Nos primórdios da computação pessoal, os PC não dispunham de discos rígidos - tanto o Sistema Operacional quanto os programas eram carregados a partir de dois ou mais drives de disquete. Entretanto, com a evolução tecnológica e o "inchaço" dos arquivos de dados e de programas, essa solução se tornou insatisfatória, de modo que os HDs foram incorporados aos microcomputadores.
Desde então, a capacidade de armazenamento dos discos rígidos não parou de cescer: já existem modelos na casa do terabyte (grandeza correspondente a 1.000 gigabytes ou 1 trilhão de bytes - espaço suficiente para armazenar algo como 250 mil músicas, ou 500 filmes de duas horas, ou ainda 1 milhão de livros eletrônicos), como é o caso do Deskstar7k1000, fabricado pela Hitachi (e a empresa promete dobrar essa capacidade até 2009).
Mesmo assim, alguns analistas prevêem vida curta para esses dispositivos eletromecânicos lentos e ruidosos. Uma novidade que promete deixar o computador mais rápido e econômico é o drive SSD (Solid State Drive), que funciona como um pendrive gigante embutido no PC e tem tamanho suficiente para armazenar até mesmo um faminto Windows Vista, com seus mais de 10 GB. Segundo o fabricante (SanDisk), um PC consegue ler dados a partir do SSD até 100 vezes mais rapido do que de um HD comum. E as vantagens vão além da velocidade: como não utiliza motor nem cabeçote, o SSD também reduz pela metade o consumo de energia, além de gerar muito menos calor e praticamente nenhum ruído (quem usa o PC na calada da noite entende perfeitamente a importância deste item).
Mas nem tudo são flores: um SSD de 32 GB custa cerca de US$ 350 no atacado, enquanto que o preço de um HD de 160 GB para notebook não passa de US$ 120 (nos EUA).
O jeito é esperar para ver.
Bom feriado, bom final de semana e até segunda, se Deus quiser.