quarta-feira, 8 de março de 2017

GERENCIADORES DE SENHAS ― É SEGURO USAR?

A ÚNICA FORMA DE CONSEGUIR O IMPOSSÍVEL É ACREDITAR QUE É POSSÍVEL.

Boa parte das quase 3.000 postagens que podem ser revistas aqui no Blog tratam da segurança digital. Dessas, uma quantidade significativa remete a dicas para resguardar sua privacidade dos curiosos e amigos do alheio, e, dentre essas, multas tem a ver com senhas ― que, como sabemos, correspondem, no mundo virtual, às chaves que usamos no mundo real. E considerando que a gente não tranca a porta de casa ou do carro e deixa a chave pendurada na fechadura, tampouco devemos usar senhas óbvias ou deixar que outras pessoas tenham acesso a elas.

Escusado repetir as dicas básicas sobre senhas, até porque basta recorrer ao campo de buscas do Blog, inserir “senha”, “segurança” ou outro termo correlato e pressionar a tecla Enter para visualizar dúzias de sugestões pertinentes (se a preguiça for muita, limite-se a seguir este link). Dito isso, antes de passar ao mote desta postagem, vale lembrar que o grande problema com senhas seguras (ou fortes, isto é, difíceis de ser descobertas por terceiros) não está em criá-las, mas em memorizá-las, e que essa dificuldade cresce proporcionalmente ao número de aplicações que exigem logon, pois a prudência recomenda “não colocar todos os ovos no mesmo cesto”.

A explicação é a própria exaltação do óbvio, mas vamos lá: se você usar a mesma senha para tudo ― e, pior, se essa senha for o seu nome ou outro desatino como 123456, QUERTY ou PASSWORD ―, quem a descobrir terá acesso a tudo que você “trancou” com esse obelisco da segurança digital. E se você acha que estou exagerando, saiba que uma pesquisa feita pela empresa de segurança digital Keeper analisou 10 milhões de combinações vazadas em violações de dados e concluiu que esses “portentos” ― e outros como 111111, 1234, 123456, 123321, 666666 e 7777777 ― foram as senhas mais usadas (e ― pior ainda ― que 40% dos usuários sequer se dá ao trabalho de escolher senhas com pelo menos 6 caracteres).

Convém ter em mente que de nada adianta gerar uma sequência alfanumérica segura e, por não ser capaz de decorá-la, anotá-la num post-it e colar na moldura do monitor. No entanto, alguns truques facilitam a criação de senhas fortes e “memorizáveis”. Por exemplo, BaQuNaEsPeCh123 é uma senha 100% segura (ou pelo menos é o que atesta o serviço online Passwordmeter) e, ao mesmo tempo, fácil de guardar, já que corresponde às duas primeiras letras do versinho “batatinha quando nasce esparrama pelo chão”, com caracteres maiúsculos e minúsculos e, ao final, os três primeiros numerais cardinais.

Observação: Note que o nível de segurança seria ainda maior se a gente substituísse a letra E pelo algarismo 3, a letra A pelo 4 ou pelo @ (outras possibilidades são substituir o L pelo ponto de exclamação, o I por 1, o O por 0 (zero), e assim por diante) ― para mais dicas sobre criação de senhas seguras, acesse essa página da MCAFEE ou recorra ao serviço MAKE ME A PASSWORD; para testar a segurança de suas senhas, acesse a CENTRAL DE PROTEÇÃO E SEGURANÇA DA MICROSOFT ou o site HOW SECURE IS MY PASSWORD.

Como nada é perfeito, usar versinhos para criar todas as senhas de que você precisa (para se logar no Windows, no webmail, no Face, no G+, nas redes sociais, no serviço de netbanking, etc.) o levará de volta estaca zero ― ou seja, você terá de providenciar uma listinha com as dicas cifradas para cada senha criada, ou então usar a mesma password para tudo ― coisa que, como vimos, diminui significativamente a eficácia da proteção. Mas nem tudo está perdido. Não se você recorrer a um gerenciador de senhas ― ferramenta que mantém senhas e outras informações de login em um banco de dados criptografado (depois de instalar e configurar o programinha, basta você memorizar apenas uma única senha: a que dá acesso ao próprio gerenciador).

Mas a questão é: até que ponto esses programas são seguros? A resposta fica para uma próxima postagem. Abraços e até lá.

UMA PRESIDENTA HONESTA? CADÊ?

Blog do José Tomaz repercutiu uma matéria publicada na folha por Hélio Schwartsman, segundo a qual a suposta honestidade de Dilma, cantada por ela mesma e por seus acólitos ao longo de todo o processo de impeachment, ainda ecoa nas redes sociais, mas que, à luz do depoimento de mais de 4 horas que Marcelo Odebrecht deu à Justiça Eleitoral na última quarta-feira, a história é bem outra.

Marcelo afirmou se diz o “bobo da corte” do governo federal, pois era forçado a participar de projetos e empreendimentos que não desejava, a bancar repasses às campanhas eleitorais sem receber as contrapartidas que julgava devidas (?!), a negociar repasses a campanhas com Guido Mantega, ex-ministro da Fazenda do governo Dilma (mais detalhes nesta postagem).

Cá entre nós, Marcelo e sua empresa não foram achacados porque simplesmente não tinham alternativa. Eles sempre poderiam se negar a participar do esquema, ou mesmo denunciá-lo. A meu ver, não resta a menor dúvida de que a Odebrecht teve um papel determinante no projeto de corrupção do PT e que foi a peça chave para que a coisa toda funcionasse como funcionou. E ganhou rios de dinheiro com isso, de modo que não venha ele agora posar de vítima inocente. 

Por outro lado, como bem ressaltou Rodrigo Constantino, não fosse a Odebrecht, seria a OAS, a Andrade Gutierrez, a Camargo Corrêa e tantas outras empresas que participaram das maracutaias e se locupletaram a mais não poder com o dinheiro dos contribuintes ― que hoje falta para a Saúde, para a Educação, para a Segurança Pública, e por aí afora. O busílis da questão sempre foi a impunidade, associada ao poder desmedido e ao gigantismo do Estado, que a Lava-Jato iluminou e, ao trancos e barrancos, vem tentando punir e coibir.

O liberalismo oferece o remédio: menos estado, mais firmeza no combate ao crime. Liberar o mercado, endurecer com criminosos: eis a solução. A fala de Marcelo Odebrecht apenas demonstra que sempre haverá um enorme risco quando uma quadrilha disfarçada de partido chegar ao poder com um discurso populista e encontrar ao seu dispor tamanho poder e tão vasta gama de recursos.

O depoimento do empresário complica a vida de Lula, de Dilma e da cúpula do PT. E é bom que seja assim! Tinha muita gente preferindo focar nos canalhas empresários, em vez de mirar a fonte maior da corrupção, ou seja, os governantes corruptos e todo-poderosos.

Voltando à postagem do José Tomaz, no aspecto anedótico não daria para comparar o caso de Dilma com o de Sérgio Cabral, por exemplo, até porque não se tem notícia de que ela tenha adquirido uma bijuteria com dinheiro sujo, ao passo que o ex-governador, a julgar pelo que saiu na imprensa até aqui, usava recursos oriundos de corrupção para manter um estilo de vida nababesco, comprando coleções de joias, ternos italianos, uma privada polonesa (?!) e, suspeita-se, até um iate de 75 pés.

Fato é que, no Brasil, costuma-se diferenciar políticos que roubam para enriquecer dos que aceitam dinheiro sujo para financiar suas campanhas. Mas daí a considerar desonestos somente aqueles que sucumbem às tentações e se convertem na caricatura do político corrupto vai uma longa distância. Em última análise, qualificar como honestos e éticos políticos que aceitam recursos ilícitos para azeitar suas campanhas é chancelar uma ideia ainda mais perversa, que é a de que os dirigentes são livres para escolher quais leis vão respeitar e quais vão descumprir. Fazê-lo significaria negar todo o sistema de freios e contrapesos que caracteriza a democracia.

Resumo da ópera: somente a patuleia vermelha, inconformada com a deposição da anta rubicunda, com a iminente prisão da “alma viva mais honesta do Brasil” e com a derrocada da facção criminosa travestida de partido político é que continua fabulando para defender a indefensável “lisura” de seus amados líderes. Os demais brasileiros, pelo menos aqueles que são minimamente capazes de interpretar os fatos, estão torcendo para que a mulher sapiens e de seu predecessor e mentor ganhe uma cela no complexo médico-penal de Pinhais, em Curitiba. E que Deus atenda suas preces.

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terça-feira, 7 de março de 2017

AISEESOFT FONETRANS - A MELHOR MANEIRA DE TRANSFERIR CONTATOS E ARQUIVOS DO IPHONE ANTIGO PARA O NOVO

DINHEIRO COMPRA TUDO, ATÉ AMOR VERDADEIRO.

Se a velocidade vertiginosa com que a evolução tecnológica nos brinda com soluções mais rebuscadas em intervalos de tempo cada vez mais curtos, ela também nos “obriga” a trocar nossos equipamentos regularmente, mesmo que eles ainda estejam em perfeitas condições de uso.

Claro que bem pouca gente pode se manter up-to-date com todas as inovações ― até porque isso custaria muito dinheiro ―, mas o fato é que poucos conformam em usar aparelhos antigos, à beira da obsolescência. E isso se aplica especialmente aos smartphones ― haja vista as filas que se formam lojas da Apple sempre que a empresa lança uma nova versão do seu cobiçado iPhone.

Mas o gerenciamento (manual) dos contatos depois da migração pode ser um problema, pois, ainda que a Apple facilite sua importação do telefone antigo para o novo, o gerenciador nativo (iTunes) não ajuda em nada. Felizmente, o Aiseesoft FoneTrans, da renomada AISEESOFT, reduz significativamente a trabalheira, facilitando a recuperação de backups na nuvem mediante o envio dos arquivos para o computador no formato CSV ou VCF e permitindo a “desduplicação” (ou seja, a eliminação de redundâncias) de maneira simples e rápida.

Além disso, o programinha facilita a exclusão de contatos em grupo (com os recursos nativos do iPhone, você fica obrigado a navegar pelos contatos, selecionar os que deseja excluir e apagá-los um a um. Isso sem mencionar) e a transferência dos backups (armazenados no PC ou na nuvem) para o telefone, pois ninguém está livre de cometer erros ao apagar entradas, notadamente excluir itens que deveriam ser mantidos e só se dar conta do fato quando já é tarde demais.

Era isso, pessoal. Para quem se interessar, os links que eu inseri no terceiro parágrafo levam, respectivamente, à página de onde se pode fazer o download do aplicativo e a que oferece mais informações sobre seu desenvolvedor. Por seis parcelas de R$ 16,65, você adquire uma ferramenta completa para transferir arquivos entre dispositivos iOS (iPhone, iPad y iPod), o PC e o iTunes, administrar arquivos multimídia (editar uma série de informações, como nome, autor, álbum e playlists, por exemplo), além de converter automaticamente arquivos de áudio e vídeo para formatos suportados pelos dispositivos. Ah, na mesma página em que você comprar o produto existe também a opção de baixar a versão de teste, de modo que você pode experimentar gratuitamente a ferramenta antes de registrá-la. Melhor que isso, só dois disso.

Observação: Vale salientar que a versão de teste transfere 3 contatos, 30 arquivos de mídia, 20 fotos e 3 mensagens, mas, convenhamos, isso já é suficiente para lhe dar, na prática, uma ideia da utilidade do programinha.

Por hoje é só. Abraços e até a próxima.


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segunda-feira, 6 de março de 2017

REVISITANDO O DRIVERMAX

SEJA EXTREMAMENTE MISTERIOSO, TÃO MISTERIOSO QUE NINGUÉM POSSA OUVIR QUALQUER INFORMAÇÃO.

Drivers (ou controladores) são programinhas de baixo nível (designação que nada tem a ver com o grau de sofisticação do software, mas sim com seu envolvimento com o hardware) que funcionam como uma “ponte” entre o sistema operacional e os dispositivos de hardware que integram ou estão conectados ao computador. Sem o driver da impressora, por exemplo, o sistema não saberia qual é a versão do aparelho, em qual porta ele está conectado, se está ou não funcional, se há papel na bandeja e tinta nos cartuchos, e assim por diante. 

O próprio Windows integra um respeitável banco de drivers “nativos” que lhe permite instalar e gerenciar a maioria dos dispositivos fabricados até a época do seu lançamento (note que drivers desenvolvidos para o Ten podem não funcionar no 8.1 ou no 7, por exemplo, e vice-versa), mas, devido à rapidez com que a tecnologia evolui, esse repositório tende a ficar desatualizado, sem mencionar que é recomendável usar drivers desenvolvidos pelos próprios fabricantes dos componentes, pois, além de mais estáveis que os genéricos, eles costumam ampliar a gama de recursos e funções dos componentes de hardware.

Igualmente importante é manter os drivers atualizados, pois novas versões são lançadas de tempos em tempos, seja para corrigir bugs das anteriores, seja para adicionar novos recursos aos dispositivos e maximizar sua compatibilidade com o sistema. Todavia, como nada é perfeito neste mundo, sempre existe o risco de atualizações mal sucedidas provocarem falhas no funcionamento do computador. Via de regra, reverter o driver a sua versão anterior resolveria o problema, mas fazê-lo é que são elas, especialmente para usuários iniciantes, pouco familiarizados com configurações avançadas do computador.

Explicando melhor: a “reversão de driver” se resume a desfazer a atualização e voltar a usar a versão anterior do programinha controlador. Na prática, porém, a reversão manual pode ser complicada e trabalhosa (notadamente se a atualização envolveu múltiplos drivers). Claro que um usuário previdente não faz qualquer reconfiguração abrangente no computador sem antes criar um ponto de restauração do sistema, mas o problema é que essa “tábua de salvação” pode simplesmente não funcionar (o que geralmente acontecer quando mais se precisa dela). Por essas e por outras, o DriverMax pode fazer toda a diferença. Com ele, basta você clicar na aba Restauração e comandar a reversão a partir da lista de opções oferecidas na janelinha que se abre em seguida. Confira:

A primeira opção ― Restaurar de um ponto de restauração do sistema ― não atua somente sobre o driver problemático, mas reverte todo o sistema às condições em que ele se encontrava quando o ponto de restauração utilizado foi criado. Isso não afeta seus arquivos pessoais, mas pode ser um problemão quando você reverte o sistema depois de levar a efeito outras alterações no Windows (atualizações, personalizações, etc.) ou instalar aplicativos, por exemplo, que fatalmente deixarão de funcionar.

A segunda opção ― Restaurar um backup criado anteriormente ― dá acesso a uma lista de backups de drivers (criados manual ou automaticamente). Nesse caso, basta você selecionar o backup desejado e clicar no botão Carregar (vale salientar que outros programas também criam backups de drivers, mas nem sempre facilitam a localização/identificação dessas cópias de segurança, o que pode ser um aborrecimento quando precisamos usar o computador para alguma tarefa urgente, e ele se mostra instável ou claudicante devido a uma atualização de driver malsucedida.

Selecionando a terceira opção ― Restaurar usando uma reversão de driver ―, o app identifica e relaciona os drivers passíveis de reversão e permite realizar o procedimento com apenas um clique (quando sabemos qual driver é o responsável pelo problema, não precisamos de programa adicional algum, já que o próprio Windows oferece uma ferramenta nativa que permite revertê-lo à versão anterior, mas o caminho que leva até ela e a maneira de executar o procedimento não é dos mais intuitivos, especialmente para usuários iniciantes).

A quarta opção ― Restaurar utilizando um driver baixado anteriormente ― se aplica a situações em que baixamos novos drivers como um gerenciador, como o DriverMax, e também permite fazer a reversão de maneira fácil e rápida.

O DriverMax é compatível com todas as versões do Windows (de 32 ou 64 bits) e está disponível em diversos idiomas, dentre eles o português. Você pode obter mais informações e fazer o download no site oficial do programa, tanto da versão freeware quanto da comercial (que é mais completa; a licença válida por um ano custa R$ 90,96, mas você pode dividir esse valor em 6 parcelas de R$ 15,16).

MARCO AURÉLIO E O EX-GOLEIRO BRUNO

Numa cruzada contra as prisões alongadas, o ministro Marco Aurélio Mello acolheu o pedido de habeas corpus do ex-goleiro Bruno. Perguntado pela repórter Carol Brígido, de O Globo, se acredita que o ex-goleiro não possa voltar a cometer crimes, o magistrado respondeu: “Não, ele é primário, de bons antecedentes. O homicídio geralmente é praticado por um agente episódico, por motivação na base da emoção, da paixão. A não ser que a pessoa seja integrante de um grupo de extermínio. No caso dele, não é isso”.

Marco Aurélio tem uma filha ― que, aliás, foi nomeada por Dilma desembargadora do TRF da 2ª região ―, e se ainda assim entende que um criminoso condenado merece ser solto devido à demora na apreciação de seu recurso de apelação, então podemos todos relaxar e gozar (depois, quando eu falo que essa é a pior composição do STF de todos os tempos, vem gente me mandar email malcriado). Claro que, à luz da letra fria da Lei, a decisão do ministro foi irreprochável: ele simplesmente acolheu o argumento da defesa, de que que o réu estava na cadeia havia anos “sem culpa formada”.

Explicando melhor: Bruno foi condenado a 22 anos pelo assassinato triplamente qualificado de Elisa Samúdio, ocultação de cadáver e cárcere privado do filho de ambos. Até hoje o TJMG não confirmou nem reformou a sentença da instância a quo, de modo que o ex-goleiro do Flamengo cumpria uma “prisão provisória” há quase sete anos, e, por conta desse descalabro ― convenhamos, isso é um descalabro ―, o ministro Marco Aurélio determinou sua soltura. A rigor, Bruno foi solto pela morosidade da Justiça, e deve voltar para a prisão (ele ainda tem um ano e meio a cumprir antes de avançar para o regime semiaberto), já que as chances de ser absolvido pelos desembargadores mineiros são praticamente nulas. Resta saber se e quando o recurso será julgado, e, nesse entretempo, o cara fala e age com um homem livre, como se não tivesse nada a ver com o crime pelo qual foi condenado.

Sabemos que, no Brasil, as prisões provisórias se arrastam, e que presos “comuns” permanecem encarcerados por anos a fio sem sentença condenatória ― em muitos casos, sem nem sequer uma audiência. Se o ministro não encarna o papel de laxante togado e solta todos eles de uma vez é porque são anônimos, não são notícia e, sobretudo, não servem à “causa” de alguns togados ― como o falastrão Gilmar Mendes, que se pronunciou recentemente sobre “as prisões alongadas que têm encontro marcado com esta Corte”.

Marco Aurélio e o STF estão C&A para Bruno. Não fosse ele um notório ex-goleiro do Flamengo, a sensibilidade e o senso de justiça de sua excelência não lhe sorririam, como não sorriem para milhões de presos provisórios no Brasil. O intrépido cruzado mandou soltá-lo com base no entendimento de que a postergação de uma prisão de natureza provisória afronta a lei e presta um desserviço à Justiça. Mas é no mínimo curioso ele falar em fiel cumprimento da letra legal, já que é useiro em mandar às favas os ditames da Constituição ― aliás, o que mais se tem visto ultimamente é a nossa mais alta Corte, supostamente a guardiã da Carta Magna, “interpretar” as leis ao sabor de interesses políticos (como no caso de Renan Calheiros, que se rebelou contra o Supremo e, em vez de ser punido, foi mantido no cargo de senador e na presidência do Senado e do Congresso, embora afastado da linha sucessória da presidência da República, em mais uma jabuticaba jurídica de que só a fantástica capacidade criativa do Supremo é capaz de produzir.

Nas entrelinhas, lê-se claramente que a intenção do ministro foi mandar um recado para o juiz Moro e quem mais defende as prisões preventivas da Operação Lava-Jato, mesmo que à custa da liberdade de um assassino cruel. Claro que alguns exultaram com a decisão: Rui Falcão, o projeto de estrupício que preside nacionalmente a facção criminosa vermelha, não só comemorou como defendeu idêntico tratamento para Dirceu, Palocci e Vaccari. Na visão desse chumbrega, a soltura do ex-goleiro “deveria levar a uma revisão geral nas decisões recentes da Supremo nos requerimentos de habeas corpus sistematicamente denegados; afinal, é hora de cessar a parcialidade nos julgamentos, dar um fim à perseguição política promovida por certos juízes e procuradores e libertar os ‘guerreiros do povo brasileiro’”.

Curiosamente, esse mesmo esputo petralha divulgou, há exatos dois anos, um manifesto risível, redigido sob a supervisão de Lula, que a certa altura dizia: “Como já reiteramos em outras ocasiões, somos a favor de investigar os fatos com o maior rigor e de punir corruptos e corruptores, e caso qualquer filiado do PT seja condenado em virtude de eventuais falcatruas, será excluído de nossas fileiras”.

Não fosse trágico, seria cômico.

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domingo, 5 de março de 2017

ALADILMA E A LÂMPADA NADA MARAVILHOSA

Em nota publicada na seção SEMANA da revista ISTOÉ, Antonio Carlos Prado relembra que muita gente aplaudiu quando a anta vermelha reduziu as tarifas de energia, mas que houve também quem visse naquilo uma “pedalada da luz” (caso deste humilde articulista que vos fala). Agora, veio a notícia ― ou a conta, melhor dizendo: as transmissoras receberão indenizações de 62,2 bilhões de reais. Ou seja, as tarifas ficarão mais caras, pois, como sempre, caberá a nós pagar pela “não genialidade” da gênia.

Em atenção os mais esquecidos, segue a transcrição do pronunciamento ― ou discurso eleitoreiro, para ser mais exato ― feito pela nefelibata da mandioca em janeiro de 2013, em rede nacional, para anunciar a redução das tarifas de energia, mostrar que a economia ia de vento em popa e concitar os apedeutas ignaros a reelege-la no ano seguinte (os destaques são meus).

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas, estamos dando um índice de redução maior do que o previsto e já anunciado. A partir de agora, a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata.

É a primeira vez que isso ocorre no Brasil, mas não é a primeira vez que o nosso governo toma medidas para baixar o custo, ampliar o investimento, aumentar o emprego e garantir mais crescimento para o país e bem-estar para os brasileiros. Temos baixado juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e aberto, como nunca, as portas da casa própria para os pobres e para a classe média. Ao mesmo tempo, estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil.

No caso da energia elétrica, as perspectivas são as melhores possíveis. Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está, ao mesmo tempo, baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica. Explico com números: como acabei de dizer, a conta de luz, neste ano de 2013, vai baixar 18% para o consumidor doméstico e até 32% para a indústria, a agricultura, o comércio e serviços. Ao mesmo tempo, com a entrada em operação de novas usinas e linhas de transmissão, vamos aumentar em mais de 7% nossa produção de energia, e ela irá crescer ainda mais nos próximos anos.

Esse movimento simultâneo nos deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo. No ano passado, colocamos em operação 4 mil megawatts e 2.780 quilômetros de linhas de transmissão.

Este ano, vamos colocar mais 8.500 megawatts de energia e 7.540 quilômetros de novas linhas. Temos uma grande quantidade de outras usinas e linhas de transmissão em construção ou projetadas. Elas vão nos permitir dobrar, em 15 anos, nossa capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é de 121 mil megawatts. Ou seja, temos contratada toda a energia que o Brasil precisa para crescer, e bem, neste e nos próximos anos.

O Brasil vive uma situação segura na área de energia desde que corrigiu, em 2004, as grandes distorções que havia no setor elétrico e voltou a investir fortemente na geração e na transmissão de energia. Nosso sistema é hoje um dos mais seguros do mundo porque, entre outras coisas, temos fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre, aliás, na maioria dos países.

Temos usinas hidrelétricas, nucleares, térmicas e eólicas, e nosso parque térmico, que utiliza gás, diesel, carvão e biomassa foi concebido com a capacidade de compensar os períodos de nível baixo de água nos reservatórios das hidrelétricas. Praticamente todos os anos as térmicas são acionadas, com menor ou maior exigência, e garantem, com tranquilidade, o suprimento. Isso é usual, normal, seguro e correto. Não há maiores riscos ou inquietações.

Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava, e agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas.
Cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam, primeiro, que o governo não conseguiria baixar a conta de luz. Depois, passaram a dizer que a redução iria tardar. Por último, que ela seria menor do que o índice que havíamos anunciado.

Hoje, além de garantir a redução, estamos ampliando seu alcance e antecipando sua vigência. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e para toda a economia do país. Vamos reduzir os custos do setor produtivo, e isso significa mais investimento, mais produção e mais emprego. Todos, sem exceção, vão sair ganhando.

Aproveito para esclarecer que os cidadãos atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao nosso esforço terão, ainda assim, sua conta de luz reduzida, como todos os brasileiros. Espero que, em breve, até mesmo aqueles que foram contrários à redução da tarifa venham a concordar com o que eu estou dizendo.

Aliás, neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. Hoje, podemos ver como erraram feio, no passado, os que não acreditavam que era possível crescer e distribuir renda. Os que pensavam ser impossível que dezenas de milhões de pessoas saíssem da miséria. Os que não acreditavam que o Brasil virasse um país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia, e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar. Não faltou comida na mesa, nem trabalho. E nos últimos dois anos, mais 19 milhões e 500 mil pessoas, brasileiros e brasileiras, saíram da extrema pobreza.

O Brasil está cada vez maior e imune a ser atingido por previsões alarmistas. Nos últimos anos, o time vencedor tem sido o dos que têm fé e apostam no Brasil. Por termos vencido o pessimismo e os pessimistas, estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa história. E a maioria dos brasileiros sente e expressa esse sentimento. Vamos viver um tempo ainda melhor, quando todos os brasileiros, sem exceção, trabalharem para unir e construir. Jamais para desunir ou destruir. Porque somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou pessoais.

Muito obrigada e boa noite.

Só pra lembrar:

Dilma torturou a verdade ao negar a autoria do dossiê que forjou em parceria com a melhor amiga, Erenice Guerra, para reduzir Fernando Henrique e Ruth Cardoso a um casal perdulário que torrava em vinhos caros o dinheiro dos pagadores de impostos.

Dilma mentiu ao negar a existência do encontro, marcado pela quadrilheira Erenice, em que tentou convencer Lina Vieira a esquecer as maracutaias da famiglia Sarney investigadas pela Receita Federal.

Dilma caprichou na pose de doutora em economia pela Unicamp até que a imprensa implodisse a mentira.

Dilma atravessou a campanha de 2014 tapeando o eleitorado com invencionices que transformavam um país a caminho da falência numa espécie de Pasárgada com praia e carnaval.

Nesta quinta-feira, confrontada com as primeiras revelações de Marcelo Odebrecht, a anta vermelha estocadora de vento afirmou que o ex-parceiro resolveu contar mentiras para prejudicar a imagem de uma mulher irretocavelmente honesta.

Dilma, sobra cinismo e falta vergonha. A afilhada tem tanto apreço pela verdade quanto o padrinho Lula.

Tendo tempo e jeito, assista ao vídeo a seguir:


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sábado, 4 de março de 2017

A DICOTOMIA PETISTA DO “NÓS X ELES”


A DICOTOMIA PETISTA DO “NÓS X ELES”

Lula e o PT não criaram a corrupção, embora a tenham institucionalizado e colocado a serviço de seu espúrio projeto de poder, embrulhada em falácias populistas que, durante algum tempo, engambelaram até os mais céticos. Na avaliação do sociólogo e cientista político Bolívar Lamounier, a era lulopetista feriu a democracia brasileira muito mais profundamente do que se tem admitido, não só com a corrupção sistêmica, cuja radioatividade está longe de terminar, e as insanidades do governo Dilma, que elevou para mais de 12 milhões o número de desempregados, mas também com o culto sistemático da mentira, a falsificação ideológica da história e o uso político de aberrações conceituais, que dividiram os brasileiros em “nós” e “eles”, fomentando a cizânia entre a esquerda e a direita e culpando a mídia, as “zelites”, os “coxinhas”, o Judiciário e sabe Deus quem mais por tudo que deu errado na sua imprestável administração.

Com efeito, desde sua fundação, há 36 anos, que o PT insiste em apresentar a história brasileira como obra de uma elite pequena, coesa, gananciosa, em permanente conspiração contra os trabalhadores e os pobres. Um país de verdade, onde todos tenham oportunidade, só a partir de Lula. Mas, ironicamente, o grande exemplo de país governado por uma elite conspiratória foi o próprio PT que nos ofereceu. Ao se associar umbilicalmente ao cartel das empreiteiras, Lula e seus acólitos conspiraram o quanto puderam, com requintes de profissionalismo a toda prova. E mais: dividiram o eleitorado de tal forma e tão passionalmente que as pessoas trocaram a civilidade e o respeito mútuo por agressividade, ódio e repulsa pelos adversários. Claro que as redes sociais também colaboraram, mas considerá-las a única responsável por essa polarização seria o mesmo que culpar a arma pelo homicídio e absolver quem a sacou, apontou e puxou o gatilho.

Anda difícil achar alguém que não tenha rompido uma antiga amizade, deixado de falar com parentes ou virado a cara para colegas de trabalho por conta de diferenças de “ideologia política” ― tema que o bom senso recomenda evitar em happy-hours, festas familiares e reuniões corporativas. Por outro lado, é preciso paciência de para aturar o proselitismo da militância petista e de seus apoiadores, que, a despeito de todas as evidências em contrário, insistem em dogmatizar as bazófias asininas do penta-réu chefe da ORCRIM e aplaudir os discursos azoratados que ele não perde a oportunidade de proferir, mesmo que isso signifique fazer de palanque o esquife da ex-primeira-dama Marisa Letícia, numa demonstração de vileza e de mau-caratismo à toda prova. No funeral da esposa, o pulha chegou ao cúmulo de atribuir sua morte à tensão decorrente das acusações na Lava-Jato, e a insinuar que o culpado seria Sergio Moro. E foi aplaudido pela patuleia ignara ― veja a que ponto chega o descolamento da realidade dessa confraria de “esquerdistas”.

Em plena era do pós-verdade, a mentira campeia solta e fatos objetivos têm menos influência do que apelos emocionais e crenças pessoais. É o mais desolador é que isso se verifica em todos os níveis, aí incluído o dos políticos, cuja função é nos representar. A título de ilustração, em março do ano passado, depois de Lula ser conduzido coercitivamente para depor na PF, Jandira Feghali gravou um vídeo para “tranquilizar a militância” (confira neste link). Enquanto ela diz que o molusco está “muito tranquilo”, vê-se ao fundo o dito-cujo falando ao celular ― ué, ela agora tem celular? ― com a nefelibata da mandioca, e, em determinado momento, ouve-se claramente ele esbravejar:  “Eles que enfiem no cu todo o processo”. Imagine o que ele diria se não estivesse sereno!

Mas o que mais causa espécie é ver pessoas que reputamos esclarecidas defenderem com unhas de dentes a “honestidade” desse um salafrário abjeto, prestigiarem uma agremiação criminosa travestida de partido ― onde, se alguém gritar pega ladrão, não fica um ― e prestarem vassalagem a uma ex-governante de merda, que destruiu a Economia para ficar mais 4 anos na presidência, embora nunca tenha sido capaz de gerenciar coisa alguma ― como comprova a falência de suas duas lojinhas de badulaques importados, em meados dos anos 1990, justamente quando a paridade entre o real e o dólar favorecia sobremaneira esse tipo de comércio.

Ainda que não sirva de consolo, esse descolamento da realidade ― ou tendência de negar incondicional e irracionalmente os fatos em sua obviedade ― não é privilégio da patuleia tupiniquim. Na primeira entrevista como presidente dos EUA, o parlapatão Donald Trump disse que sua posse reuniu a maior plateia de todos os tempos, ainda que a multidão fosse 70% menor do que na posse de Barack Obama, em 2009. Quando os jornais New York Times e Washington Post publicaram fotos aéreas comparativas (vide imagem), Trump os chamou de mentirosos e manipuladores. No dia seguinte à posse, a empresa de pesquisas YouGov mostrou as fotos a 1.388 americanos e perguntou qual posse era de quem. Entre os eleitores de Trump, 41% deram a resposta errada. E quando os pesquisadores reformularam a pergunta para “em qual dessas duas fotos tem mais gente”, 15% insistiram que havia mais pessoas na imagem vazia. Durma-se com um barulho desses!

Para entender melhor, vejamos alguns números: durante as eleições americanas, o site BuzzFeed monitorou o compartilhamento de notícias verdadeiras e falsas. As 20 Fake News mais bombadas tiveram 8,7 milhões de compartilhamentos, enquanto as verdadeiras, 7,3 milhões. No Brasil, esse quadro é ainda pior: no ano passado, o mesmo site analisou as 20 notícias que mais se destacaram nas redes sociais (10 verídicas e 10 falsas) e constatou que os posts mentirosos foram bem mais compartilhados do que os verdadeiros (3,9 milhões e 2,7 milhões de vezes, respectivamente).

Agora, a explicação: quando se depara com uma informação nova, nossa mente tende a tomá-la por verdade. A desconfiança e possível refutação, segundo o psicólogo Daniel Gilbert, da Universidade de Harvard, só acontece depois, porque desconfiar requer mais esforço cognitivo e, portanto, gasta mais energia. Assim, quanto mais informações nosso cérebro recebe, mais propenso ele se torna a aceitar cada uma delas. E como as redes sociais compartilham informações em quantidade e velocidade vertiginosas (só no Facebook, há mais de 5 bilhões de compartilhamentos por dia), a conclusão é óbvia. Para Márcio Moretto Ribeiro, professor da USP e criador do Monitor do Debate Político no Meio Digital, as redes permitem que os usuários escolham suas próprias versões dos fatos, e as pessoas tendem a compartilhar notícias que reforçam suas ideias preconcebidas, sejam elas verdadeiras ou não (as informações são da revista Superinteressante).

Por essas e outras, eu desisti de argumentar com a patuleia abilolada. Limito-me divulgar os fatos e oferecer a minha interpretação. Deixei de perder tempo com polêmicas que levam coisa alguma a lugar nenhum. Se leio algo que me chama a atenção, além de verificar se a origem confiável, checo também se a notícia foi divulgada por outras fontes fidedignas. Afinal, 13 anos e fumaça de lulopetismo propiciaram a disseminação de uma quantidade exorbitante de sites e blogs-mortadela, especializados em espalhar a desinformação, e muitos continuam ativos e operantes, mesmo depois de o governo atual lhes ter cortado o patrocínio.

Quanto a editoriais e colunas, é preciso ter em mente que eles expressam a opinião do jornal/revista ou do colunista, conforme o caso. Mas opinar é uma coisa, vender gato por lebre é outra bem diferente. Ainda assim, alguns tem a cara de pau de publicar como verdade qualquer coisa que provenha do departamento de propaganda do Partido dos Trambiqueiros, mesmo que seja capaz de enrubescer santo de pedra. Tem quem afirma que Lula foi o melhor presidente do Brasil, que Dilma fez um excelente governo, que o impeachment foi um “golpe”, que Temer é um “traíra” sem legitimidade para ocupar a presidência, que a aprovação da PEC do teto foi uma calamidade, que Previdência não está falida, que a reforma da Legislação Trabalhista vai prejudicar os trabalhadores, que privatização é entreguismo, e por aí segue essa lamentável procissão de bobagens. Houve até quem que afirmasse ― pasmem! ― que o nove-dedos teria sido indicado para o Prêmio Nobel... Vão sonhando. Quem sabe um dia a academia sueca resolva laurear os que mais se destacam no campo da desfaçatez, do cinismo, da corrupção...

Enfim, o jeito é deixar pra lá. Depois de meia dúzia de réplicas e tréplicas, se você perceber que o interlocutor continua impermeável à argumentação, desencane, mude de assunto ― ou de interlocutor. Fuja dos haters, ou você acabará se tornando igual a eles.

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sexta-feira, 3 de março de 2017

POST-IT VIRTUAL

A POLÍCIA ANDA DIZENDO QUE PRENDE UM BANDIDO DE MEIA EM MEIA HORA, ENTÃO A GENTE FICA DESCONFIADO QUE ELES ASSALTAM DE 15 EM 15 MINUTOS.

O Post-it (aquele papelzinho amarelo e auto-aderente, patenteado pela 3M) costuma ser largamente utilizado para anotações, lembretes, etc., visto que pode ser facilmente colado, removido e recolocado sem deixar marcas ou resíduos. Mas quando a moldura do monitor já não tem mais espaço para grudar recadinhos, uma alternativa mais eficiente é o ATNotes 9.5.

O programinha é freeware e funciona com um gerenciador de notas capaz de substituir o post-it com vantagens. Depois de instalá-lo, basta dar duplo clique no ícone em forma de bilhete que aparece na área de notificação do Windows para abrir uma caixinha amarela pronta para digitação. Feito isso, é só escrever a nota e clicar fora da caixa para complementar o lembrete, que pode ser arrastado e reposicionado com auxílio do mouse. E se você clicar sobre ele com o botão direito, poderá ainda modificar diversos atributos (como cor de fundo, transparência, tipo de fonte, e muito mais).

MARCELO ODEBRECHT DIZ QUE DILMA SABIA DE TUDO ― NOSSA, QUE SURPRESA!!!

O ANTAGONISTA teve acesso ao depoimento bombástico de Marcelo Odebrecht ao ministro Herman Benjamin, do TSE. Segundo o site, o depoente afirmou que Dilma sabia de todo o esquema de financiamento ilícito de campanha que a empreiteira armou com o PT. Cá entre nós: será possível que alguém tivesse dúvida disso, como de que Lula, o maior beneficiado pelo Mensalão e pelo Petrolão, não sabia de nada que acontecia bem debaixo da sua napa? Nem mesmo a Velhinha de Taubaté, se viva fosse, seria ingênua o bastante para engolir tamanha intrujice.

Marcelo informou que foi Dilma quem fez de Guido Mantega o sucessor de Antonio Palocci como interlocutor do governo com a Odebrecht nas questões pecuniárias; que, com a saída de Palocci da Casa Civil, a empreiteira encerrou a conta “Italiano” e abriu a “Pós-Italiano”; que 80% de um total de R$ 150 milhões, destinados pelo grupo para a campanha da chapa Dilma Rousseff-Michel Temer em 2014, foram pagos mediante caixa 2; que a petista tinha pleno conhecimento da contribuição e dos pagamentos, também feitos com recursos não registrados ao então marqueteiro do PT João Santana (pagos em espécie, na maioria das vezes), e que parte desse valor era a contraprestação pela edição da medida provisória 470, em 2009 ― que beneficiou a Braskem, empresa controlada pela Odebrecht e que atua na área de química e petroquímica. Disse ainda que era ele [Marcelo] que tratava das doações de campanha ao PT diretamente com o marqueteiro João Santana (o “Feira”), que foi ele quem se reuniu com o então vice-presidente Michel Temer durante tratativas para a campanha eleitoral de 2014, mas negou ter acertado diretamente com o peemedebista a doação de R$ 10 milhões ao PMDB (segundo ele, os acertos foram feitos entre Eliseu Padilha e o então executivo da empreiteira Cláudio Melo Filho, e parte dos pagamentos se deu via caixa 2).

Observação: Marcelo citou também um encontro com Dilma no México, ocasião que, segundo ele, alertou a presidente de que os pagamentos feitos ao marqueteiro do PT estavam “contaminados”, pois tinham origem em offshores utilizadas por empresários do grupo para o pagamento de propinas.

Quem tem pelo menos um par de neurônios ativos e operantes nunca teve dúvidas de que a eleição de Dilma foi bancada com dinheiro roubado da Petrobrás (para reler publicações antigas de O ANTAGONISTA a esse respeito, clique aqui, aqui e aqui), como também não tem dúvidas de que, pela lei que regulamenta os partidos políticos, o registro do PT tem de ser cancelado (veja mais detalhes nos vídeos https://youtu.be/Frl7JVJqHm8 e https://youtu.be/0DheJO2KDZE).

Para saber mais, assista aos vídeos https://youtu.be/Frl7JVJqHm8 e https://youtu.be/0DheJO2KDZE.

E como hoje é sexta-feira:

Programa radiofônico no Nordeste. Locutor: 
- Quem ligar agora e fizer uma frase com uma palavra que não exista no dicionário ganha duas entradas para o cinema. Alô! Quem é? 
Ouvinte: 
- Sérgio, da Vila Rezende. 
- Olá Sergio... Já conhece a brincadeira? Qual a sua palavra? 
- Ah! A palavra é vaice!
- Vaice? Como se escreve?
- V - A - I - C - E.
- Espera um pouco... Deixa eu consultar o dicionário... É, realmente esta palavra não existe. Agora faça uma frase com essa palavra e, se a frase fizer sentido e descobrirmos o que significa a palavra, você ganha!
- Ok, lá vai... Vaice f.o.d.e.r ! 
E nesse momento desliga a ligação. 
Locutor:
- Que é isso pessoal! Vamos colaborar... Afinal existem crianças ouvindo... Vamos tentar outra ligação. Alô! Quem é? 
Ouvinte: - Joselito, da Santa Terezinha.
- Olá Joselito... já conhece a brincadeira? Qual é a sua palavra?
- Eudi!
- Eudi? Como se escreve? 
Ouvinte: - E - U - D - I. 
O Locutor pede para o ouvinte esperar um pouco.
- Deixa eu consultar o dicionário... Deixa eu ver... Deixa eu ver... Eudesmano... Eudesmol... Eudésmia... Eudiapneustia... Eudiapnêustico. É! Realmente esta palavra não existe. Agora faça uma frase com essa palavra e, se a frase fizer sentido e descobrirmos o que sig nifica a palavra, você ganha!
- Ok, lá vai... Sou EUDI novo e VAICE f.o.d.e.r! 
- Pô galera. Assim fica difícil né? Vamos pro intervalo!!! Passa-se o intervalo... Locutor: 
- Vamos lá galera. Vamos de novo. Quem fala? 
Ouvinte: José de Jaboatão (com voz de criança).
- Oi José. Que bonitinho! Quantos anos você tem? 
- 10 anos. 
- Que legal! Então. Qual a palavra?
- CÔTRA.
- É... Côtra não existe mesmo. Manda a frase!
- EUDI novo, CÔTRA voz. Vaice f.o.d.e.r...


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quinta-feira, 2 de março de 2017

ATUALIZAÇÃO DO FLASH PLAYER (Continuação)

EU ODEIO A POLÍTICA E OS PARTIDOS POLÍTICOS. AS PESSOAS NÃO DEVERIAM PERTENCER A PARTIDOS. QUALQUER PESSOA QUE PERTENÇA A UM PARTIDO PARA DE PENSAR.

Vimos no post anterior o que são plugins e porque é importante mantê-los atualizados. Vimos também que o Flash Player é o plugin que garante ao navegador a capacidade de manipular conteúdo desenvolvido em “Flash” ― software criado em meados de 1990 pela Macromedia, que foi encampada pela Adobe em 2005).

Por padrão, sempre que você visita uma página que tenha conteúdo em Flash (como vídeos, animações e jogos), o Chrome pergunta se você deseja executar o Adobe Flash. Caso ache aborrecido autorizar a execução do plugin, abra o menu de configurações (no canto superior da tela, clique nos três pontinhos), selecione Configurações e, na parte inferior da janela, clique em Mostrar configurações avançadas. Clique então em Privacidade, em Configurações de conteúdo, localize a seção Flash e marque a opção Permitir que sites executem Flash.

Observação: Note que é mais seguro deixar marcada a opção Detectar e executar conteúdos em Flash importantes, ou então limitar a execução somente em websites que você repute confiáveis; para tanto, clique em Gerenciar exceções, digite um website e defina o comportamento dele para “Permitir”. Note também que o Flash não é compatível com o Chrome para smartphones e tablets Android, iPhones e iPads.

No que concerne à atualização, o Chrome atualiza automaticamente a versão do Flash quando o próprio navegador é atualizado, de maneira a incrementar a segurança dos usuários. Para conferir se seu browser está up to date, abra o menu de configurações, pouse o mouse sobre a opção Ajuda e clique em “Sobre o Chrome”.


ALADILMA E A LÂMPADA NADA MARAVILHOSA

Em nota publicada na seção SEMANA da revista ISTOÉ, Antonio Carlos Prado relembra que muita gente aplaudiu quando a anta vermelha reduziu as tarifas de energia, mas que houve também quem visse naquilo uma “pedalada da luz” (caso deste humilde articulista que vos fala). Agora, veio a notícia ― ou a conta, melhor dizendo: as transmissoras receberão indenizações de 62,2 bilhões de reais. Ou seja, as tarifas ficarão mais caras, pois, como sempre, caberá a nós pagar pela “não genialidade” da gênia.

Em atenção os mais esquecidos, segue a transcrição do pronunciamento ― ou discurso eleitoreiro, para ser mais exato ― feito pela nefelibata da mandioca em janeiro de 2013, em rede nacional, para anunciar a redução das tarifas de energia, mostrar que a economia ia de vento em popa e concitar os apedeutas ignaros a reelege-la no ano seguinte (os destaques são meus).

Queridas brasileiras e queridos brasileiros,

Acabo de assinar o ato que coloca em vigor, a partir de amanhã, uma forte redução na conta de luz de todos os brasileiros. Além de estarmos antecipando a entrada em vigor das novas tarifas, estamos dando um índice de redução maior do que o previsto e já anunciado. A partir de agora, a conta de luz das famílias brasileiras vai ficar 18% mais barata.

É a primeira vez que isso ocorre no Brasil, mas não é a primeira vez que o nosso governo toma medidas para baixar o custo, ampliar o investimento, aumentar o emprego e garantir mais crescimento para o país e bem-estar para os brasileiros. Temos baixado juros, reduzido impostos, facilitado o crédito e aberto, como nunca, as portas da casa própria para os pobres e para a classe média. Ao mesmo tempo, estamos ampliando o investimento na infraestrutura, na educação e na saúde e nos aproximando do dia em que a miséria estará superada no nosso Brasil.

No caso da energia elétrica, as perspectivas são as melhores possíveis. Com essa redução de tarifa, o Brasil, que já é uma potência energética, passa a viver uma situação ainda mais especial no setor elétrico. Somos agora um dos poucos países que está, ao mesmo tempo, baixando o custo da energia e aumentando sua produção elétrica. Explico com números: como acabei de dizer, a conta de luz, neste ano de 2013, vai baixar 18% para o consumidor doméstico e até 32% para a indústria, a agricultura, o comércio e serviços. Ao mesmo tempo, com a entrada em operação de novas usinas e linhas de transmissão, vamos aumentar em mais de 7% nossa produção de energia, e ela irá crescer ainda mais nos próximos anos.

Esse movimento simultâneo nos deixa em situação privilegiada no mundo. Isso significa que o Brasil vai ter energia cada vez melhor e mais barata, significa que o Brasil tem e terá energia mais que suficiente para o presente e para o futuro, sem nenhum risco de racionamento ou de qualquer tipo de estrangulamento no curto, no médio ou no longo prazo. No ano passado, colocamos em operação 4 mil megawatts e 2.780 quilômetros de linhas de transmissão.

Este ano, vamos colocar mais 8.500 megawatts de energia e 7.540 quilômetros de novas linhas. Temos uma grande quantidade de outras usinas e linhas de transmissão em construção ou projetadas. Elas vão nos permitir dobrar, em 15 anos, nossa capacidade instalada de energia elétrica, que hoje é de 121 mil megawatts. Ou seja, temos contratada toda a energia que o Brasil precisa para crescer, e bem, neste e nos próximos anos.

O Brasil vive uma situação segura na área de energia desde que corrigiu, em 2004, as grandes distorções que havia no setor elétrico e voltou a investir fortemente na geração e na transmissão de energia. Nosso sistema é hoje um dos mais seguros do mundo porque, entre outras coisas, temos fontes diversas de produção de energia, o que não ocorre, aliás, na maioria dos países.

Temos usinas hidrelétricas, nucleares, térmicas e eólicas, e nosso parque térmico, que utiliza gás, diesel, carvão e biomassa foi concebido com a capacidade de compensar os períodos de nível baixo de água nos reservatórios das hidrelétricas. Praticamente todos os anos as térmicas são acionadas, com menor ou maior exigência, e garantem, com tranquilidade, o suprimento. Isso é usual, normal, seguro e correto. Não há maiores riscos ou inquietações.

Surpreende que, desde o mês passado, algumas pessoas, por precipitação, desinformação ou algum outro motivo, tenham feito previsões sem fundamento, quando os níveis dos reservatórios baixaram e as térmicas foram normalmente acionadas. Como era de se esperar, essas previsões fracassaram. O Brasil não deixou de produzir um único quilowatt que precisava, e agora, com a volta das chuvas, as térmicas voltarão a ser menos exigidas.

Cometeram o mesmo erro de previsão os que diziam, primeiro, que o governo não conseguiria baixar a conta de luz. Depois, passaram a dizer que a redução iria tardar. Por último, que ela seria menor do que o índice que havíamos anunciado.

Hoje, além de garantir a redução, estamos ampliando seu alcance e antecipando sua vigência. Isso significa menos despesas para cada um de vocês e para toda a economia do país. Vamos reduzir os custos do setor produtivo, e isso significa mais investimento, mais produção e mais emprego. 
Todos, sem exceção, vão sair ganhando.

Aproveito para esclarecer que os cidadãos atendidos pelas concessionárias que não aderiram ao nosso esforço terão, ainda assim, sua conta de luz reduzida, como todos os brasileiros. Espero que, em breve, até mesmo aqueles que foram contrários à redução da tarifa venham a concordar com o que eu estou dizendo.

Aliás, neste novo Brasil, aqueles que são sempre do contra estão ficando para trás, pois nosso país avança sem retrocessos, em meio a um mundo cheio de dificuldades. Hoje, podemos ver como erraram feio, no passado, os que não acreditavam que era possível crescer e distribuir renda. Os que pensavam ser impossível que dezenas de milhões de pessoas saíssem da miséria. Os que não acreditavam que o Brasil virasse um país de classe média. Estamos vendo como erraram os que diziam, meses atrás, que não iríamos conseguir baixar os juros nem o custo da energia, e que tentavam amedrontar nosso povo, entre outras coisas, com a queda do emprego e a perda do poder de compra do salário. Os juros caíram como nunca, o emprego aumentou, os brasileiros estão podendo e sabendo consumir e poupar. Não faltou comida na mesa, nem trabalho. E nos últimos dois anos, mais 19 milhões e 500 mil pessoas, brasileiros e brasileiras, saíram da extrema pobreza.

O Brasil está cada vez maior e imune a ser atingido por previsões alarmistas. Nos últimos anos, o time vencedor tem sido o dos que têm fé e apostam no Brasil. Por termos vencido o pessimismo e os pessimistas, estamos vivendo um dos melhores momentos da nossa história. E a maioria dos brasileiros sente e expressa esse sentimento. Vamos viver um tempo ainda melhor, quando todos os brasileiros, sem exceção, trabalharem para unir e construir. Jamais para desunir ou destruir. Porque somente construiremos um Brasil com a grandeza dos nossos sonhos quando colocarmos a nossa fé no Brasil acima dos nossos interesses políticos ou pessoais.

Muito obrigada e boa noite.

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quarta-feira, 1 de março de 2017

ATUALIZAÇÃO DO FLASH PLAYER

A CORRUPÇÃO É O FRUTO PODRE DA NOSSA INDIFERENÇA POLÍTICA.

Plugins, como sabemos, são programas que agregam aos navegadores a capacidade de utilizar recursos e executar funções não presentes linguagem HTML, com a qual são criadas as webpages. Um bom exemplo é o Flash Player, que, em última análise, consiste num visualizador de programas escritos em flash ― tecnologia que permite a criação animações vetoriais de pouco peso, isto é, facilmente carregadas e exibidas pelo navegador.

Via de regra, os plugins não são desenvolvidos pelos fabricantes dos browsers, mas por outras empresas, como a Adobe Systems, no caso do Flash Player. Assim, para manter a segurança em dia, além de atualizar o navegador à medida que novas versões são lançadas (na maioria deles, essa atualização é automática, embora também possa ser feita por demanda do usuário, bastando para isso abrir o menu de configurações, clicar em “Sobre” e seguir as instruções na tela), é fundamental atualizar também os plugins, que, por serem programas, também estão sujeitos a bugs e brechas de segurança que tanto podem minar a estabilidade do browser quanto abrir as portas para malwares e outras ameaças de segurança.

No Firefox, você pode chegar a situação dos plugins clicando no link https://www.mozilla.org/pt-BR/plugincheck/ e seguindo as instruções na tela. Para conferir quais plugins estão instalados, abra o menu de configurações, selecione Complementos e clique na aba Plugins. Se quiser desativar algum deles, clique na setinha ao lado do dito-cujo e, na lista de opções, clique em Nunca ativar. Note, porém, que desativar um plugin pode implicar a perda de capacidade do navegador de realizar determinadas tarefas. Se desabilitar o Flash, por exemplo, talvez você não consiga mais assistir a vídeos transmitidos por determinados sites.

OS FATOS A RESPEITO DO PT E DE LULA SÃO INCONTESTÁVEIS

O Estadão, em editorial, trata do desespero do PT, manifestado pela entrevista de Gilberto Carvalho ao Valor. O Seminarista prometeu uma "guerra", caso Lula seja condenado e não possa ser candidato em 2018. Leia um trecho:

O PT sabe que, se os processos contra Lula forem tratados somente no âmbito jurídico, a derrota do petista é certa, e não porque a Lava-Jato 'persegue' Lula, mas sim porque, ao que tudo indica, sobram provas contra ele. Não é à toa que a equipe de advogados destacados para defender Lula, em vez de dedicar-se a refutar as acusações, foi até a ONU para denunciar a suposta perseguição política que estaria sendo empreendida pelo juiz Sérgio Moro contra seu cliente. Além disso, usa as audiências com Moro para irritar o magistrado, tentando fazê-lo sair do sério, o que daria argumentos para sustentar a tese de que ele age contra Lula por motivações pessoais. 

Para essa gente, a democracia e suas instituições ― especialmente a Justiça e a imprensa livre ― são inimigas, pois trabalham com fatos, e os fatos a respeito do PT e de Lula são incontestáveis: o partido e seu demiurgo não apenas são os responsáveis pela pior crise econômica da história brasileira, mas também são as estrelas do maior escândalo de corrupção que já se viu no País. Logo, os petistas empenham-se em criar os chamados 'fatos alternativos' ― nome que se dá a mentiras e distorções criadas para embaralhar a realidade."

Com O Antagonista

Em tempo: Se não me falha a memória, a patuleia ignara prometeu o mesmo na época do impeachment da anta vermelha, aos brados de "é golpe, não vai passar" e o escambau. "Surpreendentemente", o país sobreviveu à "irreparável perda", como sobreviverá  e festejará  à prisão desse pulha asqueroso, digam o que disserem os sevandijas que o bajulam.

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terça-feira, 28 de fevereiro de 2017

A ALMA VIVA MAIS QUERIDA DO BRASIL... SQN!

NÃO ENTENDO COMO É QUE ALGUNS OPTAM POR CORRUPÇÃO QUANDO HÁ TANTAS MANEIRAS LEGAIS DE SER DESONESTO.

A militância vermelha exultou com o resultado da pesquisa CNT/MDA, divulgado no último dia 15, onde o Bode das Mil Cabritas aparece em primeiro lugar nas intenções de voto para presidente da Banânia. Enfim, como dizia Saramago, “a cegueira é um assunto particular entre as pessoas e os olhos com que nasceram; não há nada que se possa fazer a respeito”.

Não vou abusar da paciência do leitor (e muito menos da minha) repetindo o que já disse a respeito dessa aleivosia nesta postagem, mas apenas frisar que a sigla CNT, no caso em tela, remete à Confederação Nacional do Transporte ― uma entidade que é unha e carne com o entulho lulopetista ―, e que seu parceiro, o MDA Pesquisas, formulou as perguntas de uma maneira um tanto capciosa (para não dizer tendenciosa). A propósito, confira o vídeo que eu inseri no finalzinho da minha postagem do último dia 19 e, tendo tempo e jeito, dê uma olhadinha também neste aqui.
Se nem assim esse obelisco da aleivosia lhe saltar aos olhos, de duas uma: ou você é petista, ou é um caso perdido. Na primeira hipótese, não há nada que eu possa fazer, mas na segunda, bem, vamos tentar mais uma vez, desta feita com um excerto de uma postagem publicada no Opinião sem Medo, do mineiro Ricardo Kertzman. Confira:  

Lula não tem 23% dos votos. Na verdade, tem 45%. É tão popular e tão querido, que foge do povo.

Quando a imprensa seletiva noticiou escandalosamente o favoritismo do penta-réu criminal, uma invasão de quadrúpedes tomou forma neste blog. Os zurros publicáveis foram publicados. Os impublicáveis seguiram direto para a lixeira virtual, local apropriado para os comedores de alfafa mal-educados (...)

Hoje ficamos sabendo de um outro índice pesquisado sobre o cretino. Nele, o chefe de quadrilha não possui 23%, esta merrequinha eleitoral qualquer. Possui, sim, estrondosos 45%. De rejeição! (...)
Aécio e Michel Temer possuem 49%. Juntos!!! Bobeia e o futuro hóspede de Curitiba será mais detestado que argentino em final de Copa do Mundo, hehehe. A taxa de rejeição deste crápula safado é impeditiva para qualquer pretensão eleitoral mais alta. Arrisco dizer que o sapo barbudo não venceria nem para Senador. Por isso escrevi aqui e aqui que não tenho qualquer receio deste traste governar o país novamente.

Brasileiro é burro, sim. Sem memória também. E moralmente frouxo. Capaz de eleger uma criatura do nível intelectual e cognitivo de Dilma Rousseff. Ocorre que brasileiro é igualmente egoísta, ingrato e infiel. Se não está mamando sem chorar, fica todo revoltadinho. E pouco se importa com quem lhe deu algum agrado. Se alguém lhe prometer algo melhor, bye-bye. Nem olha para trás. E o corrupto imundo ficou para trás. Aliás, muito para trás.

Alô, quadrilheiro-chefe e animador de auditório bovino, te refaço meu desafio: pegue seus 23% e saia às ruas. Vamos ver o que os 45% têm guardados para você!

Deu pra entender ou quer que eu faça um PowerPoint?

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segunda-feira, 27 de fevereiro de 2017

MAS É CARNAVAL...

O PODER CORROMPE, E O PODER ABSOLUTO CORROMPE ABSOLUTAMENTE.

Eu pretendia ficar na encolha nesta segunda de Carnaval, já que a audiência cai barbaramente em feriadões que tais, mas achei por bem relembrar que:

Para prevenir ressacas cruéis – daquelas que combinam dor de cabeça com boca seca, fadiga, tremores e outros desconfortos afins –, a solução é não encher a cara. Na impossibilidade, evite misturar destilados com fermentados e beber de barriga vazia (o álcool é absorvido mais lentamente quando existe alimento no estômago, mas tome cuidado para não errar na quantidade e colocar tudo para fora no meio da festa).

Comer frutas ou algo gorduroso antes de beber (como miolo de pão besuntado com manteiga ou embebido em azeite) também ajuda, da mesma forma que tomar suco, refrigerante ou água entre as biritas (para manter o organismo hidratado e reduzir a concentração do álcool).

Se as medidas profiláticas não foram suficientes, a ressaca irá castigá-lo no dia seguinte, e não existem fórmulas milagrosas para combatê-la - a menos que você esteja em Las Vegas, onde existe o Hangover Heaven (paraíso da ressaca, numa tradução livre). Criado pelo médico Jason Burke, o serviço promete acabar com a ressaca: basta um telefonema para ser atendido por um ônibus que funciona como clínica itinerante e, a bordo do veículo, receber uma solução intravenosa com soro fisiológico, vitaminas B1 e B12, anti-inflamatórios, anti-náuseas e outras substâncias destinadas a ajudar na desintoxicação do organismo. O tratamento dura 45 minutos e custa de 90 a 150 dólares. 

Não sendo o caso, o jeito é deixar o corpo processar naturalmente – ou regurgitar – o excesso de álcool. Nesse entretempo, evite comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão, e não caia naquela conversa de que ressaca se cura com mais bebida (isso pode até amenizar os sintomas no curto prazo, mas uma hora qualquer o nível de álcool no seu organismo terá de baixar).

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