A BELEZA
INTERESSA NOS PRIMEIROS QUINZE DIAS E MORRE, EM SEGUIDA, NUM INSUPORTÁVEL
TÉDIO VISUAL.
O Google nasceu em 1996 com a missão de
“organizar a informação mundial e torná-la universalmente acessível e útil”, e,
em menos de 20 anos, tornou-se a maior empresa de internet do mundo. Sua sede,
na pacata Mountain View (cidadezinha
californiana de 74 mil habitantes), recebe 30 mil funcionários e 3 mil estagiários
por dia e é formada por dezenas de prédios agrupados em blocos ― e já teria
sido duplicada se a prefeitura não condicionasse a ampliação à construção de 10.000
casas (ao custo de US$ 6 bilhões).
Observação: Mountain View tem déficit de 20 mil residências, o que
inflaciona barbaramente o preço do aluguel e leva a maioria dos funcionários do
Google a viver em cidades próximas,
como San Jose e San Francisco. Para minimizar
os congestionamentos monstruosos, a empresa investe em carros autônomos (que
podem andar praticamente colados uns nos outros) e estimula o home office.
Para a
maioria das pessoas, porém, o nome
Google
(
*) remete “apenas” ao
mecanismo de buscas mais popular do
mundo ― que, aliás, não foi o primeiro e nem é o único ―, embora essa seja
somente a parte visível de um “iceberg” formado por um amplo leque de
tecnologias, dos populares aplicativos disponibilizados no
website
da empresa a sofisticados projetos de inteligência artificial.
(*) Google é uma corruptela de “Googol” ― termo que, no âmbito da matemática, designa um número 1
seguido de 100 zeros.
Ainda que o Google Search seja capaz de realizar
pesquisas e apresentar milhares de resultados em milésimos de segundo, a
enormidade da Web pode exigir que o
internauta vasculhe dezenas de links até encontrar a resposta mais adequada aos
seus propósitos. Isso se deve, pelo menos em grande parte, à maneira como a pesquisa
é comandada, até porque, a despeito de terem evoluído significativamente nos
últimos anos, os algoritmos usados pelo buscador partem dos termos-chave
digitados, ou por outra, não são capazes (ainda) de ler pensamentos. Por essas
e outras, o Google Imagens é muito
útil no nosso dia a dia. Com ele, podemos pesquisar por fotos livres de
direitos autorais, buscar imagens por tamanho e usar diversos filtros
gratuitos.
Para buscar
uma imagem por URL, por exemplo,
basta dar um clique direito na figura em questão, selecionar a opção “Copiar endereço da imagem”, abrir o Google Imagens (clicando no link que
fica no canto superior direito da página
inicial do Google) e colar o link na barra de buscas. Se, em vez de
realizar a busca a partir de uma imagem publicada na Web, você quer pesquisar uma figura salva no seu computador, clique
em “Envie uma imagem”, em “Selecionar arquivo”, indique a imagem
em questão e veja que serão carregadas na página dezenas de opções iguais ou
semelhantes.
Caso queira
localizar imagens onde a cor predominante seja o azul (ou outra opção da paleta
de 12 cores disponíveis), faça a busca com a palavra-chave no Google Imagens e, na barra do topo,
selecione “Ferramentas de Pesquisa”,
clique em “Cor”, selecione uma das
opções e confira os resultados sugeridos. Note que que também é possível usar a
ferramenta para exibir resultados em “preto e branco”, “colorida” ou com fundo
“transparente”.
Para
encontrar facilmente imagens em formatos específicos, selecione “Ferramentas de Pesquisa” e clique em “Tipo” e selecione uma das opções
disponíveis (Rosto, Foto, Clip Art, etc.). Para filtrar as figuras por tamanho,
clique em “Tamanho” e selecione uma
das opções ― por exemplo, você pode filtrar a busca por “Grande”, “Médio” “Ícone” e “Maior que” para padrões desde 400x300 pixels até 9600x7200 pixels;
para selecionar um tamanho específico, use a opção “Exatamente” (basta digitar as medidas de largura e altura e
comandar a busca).
Para não
violar direitos autorais, digite o termo chave na barra de pesquisas do Google Imagens, selecione a opção “Ferramentas de Pesquisa” e, no item “Direitos de Uso”, escolha uma das
opções disponíveis (“Marcadas para
reutilização com modificação”, “Marcadas
para reutilização”, “Marcadas para
reutilização não comercial com modificações” e “Marcadas para reutilização não comercial”).
Supondo que
você queira usar uma imagem publicada na Web
como plano de fundo no seu PC, a maneira mais simples de fazer isso é clicar
sobre a figura com o botão direito e escolher a opção “Definir como papel de parede”. Caso seu navegador não ofereça essa
opção, clique em “Salvar imagem como”,
nomeie o arquivo, defina o formato e o local onde ele será salvo (para
facilitar, sugiro a área de trabalho, mas você pode escolher outra pasta
qualquer, como a Imagens, por
exemplo), dê um clique direito no ícone do novo arquivo e, no menu suspenso,
selecione a opção “Definir como tela de
fundo da área de trabalho”.
Vale lembrar
que nem toda imagem fica bem como plano de fundo, e ainda que a gente possa
ajustá-la utilizando as opções de configuração disponibilizadas pelo próprio Windows (preencher, ampliar,
centralizar, etc.), o resultado nem sempre é satisfatório. Felizmente, o Google Imagens pode ajudar também nessa
questão, como veremos em detalhes no post de amanhã. Abraços e até lá.