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quinta-feira, 25 de julho de 2019

SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MANTER O COMPUTADOR ATUALIZADO — PARTE V


AO CASAR COM A MULHER CERTA, VOCÊ ESTÁ COMPLETO. AO CASAR COM A MULHER ERRADA, VOCÊ ESTÁ ACABADO. E SE A MULHER CERTA FLAGRÁ-LO COM A MULHER ERRADA, VOCÊ ESTARÁ COMPLETAMENTE ACABADO!
A pareceria entre a IBM e a Microsoft terminou, mas ambas as empresas continuam buscando maneiras de romper as limitações do DOS. A estrela de Bill Gates brilhou mais forte: o sucesso do Windows 3.1 foi estrondoso, a tumultuada disputa entre o OS/2 WARP e o Win 95 terminou com a vitória da Microsoft, a arquitetura aberta se firmou como padrão do mercado e o Windows se tornou o sistema operacional para PCs mais usado em todo o mundo.
Até as edições 3.x do Windows, quem aparecia na tela quando ligávamos o PC não era a área de trabalho, mas o Prompt do DOS; para convocar a interface gráfica, digitávamos win no prompt de comando e pressionávamos a tecla Enter. O prompt — ponto de entrada para a digitação de comandos do DOS e outros comandos internos do computador — é geralmente representado pela letra correspondente à partição do sistema, seguida de dois pontos, uma barra invertida e o sinal de “maior que” (C:>), embora outros elementos fosse adicionados conforme navegávamos pelos diretórios, pastas e arquivos. Os comandos tinham de ser inseridos cuidadosamente, pois um espaço a mais ou a menos, um caractere faltando ou sobrando ou qualquer erro de digitação fazia com que uma mensagem de erro fosse exibida.
Além da dificuldade inerente à memorização desses comandos (compostos de letras, números e sinais gráficos), o DOS tinha a desvantagem de ser monotarefa. Quando mandávamos um documento para a impressora, por exemplo, não podíamos realizar qualquer outra atividade no computador até que o processo fosse concluído. Embora o Windows se valesse de alguns artifícios para burlar essa limitação, não era possível, também por exemplo, trabalhar com um editor de textos e usar a calculadora ao mesmo tempo
Depois de seis versões e outras tantas atualizações, o MS-DOS deixou de ser oferecido na modalidade stand alone, mas continuou existindo nos bastidores do Windows 9.x/ME, conquanto seus comandos fossem cada vez menos usados. Afinal, era mais fácil, rápido e cômodo operar o sistema através dos ícones, botões, menus e caixas de diálogo da interface gráfica. No entanto, ainda é possível emulá-lo para a execução de tarefas que não podem ser convocadas via interface gráfica ou que requerem o uso diferenciado de recursos do computador, tais como diagnósticos de rede, manutenções avançadas do sistema e por aí vai (alguns desses procedimentos podem ser convocados via menu Executar, mas isso é outra conversa).
Para acessar o DOS nas edições 9.x do Windows, bastava pressionar o botão Desligar e selecionar a opção Reiniciar o computador em modo MS-DOS (ou equivalente). A partir da edição XP, em vez do DOS propriamente dito, tínhamos somente um prompt de comando que emulava as funcionalidades do velho sistema. Para convocá-lo, clicávamos em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Prompt de Comando ou simplesmente teclávamos WIN+R e digitávamos cmd na caixa do menu Executar. A partir do Windows 8, a lista Todos os Programas do menu Iniciar passou a exibir o Windows Power Shell em vez de o tradicional prompt de comando.
Continua no próximo capítulo.

sexta-feira, 26 de abril de 2019

DICAS PARA RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO — PARTE 2


NÃO É A BURRICE QUE NOS MANTÉM BURROS, MAS A ESTÚPIDA MANIA QUE TEMOS DE NÃO A ADMITIR.

Desde que os sistemas operacionais e programas passaram a contar com interfaces gráficas, o “X” no canto superior direito da janela serve para encerrar o aplicativo mediante um simples clique do mouse. Há casos, no entanto, em que o software deixa de responder, e clicar no “X” não surte efeito algum. 

Em situações que tais, dê um clique direito num ponto vazio da Barra de Tarefas, selecione a opção Gerenciador de Tarefas, localize o item rebelde na lista da aba Processos, selecione-o e pressione o botão Finalizar Tarefa (melhor ainda é clicar em Finalizar árvore de processos, mas no Windows 10 essa opção só aparece quando você clica no processo a partir da aba Detalhes). Com alguma sorte, o programa será encerrado e voltará a funcionar normalmente quando você o reconvocar.

Se o travamento contaminar o sistema e impedir que você use o mouse, pressione simultaneamente as teclas Ctrl+Shift+Esc (ou tecle Windows+R, digite taskmgr na caixa de diálogo do menu Executar e pressione Enter) para acessar o Gerenciador de Tarefas do Windows. Se nem assim você conseguir encerrar o programa insurreto, o SUPER F4 é tiro e queda. Depois de instalar o programinha, pressione Ctrl+Alt+F4 para encerrar o aplicativo rebelde — ou pressione a tecla com o logo do Windows combinada com F4 e repare que o ponteiro mouse assumirá a forma de uma caveira com duas tíbias cruzadas (como nas bandeiras dos piratas); aí é só levar a caveirinha até a janela do programa, dar um clique, e pronto: ele será finalizado no ato, esteja travado ou não.

Se as dicas anteriores não funcionaram, mas o mouse e o teclado estiverem operantes, tente “matar” o app teimoso via prompt de comando. Abra o menu Executar, digite cmd na caixa de diálogo e pressione Enter; na tela do prompt, digite taskkill, dê um espaço, digite /im, dê outro espaço, digite nomearquivo.exe e pressione Enter (substitua “nomearquivo” pelo nome do executável do programa; por exemplo, caso queira encerrar o iTunes, substitua “nomearquivo.exe” por “iTunes.exe”).

Outra dica que não é bombril, mas tem 1001 utilidades: no caso de o computador ficar lento, errático ou instável, reiniciar o sistema pode recolocar o bonde nos trilhos. Antes, porém, experimente abrir o Gerenciador de Tarefas, selecionar Windows Explorer e pressionar o botão Reiniciar. Se o resultado não for o esperado, tecle Ctrl+Alt+Del e, na próxima tela, clique em Sair. Torne a fazer o logon e veja que o sistema estará pronto para uso em bem menos tempo do que se você reiniciasse o computador.

Observação: Note que a tela convocada pelo atalho retrocitado também dá acesso ao Gerenciador de Tarefas, o que pode ser útil se você não conseguir abri-lo via Barra de Tarefas, atalho Ctrl+Shift+Esc ou menu Executar.

Se o travamento for sério a ponto de impedi-lo usar o teclado ou mouse, você não terá como acessar as opções de desligamento do menu Iniciar. Nesse caso, mantenha o botão Power (liga/desliga) pressionado por 5 segundos e a máquina será desligada (sugiro esperar de um a dois minutos antes de tornar a ligar o computador).

Até a próxima dica.

quarta-feira, 19 de setembro de 2018

COMO DEIXAR SEU SMARTPHONE MAIS SEGURO


PENSAR MAL DOS OUTROS PODE ATÉ SER REPROVÁVEL, MAS RARAMENTE É ENGANO.

Nos primórdios da computação pessoal, os vírus eletrônicos eram transmitidos por disquetes infectados, mas não iam além de pregar peças nos incautos — reproduzindo, por exemplo, imagens e/ou sons engraçados ou pornográficos. 

Com o uso doméstico da internet e do correio eletrônico, no entanto, essas pragas não só passaram a se disseminar mais rapidamente, como também se tornaram “agressivas”, sem mencionar que um belo dia os hackers “do mal” perceberam o quanto elas poderiam lhes ser úteis. E o resto é história.

A popularização dos smartphones estimulou os criadores de malware a adaptar suas obras aos sistemas móveis, e o número de usuários afetados cresce a passos de gigante, principalmente entre os que utilizam o Android (por ser mais popular e, portanto, mais visado), embora os iPhones não sejam imunes a ataques.

O fato é que segurança e comodidade são como água e azeite. Por conta de sua versatilidade e dimensões reduzidas, o smartphone acompanha o usuário a toda parte, mas, na correria do dia a dia, a maioria de nós não age com cautela ao revisar notificações em redes sociais e verificar emails. E é aí que mora o perigo, embora o risco de infeção nas plataformas móveis tenha mais a ver com a instalação de apps maliciosos.

Por essas e outras, a primeira dica que você deve seguir para manter seu telefoninho seguro é ser prudente na hora de instalar novos aplicativos. Primeiro, porque podemos passar muito bem sem a maioria deles; segundo, porque, uma vez instalados, eles passarão a consumir espaço nas memórias (interna e RAM) e disputar ciclos de processamento com os apps que a gente realmente usa. 

Se o programinha for realmente útil para você, faça o download a partir da loja do fabricante do aparelho ou do sistema operacional (Google Play ou App Store) e só toque no botão “Aceito” depois de conferir o que está realmente aceitando, ou você acabará concedendo toda sorte de permissões, e algumas delas podem ter consequências danosas.

Amanhã a gente continua.

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quinta-feira, 26 de abril de 2018

NÃO SABE DESENHAR? A INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL DÁ UMA MÃOZINHA


A COMPANHIA DE UM PETISTA É A PIOR FORMA DE SOLIDÃO.

Desenhar bem não é um talento inato, mas o resultado de muito treino. Já para quem quer fazer uns desenhos bonitinhos, mas não tem tempo (ou paciência) para praticar até conseguir produzir algo aceitável, existem serviços tecnológicos que transformam os rascunhos em desenhos de verdade.

Um deles é o Autodraw, que é fácil de usar: basta selecionar no menu lateral as ferramentas de desenho que você deseja (pincéis, cores, etc.) e começar a rabiscar. Então, a IA entra em ação, interpretando o que é que está saindo ali no quadro em branco, e sugerindo categorias de desenhos que podem ser aquilo que você deseja. Então, é só clicar no ícone que representa o que você está desenhando para que caixote com quatro círculos se transforme num carrinho bem desenhado.

Confira na ilustração o sapato que eu rabisquei e o desenho “retocado” pelo Auotdraw.

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quarta-feira, 15 de fevereiro de 2017

NAVEGADOR LENTO... (Parte 2)

O MAIS PERIGOSO É QUE JÁ ESTÃO CONFUNDINDO JUSTA CAUSA COM CALÇA JUSTA.

Conforme eu disse na postagem anterior, não existe software perfeito, e como o navegador é um aplicativo como outro qualquer, a conclusão é óbvia. Para piorar, não é exatamente incomum um programa que vinha se comportando direitinho passar a apresentar problemas de uma hora para outra. 

Nem sempre é fácil identificar as causas dessas anormalidades, de modo que, no mais das vezes, o melhor é tentar simplesmente resolvê-las. Para tanto, o primeiro passo (e isso não se aplica somente a navegadores, mas a qualquer aplicativo) é encerrar o programa e tornar a executá-lo em seguida. Se não resolver, vale tentar desligar e religar o computador. Com alguma sorte, tudo voltará a funcionar como antes no Quartel de Abrantes.

Observação: A popularização do uso de PCs e outros eletroeletrônicos fez com que termos como "reset", "reboot" e "reinicialização" passassem a ser largamente utilizados. E não é para menos: seja quando o decodificador da TV a cabo congela, seja quando o sistema operacional trava (apenas para citar duas situações bastante comuns), desligar e religar esses dispositivos pode solucionar o problema. Reiniciar um aparelho consiste basicamente em desligar e tornar a ligar o dito-cujo logo em seguida. O termo reinicializar não significa exatamente a mesma coisa, mas o uso consagra a regra e não é minha intenção encompridar este texto discutindo questões semânticas. Convém ter em mente, no entanto, que desligar o computador interrompe o fornecimento da energia que alimenta os circuitos da placa-mãe e demais componentes, propiciando o "esvaziamento" das memórias voláteis. Com a opção "Reiniciar" do menu de desligamento do Windows, o intervalo entre o encerramento do sistema e o boot subsequente pode não ser suficiente para que os capacitores esgotem totalmente suas reservas de energia. Então, para não errar, desligue o computador e torne a ligá-lo depois de um ou dois minutos sempre que uma reinicialização se fizer necessária. Já com relação ao decodificador da TV a cabo, deve-se desligá-lo da tomada, até porque, quando o dispositivo trava, o botão liga/desliga costuma ficar inoperante.

Se ainda assim o navegador (ou outro aplicativo rebelde qualquer) continuar instável, o próximo passo consiste em remover e reinstalar o programa. E ainda que o Windows conte com um desinstalador nativo (no Ten, clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Aplicativos e recursos, localize na lista o programa que você deseja remover, clique em Desinstalar e siga as instruções na tela), melhores resultados serão obtidos com o IOBit Uninstaller ou o Uninstaller Absolut, dentre outros utilitários que fazem uma desinstalação mais aprimorada, removendo uma série de tranqueiras que a ferramenta nativa tende a deixar para trás.

Concluída a desinstalação, deve-se reiniciar o computador (mesmo que isso não seja solicitado expressamente) e rodar o CCleaner ou o Advanced System Care. Concluída a faxina e corrigidos os erros, deve-se reiniciar o computador novamente, baixar os arquivos de instalação do programa removido (preferencialmente a partir do site do fabricante) e reinstalá-lo. Isso costuma resolver, desde que não haja incompatibilidade entre a versão do app e do sistema operacional, ou então que o usuário tenha instalado outro aplicativo que gere um conflito com o programinha supostamente malcomportado. Às vezes, um software deixa de funcionar depois de uma atualização do sistema (como o upgrade do Seven ou do Eight para o Windows 10, ou mesmo a aplicação do update de aniversário deste último). Mas isso já é uma outra história.

Abraços e até a próxima.

COISAS DO JORNALISMO...

A revista Carta Capital critica o Estadão por ter “partido para cima” da Lava-Jato, depois de apoiar sistematicamente as arbitrariedades” envolvendo a operação (o grifo é meu).

Para José Antonio Lima, signatário da matéria, o editorial do jornal com críticas ao procurador Deltan Dallagnol se deve unicamente à forma de funcionamento de uma redação no Brasil. “As mudanças no mar em que os jornalistas navegam são informadas apenas raramente de maneira explícita; no caso do Estadão, em que os editorialistas têm grande proximidade com os donos do jornal, os editoriais têm um peso grande (...) Quando a petista Dilma Rousseff estava no poder e a empreitada contra ela estava alicerçada na campanha anticorrupção, o apoio à Lava-Jato era parte do script para derrubar um governo visto como indesejado pelo jornal, mas, confirmado o impeachment, a maré virou, a ênfase saiu do combate à corrupção e passou para uma alegada proteção aos direitos fundamentais” (clique aqui para ler na íntegra a análise do jornalista).

Eu, particularmente, tenho cá minhas reservas quanto à “isenção” da revista Carta Capital, mas achei a colocação deveras interessante ― quando por mais não seja, pela opinião do jornalista sobre a maneira como funcionam as redações no Brasil, onde o ímpeto jornalístico é libertado quando os alvos das reportagens são de interesse dos donos da publicação, mas contido quando não lhes interessa, embora eles [os donos] raramente coloquem a coisa de maneira explícita.

No caso do Estadão, afirma o editor da Carta Capital, os editoriais têm um peso grande, e os textos da página 3 são recados ao 'chão da fábrica'. O objetivo único da mudança do Estadão parece ser proteger seus interesses ― contemplados pelo governo Temer. “Nos últimos dias, o Planalto tem armado uma arapuca para a Lava-Jato. Será que os donos jornal embarcaram na expedição?", questiona o jornalista. 

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terça-feira, 14 de fevereiro de 2017

NAVEGADOR LENTO? NINGUÉM MERECE!

COMO UM CACHORRO QUE VOLTA AO PRÓPRIO VÔMITO, O TOLO TENDE A REPETIR SUAS TOLICES.

Navegador que demora a abrir, leva uma eternidade para carregar páginas e empaca sem mais aquela, ninguém merece. Felizmente, ao contrário do que ocorria até não muito tempo atrás, já não nos faltam alternativas ao browser padrão do sistema operacional. Aliás, depois de desbancar o Internet Explorer, em maio de 2012, o Google Chrome se tornou o queridinho dos internautas no mundo inteiro.

Observação: O festejado MS Internet Explorer, que reinou quase absoluto durante anos e anos, acabou cedendo ao Chrome, em maio de 2012, o trono, a coroa e o cetro. Ainda que continue a integrar a lista de componentes do Windows 10, ele perdeu o status de navegador-padrão para o Microsoft Edge (do qual falaremos mais adiante). Segundo o StatCounter Global Stats, o browser do Google é o preferido de 83,21% dos internautas tupiniquins, enquanto o Firefox, o IE e o Edge conquistam, respectivamente, 9,11%, 2,94% e 1,44% ― em nível mundial, a fatia do Chrome é de “apenas” 62,09%, contra 14,85% do Firefox, 10,49% do IE, 5,28% do Safari e 3,58% do Edge.

O fato é que não existe software perfeito, e o Chrome não é exceção. E um de seus “defeitos” é o apetite pantagruélico por memória RAM, que acarreta lentidão e, em situações extremas, chega a travar o aplicativo, sobretudo se o usuário abre diversas tabs (abas) e se esquece de fechá-las à medida que ficam ociosas. O esquema de abas propicia uma economia significativa no consumo de memória, se comparado ao uso simultâneo de várias instâncias do navegador, mas impacta o desempenho do browser. Demais disso, o alto consumo de memória não é o único responsável por lentidão, instabilidade e travamento do navegador ― cache lotado e complementos (extensões) malcomportados também têm sua parcela de culpa.

Se você usa o Chrome, saiba que o Google disponibiliza o plug-in Great Suspender ― que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa aquelas que estão inativas. Para adicioná-lo, clique no botão que exibe três pontinhos alinhados verticalmente, na extremidade direita da barra de endereços do browser, selecione Mais ferramentas, clique em Extensões > Obter mais extensões e pesquise por Great Suspender. Quando localizar o programinha, clique sobre ele e em Usar no Chrome.

Concluída a instalação (que demora poucos segundos), reinicie o navegador, clique no ícone que será adicionado à esquerda da barra de endereços e, no menu suspenso, selecione Configurações. Feito isso, ajuste o tempo de inatividade da página (o intervalo padrão é de uma hora, mas você pode alterar para qualquer outro entre 20 segundos e 3 dias ― sugiro 1 minuto).

Amanhã a gente continua. Abraços e até lá.


TALVEZ ATÉ DESSE UM ROMANCE ― Texto de Vladimir Safatle (*)

Em uma república em algum lugar na América Latina, o vice-presidente mobiliza toda a casta política para derrubar a titular e "estancar a sangria" produzida por denúncias de corrupção a envolver toda a classe, além do próprio personagem em questão. Depois do “golpe”, no entanto, a sangria não para totalmente, e a máquina colocada em funcionamento no Poder Judiciário continua, mesmo que aos trancos e barrancos.

Mas eis que um "terrível acidente" resulta na morte do juiz do Supremo responsável pelas homologações das delações contra a casta política, exatamente no momento em que elas pareciam envolver de vez os nomes-chave do governo do “vice-presidente golpista” e do partido fundamental de sustentação do seu governo ― que poderíamos chamar em nosso romance de, digamos, PSDB.

No lugar do juiz acidentado, o vice-presidente nomeia seu próprio ministro da Justiça: homem organicamente vinculado a todos os esquemas do dito, digamos, PSDB. Alguém cuja meteórica passagem pelo referido ministério foi marcada por uma crise no sistema penitenciário que resultou no assassinato de centenas de presos, levando a república em questão a figurar no noticiário internacional devido ao seu sistema carcerário medieval.

No meio da crise, o ministro entrou para a história não por ter tomado medidas sensatas e precisas para conter o problema, mas por simplesmente ter mentido despudoradamente quando evidenciados sua inação e descaso à ocasião de um pedido de auxílio de uma governadora de Estado. Algo tão absurdo que até mesmo a imprensa, normalmente complacente com o vice-presidente golpista, foi obrigada a reconhecer que o ministro era o homem errado no lugar errado.

Como se não fosse suficiente, o personagem já tinha provocado polêmicas ao defender a tortura "em alguns casos", isto em um país no qual a polícia tortura mais hoje do que na época de seu antigo regime militar, e por usar a força militar e brutalidade de sua polícia para conter todo o tipo de manifestação e mobilização social.

Quando estava a sair do ministério, eis que um dos Estados da federação passa por uma greve da polícia e se transforma em pura e simples zona de anomia, com direito a saques em plena luz do dia, assaltos e afins. O que demonstra a incrível competência do nosso personagem, suas qualificações indiscutíveis para tão alto cargo.

Não, pensando bem, esse enredo não daria um bom romance. Muito óbvio, muito primário. Ninguém iria acreditar ser possível algo assim nos dias de hoje. Certamente, se isto ocorresse atualmente, haveria grandes manifestações nas ruas contra a natureza despudorada de tal esquema. Haveria uma mobilização da opinião pública contra a desagregação das instituições da República. Não, como romance o enredo definitivamente não funcionaria. Bem, talvez como comédia ele desse certo.

É, como comédia isso aí poderia funcionar. Nós poderíamos começar com a descrição de grandes manifestações populares a varrer as cidades da dita república exigindo combate feroz contra a corrupção e mostrando indignação cidadã. Depois de a presidenta deposta, poderíamos mostrar essas mesmas pessoas tentando defender o vice-presidente envolvido em escândalos, indo para as ruas contra a corrupção, mas indignados não com o chefe do esquema, mas com um tal "presidente do Senado", isto em uma semana na qual o próprio vice-presidente fora pego em um escândalo primário de tráfico de influência envolvendo dois de seus ministros. Poderíamos mostrar ainda essas mesmas pessoas caladas quando da nomeação do ministro "aos amigos tudo, aos inimigos a lei" convocado para empacotar os processos contra seu partido do coração.

Sim, seria hilário, o mundo todo morreria de rir. É verdade que seria um pouco difícil acreditar na possibilidade de tudo isso, mas, em comédia, há sempre algo da ordem do vale-tudo, algo da ordem da ampliação caricatural até o absurdo, o que libera a imaginação para ganhar asas e pensar até mesmo o impensável. Ou seja, pensar o Brasil atual.

(*) Vladimir Safatle é professor livre-docente do Departamento de filosofia da USP. Deixo claro que não concordo necessariamente com todas as colocações do articulista e que reproduzo este texto (originalmente publicado na suspeita Folha de São Paulo) por tê-lo achado criativo, interessante e, em grande medida (mas não totalmente) sintonizado com a realidade desta republiqueta da Bananas. E viva o povo brasileiro! 

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2017

VIDEO CONVERTER ULTIMATE PRO

OS MÚSICOS TOCAM SEUS INSTRUMENTOS. O MAESTRO TOCA A ORQUESTRA.

Hoje em dia, mesmo quem não trabalha com imagens costuma dispor de um editor dedicado em seu PC. Aliás, usuários do Windows já contam com o Paint, que é um tanto limitado, mas adequado para quem precisa apenas criar e editar imagens usando ferramentas como lápis, pincel, balde de tinta, borracha, etc. e salvá-las nos formatos mais comuns (.jpg, .gif, .bmp, .png, entre outros; para mais detalhes, clique aqui).

Ao longo das quase 3.000 postagens que publiquei desde a criação do Blog, em setembro de 2006, comentei e recomendei dezenas de editores de imagem, tanto pagos quanto gratuitos, além de diversas alternativas online, que dispensam instalação (já que rodam a partir do navegador) e atendem satisfatoriamente à maioria dos usuários eventuais (veja detalhes nesta postagem). Guardadas as devidas proporções, o mesmo que eu disse sobre imagens se aplica a vídeos ― ou passou a se aplicar, melhor dizendo, após a popularização de plataformas de compartilhamento como o festejado YouTube.

Não é por não ser um profissional do ramo que você está obrigado a criar vídeos chinfrins, de baixa qualidade: na esteira da disseminação dos vídeos online, surgiram miríades de aplicativos voltados ao uso doméstico ― até porque ferramentas como o Adobe Premier e outras que tais, além de caras, são difíceis de usar, exigindo tempo e paciência de quem se arrisca a explorar seus recursos, que são poderosos, não resta dúvida, mas intrincados e pouco intuitivos para os neófitos.  

Sensível a esse problema, a Aiseesoft ― empresa líder no desenvolvimento de aplicativos para criação multimídia e gerenciamento de dispositivos portáteis e de PDF ― desenvolveu o Video Converter Ultimate, que permite editar vídeos de forma fácil e rápida e obter resultados de boa qualidade. Em linhas gerais, a proposta do fabricante é oferecer recursos na medida das necessidades dos usuários que desejam editar vídeos de forma amadora, e disponibilizá-los mediante comandos simples e intuitivos. Dentre outras coisas, o programinha permite adaptar os vídeos às características da tela onde eles serão exibidos, rotacioná-los (caso tenham sido gravados na vertical, por exemplo), recortar as imagens (para eliminar indesejáveis faixas pretas), aplicar zoom, modificar o formato da tela (passar do 4:3 para o 16:9 sem distorcer as imagens, também por exemplo) e muito mais.

Em vez de ferramentas altamente sofisticadas ― que geralmente são subutilizadas por quem não é do ramo ―, o Video Converter Ultimate conta com um menu lateral, onde bastam poucos cliques do mouse para você ajustar o brilho, o contraste, a saturação e a matiz, além de reduzir efeitos indesejáveis, como trepidação e ruídos. Tudo de maneira simples e intuitiva, volta a dizer, sem a necessidade de navegar por configurações complexas e, não raro, confusas.

A composição e montagem de diferentes planos é essencial para a obtenção de um mínimo de dinamismo em qualquer vídeo, e cortar os segmentos desejados e alinhá-los em uma sequência nem sempre é fácil quando se usa editores de vídeo profissionais. Com a ferramenta da Aiseesoft, no entanto, basta arrastar e soltar os arquivos na ordem desejada, indicar o trecho que tenciona utilizar de cada arquivo e deixar que o programa faça sozinho a montagem e lhe apresente o resultado final. Além disso, o VCU garante ampla compatibilidade com formatos e codecs, sendo capaz de converter e salvar os arquivos em mais de 400 perfis de áudio e vídeo.

Para saber mais sobre o software de edição de vídeos da Aiseesoft e testá-lo gratuitamente, clique aqui. Há versões para Windows ou Mac e, entre os vários idiomas disponíveis, está também o português. O preço da licença é R$ 169,92 ― que você pode dividir em 6 parcelas de R$ 28,32.


MICHEL TEMER E AS PADARIAS INFORMATIZADAS

De acordo com o site THE PIAUÍ HERALD, após confundir a moeda nacional e chamar o real de cruzeiro, FrankensTemer cometeu mais uma “gafe imperdoável”, durante o funeral de Mario Soares, ao contar ao atual presidente lusitano uma piada... de português.

― Como saber se a padaria do português foi informatizada? ― perguntou Temer.

Diante do sonoro silêncio de seu colega de além-mar, nosso presidente emendou:

― Um mouse atrás da orelha, ele usá-lo-á!

Poucos risos foram ouvidos, a maioria da comitiva brasileira, e logo Sousa iniciou uma longa explanação sobre programas portugueses de inclusão digital.

Ainda segundo o blog, Temer afirmou que a confusão aconteceu porque ele leu um livro de Ary Toledo no avião, a caminho de Lisboa, com o intuito de chegar ao país dando um ar mais leve ao provável clima de velório. Sua intenção era fazer uma piada sobre uma loira burra, porém, no frigir dos ovos, lembrou-se apenas do chiste retro citado. Perguntado se uma piada machista também não seria de mau gosto, sua excelência desconversou:

― Vocês conhecem aquela do padre, da bichinha e do papagaio?

Pois é, gente, depois de duas semanas ouvindo notícias estarrecedoras sobre rebeliões em presídios, de ter de engolir as ilações estapafúrdias do dublê de Kinder Ovo e Lex Luthor [o ministro da Justiça Alexandre de Moraes], de ver a abilolada militância de esquerda aplaudir a suposta candidatura de Lula à presidência (na condição de penta-réu, só se for de Presidente Bernardes), de ver o governo comemorar a queda da inflação ― que a população ainda não sentiu no bolso, e que só ocorreu devido à recessão, não como resultado das medidas implementadas pela equipe econômica), de faltarem poucos dias para Donald Duck, digo, Trump assumir a presidência da maior potência do mundo, achei por bem começar a segunda quinzena com um pouco de humor, para variar.

Amanhã voltaremos a falar sério. Abraços e até lá.

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quarta-feira, 4 de janeiro de 2017

AINDA SOBRE O GLARY UTILITIES

NA INFÂNCIA E NA VELHICE, A FELICIDADE PODE ESTAR NUMA SIMPLES CAIXA DE BOMBONS.

Na primeira postagem desta sequência sobre o Glary Utilities (*), eu disse que versão freeware dessa excelente suíte de manutenção é plenamente satisfatória para a maioria dos usuários domésticos, mas nada impede o leitor de registrar o produto (o que é necessário para uso comercial). A licença custa US$ 19,97 (com desconto promocional de 50%, segundo o fabricante) e dá direito a instalar o programa em até 3 computadores.

(*)  Não sei bem o que fiz ao dividir esta matéria em capítulos, mas vejo agora que a parte do texto a que me referi no parágrafo acima como "a primeira postagem desta sequência" se perdeu. Isso posto, transcrevo a seguir parte do post publicado na minha comunidade de informática sobre o aplicativo, que preenche satisfatoriamente a lacuna. Lamento o ocorrido.

Hoje, vou dedicar algumas linhas ao excelente Glary Utilities, que é compatível com todas as edições recentes do Windows de 32 bits quanto de 64 bits (do XP ao 10), disponibiliza um arsenal de ferramentas respeitável e, o que é melhor, conta com uma versão freeware que é sopa no mel para quem deseja uma suíte de manutenção responsável e pródiga em recursos, mas não pode ― ou não quer ― desembolsar cerca de R$ 70 (ou US$ 19,97, que é o preço promocional da licença válida para 3 PCs).   

Depois de baixar os arquivos (sugiro fazê-lo a partir da página do fabricante), salvá-los na área de trabalho e dar duplo clique sobre o ícone respectivo, leia a EULA e, se concordar, aceite os termos do contrato (sem o que, como sabemos, não é possível dar sequência à instalação do software).

Observação: É fundamental ler de cabo a rabo o contrato de licença ao instalar qualquer aplicativo, sobretudo se ele for gratuito, mas a gente sabe que a maioria dos usuários não se dá a esse trabalho. Em sendo o seu caso, considere a possibilidade de usar o EULALYZER, que analisa e exibe informações resumidas do contrato, destacando as cláusulas mais importantes e alertando para eventuais elementos potencialmente perigosos, como adwares, spywares e assemelhados.

Concluída a instalação, abre-se a janela do programa com a aba “Visão Geral” selecionada por padrão (vide ilustração). A coluna esquerda da tela apresenta 5 itens configuráveis, sendo que o terceiro e o quinto vêm assinalados também por padrão ― você pode desmarcar o último, caso não queira desativar a atualização automática da suíte, mas será convidado a registrar o programa se tentar fazer qualquer outra alteração, de modo que eu sugiro manter a configuração original.

A coluna central exibe o tempo de boot do seu PC; clique no botão azul (Inicialização) para visualizar uma nova tela de configuração com cinco abas, das quais a primeira ― Programas de inicialização ― corresponde a uma versão mais intuitiva do MS Config  (utilitário nativo do Windows que permite gerenciar a inicialização do sistema, de seus componentes e dos demais aplicativos). Clique sobre um item qualquer da lista para obter algumas informações que poderão ajudá-lo a decidir se vale ou não a pena manter habilitada a inicialização automática do dito-cujo.

Observação: Via de regra, pode-se inibir a inicialização automática da maioria dos apps que pegam carona na inicialização do Windows ― com exceção do antivírus e do firewall ―, até porque os programas podem ser inicializados manualmente a qualquer tempo. Talvez eles demorem um pouquinho mais para responder, mas o fato é que quanto menos programas permanecerem habilitados, menor será o consumo de recursos do computador (notadamente espaço na memória RAM e ciclos do processador), o que não só resulta num boot mais rápido, mas também em mais “fôlego” para o sistema rodar os aplicativos que você realmente precisa utilizar.

O resto fica para o próximo post, pessoal. Nesse entretempo, siga os links retro citados para saber mais sobre o Config e a memória física do computador. Abraços e até lá. 

Ainda conforme eu disse no capítulo anterior, a janela do GU conta com 3 abas: Visão Geral, Manutenção 1-Click e Ferramentas. Clique na primeira e repare que 2 dos 5 itens configuráveis exibidos na porção esquerda da janela vêm assinalados por padrão. Se você tentar marcar os demais, será convidado a registrar o produto ― e aí a coisa foge ao escopo desta postagem), mas poderá desmarcar o segundo item pré-configurado, embora isso não seja recomendável, pois o programa deixará de buscar automaticamente atualizações de versão e banco de dados. Então, sigamos em frente.

A porção central da janela exibe o tempo de boot do PC e o botão Inicialização, que convoca uma nova tela com 5 abas (voltaremos a ela mais adiante). A porção direita informa a versão do Glary Utilities, a data correspondente ao banco de dados e a data da última atualização ― clique no botão Verificar atualizações para conferir se tudo está up to date, e no botão Fazer Upgrade para inserir seu nome de usuário e a chave de registro do produto (caso disponha de uma chave; caso negativo, você pode adquiri-la clicando no link “Clique aqui para obter uma”).

Voltando agora à janela do gerenciador de inicialização (que é exibida quando você clica no botão Inicialização, conforme eu mencionei linhas atrás), as 5 abas que ela disponibiliza são: Programas de Inicialização, Tarefas Agendadas, Plugins, Serviços de Aplicativos e Serviços do Windows. A primeira delas lista e permite gerenciar os aplicativos que pegam carona (às vezes desnecessariamente) na inicialização do Windows.

Observação: Tenha em mente que a maioria dos apps não precisa ― e nem deve ― ficar rodando em segundo plano durante todo o tempo, até porque isso resulta em desperdício de ciclos de processamento e espaço na memória RAM. Convém você rever essa configuração à luz do impacto de cada um deles na inicialização do sistema (oriente-se pela coluna Tempo de Carregamento e pela a quantidade de estrelinhas com que o Glary os classifica) e inibir a inicialização automática dos que forem dispensáveis (só não mexa no antivírus, no firewall e no antispyware). Note que eles não deixarão de funcionar, apenas levarão um pouquinho mais tempo para responder quando você os convocar.

Aqui convém abrir um parêntese para relembrar que o software é um dos dois segmentos que compõem um sistema computacional (o outro é o hardware), e engloba tanto o Sistema Operacional quanto os aplicativos, processos e serviços. Numa definição tosca, mas adequada aos propósitos deste artigo, aplicativos são os “programas” que instalamos no computador, e os processos e serviços, conjuntos de instruções destinadas a executar uma vasta gama de tarefas específicas (geralmente em segundo plano, de forma transparente ao usuário). Note que um programa pode se subdividir em dois ou mais processos, mas o mesmo processo não pode ser compartilhado por dois ou mails programas., e que alguns processos não pertencem a programas ― como é caso dos serviços, cuja função é dar suporte ao sistema operacional e seus componentes. Fecho o parêntese.

Por hoje chega, pessoal. Continuamos na próxima postagem. Abraços e até lá.

LULA LÁ, COM A JUSTIÇA AMERICANA NOS CALCANHARES E DILMA A REBOQUE

As investigações sobre o Petrolão caminham céleres na Justiça americana, e se acordo de leniência da Odebrecht põe fim às ações contra as empresas do grupo, o mesmo não ocorre em relação aos processos que correm indivíduos como os tais Brazilian Official 1, 2, 3 e 4 (Lula, Dilma, Palocci e Mantega), que poderão ter a prisão decretada em breve, embora só venham a ser recolhidos ao xilindró do Tio Sam se pisarem em solo americano.

Observação: Nunca é demais lembrar o caso de Paulo Maluf, que, aos 84 anos, carrega uma bagagem considerável de acusações, denúncias e processos por corrupção, mas, até agora, nenhuma condenação ― no Brasil, pois Maluf foi condenado a 3 anos de prisão pela Justiça da França (por lavagem de dinheiro em grupo organizado) e figura na lista de procurados da Interpol (pelo desvio de mais de R$ 11 milhões em fundos públicos brasileiros, que teriam sido transferidos para contas em bancos norte-americanos). Ainda assim, o deputado continua livre, leve e solto por aí, pois só pode, até que seja expedida uma ordem de prisão contra ele pela Justiça Brasileira, só corre o risco de ir em cana se botar o focinho fora do Brasil.

Quando por mais não seja, esse desdobramento internacional das investigações sobre práticas nada republicanas desses sacripantas desmonta a tese abilolada (dos petistas e seus admiradores) de que as ações penais movidas contra Lula e sua quadrilha vermelha não passam de perseguição política. Triste notícia para o comandante da ORCRIM ― que, dizem, estuda a possibilidade de se auto-exilar em alguma (outra) republiqueta de bananas ―, pois, aos olhos da maior potência mundial, a nação que o acolher estará protegendo um criminoso que lesou empresas e cidadãos norte-americanos.
 
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