Ao contrário do que muita gente imagina, o vírus eletrônico não é uma novidade que surgiu com a popularização do uso doméstico da Internet. A rigor, ele é mais antigo que a própria informática: existem registros teóricos de programas capazes de se auto-replicar (fazer cópias de si mesmos) desde os anos 50. Entretanto, o termo "vírus" só viria a entrar para o léxico da TI em 1983, quando um pesquisador da Universidade da Califórnia (USA) respaldou sua tese de doutorado no estudo de pragas eletrônicas criadas experimentalmente.
Mais adiante, surgiriam os primeiros "vírus" capazes de infectar o sistema operacional do Apple II (disseminando-se através de cópias piratas de joguinhos em disquetes) e, em 1986, o Brain - malware paquistanês capaz de se instalar no setor de boot de disquetes - firmaria, na opinião de muitos analistas, o marco inicial no solo da virulência eletrônica.
Os vírus levaram cerca de quatro anos para atingir a casa das centenas, mas, na virada do século, já existiam 50 mil pragas documentadas (atualmente, são mais de 200 mil, distribuídas em diversas classes, sub-categorias e famílias).
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Abraços e um bom dia a todos.