O termo "SPAM", conforme já comentamos em outras oportunidades, designa aquelas tradicionais mensagens não solicitadas - geralmente com denúncias de supostas traições, correntes "da sorte", pedidos de ajuda, oferta de produtos para melhorar o desempenho sexual e outras bobagens que tais - que representam quase 90% dos e-mails que trafegam na Rede.
Além de abarrotar nossas caixas postais (e encher o saco), o spam pode também ser utilizado para fins criminosos, quando então recebe o nome de "SCAM" (ou "phishing scam"). Nesse caso, além de indesejadas e indesejáveis, essas mensagens passam a ser também perigosas, pois costumam embutir algum tipo de "engôdo" que induz o destinatário a executar arquivos maliciosos ou a clicar em links suspeitos.
No primeiro trimestre deste ano, o Brasil subiu para a segunda posição no ranking dos países que mais enviam spam, perdendo somente para os Estados Unidos. A inclusão digital, o aumento do número de computadores com acesso à Internet em banda larga e a falta de uma política de intermediação de e-mails por parte dos provedores é um prato cheio para os spammers e golpistas de toda espécie.
Segundo o CERT.br - grupo de resposta a incidentes de segurança para a Internet brasileira -, o uso indevido de máquinas com proxies abertos ou instalados por códigos maliciosos permite que "zumbis" enviem milhares de spams sem que os usuários percebam (ao contrário do que acontece em outros países, a maioria das nossas operadoras de banda larga não implementa a "Gerência de Porta 25", que evita o envio direto de um e-mail ao servidor de correio eletrônico do destinatário).
Talvez a única maneira de se livrar definitivamente do spam seja abandonar de vez o correio eletrônico (medida um tanto radical, convenhamos), mas a boa notícia é que, segundo especialistas em marketing eletrônico e internet, algumas mudanças em nossos hábitos de navegação e gerenciamento de mensagens podem reduzir drasticamente esse aborrecimento, como veremos na postagem de amanhã.
Abraços a todos e até lá.