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quinta-feira, 6 de agosto de 2009

SSDs

Pegando um “gancho” nas postagens de ontem e anteontem, vale dizer que os HDs baseados em memória flash – Solid State Drives, ou simplesmente SSDs – prometem substituir o disco rígido convencional dentro de pouco tempo: fabricantes como Asus, Samsung, SanDisk, Sony e Dell já estão produzindo netbooks ou componentes que aproveitam essa nova solução de armazenamento, cuja principal vantagem consiste em não possuir partes móveis, o que torna os drives mais resistente a impactos.
Grosso modo, os SSDs são “HDs” que não utilizam discos magnéticos, mas sim chips de memória Flash, e a despeito de terem taxas de transferência comparáveis às dos HDs tradicionais, seu tempo de acesso extremamente baixo reduz o tempo de boot e melhora consideravelmente o desempenho do computador em um vasto leque de aplicações, sem mencionar que são mais silenciosos e consomem menos energia.
Por conta de sua agilidade na transferência de dados e capacidade de executar inúmeras gravações e regravações, as memórias Flash são amplamente utilizadas em pendrives e cartões de memória de câmeras digitais e telefones celulares. O tipo usado nos SSDs (NAND) é uma versão adaptada para dispositivos de grandes capacidades, e deve substituir gradativamente o disco rígido de notebooks, netbooks, desktops e filmadoras equipados com disco rígido ou memória flash comum.
Até algum tempo atrás, essa solução esbarrava no pouco espaço oferecido pelos dispositivos de memória flash, mas parece que o problema foi superado, já que a Asus e a pureSilocon lançaram, respectivamente, dispositivos de 512GB e de 1TB de capacidade, comprovando que a nova tecnologia não só é capaz não de igualar, mas também de superar os discos rígidos comuns. Por outro lado, ainda resta a questão do preço – notebooks com SSD são, em média, 400 dólares mais caros do que equipados com discos rígidos –, mas as empresas estão construindo novas linhas de produção e aperfeiçoando a tecnologia das já existentes, de maneira que logo, logo os SSDs se tornarão acessíveis para o usuário doméstico (o preço do Gigabyte, que era de 5 dólares em 2007, está atualmente na casa dos 80 cents).
Vamos esperar para ver.

EM TEMPO: Nossa tradiconal "frase de pé de página" fica agora logo abaixo do cabeçalho do Blog, permitindo que os visitantes a visualizem mais facilmente e me lembrando de trocá-la mais amiúde

Até mais ler.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Dicas (continuação)

Ainda no assunto da postagem anterior:

– Caso a empresa não tenha desabilitado as portas USB de seu computador de trabalho, você poderá rodar programas “proibidos” através de um “chaveirinho de memória” previamente carregado com os softwares desejados. Em sites como http://www.portablefreeware.com/ e http://portableapps.com/, por exemplo, é possível baixar inúmeros aplicativos que são executados diretamente – ou seja, você não precisa copiá-los para o HD. Outra opção interessante é o Liberkey Ultimate, que engloba mais de 200 softwares para reprodução e edição de multimídia, recursos para escritório, internet e redes – todos gratuitos. O "pacote" pode ser obtido em http://superdownloads.uol.com.br/download/85/liberkey-ultimate/.

– Algumas equipes de TI bloqueiam o acesso a determinados sites - não só de pornografia, mas também de jogos, webmail e outras atividades que possam interferir na produtividade dos funcionários -, mas quase sempre é possível chegar até eles por caminhos alternativos - ou seja, através um site não bloqueado que permita acessar conteúdos bloqueados. Em http://proxy.org/ você encontra centenas de links de sites substitutos (note que a transmissão das informações do site original para o servidor do site substituto pode acarretar certa lentidão na abertura das páginas). Outra maneira de desbloquear um site é usar a página de tradução do Google – cujo objetivo original é fazer traduções, mas que também funciona como site substituto se você escrever na barra de endereços do navegador http://www.google.com/translate?langpair=enen&u=www.site.com e substituir “www.site.com” pelo endereço do site desejado.

– As empresas têm o direito de monitorar os e-mails corporativos dos funcionários, mas alguns chefes se aproveitam dessa prerrogativa para fuçar também seus webmails. Assim, o melhor a fazer é manter endereços diferentes para assuntos particulares e de trabalho (se você tiver de enviar mensagens e manter o conteúdo fora do alcance dos abelhudos de plantão, espere até chegar em casa e use seu próprio computador). Mas vale lembrar que, em alguns serviços de webmail, se você acrescentar um “s” depois do “p” ao digitar o “HTTP” na barra de endereços (por exemplo, https://mail.google.com/), criará uma conexão segura na qual somente você poderá ler seus e-mails recebidos, e só os respectivos destinatários poderão ler as mensagens que você lhes enviar (esse truque não funciona com o Yahoo! Mail).

Bom dia a todos e até mais ler.