segunda-feira, 30 de novembro de 2015

COMPRAS ONLINE – BOLETO BANCÁRIO

NÃO VIVE MAIS O QUE MAIS VIVE, MAS O QUE VIVE MELHOR. A FELICIDADE NÃO ESTÁ EM VIVER, MAS EM SABER VIVER.

Estamos "nas barbas" de dezembro e, pelo andar da carruagem, daqui para as tradicionais festas de final de ano é um pulo. Como o brasileiro cultiva o (péssimo) hábito de deixar tudo para a última hora, as compras online podem facilitar sobremaneira a vida de quem não quer enfrentar o trânsito congestionado das grandes metrópoles e se apinhar em shopping centers lotados. No entanto, se seu computador (desktop, note, tablet ou smartphone) não estiver devidamente atualizado e protegido por um arsenal de segurança responsável, ele se tornará um aliado da bandidagem digital. Demais disso, jamais realize transações bancárias ou compras online a partir de redes Wi-Fi de terceiros — de restaurantes, grandes magazines, salões de cabeleireiro, consultórios e por aí afora. E o mesmo vale para máquinas públicas, como as de bibliotecas, lanhouses, cybercafés, etc.

Antes de preencher formulários online, verifique se o URL que aparece na barra de endereços do seu navegador começa com HTTPS (em vez do tradicional HTTP) e se o ícone de um pequeno cadeado é exibido (isso indica que você está em um site seguro e que as informações serão criptografadas). Evite repetir os mesmos dados de login/pergunta de segurança em dois ou mais sites de comércio eletrônico, e jamais use a mesma senha que lhe dá acesso ao Net Banking. E se sua caixa de correio está cheia de e-mails com ofertas arrasadoras, fique esperto.

Antes de clicar num link de loja virtual, pouse o ponteiro do mouse sobre ele e verifique se o URL confere com o que aparece no rodapé da janela de navegação. Se os endereços não coincidirem, é quase certo que você será redirecionado para um site de phishing. Escolha lojas confiáveis — sites como Buscapé Bondfaro, por exemplo, contam com um processo de filiação sujeito a aprovação, selos de empresa reconhecida e opiniões e avaliações dos consumidores, o que os torna mais seguro — e redobre os cuidados com ofertas de produtos a preços abaixo da média de mercado.

Convém ainda conferir a reputação das lojas em sites como o Reclame Aqui e/ou consulte o CNPJ das lojas no Serasa (para mais informações, acessa a Cartilha do E-consumidor). Serviços como o PayPal ou o PagSeguro atuam como intermediários entre o vendedor e o comprador; em caso de fraude — como uma cobrança com valor indevido ou um produto que não foi entregue, por exemplo —, eles se comprometem a devolver seu dinheiro.

Usar cartões de crédito no âmbito virtual envolve riscos — aliás, da mesma forma que no “mundo real” —, mas eles serão menores se você reservar um cartão específico para compras online, e mantiver seu limite dentro do estritamente necessário. E se não se sentir seguro para informar os dados do cartão num determinado site, cancele a transação ou opte por outra forma de pagamento, como o boleto bancário ou o SEDEX a cobrar.

Observação: O boleto bancário já foi considerado a opção mais segura para pagamento de compras online, mas os fraudadores passaram a se aproveitar dessa “aura” de confiabilidade para lesar os incautos. Para não engrossar a fileira das vítimas, observe atentamente as informações que constam dos boletos (tanto nos que você imprime quanto nos que chegam pelo correio). Confira o número do Banco, o CNPJ da empresa, a data de vencimento, o valor devido, e compare o número do código de barras com o da parte superior da fatura.

Abraços a todos e até a próxima.