NÃO VIVE MAIS O QUE MAIS VIVE,
MAS O QUE VIVE MELHOR. A FELICIDADE NÃO ESTÁ EM VIVER, MAS EM SABER VIVER.
Estamos "nas barbas" de dezembro e, pelo andar da carruagem,
daqui para as tradicionais festas de final de ano é um pulo. Como o brasileiro cultiva
o (péssimo) hábito de deixar tudo para a última hora, as compras online podem facilitar sobremaneira a
vida de quem não quer enfrentar o trânsito congestionado das grandes metrópoles
e se apinhar em shopping centers lotados. No entanto, se seu computador
(desktop, note, tablet ou smartphone) não estiver devidamente atualizado e
protegido por um arsenal de segurança responsável, ele se tornará um aliado da
bandidagem digital. Demais disso, jamais
realize transações bancárias ou compras online a partir de redes Wi-Fi de
terceiros — de restaurantes, grandes magazines, salões de cabeleireiro,
consultórios e por aí afora. E o mesmo vale para máquinas públicas, como as de bibliotecas, lanhouses, cybercafés,
etc.
Antes de preencher formulários online, verifique se o URL
que aparece na barra de endereços do seu navegador começa com HTTPS (em
vez do tradicional HTTP) e se o ícone de um pequeno cadeado é
exibido (isso indica que você está em um site seguro e que as informações serão
criptografadas). Evite repetir os mesmos dados de login/pergunta de
segurança em dois ou mais sites de comércio eletrônico, e jamais use a mesma
senha que lhe dá acesso ao Net Banking. E se sua caixa de correio
está cheia de e-mails com ofertas arrasadoras, fique esperto.
Antes de clicar num
link de loja virtual, pouse o ponteiro do mouse sobre ele e verifique se o URL
confere com o que aparece no rodapé da janela de navegação. Se os endereços não
coincidirem, é quase certo que você será redirecionado para um site de
phishing. Escolha lojas confiáveis — sites como Buscapé e Bondfaro, por exemplo, contam com um
processo de filiação sujeito a aprovação, selos de empresa reconhecida e
opiniões e avaliações dos consumidores, o que os torna mais seguro — e redobre os
cuidados com ofertas de produtos a preços abaixo da média de mercado.
Convém
ainda conferir a reputação das lojas em sites como o Reclame Aqui e/ou consulte
o CNPJ
das lojas no Serasa (para mais informações, acessa a Cartilha do E-consumidor).
Serviços como o PayPal ou
o PagSeguro atuam
como intermediários entre o vendedor e o comprador; em caso de fraude — como
uma cobrança com valor indevido ou um produto que não foi entregue, por exemplo
—, eles se comprometem a devolver seu dinheiro.
Usar cartões de crédito no âmbito virtual envolve riscos —
aliás, da mesma forma que no “mundo real” —, mas eles serão menores se você
reservar um cartão específico para compras online, e mantiver seu limite
dentro do estritamente necessário. E se não se sentir seguro para informar os
dados do cartão num determinado site, cancele a transação ou opte por outra
forma de pagamento, como o boleto
bancário ou o SEDEX a cobrar.
Observação: O boleto bancário já foi considerado a opção
mais segura para pagamento de compras online, mas os fraudadores passaram a se
aproveitar dessa “aura” de confiabilidade para lesar os incautos. Para não
engrossar a fileira das vítimas, observe atentamente as informações que constam
dos boletos (tanto nos que você imprime quanto nos que chegam pelo correio). Confira
o número do Banco, o CNPJ da empresa, a data de vencimento, o valor devido, e compare
o número do código de barras com o da parte superior da fatura.
Abraços a todos e até a próxima.