segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

MANUTENÇÃO PREVENTIVA É FUNDAMENTAL PARA O PC

PODE-SE DIZER A MAIOR BESTEIRA, MAS, SE FOR DITA, EM LATIM MUITOS CONCORDARÃO.

Dizia-se até pouco tempo atrás que o computador veio resolver todos os problemas que não existiam quando não existiam computadores, que o hardware era a parte que a gente chuta e o software, a que a gente xinga, que o Windows deveria se chamar Ruindows, e por aí afora. Mas o PC evoluiu, diminuiu de tamanho (especialmente se considerarmos tablets e smartphones como o que eles realmente são, ou seja, computadores pessoais ultra portáteis), baixou de preço e se tornou praticamente indispensável no nosso dia a dia. Claro que não existe hardware perfeito nem programa de computador à prova de falhas, até porque, mesmo tendo sido criado à imagem e semelhança de Deus ― isso para quem acredita, já que muitos defendem a tese de que a vida na Terra surgiu e evoluiu por mero acaso ―, o ser humano é falível, e igualmente falíveis são suas criações (do ser humano, bem entendido; vamos deixar Deus fora disso).

Ainda que tenha sido desenvolvido ― e venha sendo constantemente aprimorado ― pela “Gigante do Software”, o Windows está longe de ser perfeito. Claro que as edições mais recentes são menos sujeitas a instabilidades e travamentos do que as dos anos 90 (as famigeradas 9.X/ME). No entanto, se a própria Microsoft adiciona aos componentes do seu sistema uma série de ferramentas nativas, a conclusão é óbvia (trançando um paralelo com a indústria automobilística, se pneus não furassem, os fabricantes não equipariam os veículos com estepe, macaco e chave de roda).

Vale salientar que o fato de o Windows se tornar progressivamente mais lento e claudicante com o passar do tempo e o uso normal da máquina não é propriamente um defeito, e sim uma característica do produto. E se realizar manutenções preventivo-corretivas regulamente, o usuário conseguirá manter o desempenho do sistema em patamares aceitáveis ― apenas aceitáveis; para resgatar o viço original, a desenvoltura dos primeiros dias, o “cheirinho” de máquina nova, só mesmo reinstalando tudo do zero, e olhe lá.

Dentre os utilitários que compõem a “malinha de ferramentas” gentilmente oferecida pela Microsoft, o limpador de disco, o corretor de erros e o otimizador/desfragmentador são os mais conhecidos. Para executá-los, deve-se dar um clique direito no ícone que representa a unidade onde o Windows se encontra instalado (geralmente C:), clicar em Propriedades e, em seguida, no botão Limpeza de Disco ― para eliminar arquivos inúteis e outros entulhos que vão se acumulando e acabam minando a estabilidade e o desempenho do computador (veja detalhes nesta postagem). Concluída essa importante etapa, a seguinte consiste em clicar na aba Ferramentas e, nos campos Verificação de erros e Otimizar e desfragmentar a unidade, acionar os botões Verificar e Otimizar (um de cada vez, naturalmente; veja detalhes nesta postagem) e seguir as instruções na tela.

Da mesma forma que o próprio Windows, essas ferramentas vêm sendo aprimoradas a cada nova edição, mas não são páreo para algumas suítes de manutenção de terceiros, tanto em prodigalidade de recursos (quando por mais não seja, pela ausência de um módulo que limpe, corrija erros e compacte o Registro do Windows) quanto em eficiência e rapidez na execução das tarefas.  

Observação: O Registro ― ou Registry, como preferem os puristas, é a espinha dorsal do sistema, uma espécie de banco de dados dinâmico que armazena uma vasta gama de informações sobre o hardware, o software e os perfis dos usuários do computador. Seus parâmetros são modificados a cada inicialização e salvos ao final ao final da sessão, com as respectivas alterações (para mais detalhes, reveja a sequência de postagens iniciada por esta aqui).

Na próxima postagem, veremos algumas sugestões de programas de manutenção, tanto pagos quanto gratuitas. Abraços e até lá.

FELIZ 2017 A TODOS!

Complementando a retrospectiva que eu venho fazendo ao longo das últimas postagens, o cenário é devastador, mas a esperança é a última que morre.

Volto a frisar que não nutro especial simpatia pelo atual presidente da Banânia, nem pelos integrantes do alto escalão do seu governo. Mas não me resta alternativa que não seja torcer para que ele realmente faça um bom trabalho, que recoloque o país na rota do crescimento, e que seja mesmo lembrado, por que não, como o presidente que debelou a monumental crise econômica, política e moral que castiga o Brasil há anos, em grande parte devido à péssima administração da anta vermelha e da corrupção institucionalizada que campeou solta após a ascensão do molusco abjeto à presidência.

Temer já conseguiu ― ao trancos e barrancos, mas conseguiu ― aprovar a PEC do teto dos gastos e encaminhar a reforma da Previdência, dentre outras medidas impopulares, mas essenciais para o  país. A economia já deu sinais de melhora ― pífios, é verdade, mas antes pingar do que secar ―, após um longo período de severa retração. Ainda é pouco, o Brasil tem pressa, mas o presidente sabe que não tem outra alternativa senão acertar, acertar e acertar.

Para encerrar, vale lembrar (mais uma vez) que nenhum dos problemas que vivemos no momento foi criado pela atual administração; os direitos autorais dessa desgraceira toda pertencem unicamente a seus antecessores, embora a tigrada vermelha e outros segmentos espúrios da sociedade pareçam ter decidido declarar guerra aos fatos. Não costuma dar certo.

Desejo a todos um ano novo repleto de realizações. 

Ah, já ia me esquecendo: não deixe de assistir a este clipe de vídeo


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