NÃO FAZER NADA
É A COISA MAIS DIFÍCIL QUE SE PODE FAZER.
Depois que passaram a
suportar extensões ― como são chamados os programinhas internos que agregam
funções adicionais ao browser ―, os navegadores se tornaram mais “versáteis”.
Mas nem tudo são flores nesse jardim: da mesma forma que o consumo exagerado de
memória e a sobrecarga do cache, essas extensões podem acarretar lentidão,
instabilidade e, em situações extremas, travar o aplicativo (ou o próprio sistema operacional).
Conforme já foi dito, a maioria dos navegadores tem o (péssimo) hábito de
alocar grandes quantidades de memória
RAM ― se você usa o Windows 10 e dispõe de menos de 3 GB de RAM, já deve ter notado que seu browser
vai ficando mais e mais lento durante uma sessão prolongada de navegação, e que fechar as tabs (abas) ociosas ou encerrar e reabrir o programa nem sempre
resolve o problema.
A RAM armazena as informações apenas
temporariamente, de modo que seu espaço é bem mais “modesto” que o da memória de massa (representada pelo disco rígido ou, em máquinas
mais sofisticadas, pelo SSD). Por conta disso, à medida que novos programas vão sendo
executados (ou novas abas do navegador são abertas), a assim chamada "memória física" do computador tende a se esgotar. Para solucionar esse problema, o ideal é partir para um upgrade de RAM (alguns especialistas sugerem reconfigurar a memória virtual, mas eu não recomendo esse procedimento, muito menos no Windows 10).
Observação: Quando rodamos um programa qualquer, seus executáveis são copiados do disco
rígido para a memória física do computador, juntamente com algumas DLLs
e arquivos de dados com os quais iremos trabalhar. Considerando que a
quantidade dessa memória é limitada e que o próprio
sistema operacional já ocupa boa parte dela, a execução simultânea de aplicativos exige o uso da “memória virtual”, sem o que seria impossível executar um
aplicativo sem antes encerrar os demais, sob pena de o sistema
ficar extremamente lento ou até travar. A memória virtual cria no HDD um
espaço que o sistema enxerga como uma espécie de extensão da memória física, mas seu uso acarreta lentidão, pois mesmo os discos eletromecânicos modernos são milhares de
vezes mais lentos do que a já (relativamente lenta) memória RAM. Então, para ter um sistema ágil, rodar aplicativos com desenvoltura e navegar na Web sem engasgos ou tropeços, abasteça seu computador com a maior quantidade possível de RAM, respeitadas as limitações do Windows e da placa-mãe.
Sabemos que o Windows
tende a "perder o viço" com o uso normal do computador ao longo do tempo. Isso já foi
dito e redito em diversas postagens sobre manutenção
preventiva, como você pode conferir digitando manutenção no campo de buscas do Blog e teclando Enter ― mas convém fazê-lo antes que o
mal cresça, ou será preciso formatar a unidade
ou partição onde o sistema se encontra instalado e reinstalá-lo “do zero” (o
que pode não ser um bicho-de-sete-cabeças, mas dá trabalho, toma tempo e
provoca invariavelmente a perda de arquivos pessoais, já que quase ninguém se
preocupa em fazer backups e mantê-los up-to-date). Então,
para prevenir acidentes, habitue-se a desinstalar
inutilitários e aplicativos redundantes ou desnecessários, limpar o disco e desfragmentar os dados mensalmente (com as ferramentas nativas do
sistema ou com o auxílio de suítes de manutenção como o CCleaner, o Advanced System
Care ou o Glary Utilities, por
exemplo). Acredite: vale a pena.
Se
você tem memória de sobra e algumas dezenas de gigabytes de espaço livre no
disco rígido, mas sua navegação anda meio claudicante mesmo assim, experimente limpar o cache do navegador.
Observação: Quando
ouvimos falar em cache, logo nos vem à mente o cache do processador, mas esse recurso passou a ser usado
também em HDs, servidores, placas de sistema e até em softwares
― como no caso dos navegadores, que guardam as páginas localmente para
evitar consultas constantes à rede (solução especialmente útil quando a gente
navega por páginas estáticas). Todavia, a partir de um certo momento, a
memorização offline dos dados deixa de ajudar e começa a atrapalhar. Ou seja, o
recurso que deveria aprimorar o desempenho do browser passa a degradá-lo. Então, habitue-se a limpar regularmente o cache do seu
navegador.
Se você usa o Chrome, clique no botão de configurações (os
três pontinhos, lembra?), aponte o mouse para Mais Ferramentas, clique
em Limpar dados de navegação... Na tela que se abre em seguida, clique
na setinha ao lado de Eliminar os seguintes itens desde, escolha uma das
opções disponíveis (sugiro desde o começo) e marque as caixas de
verificação ao lado dos itens que você deseja eliminar (sugiro limitar-se às
primeiras quatro opções) e, ao final, clique em Limpar dados de navegação, reinicie o navegador e confira o resultado
(para não fazer besteira, siga este link e leia atentamente as
informações da ajuda do Google antes
de dar início à faxina).
Numa próxima oportunidade, veremos como executar esse procedimento em outros navegadores de
internet. Abraços e até lá.
Havendo tempo e jeito, assista a esse clipe de vídeo e veja se não é exatamente isso que eu venho dizendo sempre.
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/
Olha aí mais uma do penta-réu que afirma ser “a alma viva mais honesta do Brasil”,
usa o esquife da mulher como palanque e, no discurso, afirma que vai concorrer
à presidência para salvar o país: a matéria de capa da revista ISTOÉ desta semana (clique neste link para ler a íntegra da
reportagem) revela que, em troca de uma mala cheia de dinheiro, esse “abnegado”
teria azeitado uma negociata de R$ 100 milhões entre a Camargo Corrêa e a Petrobrás.
Na entrevista, Davincci
Lourenço de Almeida diz que privou da intimidade da cúpula da Camargo Corrêa e que essa estreitíssima
relação fez com fosse destacado por Fernando
de Arruda Botelho ― marido de Rosana
Camargo de Arruda Botelho, herdeira da CC ―, no início de 2012, para
entregar a propina ao ex-presidente Lula
e distribuir outras malas cheias de dinheiro a funcionários da Petrobras.
Lula teria ido
buscar a “encomenda” no hangar da Morro
Vermelho Taxi Aéreo (também de propriedade da CC), em São Paulo, e posado para
selfies com funcionários da empresa. Os retratos permaneceram nas paredes do
hangar até setembro de 2015, sendo retirados quando a Lava-Jato começou a fechava
o cerco em torno do grupo empresarial em questão. Ainda segundo o entrevistado,
os pagamentos tiveram a chancela de Rosana
Camargo de Arruda Botelho, herdeira da Camargo
Corrêa e esposa de Fernando ― que
morreu há cinco anos num acidente aéreo, após uma calorosa discussão com o
brigadeiro Edgar de Oliveira Júnior,
assessor da Camargo, que teria tramado
a sabotagem da aeronave (a discussão, regada a gritos, socos e bate-bocas
ferozes, teria culminado na demissão do brigadeiro).
As negociatas também foram reveladas ao promotor José Carlos Blat, do Ministério Público
de São Paulo, que encaminhou os depoimentos à força-tarefa da Operação Lava-Jato.
Uma sucessão de estranhos acontecimentos chamou a atenção do Ministério
Público, dentre os quais o caminhão de bombeiros comprado por Botelho para atender a eventuais
emergências no aeródromo de sua propriedade se encontrar trancado no hangar, no
dia do acidente, e que o GPS com as informações de voo, resgatado por Davincci,
foi ocultado das autoridades a pedido do brigadeiro. “Ele tomou o aparelho das
minhas mãos dizendo que poderia ficar ruim para a família se entregássemos à
investigação, e ainda me obrigou a mentir num primeiro depoimento à delegacia”,
disse Davincci a reportagem.
As investigações sobre o acidente haviam sido arquivadas
pela promotora Fernanda Segato,
em março de 2013, mas foram reabertas em setembro do ano passado, em face dos
depoimentos de Davincci, e estão a
cargo do delegado José Francisco Minelli,
ora em fase de oitiva de testemunhas.
Eduardo Botelho, irmão do empresário
supostamente assassinado, revelou à ISTOÉ
que “o nível de nojeira da equipe que comandava os negócios do irmão era muito
grande. Tudo o que aconteceu naquele dia do acidente aéreo foi estranhíssimo. Fernando estava sendo roubado. Como ele
não tinha controle do que acontecia com o avião, pode ter sido sabotado, sim.
Era fácil sabotar aquele avião, que era da Segunda Guerra. Podem ter mexido no
dia da queda. Se ele não tivesse morrido naquele dia, iria fazer uma limpeza
gigantesca nas fazendas da Camargo”. Novas ― e graves ― revelações devem surgir
em breve, já que um acordo de colaboração da Camargo Corrêa com o MPF está em fase final de negociação.
E
viva o Brasil, onde só tem gente honesta e um penta-réu, mais honesto que todo
mundo, almeja retornar à presidência da República. Só se for Presidente Bernardes (referência à
penitenciária onde estão criminosos ilustres, como Marcola e Fernandinho
Beira-Mar).
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