DE VOLTA AO MOLHO DO MACARRÃO

SE A VIDA LHE DER LIMÕES, FAÇA UM MOLHO E INCREMENTE SUA MACARRONADA.

Molhos ao sugo e à bolonhesa vão bem com vários tipos de massa e podem ser adaptados a diferentes gostos com a adição de legumes, carnes ou queijos. Uma das grandes vantagens do molho ao sugo é a simplicidade no preparo. Tudo que você precisa fazer é: 

 

1) Escolher tomates Débora bem vermelhos e firmes, retirar a pele e as sementes, cortar em pedaços e cozinhar por aproximadamente 15 minutos, mexendo de vez em quando; 

 2) Passar os tomates amolecidos numa peneira (ou bater liquidificador por 20 segundos).

3) Refogar em azeite cebola e alho picados, despejar a polpa de tomate na panela, acertar o ponto do sal e cozinhar em fogo baixo, com a penal destampada, por cerca de 30 minutos ou até o molho apurar.

 

Se preferir o molho à bolonhesa, a receita original mistura carne bovina e suína em partes iguais, mas você pode usar somente carne de boi, além, é claro, de bacon, cebola, tomates pelados, cenoura e aipo (salsão) cortados em pedaços, vinho tinto seco, folhas de louro e manjericão, azeite, sal e pimenta-do-reino (lembrando que as quantidades devem ser ajustadas ao número de comensais). 

CONTINUA DEPOIS DA POLÍTICA

Boulos se saiu melhor no debate da Globo, mas precisava provocar no rival um apagão como o que tirou Biden da disputa pela Casa Branca, o que é altamente improvável na antevéspera das eleições. 

Nunes, mesmo canhestro e transpirando insegurança, apertou todos os botões do painel de radicalismos do adversário, que retribuiu chamando-o de "fraco", "fujão" e "mentiroso", salientou as denúncias de corrupção que pesam sobre a gestão, desafiou-o a abrir seu sigilo bancário e o comparou a uma criança que anda de bicicleta com rodinhas (uma rodinha é o governador bolsonarista e a outra, o ex-presidente golpista). 

Boulos esqueceu de lembrar — ou lembrou de esquecer — que seu padrinho político é ninguém menos que o ex-presidiário "descondenado" mais desta Banânia. Ele pode ter vencido debate por pontos, só que não existe uma bala de prata capaz de derrubar, a poucas horas da eleição, a rejeição da maioria absoluta do eleitorado. 

Einstein ensinou que "o impossível só é impossível até que alguém duvide e prove o contrário". Dentro de mais algumas horas nós saberemos se o nhô-ruim venceu o nhô pior. 

Que os deuses tenham piedade dos paulistanos.

O preparo é um pouco mais trabalhoso: 

 

1) Corte o bacon (sem o couro) em cubos grandes, corte a cebola, a cenoura e o talo do salsão em pedaços, bata tudo no liquidificador até formar uma pasta homogênea e reserve.

2) Tempere a carne com sal e pimenta e refogue em azeite até dourar;

3) Regue a panela com mais um fio de azeite, junte a pasta de bacon e legumes, misture bem, regue com o vinho, aumente o fogo e mexa por 1 ou 2 minutos, até o álcool evaporar. 

 

4) Acrescente o tomate pelado e uma concha da água do cozimento do macarrão, espere ferver, junte as folhas de louro e manjericão, acerte o ponto do sal, baixe o fogo para médio, tampe a panela, deixe cozinhar por 15 minutos, tire a tampa e cozinhe por mais 30 minutos (ou até a carne ficar bem cozida e o molho, encorpado).

 

5) Remova as folhas de louro e de manjericão e acrescente maisena (ou farinha de trigo) para deixar o molho mais cremoso e encorpado (sem líquido sobrando), mexa por mais alguns minutos, desligue o fogo, transfira o macarrão cozido e escorrido para essa panela, misture bem e sirva em seguida.

 

Já vimos como cozinhar o macarrão al dente, de modo que não faz sentido encompridar este texto com repetições desnecessárias.

Se você mora em Sampa ou em algum dos outros 50 municípios onde haverá segundo turno, vote com responsabilidade. A acidez do molho se resolve com sal de frutas, mas o prefeito que for eleito permanecerá no cargo pelos próximos 4 anos.