A SORTE
FAVORECE A MENTE BEM PREPARADA
Basta conhecer a marca e o modelo
dos dispositivos de hardware instalados
no PC (ou somente da placa-mãe e chipset, no caso de sistemas onboard) para garimpar os sites dos
respectivos fabricantes em busca de edições mais recentes de seus drivers. No entanto, o gerenciamento manual desses programinhas pode não ser uma boa ideia, já
que exige o download manual, caso a caso, a criação de um ponto de restauração do sistema – a despeito de o Gerenciador de Dispositivos do Windows contar com o botão Reverter Driver (veja figura) –, a instalação propriamente dita – que nem sempre é um primor de simplicidade – e a reinicialização do computador, necessária para validar cada modificação.
Observação: No caso de uma reinstalação
do sistema num PC de grife,
os drivers pré-carregados pelo fabricante são automaticamente restaurados
durante o processo, que, como já comentamos em outras postagens, é feito a partir dos arquivos de
recuperação gravados numa partição criada no HD para esse fim (note que isso não
significa que não existam edições mais recentes). Já nas integrações independentes,
a reinstalação do Windows a partir do
DVD oficial repõe os drivers nativos
(genéricos), que devem ser substituídos o quanto antes pelas últimas edições, nas
quais os fabricantes corrigem bugs e ampliam
os recursos de seus produtos.
Drivers obtidos por download
costumam ser fornecidos como arquivos executáveis – basta dar
duplo clique sobre eles, seguir as instruções do Assistente e, ao final,
reiniciar o sistema para que o processo surta efeito – caso em que é preciso
clicar no executável install.exe ou setup.exe para disparar a
instalação (na ausência desses arquivos, procure um que tenha a extensão .inf,
dê um clique direito sobre ele e selecione Install). Há ainda drivers
que vêm em pastas compactadas e não raro trazem diversas
versões, inclusive para 32 ou 64 bits – nesse caso, é preciso examiná-los
cuidadosamente para localizar a opção adequada antes de comandar a instalação.
O lado bom de toda essa história é
que existem ferramentas (Gerenciadores de Drivers) capazes de analisar o
hardware e corrigir irregularidades, sugerir links para atualizações e por aí
vai, mas a maioria dos freewares deixa por conta e risco do
usuário a instalação propriamente dita, que
é justamente a parte mais delicada do
processo. Dos diversos gerenciadores gratuitos que eu testei para embasar esta matéria, o Driver Max foi o
que melhor se saiu, mas somente por fazer o serviço de cabo a rabo, já que ele
é pouco intuitivo (o tutorial do Baixaki
ajuda um pouco) e limita o download a dois
drivers por dia (limitação que deixa de existir na versão comercial do
programinha). Já o Drive Pack
Solution me desanimou pelo tamanho – 2,3 GB – e o Device Doctor,
por não conseguir completar o download de alguns drivers, além de não remover
da lista os componentes que foi capaz de atualizar. Além disso, o driver que
ele indicou para o meu mouse tornou
o dispositivo inoperante, forçando-me a recorrer ao teclado para comandar a
restauração do sistema – que, infelizmente, também não funcionou.
Amanhã a gente conclui; abraços a todos e até mais ler.