QUEM DESDENHA
QUER COMPRAR, QUEM DISFARÇA ESTÁ ESCONDENDO, MAS QUEM DESDENHA E DISFARÇA NÃO
SABE O QUE ESTÁ QUERENDO.
Conforme a gente viu no post anterior, as
ferramentas de manutenção do Windows cumprem sua função, mas é possível
ampliar a gama de recursos e obter melhores resultados com suítes de terceiros,
tanto pagas quanto gratuitas. Dentre as diversas opções disponíveis na Web para
download, eu selecionei alguma das que mais gosto, e cuja adoção recomendo a
quem interessar possa:
Começo pelo CCleaner, da Piriform,
que é sucesso tanto de crítica quanto de público. Sua interface, limpa e intuitiva,
dá acesso às ferramentas através de 4 botões: Limpeza, Registro,
Ferramentas e Opções ― na versão gratuita, existe ainda um quinto
botão, que remete à página onde o interessado pode fazer a migração para a
versão paga, que custa cerca de R$ 70 ― que inclui alguns recursos
adicionais, mas, na minha modesta opinião, a opção gratuita atende satisfatoriamente
à maioria dos usuários. Na sequência de postagens publicada no final de 2015,
eu publiquei uma avaliação circunstanciada ―
que pode lhe dar uma ideia de como usar as ferramentas, a despeito de o
fabricante ter disponibilizado novas edição a partir de então. que o fabricante
tenha liberado novas versões desde então. Para obter mais detalhes e fazer o
download dos arquivos de instalação a partir do site do fabricante, clique aqui.
O Advanced System Care, da IOBit,
é outra suíte de manutenção eficiente e popular que eu já abordei em diversas
oportunidades (para conferir, digite o nome do programa no campo de buscas do Blog e pressione Enter). Da mesma forma como o CCleaner,
o ASC é distribuído tanto como shareware quanto como freeware.
Você pode baixar e instalar a opção gratuita e registrá-la posteriormente, se
quiser ter acesso a diversos recursos adicionais (o registro custa R$ 76,99).
Para comparar as versões, obter informações adicionais e fazer o download, siga
este link.
Por hoje é só, pessoal. Volto com mais dicas
de suítes de manutenção ao longo das próximas postagens.
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/
No momento em que as enormes dificuldades e incertezas da
conjuntura política, econômica e social do País não encorajam previsões
auspiciosas de um Feliz Ano Novo, soa como escárnio a desfaçatez com que o PT vem a público para confirmar a
intenção de lançar a pré-candidatura de Lula
à Presidência da República “com um programa de reconstrução da economia
nacional”. Porque assim, afirma o presidente nacional do partido, Rui Falcão, “ficará muito claro para a
população qual o objetivo dessa perseguição”, de que seu líder é “vítima”.
É um desafio estimulante imaginar qual possa ser o “programa
de recuperação da economia” a que se refere o alto comissário petista. O país
tem um governo em exercício há menos de oito meses, encabeçado por Michel Temer, cuja prioridade tem sido
criar condições exatamente para resgatar dos escombros o que sobrou da economia
nacional, varrida pela “nova matriz econômica” que Dilma Rousseff tirou da manga do colete. Talvez os petistas tenham
em mente agora uma “novíssima matriz econômica”, já que nem mesmo um surto de
insanidade poderia justificar a repetição de um erro pelo qual pagam hoje, de
modo muito especial, mais de 12 milhões de brasileiros desempregados.
Em resumo: qual a credibilidade do PT para propor qualquer coisa na área econômica depois de ter
praticamente destruído o mercado brasileiro com sua obstinação pela
concentração de poderes nas mãos de um governo que prometia “distribuir” a
riqueza mas acabou dizimando o que compartilhar? Pior: um governo que liberou
os cofres públicos a políticos e empresários corruptos, todos eles
beneficiários de uma promiscuidade que, a partir do Palácio do Planalto,
alastrou-se como nunca antes na história deste país por todos os desvãos da
administração federal direta e indireta.
O lançamento da pré-candidatura presidencial de Lula é, na verdade, o derradeiro
recurso do PT para garantir a
sobrevivência política de ambos: o partido e seu líder maior. Do ponto de vista
eleitoral, até onde a vista alcança deverá prevalecer o veredicto selado nas
urnas municipais de outubro, que transformou o PT exatamente naquilo que sempre usou para desqualificar as
legendas concorrentes: um partido sem votos. A pré-candidatura presidencial de Lula – cuja imagem, como sempre,
sobrepaira à de seu partido – serviria, pelo menos, para lembrar à militância
que o PT ainda existe.
Ocorre que é no mínimo improvável que Lula consiga sobreviver ileso à Lava-Jato. Foi-se o tempo em que os
figurões da República estavam fora do alcance da Justiça. Hoje as cadeias estão
abarrotadas de vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores,
juízes, executivos, donos de grandes corporações privadas e criminosos do
colarinho branco das mais variadas extrações, a maior parte lá colocados a partir
do advento da Operação Lava-Jato.
Mas, de acordo com o que deixou claro Rui Falcão, é necessário fazer uma distinção entre os petistas e os
demais investigados e condenados pela Lava-Jato. Os episódios de corrupção que
envolvem correligionários de Lula,
segundo Falcão, “nós vamos
avaliá-los a nosso próprio juízo, dado o processo de parcialidade que tem na
Justiça brasileira”. Quer dizer, quanto à condenação de um Eduardo Cunha ou de um Sergio
Cabral, ambos do PMDB, nada a
opor. Mas, quando se trata de petistas acusados, “temos mecanismos internos,
comissão de ética, uma corregedoria, para avaliar comportamentos de filiados
dentro de nossas regras, com direito de defesa, contraditório, no devido
processo legal do PT”. Ou seja, a
Justiça que vale, para os petistas, é a do PT.
O que não é novidade, pois já no julgamento do mensalão os dirigentes petistas
condenados foram imediatamente glorificados, pela direção partidária, com a
honrosa condição de “guerreiros do povo brasileiro”.
Em resumo, Lula e
o PT continuam exatamente os mesmos.
Haverá quem caia de novo nessa esparrela?
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