MELHOR COMER VERDES OS
FRUTOS A DEIXAR QUE O LADRÃO OS ROUBE MADUROS.
Quem acompanha este Blog sabe que eu sempre torci o nariz
para o assim chamado “Computador da Família”,
pois a experiência ensina que compartilhar o PC com quem quer que seja não costuma ser uma boa ideia. Claro
que é melhor ter 50% de alguma coisa do
que 100% de coisa alguma, de modo que, por limitações de ordem financeira –
em outras palavras, falta de grana –,
muitas famílias recorriam ao famigerado uso comum do PC, com escalonamento de
horários que não raro provocava desavenças entre os usuários, mas isso já é
outra história.
De uns anos a esta parte, a estabilidade econômica, o câmbio
favorável e outros fatores que agora não vem ao caso enumerar derrubaram o
preço dos microcomputadores em geral e dos notebooks em particular, sem
mencionar a popularização dos smartphones e tablets, que também contribuiu para
que cada usuário tenha sua própria máquina, compartilhando, se tanto, o sinal
de Internet através de um roteador Wi-Fi.
Infelizmente, a ótica míope da equipe econômica lulopetista
não soube aproveitar os ventos favoráveis que sopraram até o início do ano
passado, talvez pensando que, como praticamente não fomos atingidos pela crise
de 2008, passaríamos incólumes também pela atual, quando a realidade é bem
outra: nos últimos meses, o real foi a moeda que mais se desvalorizou
frente ao dólar, sinalizando a fragilidade da nossa economia e sua sujeição
aos humores externos.
Observação: Com
o fim do “dólar barato”, ficamos novamente confinados ao nosso próprio quintal,
pagando mais caro para passar uma semana
no nordeste do que em Miami, onde, além do passeio em si, gastávamos bem menos
do que aqui para encher a mochila com tênis, roupas e acessórios de grife, além
dos indefectíveis gadgets. Afinal, Tio Patinhas cobra em dólar.
Além de repercutir na economia em geral, a alta do dólar
terá efeitos indesejáveis no preço dos produtos
importados – ou dos fabricados localmente a partir de insumos importados –, sem mencionar que os oportunistas de plantão
são rápidos no gatilho para multiplicar por 10 o preço de seus produtos diante
de um aumento de 5% em seus custos de fabricação (e viva o povo brasileiro!). No entanto, é possível que alguns
acertos – desde que feitos em tempo hábil – evitem a subida descontrolada dos
preços, ou até mesmo reduzam os índices de inflação ao "status quo
ante" no médio prazo, mas até lá você pode esperar um desembolso maior
para trocar sua máquina ou presentear sua consorte ou seus rebentos com PCs,
smartphones ou tablets de última geração. E o Natal está aí...
Para concluir (aliás, era este o mote desta pastagem), se
for realmente preciso amargar mais algum tempo compartilhando seu computador
com os demais membros da família, não deixe de criar contas de limitadas para
cada um (inclusive para você, que deve deixar sua conta de Administrado
para usar somente quando isso for indispensável), de modo a reduzir sensivelmente
a ocorrência de problemas de privacidade,
desconfiguração acidental do
sistema, ação danosa de malwares,
e por aí vai (para saber mais, clique aqui).
Passemos agora à nossa tradicional piadinha de sexta-feira:
Nosso velho conhecido Joãozinho chega ao confessionário:
- Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.
- És tu, Joãozinho?
- Padre, eu pequei. Fui seduzido por uma mulher casada que se diz séria.
- És tu, Joãozinho?
- Sou, padre, sou eu.
E com quem estiveste?
- Padre, eu já disse o meu pecado... Ela que confesse o dela.
E com quem estiveste?
- Padre, eu já disse o meu pecado... Ela que confesse o dela.
- Olhe, mais cedo ou mais tarde eu vou saber. É melhor que me digas agora. Foi a Isabel Fonseca, da farmácia?
- Meus lábios estão selados – disse Joãozinho.
- A Maria Helena Gomes, mulher do médico?
- Por mim, jamais o saberás...
- Ah, já sei... Foi a Maria José, do bazar?
- Não direi nunca.
- A Rosa do Carmo, do colégio?
- Meus lábios estão selados – disse Joãozinho.
- A Maria Helena Gomes, mulher do médico?
- Por mim, jamais o saberás...
- Ah, já sei... Foi a Maria José, do bazar?
- Não direi nunca.
- A Rosa do Carmo, do colégio?
- Padre, não insista.
- Então foi a Glorinha, da pastelaria?
- Padre, isto não faz sentido.
- Foi a Maria Inês, do Banco do Brasil?
- Padre, isto não faz sentido.
- Foi a Maria Inês, do Banco do Brasil?
- Jamais apontarei alguém, padre.
O padre rói as unhas, desesperado:
- És um cabeça dura, Joãozinho, mas admiro a tua postura. Reza vinte Pais-Nossos e dez Ave-Marias e vá com Deus...O padre rói as unhas, desesperado:
Joãozinho sai do confessionário e senta num dos bancos da igreja. Seu amigo Maneco desliza para junto dele e sussurra:
- E então? Conseguiu a lista?
- Consegui. Tenho meia dúzia de nomes de mulheres casadas que dão para todo mundo.
Conclusão: O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMEÇA COM A ANÁLISE DO MERCADO.
- E então? Conseguiu a lista?
- Consegui. Tenho meia dúzia de nomes de mulheres casadas que dão para todo mundo.
Conclusão: O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO COMEÇA COM A ANÁLISE DO MERCADO.
Bom final de semana a todos.