Fazendo uma
analogia entre o computador e o ser humano, a CPU (microprocessador) corresponderia ao cérebro e a placa-de-sistema, ao corpo - que não só abriga, irriga e oxigena o cérebro, mas também transmite seus comandos aos demais órgãos (ou componentes,
no caso da máquina). Numa definição elementar, mas nem por isso menos exata,
poderíamos até mesmo dizer que um PC é uma
placa-de-sistema instalada no interior de um gabinete e conectada a diversos
periféricos.
Também
chamada de motherboard, placa-mãe e placa de CPU, a placa em questão não só é indispensável, mas também a grande responsável pelo bom funcionamento do conjunto, pois compete a ela, com
seu chipset e seus barramentos, prover comunicação rápida, estável e confiável entre
todos os componentes.
Não é meu
objetivo descer a detalhes sobre a placa-de-sistema, até porque isso exigiria páginas
e páginas. Mas acho de bom alvitre frisar que, numa eventual integração
independente (ou montagem caseira, se o leitor preferir assim), escolher uma placa de marca conceituada, já que sua fabricação
exige o uso de ferramental sofisticado, e qualquer erro, por menor que seja,
pode comprometer seriamente o desempenho e a confiabilidade do sistema
computacional como um todo.
Claro que quase ninguém, hoje em dia, se aventura a
montar seu próprio computador. Primeiro, porque a maioria dos usuários preferem notebooks a desktops; segundo, porque máquinas “de
grife” vem sendo comercializadas a preços bastante razoáveis, e as lojas costumam parcelar o pagamento em “suaves
prestações mensais”. Mesmo assim, antes de sacar seu poderoso cartão de
crédito, não deixe de checar as especificações técnicas do computador - e fugir de
modelos com placa genérica e/ou de qualidade duvidosa.
Observação: Bons fabricantes de placas-de-sistema são a ASUS, a INTEL e a GIGABYTE, dentre outros menos
conhecidos. Na dúvida, pesquise o nome do fabricante da placa que integra o
computador (desktop) que você tem em vista no Google.
Independentemente
da marca e do modelo, todas as placas-mãe integram os mesmos itens essenciais,
quais sejam o BIOS, o chipset , o gerador de clock,
os reguladores de tensão, os circuitos de apoio, os slots (conectores) para encaixe da CPU, das placas de expansão, dos módulos
de memória e dos cabos lógicos
dos drives de HD e de mídia óptica, além das interfaces seriais, paralelas e USB, responsáveis pela conexão de periféricos como monitor, o teclado, o mouse, a impressora, as caixas acústicas etc. (para mais detalhes, clique aqui).
Quanto à
arquitetura, o padrão AT, criado
pela IBM na década de 80, tornou-se bastante popular por oferecer os slots (conectores) de expansão ISA, EISA, VESA e PCI na própria placa, facilitando tanto a integração
(montagem) do conjunto quanto a substituição de módulos de memória, placas de
vídeo, áudio, rede, modem, e até do próprio processador, tanto no caso de um upgrade de hardware quanto num eventual procedimento de manutenção.
Como tudo nesta vida tem prazo de validade, esse padrão foi substituído pelo ATX, desenvolvido pela Intel em meados dos anos 1990, que continua presente nos PCs de fabricação recente, já que, por razões que fogem ao escopo
desta abordagem, o BTX não se popularizou.
Continuamos no próximo capítulo. Até lá.
E como hoje é sexta-feira:
Mais uma (a piada é velha, mas tem seus méritos):
Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/
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