AO CASAR COM A MULHER CERTA, VOCÊ ESTÁ COMPLETO. AO CASAR COM A MULHER
ERRADA, VOCÊ ESTÁ ACABADO. E SE A MULHER CERTA FLAGRÁ-LO COM A MULHER ERRADA,
VOCÊ ESTARÁ COMPLETAMENTE ACABADO!
A pareceria entre a IBM e a Microsoft
terminou, mas ambas as empresas continuam buscando maneiras de romper as
limitações do DOS. A estrela de Bill Gates brilhou mais forte: o
sucesso do Windows 3.1 foi
estrondoso, a tumultuada disputa entre o OS/2
WARP e o Win 95 terminou com a
vitória da Microsoft, a arquitetura
aberta se firmou como padrão do mercado e o Windows se tornou o sistema operacional para PCs mais usado em todo
o mundo.
Até as edições 3.x do Windows, quem aparecia na tela quando ligávamos o PC não era a área de trabalho, mas o Prompt do DOS; para convocar a interface gráfica, digitávamos win no prompt de comando e pressionávamos a tecla Enter. O prompt — ponto
de entrada para a digitação de comandos
do DOS e outros comandos internos do
computador — é geralmente representado pela letra correspondente à partição do sistema, seguida de dois pontos, uma barra invertida e o sinal de “maior que” (C:>), embora outros elementos fosse adicionados conforme navegávamos pelos
diretórios, pastas e arquivos. Os comandos tinham de ser inseridos
cuidadosamente, pois um espaço a mais ou a menos, um caractere faltando ou
sobrando ou qualquer erro de digitação fazia com que uma mensagem de erro fosse exibida.
Além da dificuldade inerente à memorização desses comandos (compostos de letras, números e sinais gráficos), o DOS
tinha a desvantagem de ser monotarefa. Quando mandávamos um documento para a impressora, por exemplo, não podíamos
realizar qualquer outra atividade no computador até que o processo fosse
concluído. Embora o Windows se valesse de
alguns artifícios para burlar essa limitação, não era possível, também por exemplo, trabalhar com um editor de textos e usar a calculadora ao
mesmo tempo
Depois de seis versões e outras tantas atualizações, o MS-DOS deixou de ser oferecido na
modalidade stand alone, mas continuou
existindo nos bastidores do Windows 9.x/ME, conquanto seus comandos fossem cada vez menos usados. Afinal, era
mais fácil, rápido e cômodo operar o sistema através dos ícones,
botões, menus e
caixas de diálogo
da interface gráfica. No entanto, ainda é possível emulá-lo para a execução de
tarefas que não podem ser convocadas via interface gráfica ou que requerem o
uso diferenciado de recursos do computador, tais como diagnósticos de rede,
manutenções avançadas do sistema e por aí vai (alguns desses procedimentos
podem ser convocados via menu Executar,
mas isso é outra conversa).
Para acessar o DOS
nas edições 9.x do Windows, bastava pressionar o botão Desligar e selecionar a opção Reiniciar o computador em modo MS-DOS (ou equivalente). A partir da edição XP, em vez do DOS propriamente dito, tínhamos somente um prompt de comando que emulava as
funcionalidades do velho sistema. Para convocá-lo, clicávamos em Iniciar > Todos os Programas >
Acessórios > Prompt de Comando ou simplesmente teclávamos WIN+R e digitávamos cmd na caixa do menu
Executar. A partir do Windows 8, a lista Todos os Programas do menu Iniciar passou
a exibir o Windows Power Shell em vez de o tradicional prompt de comando.
Continua no próximo capítulo.