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sexta-feira, 5 de julho de 2019

ANDROID VS. IPHONE

UM MONTE DE FEZES COBERTO DE GLACÊ NÃO É UM BOLO DE CASAMENTO, APENAS UM MONTE DE FEZES COM COBERTURA.

O iOS foi desenvolvido pela Apple para funcionar apenas com o iPhone e assemelhados (iPad e Apple Watch). O Android  foi concebido pelo Google para operar aparelhos de diversas marcas e modelos — como o smartphone Samsung usado pelo ex-juiz Sérgio Moro, a partir do qual um grupo de cibercriminosos financiados sabe-se lá por quem obteve acesso ao histórico de conversas do ex-juiz no Telegram.

Diferentemente do WhatsApp, que salva esse histórico no próprio aparelho do usuário, no aplicativo russo o armazenamento é feito na nuvem, ou seja, nos servidores que a empresa mantém espalhados pelo mundo (volto a essa questão numa próxima postagem).

Enquanto o código do iOS é proprietário e a Apple tem total controle sobre o sistema, no smartphone do ministro da Justiça a Samsung controla apenas a distribuição do Android, que conta com a colaboração de quase uma centena de fornecedores diferentes e diversas versões para os mais variados dispositivos.

A loja de apps do Google (Play Store ) é menos rigorosa do que a da Apple (App Store) no que concerne aos programas que distribui. Isso torna o Android mais suscetível a incidentes de segurança, embora não signifique necessariamente que usuários do iOS estão 100% protegidos, mas apenas que a empresa da Maçã estabelece regras de mais rígidas para os desenvolvedores de aplicativos.

É importante ressaltar que as permissões solicitadas pelos aplicativos podem dar pistas de propósitos maliciosos. Uma simples lanterna não tem justificativa para pedir acesso ao microfone, à câmera e à lista de contatos do usuário, por exemplo. Portanto, seja seletivo na hora de instalar os programinhas, procure baixá-los preferencialmente de repositórios seguros e conceder somente as permissões necessárias ao seu funcionamento. Se essa restrição impedir o programa de funcionar, procure uma alternativa que não inclua “pegadinhas” em seu código.

Por ser o sistema operacional para dispositivos móveis mais utilizado no mundo, o Android é também o mais visado por cibercriminosos e mais suscetível a alterações maliciosas. Além disso, o Google não o atualiza com a mesma frequência que a Apple atualiza o iOS. Dependendo da versão do Android que vem instalada de fábrica, sobretudo se o aparelho for de entrada de linha (leia-se mais barato), talvez nem seja possível atualizar o sistema. E como o barato sai caro...

Volto numa próxima postagem com algumas considerações sobre a segurança do Telegram e do popular WhatsApp. Até lá.

quarta-feira, 15 de maio de 2019

AGENDA DE CONTATOS DO SMARTPHONE ANDROID

PODE HAVER UM MILAGRE ESPERANDO DEPOIS DA PRÓXIMA CURVA, MAS A GENTE NÃO VAI SABER ANTES DE CHEGAR LÁ.

Depois que a Apple lançou o iPhone e os demais fabricantes de celulares tornaram seus modelos igualmente “inteligentes”, muita gente passou a ver esses “pequenos notáveis” como substitutos do PC, embora alguns usuários — como é o meu caso — os tenham na conta de simples complemento. Em sendo igualmente o seu caso, não há por que você escarafunchar as configurações avançadas em busca de soluções mirabolantes para problemas que uma simples reinicialização não seja capaz de solucionar; basta reverter o aparelho às configurações de fábrica e tocar a vida adiante.

A questão é que, dependendo da versão do Android, pode não ser possível ressetar o dispositivo sem perder personalizações, aplicativos e arquivos pessoais, o que não costuma ser um grande inconveniente para quem não salva conteúdo sensível na memória do telefone, pois aplicativos podem ser reinstalados e configurações, refeitas. Mas é um problema quando se trata da agenda de contatos.

Até algum tempo atrás, eu mantinha (e recomendava manter) a agenda no "chip da operadora" (SIM-Card), o que a preserva num eventual reset e facilita a transferência na troca do aparelho por um modelo novo. Todavia, no Moto E4 com Android Nougat que venho usando há pouco mais de um ano a opção importar/exportar contatos permite transferi-los do SIM-Card para a memória do telefone, mas não deste para o cartão. A alternativa é salvar uma cópia da agenda no Google Drive — basta tocar no ícone do telefone (aquele que a gente usa para fazer ligações e acessar a agenda), nos três pontinhos (no canto superior direito da janelinha), em Importar/Exportar e escolher Exportar para arquivo .vcf).

Observação: Se você usa um SD-Card para expandir a memória interna do seu telefone e, ao seguir os passos sugeridos no parágrafo anterior, se deparou com a opção Exportar para o cartão de memória, não custa nada salvar uma cópia da agenda também ali; afinal, quem tem dois tem um; quem tem um não tem nenhum.

Caso tenha configurado o Gmail no seu celular, assegure-se de que a sincronização esteja habilitada — na tela do telefoninho, toque em Configurações > Contas > Google e faça os ajustes desejados (usando os servidores do Google para armazenar seus contatos, você precisará somente acessar sua conta para recuperar a agenda quando mudar de aparelho).

Voltaremos a falar sobre cartões de memória daqui a alguns dias.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

DICAS PARA RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO — PARTE 3


NÃO EXISTE CURA PARA A MORTE, PARA A PREGUIÇA E PARA A BURRICE.
Da mesma forma que no ambiente Windows, travamentos ocorrem também em smartphones. Nesse caso, porém, a solução requer medidas diversas das que abordamos no post anterior, e o procedimento varia conforme o sistema operacional — e a versão do aparelho, no caso do iPhone.
Se seu smartphone é um iPhone X ou posterior, deslize o dedo de baixo para cima da tela e pause levemente na região central; se for o iPhone 8 ou anterior e clique no botão de Início duas vezes para exibir os apps mais utilizados recentemente. Feito isso, deslize o dedo para a esquerda ou para a direita da tela, localize o aplicativo que você quer encerrar e então deslize o dedo para cima na tela de pré-visualização. Note que os aplicativos que aparecem na lista dos “mais utilizados recentemente” do seu iPhone não estão em execução, mas sim em standby (modo de espera). Segundo a Apple, isso visa ajudar usuário a navegar e fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas qualquer programa rodando em segundo plano consome recursos do aparelho (ciclos do processador e espaço na memória RAM) e acelera a descarga da bateria. Mesmo assim, a empresa recomenda forçar o encerramento somente se o app não estiver respondendo.
Nos smartphones com sistema Android, é possível encerrar aplicativos teimosos através da Visão Geral, das Configurações ou, em último caso, do menu Opções do Desenvolvedor. O botão Visão Geral é representado por um quadradinho — ou por um ícone com dois retângulos sobrepostos — exibido à direita do botão Home” (ou à esquerda, no caso de o celular ser da marca Samsung). Em alguns aparelhos, esse botão é físico; em outros, ele figura na porção inferior da própria tela. Toque ou pressione (conforme o caso) o botão Home para visualizar a lista dos aplicativos abertos e, navegue por eles deslizando o dedo para cima e para baixo (ou para a esquerda e para a direita, em alguns modelos). Quando localizar o programinha que você quer fechar, arraste-o para fora da tela — se a navegação for vertical, deslize-o para um dos lados; se for horizontal, arraste-o para cima ou para baixo. Assim que desaparecer da tela, o app terá sido encerrado.
Observação: Se houver um “X” num dos cantos da página do aplicativo, toque nele para fechar o dito-cujo, mas tenha em mente que os processos de fundo vinculados a ele continuarão sendo executados.
O menu de Configurações do Android é representado pelo ícone de uma engrenagem. Deslize o dedo de cima para baixo da tela, toque no ícone em questão, navegue pelas opções até Aplicativos, toque nela, localize na lista o programa desejado, toque nele para abrir a respectiva página, acione o botão Parar (ou Forçar Parada) e confirme em OK para sair do aplicativo e encerrar seus processos de fundo.
Para usar as Opções do desenvolvedor, torne a acessar o menu Configurações, role a tela até encontrar a opção Sobre o telefone, toque nela, localize Número do build (ou da versão) e toque nessa opção repetidamente, de 7 a 10 vezes, até que seja exibida uma mensagem informando que “você é um desenvolvedor” ou algo do tipo. Acione o botão Voltar e repare que um novo menu, identificado como Opções do Desenvolvedor, será exibido próximo ao menu Sobre o telefone. Acione esse novo menu, localize a entrada Serviços em execução (que pode estar no início ou no fim da lista, de acordo com o modelo de seu dispositivo, bem como ser identificada como Processos em algumas versões do Android), localize o programa a ser encerrado, selecione-o e toque na opção Parar e confirme em OK. Isso encerrará o app e finalizará todos os serviços associados a ele, mas note que talvez seja preciso tocar em OK e/ou em Parar mais uma vez para confirmar a ação.

segunda-feira, 8 de abril de 2019

O QUE É E COMO REMOVER O SOFTWARE_REPORTER_TOOL.EXE


A POLÍTICA É A ARTE DE CAPTAR A PAIXÃO ALHEIRA E USÁ-LA EM PROVEITO PRÓPRIO.

Já vimos que o desempenho do computador, nos minutos subsequentes à inicialização, pode ser impactado pelo acesso do perfil do usuário no Windows ao disco, e que esse banco de dados tende a inflar com o passar do tempo e o uso normal da máquina. Dias atrás, ao averiguar o que estava amarrando a inicialização do meu PC, encontrei um item chamado software_reporter_tool.exe

Se você usa Google Chrome (e é bem provável que o faça, já que ele é, de longe, o navegador preferidos pelos internautas do mundo inteiro), talvez seu antivírus já o tenha alertado sobre esse arquivo, que, por ser executável, pode gerar conflitos com algumas ferramentas de segurança (notadamente da Norton/Symantec). Mas não se trata de um software mal-intencionado, pois sua assinatura digital é autêntica, ou seja, ele realmente é do Google. Basta fazer uma pesquisa no fórum de produtos do Google para descobrir que o dito-cujo remete ao processo executável da ferramenta de remoção de software do Chrome (uma espécie de antivírus nativo do browser, responsável por remover softwares malignos).

A chance de esse arquivo estar presente no seu computador é maior se você já fez alguma restauração do Chrome (mais detalhes nesta postagem). Aliás, o Google disponibiliza o programinha também como uma "ferramenta de limpeza" do Chrome, que pode ser baixada em https://www.google.com/chrome/srt (esse "srt" no final remete a "software reporter tool").

A remoção do "software_reporter_tool.exe" não tem mistério. No Windows, clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Aplicativos e recursos, localize o item em questão e clique em Desinstalar. Mas não se surpreenda se ele voltar.

sexta-feira, 19 de outubro de 2018

VAZAMENTO DE DADOS DE 500 MIL USUÁRIOS DO GOOGLE PLUS


A DEMOCRACIA É O PIOR REGIME DE GOVERNO DEPOIS DE TODOS OS OUTROS.

Depois de mais um vazamento de dados no Facebook (objeto desta postagem), uma falha de software na rede Google Plus — ocorrida em março, mas que só foi divulgada recentemente pelo The Wall Street Journal comprometeu informações de mais de 500 mil contas de usuários.

Em comunicado, a empresa admitiu que a falha de segurança realmente aconteceu e foi corrigida em março de 2018. Só não divulgou publicamente a vulnerabilidade porque não conseguiu identificar com precisão os usuários afetados e nem encontrou evidências de uso indevido dos dados pelos 438 apps que tiveram acesso às informações — portanto, “não haveria nenhuma ação que um usuário ou desenvolvedor pudesse tomar em resposta ao incidente”.

Combinado com o baixo uso da plataforma (segundo o Google, 90% das sessão iniciadas duram menos de 5 segundos), esse problema deve resultar no enceramento do G+.

Os usuários poderão continuar utilizando a rede social até agosto do ano que vem, quando a desativação será concluída. 

Resta saber o destino da versão corporativa — segundo o Google, a ideia é mantê-la ativa e operante.

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terça-feira, 9 de outubro de 2018

SOBRE O WINDOWS PHONE


O HOMEM SÁBIO EVITA DIZER A VERDADE SEMPRE QUE ELA POSSA PARECER MENTIRA, A FIM DE NÃO SER TACHADO DE MENTIROSO.

Quando a pareceria entre a Nokia e a Microsoft parecia ter tudo para oferecer smartphones de qualidade e com boa relação custo/benefício, o Windows Phone ocupava o segundo lugar no ranking dos sistemas operacionais para dispositivos móveis, atrás apenas para o imbatível Android. Aí o Google e a Motorola lançaram a linha Moto G, que vendeu horrores em 2014, tanto no Brasil quanto nos demais países latino-americanos, e jogou uma pá de cal sobre Blackberry OS, Ubuntu Phone OS, Sailfish OS e Firefox OS e, por que não dizer, o próprio Windows Phone, embora a mãe da criança só tenha reconhecido a derrota no ano passado, mesmo tendo descontinuado o Lumia 950 em 2015.

O Android é líder absoluto em seu segmento de mercado, com 45% da preferência dos usuários em todo o mundo. A despeito da excelência dos produtos da Apple, o iOS fica num modesto segundo lugar, com 13% (dados da Statcounter Global Stats), talvez devido ao preço — que é alto até para os padrões norte-americanos, mas assustador para os brasileiros, já que a carga tributária incidente sobre smartphones é de quase 40%. Curiosamente, não faltam “applemaníacos” prontos a desembolsar alegremente mais de R$ 11 mil para ter um iPhone Xs Max, mas isso já é outra conversa.

O Windows Phone não era um sistema ruim (pelo contrário, era leve e muito rápido). O problema foi a Microsoft demorar a se dar conta de que o mundo digital estava se tornando móvel, e que essa mobilidade ia além dos notebooks — ou seja, enquanto a concorrência apostava no Android, ela continuava focada na plataforma PC

Também contribuiu para o fracasso do Windows Mobile a demora no lançamento, que ocorreu em 2010, quando o Android já soprara sua terceira velinha (além de ser uma plataforma “gratuita” e de código aberto). E fato de a Microsoft ter comprado a Nokia em 2013, quando viu que empurrar o Windows Phone para fabricantes de smartphones que já utilizavam o Android era malhar em ferro frio, também colaborou para a morte da plataforma.

Some-se a tudo isso o desinteresse dos desenvolvedores em criar aplicativos — não há nada mais frustrante para o usuário do que ter um smartphone e não ter como baixar aquele app do momento —, mesmo com a Microsoft tendo trabalhado para encorajá-los e desenvolvido os seus próprios softwares. Assim, considerando que nenhum produto sobrevive sem consumidores, a empresa finalmente declarou o óbito do Windows 10 Mobile, embora venha investindo na criação de uma miniplataforma dentro do ecossistema Android. Mas isso é conversa para um a outra vez.

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sexta-feira, 28 de setembro de 2018

SMARTPHONE — APPS MALICIOSOS — MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR


VIVER É UM NEGÓCIO MUITO PERIGOSO.

Embora os aplicativos sejam os grandes responsáveis por infeções virais nos smartphones Android (e nos iPhone, ainda que em menor medida), é comum a gente os instalar e lhes conceder permissões sem adotar as cautelas mais elementares. E o mesmo vale para anexos de email e links recebidos via Twitter, Facebook, WhatsApp, que são potencialmente perigosos, mas costumam ser acessados como se fossem a quintessência da segurança.

Embora o Google monitore os apps que distribui e exclua os que contêm ameaças, o volume astronômico de novos programinhas propicia o risco de alguém baixar algo que ainda não foi checado. Demais disso, na maioria das vezes essa verificação utiliza métodos de garantia de qualidade puramente mecânicos, com algoritmos que analisam os apps e atualizações como um antivírus faz num PC com Windows, e quando o alerta automático dispara, o programinha problemático é rejeitado e devolvido ao desenvolvedor. 

É certo que esses algoritmos vêm se tornando mais e mais inteligentes (graças ao Machine Learning, 99% dos apps mal-intencionados não chegam aos usuários), a empresa tem de lidar com identidades falsas, conteúdo impróprio e novos tipos de malware, para não mencionar falsos comentários positivos, compras de rankings elevados e uma profusão de cópias enganosas de programinhas seguros.

Algumas categorias de apps e games são mais propensos a apresentar problemas. Apenas para citar um exemplo, no ano passado havia um grande número de aplicativos de lanterna que pediam permissão para enviar SMS (?!), quando não precisariam ter acesso senão à câmera do aparelho. Mas a maioria dos usuários não se dá ao trabalho de examinar essas permissões durante a instalação, e aí está feita a m... (para mais detalhes nas postagens anteriores).

Um aplicativo honesto deve informar com clareza se, como e o que o usuário paga para utilizá-lo. Demais disso, seus pedidos de autorização devem ter um propósito — uma lanterna não precisa enviar mensagens de texto, por exemplo, ou um atirador de bolhas não tem por que acessar a câmera, o microfone ou, muito menos, sua lista de contatos.

Portanto, olho vivo para não ser tosquiado, pois inúmeros programinhas são instruídos a fazer compras não aprovadas com os números de cartões de créditos cadastrados, desviar dinheiro por meio de fraudes bancárias, e por aí vai. O mais desalentador é que os usuários são useiros e vezeiros em instalar arquivos “recomendados” por sites maliciosos, quando bastaria uma simples pesquisa para encontrar o link que remete ao servidor verdadeiro.

Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

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quarta-feira, 25 de julho de 2018

DICAS PARA SOLUCIONAR PROBLEMAS DE LENTIDÃO E TRAVAMENTO DO NAVEGADOR


QUANDO, DEPOIS DE ANOS SEM USAR, A GENTE JOGA ALGUMA COISA FORA, ELA FAZ FALTA JÁ NA SEMANA SEGUINTE.

Navegador de internet que demora a abrir e leva uma eternidade para carregar páginas, ninguém merece. A boa notícia é que, ao contrário do que ocorria até algum tempo atrás, hoje há fartura de opções de navegadores — e de aplicativos em geral, sem mencionar os webservices, que rodam diretamente do navegador, mas isso já é outra conversa. 

Quem não se dá bem o Google Chrome — que destronou o IE em meados de 2012 e desde então vem em primeiro lugar na preferência dos internautas — tem ao alcance de um clique o Mozilla Firefox, o Opera e o UC-Browser, além do Edge, que é o navegador padrão do Windows 10, e do próprio Internet Explorer, que a Microsoft ainda não aposentou.

Observação: Até meados da década passada, a gente escolhia um navegador pelo seu desempenho e gama de recursos — que variavam consideravelmente de um produto para outro. Atualmente, o que voga são as nossas preferências pessoais, pois os produtos oferecem basicamente os mesmos recursos e têm desempenho equivalente, ainda que cada fabricante alardeie as virtudes de seu navegador, e sua suposta superioridade.

Nenhum aplicativo é perfeito, e os browsers não fogem à regra. Mesmo sendo o queridinho dos internautas, o Chrome gera reclamações devido a seu apetite voraz por memória. Assim, se você executar diversas instâncias do programa ao mesmo tempo ou mantiver várias Tabs (abas) abertas simultaneamente, o programa não só ficará lento, mas também poderá se tornar instável e até travar (via de regra, basta encerrá-lo e reabrir em seguida para contornar esse inconveniente, mas há casos em que isso não basta, e aí muita gente reinicia o computador sem antes tentar uma solução menos invasiva).

Se você reiniciou o navegador e ele continua instável (ou se ele travou e você não conseguiu fechá-lo), tente finalizar o processo pelo Gerenciador de Tarefas, ou então digite Ctrl+Alt+Del, selecione a opção Sair e torne a se logar no Windows. Se nem assim resolver, desligue o computador e torne a liga-lo alguns minutos depois.

Há situações em que, mesmo depois que o computador é reiniciado, o browser continua com problemas, sendo a melhor solução reinstalar o programa. Mas há outras medidas que a gente pode tentar antes disso, como veremos nas próximas postagens. Enquanto isso, vale lembrar que, se você não resiste à tentação abrir várias abas ao mesmo tempo, a extensão The Great Suspender, que funciona no Chrome e em outros browsers baseados no Projeto Chromium, costuma ser sopa no mel, pois monitora em tempo real as abas abertas e coloca em “animação suspensa” as que estão inativas. 

Para adicionar o plug-in em questão, siga este link e clique no botão Usar no Chrome. Concluída a instalação, reinicie o navegador, clique no ícone que terá sido adicionado à esquerda da barra de endereços, selecione Configurações e ajuste o tempo de inatividade para algo entre 1 e 5 minutos (a configuração padrão é de 1 hora, mas você pode escolher intervalos que vão de 20 segundos a 3 dias).

Continuamos na próxima postagem. Até lá.

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sexta-feira, 20 de julho de 2018

GOOGLE É MULTADO EM 4,3 BI DE EUROS POR FORÇAR INSTALAÇÃO DE APPS NO ANDROID


A VIDA É AZEITE, NÃO ÓLEO DE RÍCINO.

A União Europeia aplicou uma multa de 4,3 bilhões de euros (o equivalente a mais de 19 bilhões de reais) ao Google por “violação das leis antitruste mediante a imposição de restrições ilegais a fabricantes de dispositivos Android para consolidar sua posição dominante na busca pela internet”.

O ato de exigir a instalação do Chrome e da ferramenta de busca nos smartphones para garantir às fabricantes acesso à loja de apps Google Play Store não era bem visto pela Comissária Europeia para Concorrência, de acordo com reportagem do jornal Washington Post na semana passada.

O Google domina mais de 90% do setor de buscas na maioria dos países que fazem parte da UE. Muito dessa força, na visão da entidade que aplicou a multa, vem da estratégia de “amarrar” sua ferramenta de pesquisa e seu navegador à instalação da Google Play Store.

A companhia também concedia incentivos financeiros às fabricantes para ter a exclusividade da ferramenta de busca nos smartphones. Assim, a marca conseguia restringir até mesmo a pré-instalação de outros mecanismos nos aparelhos que rodam o sistema móvel Android.

Convém salientar que o domínio de mercado não é vetado pela lei europeia, mas empresas que dominam o setor não devem abusar da posição, restringindo a competição — algo que, pela decisão da União Europeia, é feito pelo Google.

A UE não proíbe que a gigante pré-instale seus apps e ferramentas no Android, mas exige que abra mais o sistema para as fabricantes e obriga a marca a não impedir mais o uso de “forks” do Android pelas empresas (algo que a companhia impedia em seus termos de licenciamento do SO).

De acordo com comunicado emitido no Twitter, o Google vai recorrer da decisão. Os 4,3 bilhões de euros são um recorde e equivalem a quase o dobro dos 2,4 bilhões de euros que a marca precisou pagar, no ano passado, em outro caso de quebra da lei antitruste envolvendo sua ferramenta de busca. Mesmo assim, o montante equivale a apenas duas semanas da receita anual gerada pela empresa. O problema é a pressão que a empresa pode sofrer fora do território europeu. Grupos de proteção aos direitos do consumidor e associações de comércio nos EUA aplaudiram a decisão da UE e esperam que órgãos norte-americanos sigam o exemplo.

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quinta-feira, 28 de junho de 2018

SOBRE O NOVO GMAIL (PARTE 2)


SEM MEDO, O QUE SERÍAMOS? CÃES LOUCOS COM ESPUMA NOS FOCINHOS E BOSTA SECANDO NAS PATAS.

Ainda sobre o “novo” Gmail:

Clicando no ícone da engrenagem, no canto superior direito, e selecionando Temas, encontramos uma variedade de opções coloridas para incrementar a caixa de entrada, além de algumas opções mais suaves — como o sombreado simples, o alto contraste e o cinza suave. Pousando o mouse sobre uma mensagem na caixa de entrada, temos acesso a uma série de ações rápidas no lado direito da linha — como arquivar o email, apagá-lo, marcá-lo como lido ou não lido, adiá-lo, etc. Com uma mensagem aberta na tela, procuramos o ícone de envelope à direita da lixeira, na linha horizontal de ícones acima da mensagem em questão, e podemos marcá-la como não lida com um único clique (na versão antiga, primeiro era preciso clicar no botão Mais para acessar esse comando). E se já fechamos o e-mail, podemos simplesmente pousar o mouse sobre ele e clicar em Marcar como não lido.

O modo offline automático permite abrir a página do Gmail e gerenciar suas mensagens mesmo sem uma conexão ativa com a internet (note que é preciso estar navegando com o Chrome e conectado à conta do Google num computador onde anteriormente havia uma conexão), o que é uma evolução significativa em relação ao sistema antigo, que exigia uma extensão separada e oferecia uma interface mais despojada.

O Snoozing (soneca) é uma das ferramentas mais úteis da nova versão. Em vez de permitir que as mensagens permaneçam na caixa de entrada e se acumulem indefinidamente, usamos essa função para gerenciá-las imediatamente — por exemplo, se não pudermos responder a mensagem em menos e um minuto, ou caso ela não exija nenhuma ação, podemos arquivá-la imediatamente ou, se for o caso, adiá-la para uma data e horário em que possamos lhe dar a devida atenção. Ao fazer isso, o email desaparece da caixa de entrada e só reaparece no dia e horário que definirmos. Para suspender um email aberto, clicamos no ícone do relógio, à direita do envelope na linha de ícones, na parte superior da página.

Observação: Se houver mais de um email que queiramos postergar, clicamos nas caixas à esquerda de todos eles e, em seguida, no ícone do relógio (na linha horizontal de ícones que aparece na parte superior da tela), e então selecionamos o dia e o horário desejados. Para retornar uma mensagem que mandamos para as calendas, ou alterar o dia e a hora que definimos para ela reaparecer, basta acessar a seção Snoozed no painel à esquerda, logo abaixo da linha Caixa de entrada, pousar o ponteiro do mouse sobre qualquer email, clicar no ícone do relógio e alterar suas configurações de soneca — ou desativá-las completamente.

Na porção direita da nova interface, um painel dá acesso ao Google Agenda, Google Keep e Google Tasks diretamente na caixa de entrada. Assim, podemos gerenciar informações de cada um desses aplicativos sem precisar trocar de guia ou abrir uma nova janela. Com o Tasks, é possível até mesmo arrastar mensagens da caixa de entrada para o painel e criar novas tarefas em torno delas. As tarefas não se integram diretamente com os aplicativos para dispositivos móveis do Gmail; portanto, quem quiser deverá baixar no telefone o aplicativo Tasks autônomo, que está disponível tanto para Android quanto para iOS.

Note que o tal painel não está limitado somente ao Google Agenda, Keep e Tasks. Clicando no pequeno sinal de adição (+) sob os ícones dessas aplicações, podemos adicionar itens extras para acesso baseado na caixa de entrada e serviços como Trello, Wrike e QuickBooks, além de documentos, planilhas, apresentações, etc.

Por último (último em relação às funções que eu selecionei para abordar nesta sequência, pois há muitas outras mais), o “novo” Gmail oferece atalhos de teclado bastante úteis. Por exemplo, a tecla <B> permite adiar a mensagem que se está visualizando ou que estiver selecionada na caixa de entrada; <Shift+T> abre o painel Tasks e adiciona a mensagem aberta ou selecionada como um novo item, e por aí vai — mas note que é preciso ativar a opção “atalhos de teclado” na sessão Geral das configurações do Gmail.

Para verificar se você já tem acesso à atualização, clique no ícone da engrenagem, no canto superior direito da tela, e localize a opção “Conheça o novo Gmail”.

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quarta-feira, 18 de abril de 2018

COMO PREVENIR VAZAMENTOS DE INFORMAÇÕES NO GOOGLE E NO FACEBOOK


ONDE COMEM DOIS, O TERCEIRO MORRE DE FOME.

Vejamos agora algumas dicas práticas de como resguardar nossa privacidade no Google e no Facebook.

Começando pelo Google, para apagar seus dados, faça o login e:

― Clique em “Minha conta”, do lado direito do navegador. Essa é a mesma opção para quem faz o a mudança pela na versão mobile.

― Na coluna do meio, aperte a opção “Minha atividade” para acessar as opções de buscas e pesquisas realizadas por data. No celular, role a página até encontrar a opção.

― Para excluir os dados, clique em “Excluir atividade por”, no lado esquerdo da página. Escolha a data ou período desejado e preencha os campos do formulário com os produtos/atividades que quer eliminar. No celular, toque na barra do alto à esquerda, escolha a opção correta e siga os mesmos passos.

O Google informa em seus "termos de uso" que as informações coletadas servem para levar os usuários mais rapidamente a lugares  como os dados registrados no Maps ―, além de sugerir vídeos de interesse. Todavia, elas são utilizadas também para fins de publicidade. Aliás, você já deve ter reparado que basta fazer uma pesquisa sobre um determinado produto (óculos, relógio, tênis ou o que for) para ser bombardeado impiedosamente com anúncios de lojas que comercializam o tal produto (ou oferecem o serviço que você buscou, conforme o caso).

A empresa admite ainda que boa parte dos negócios se baseia no marketing sem o que os serviços não poderiam ser gratuitos  e que usa os dados para mostrar anúncios ao internauta, mas não vende informações pessoais como nome, endereço eletrônico e dados de pagamento. Então tá.

Saiba que é possível controlar o tipo de anúncio que será exibido, conforme os interesses de cada usuário. Para tanto:

Clique em “Minha conta”. Na coluna do meio, selecione a opção “Configurações de anúncios”. No celular, role a barra até encontrar essa opção.

― Clique em “Gerenciar as configurações de anúncios”.

― Em “Tópicos que você gosta”, remova os itens de que você não gosta ― ou todos, se você preferir.

― Mais abaixo, em “Seu perfil”, confira o gênero e a faixa etária.

Amanhã veremos como controlar as informações no Face. Até lá.

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quarta-feira, 3 de janeiro de 2018

ESQUECEU A SENHA QUE DESBLOQUEIA A TELA DO SEU ANDROID?

ASSIM COMO O RABO NÃO ABANA O CACHORRO, A TOGA NÃO FAZ O JUIZ.

Configurou uma senha para impedir que curiosos acessem seu smartphone e não se recorda mais dela? Então, meu caro, más notícias: o Android não oferece a possibilidade de redefinição da senha que desbloqueia a tela do aparelho sem revertê-lo às configurações de fábrica (o que resulta na perda de todas as informações armazenadas na memória interna do smartphone).

Como não adianta chorar sobre o leite derramado, mãos à obra: desligue o telefoninho, torne a ligá-lo mantendo pressionada tecla volume-. Em seguida, use as teclas de volume (+ e -) para navegar até a opção Recovery e selecioná-la, depois para encontrar e selecionar a opção “wipe data/factory reset”, para confirmar em “Yes — delete all user data” e selecionar “Wipe cache Partition”. Feito isso, pressione a tecla Power e selecione “Reboot System Now”.

Seu celular estará com as configurações originais de fábrica restauradas, pronto para ser usado normalmente. Caso resolva criar uma senha de desbloqueio de tela, faça si mesmo o favor de memorizá-la ou não deixe de anotá-la e guardar em local seguro. 

Se o aparelho suporta cartões de memória, instale um e configure-o como local padrão para salvar seus contatos e demais arquivos pessoais de difícil recuperação. Além de reduzir o consumo de espaço na memória interna do, essa providência mantém sus dados seguros, permite acessá-los a partir de qualquer dispositivo que suporte esse tipo de mídia e, de quebra, economizará tempo e mão de obra quando você trocar seu telefone por um modelo novo.

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sexta-feira, 12 de maio de 2017

GOOGLE EARTH

A CORRUPÇÃO POLÍTICA É APENAS UMA CONSEQUÊNCIA DAS ESCOLHAS DO POVO.

Graças a uma monstruosa coleção de imagens capturadas por satélite, o Google Earth permite visitar virtualmente qualquer lugar do planeta e, com o concurso do Street View (recurso que permite andar por ruas) e do Google Maps, rever a casa onde você nasceu, a pracinha onde beijou sua primeira namorada e por aí afora (algumas imagens têm mais de dez anos, mas até aí morreu Neves).

Até recentemente, “viajar” pelo mundo com o Google Earth exigia a instalação do respectivo aplicativo, mas isso deixou de ser necessário, ao menos para quem utiliza um browser compatível com a tecnologia WebGL (requisito que, por enquanto, só é atendido pelo Google Chrome).

Sendo esse o seu caso ― o que é bem provável, já que o navegador do Google é utilizado por quase 82% dos internautas tupiniquins ― acesse earth.google.com/web a partir do Chrome e repare que, no menu do canto superior esquerdo da página do Google Earth, você pode acessar a busca, usar o modo Voyager, ver os seus locais salvos, mudar o estilo do mapa e mais.

Com o Voyager, veja sugestões de locais e pontos turísticos para explorar. Logo abaixo, escolha um tipo de local que você quer visitar ― natureza, cultura, viagens ou monumentos históricos, por exemplo ― ou use a opção Estou com sorte para visitar um local aleatório. Para salvar um local, clique sobre dele no mapa. As informações serão carregadas em um card, na lateral direita da tela. Nele, basta clicar sobre o ícone do marcador. Em Meus lugares, você pode ver a lista de localidades salvas, bem como visualizá-los ou apagar da sua biblioteca.

No canto inferior direito, estão as opções de visualização. Você pode acessar a sua posição, entrar no modo Street View, alternar entre modo 3D e 2D, redefinir a posição do mapa e ajustar o zoom. Para compartilhar um local, basta clicar sobre o último ícone do painel lateral e escolher em seguida se deseja copiar o link, enviar no Facebook, Twitter ou G+.

Com TechTudo.

O BRASIL NÃO SUPORTA MAIS TANTA CORRUPÇÃO ― NEM TANTA MENTIRA!

Confesso a vocês que já estou “por aqui” de ouvir o depoimento de Lula, e mais ainda de ver a patuleia comemorando o “desempenho” de seu ídolo ― e defendendo caninamente sua candidatura a um terceiro mandato. Pior mesmo é ver “Janete” discursar de improviso, especialmente quando ela arrisca um pavoroso francês de puteiro nordestino do século passado. Mas o que é de “Iolanda” ― um nome tão bonito para uma criatura tão desprezível (*) ― está guardado. Agora, com a retirada do sigilo das delações de João Santana e Mônica Moura, a petralha não perde por esperar.

(*) Um dos endereços de email usados para vazar dados sigilosos sobre a Lava-Jato ao casal de marqueteiros era iolanda2606@gmail.com, que teria sido criado na biblioteca do Palácio da Alvorada. Leia trecho do relato de Dona Xepa, publicado em O GLOBO e reproduzido no site O ANTAGONISTA:  

Mônica Moura combinou com Dilma Rousseff um meio seguro de ser avisada sobre o andamento da Operação Lava Jato, em especial no que se referia a ela e João Santana. Mônica Moura, então, criou ali mesmo, no computador da presidente (notebook), na biblioteca do Palácio da Alvorada, um e-mail do Google (Gmail), com nome e dados fictícios, cuja senha era de conhecimento de Mônica Moura, da presidente Dilma e de seu assessor Giles Azevedo, que acompanhou essa parte da conversa (criação do e-mail).

Voltando a Lula, sua candidatura ao ambicionado terceiro mandato deve ir esgoto abaixo juntamente com o que resta de sua reputação ― coisa que a militância cega e de sinapses estreitas parece ser incapaz perceber. Mesmo que sejam ouvidas mais testemunhas no processo que trata do tríplex (3 pela acusação e mais uma porção pela defesa), espera-se que Moro dê a sentença até o final do mês que vem. Em advindo a esperada condenação, o recurso do petista ao TRF-4 deve ser apreciado até junho do ano que vem, a julgar pelo tempo médio que aquela corte tem levado para julgar os apelos impetrados contra decisões em ações no âmbito da Lava-Jato. Pelo andar da carruagem e à luz da lei da ficha-limpa, Lula pode não conseguir se candidatar ao pleito de 2018, já que o prazo para os partidos indicarem oficialmente seus candidatos se inicia daqui a 14 meses.

Lula é réu em cinco ações penais ― três pela Lava-Jato, uma pela Operação Janus e outra pela Zelotes ―, além de investigado em diversos inquéritos em andamento. Além do processo que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba ― no qual o petista prestou depoimento na última quarta-feira ―, a ação que versa sobre obstrução da Justiça e corre na 10ª Vara Federal do DF também pode ser decidida há qualquer momento, já que os autos estão conclusos para sentença desde março passado.  

Vale lembrar também que, conforme entendimento do STF, réus em ações penais devem ser afastados da linha sucessória presidencial. Em dezembro do ano passado, o ministro Marco Aurélio concedeu liminar para afastar Renan Calheiros da presidência do Senado ― terceiro posto na sucessão presidencial e segundo no contexto atual, já que estamos sem vice-presidente da República. Para minimizar a crise entre os Poderes, o Supremo pariu uma jabuticaba que criou a figura do “meio-senador”, ao preservar o mandato do cangaceiro das Alagoas e mantê-lo na presidência do Senado e do Congresso Nacional.

Antes disso, em maio de 2016, o ministro Teori Zavascki determinou o afastamento de Eduardo Cunha do mandato de deputado federal e, consequentemente, da presidência da Casa ― decisão mantida pelo plenário da corte. Em seu despacho, o magistrado afirmou que “além de representar risco para as investigações penais sediadas neste Supremo Tribunal Federal, [a permanência de Cunha] é um pejorativo que conspira contra a própria dignidade da instituição por ele liderada”, e que o deputado não tinha “condições pessoais mínimas” para ser presidente da Câmara, pois “não se qualifica” para eventualmente substituir o presidente da República. Se tal entendimento for mantido e a isonomia aplicada, Lula não poderá oficializar sua candidatura, pois será difícil o Supremo definir que réu não pode estar na linha sucessória da presidência, mas pode ser presidente da República.

Por outro lado, estamos no Brasil, e ministros que mantiveram a prisão preventiva de réus condenados somente em primeira instância ― ou seja, sem a confirmação da sentença pela instância superior, que, pela lei, determina o início do cumprimento da pena ― votaram recentemente a favor da soltura de Dirceu, Bumlai e companhia. Então...

Como hoje é sexta-feira, enquanto aguarda o desenrolar dos acontecimentos (e a próxima postagem), não deixe de assistir a este vídeo. (Qualquer semelhança é mera coincidência!).


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quarta-feira, 5 de abril de 2017

IMAGENS E MAIS IMAGENS

A POLÍTICA NÃO É CORRUPTA, OS POLÍTICOS É QUE SÃO.

O Google não é o mais antigo e nem ― muito menos ― o único serviço de buscas, mas é certamente o mais conhecido e utilizado pelos internautas desta e de outras galáxias. E à medida que seus algoritmos são aprimorados, ele se torna mais e mais eficiente e intuitivo, desobrigando-nos de conhecer e aplicar um sem número de truques que, até algum tempo atrás, ajudavam bastante a filtrar as buscas e encontrar os resultados desejados logo nas primeiras sugestões exibidas pelo serviço. No entanto, se pesquisar imagens no Google não tem mistério, o mesmo não se pode dizer de fazer uma pesquisa a partir de uma foto ou figura (o que pode ser interessante numa série de situações).

A boa notícia é que o TinEye supre perfeitamente essa lacuna. Basta acessar o site, fazer o upload da imagem cuja irmã gêmea (ou quase isso) você deseja encontrar, clicar em Search e pronto: em questão de segundos o serviço apresenta sugestões de imagens semelhantes, com seus respectivos links.

Claro que isso não desmerece o Google Imagens, pois ele nos permite pesquisar por fotos livres de direitos autorais, buscar imagens por tamanho e usar diversos filtros gratuitos. Conforme eu disse em outras oportunidades, para buscar uma imagem por URL, por exemplo, é só dar um clique direito na figura em questão, selecionar a opção “Copiar endereço da imagem”, abrir o Google Imagens (clicando no link que fica no canto superior direito da página inicial do Google) e colar o link na barra de buscas. 

Se, em vez de realizar a busca a partir de uma imagem publicada na Web, sua ideia é pesquisar uma figura salva localmente (no HD do seu PC), clique em “Envie uma imagem” > “Selecionar arquivo”, indique a imagem em questão e veja que serão carregadas na página dezenas de opções iguais ou semelhantes.

Se quiser localizar imagens onde a cor predominante é o azul (ou outra opção da paleta de 12 cores disponíveis), faça a busca com a palavra-chave no Google Imagens e, na barra do topo, selecione “Ferramentas de Pesquisa”, clique em “Cor”, selecione uma das opções e confira os resultados sugeridos. Note que você pode ainda usar a ferramenta para exibir resultados em “preto e branco”, “colorida” ou com fundo “transparente”.

Para encontrar facilmente imagens em formatos específicos, selecione “Ferramentas de Pesquisa” e clique em “Tipo” e selecione uma das opções disponíveis (Rosto, Foto, Clip Art, etc.). Para filtrar as figuras por tamanho, clique em “Tamanho” e selecione uma das opções ― por exemplo, você pode filtrar a busca por “Grande”, “Médio” “Ícone” e “Maior que” para padrões desde 400x300 pixels até 9600x7200 pixels; para selecionar um tamanho específico, use a opção “Exatamente” (basta digitar as medidas de largura e altura e comandar a busca).

Para não violar direitos autorais, digite o termo chave na barra de pesquisas do Google Imagens, selecione a opção “Ferramentas de Pesquisa” e, no item “Direitos de Uso”, escolha uma das opções disponíveis (“Marcadas para reutilização com modificação”, “Marcadas para reutilização”, “Marcadas para reutilização não comercial com modificações” e “Marcadas para reutilização não comercial”).

CUNHA CONDENADO, LULA EM COMPASSO DE ESPERA

Na última quinta-feira, Eduardo Cunha foi condenado a 15 anos e 4 meses de prisão pelo juiz Sergio Moro, no âmbito da Lava-Jato, por crimes de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e evasão de divisas. E novas condenações estão por vir, pois o cara é investigado em mais cinco inquéritos e réu em outras duas ações penais, uma em trâmite na 10ª Vara Criminal Federal de Brasília, relativa à Operação Sépsis, e outra, sobre o suposto recebimento de US$ 5 milhões em contratos de construção de navios-sonda da Petrobras, que foi encaminhada ao juiz Moro pelo STF.

Observação: Em apenas 6 meses, o ex-todo-poderoso presidente da Câmara e maestro do impeachment foi preso, julgado e condenado. Lula se tornou réu pela primeira vez em 29 de julho do ano passado, e como tal prestou depoimento na ação por obstrução da Justiça que tramita na 10ª Vara Federal do DF (quando disse não ter ideia de quanto ganha por mês, que é vítima de um massacre e que acorda todas as manhãs achando que vai ser preso). Os autos estão conclusos, mas ainda não se sabe quando a sentença será prolatada.

Se por um lado a condenação de Cunha traz (ainda mais) desconforto a Michel Temer, por outro serve para desmontar a falácia de Lula e seu espúrio partido, que se dizem vítimas de perseguição pela “República de Curitiba”, pela mídia, pelas “zelites” e pelo diabo que os carregue a todos. Segundo o Evangelho de São Lula, a Lava-Jato é a face exposta da trama concebida pela elite golpista para derrubar um governo que vivia pensando nos pobres enquanto ampliava a fortuna dos milionários amigos, destruir as conquistas populares materializadas em 13 anos de sonho, reduzir o PT a uma organização criminosa disfarçada de partido político e impedir que o maior dos governantes desde Tomé de Souza voltasse nos braços do povo à Presidência da República. Não é pouca coisa. Mas não é tudo: em outros versículos, Sérgio Moro e Eduardo Cunha aparecem agindo em sintonia na mesma conspiração. Ao então presidente da Câmara coube arquitetar o impeachment de Dilma Rousseff. Ao juiz federal de Curitiba foi confiada a missão de usar a Lava-Jato para perseguir Lula com acusações sem pé nem cabeça até que fosse enfim engaiolada a alma viva mais honesta do Brasil. A condenação de Cunha transformou o Evangelho de Lula em mais uma versão da Ópera dos Malandros. Se o alvo era o chefão, por que prender um companheiro de conspiração? Essa nem Rui Falcão saberá explicar.

Meu palpite é que Moro ― como bom estrategista ― está pavimentando o caminho. Até porque, se Cunha era execrado por Deus e o Diabo, Lula ainda tem um número respeitável de apoiadores, e quando for devidamente enjaulado ― o que já está mais que na hora de acontecer ―, a grita vai ser grande. Mas também houve muito barulho quando Dilma foi afastada, em 12 de maio do ano passado, e quando foi definitivamente penabundada, em 31 de agosto.

Observação: No próximo dia 3, Lula deverá depor na 13ª Vara Federal de Curitiba, que Rui Falcão e seus asseclas tencionam cercar de “manifestantes” (recrutados nas fileiras da CUT e do MST, como sempre) para conferir ao petralha a aura de “injustiçado”. Já foram criados até grupos de WhatsApp para convocar o populacho a toque de caixa e evitar que se repita a cena constrangedora de março do ano passado, quando apenas uns poucos gatos pingados apareceram para protestar contra a condução coercitiva do chefe à PF no Aeroporto de Congonhas. “Foi tudo feito de improviso”, admitiu um dirigente do PT à reportagem de Veja, deixando claro que a espontaneidade é um ingrediente ausente nas receitas de protestos da patuleia ignara.         

A prisão preventiva do molusco abjeto antes da condenação poderia ser relaxada liminarmente por alguma instância superior (e o que não falta em nossas Cortes de Justiça é ministro ansioso pelos 15 minutos de fama), o que desmoralizaria tanto a força tarefa quanto o próprio juiz Moro ― e seria de péssimo alvitre quando a classe política busca pretextos para fulminar a Lava-Jato. Aliás, somadas às repercussões da Operação Carne Fraca, as propostas do ministro Gilmar Mendes ― de anular delações vazadas ― encorajaram suas insolências a retomar a tramitação do projeto que, a pretexto de conter abusos de autoridade, encerra medidas destinadas a manietar a atuação de procuradores, policiais e juízes. Para piorar, esse recital está sob a regência de dois notórios clientes do Petrolão: Renan Calheiros, ex-presidente do Congresso, e Edison Lobão, presidente da CCJ em que tramita o projeto. Se a prosperar e Moro tiver alguma decisão rejeitada em segunda instância, ficará sujeito a responder judicialmente por ela.

A meu ver, a condenação de Lula são favas contadas, mas estamos no Brasil (precisa dizer mais alguma coisa?). A nós, pobres mortais, resta continuar pagando a conta dessa bandalheira toda e aturando a gritaria insana da patuleia vermelha e seus ignaros apoiadores, pelo menos enquanto ninguém tiver colhões para pôr um ponto final nessa palhaçada.

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sexta-feira, 3 de fevereiro de 2017

A INTERNET CAIU? APP DO GOOGLE PARA ANDROID SALVA E RECUPERA BUSCAS QUANDO O SINAL VOLTA

SE NUMERICAMENTE ÉS MAIS FRACO, PROCURA A RETIRADA.

A partir de agora, o Google vai armazenar offline as pesquisas dos internautas e restabelecer os resultados, em caso de perda de sinal, tão logo a conexão seja restabelecida.

O recurso é disponibilizado mediante uma atualização do aplicativo de buscas do Google para o sistema móvel Android e promete facilitar a vida de quem padece com conexões instáveis ou irregulares.

Segundo a empresa, a novidade não impactará o consumo de bateria nem a franquia de dados do usuário (que chega a ser ridícula em alguns planos 3G/4G).

As informações são do portal IDG NOW!



Resultado de imagem para PIADA LULA

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quarta-feira, 21 de setembro de 2016

MAIS DICAS PARA APRIMORAR AS PESQUISAS NO GOOGLE

NO COMEÇO DEUS CRIOU O MUNDO E DESCANSOU. ENTÃO, ELE CRIOU O HOMEM E DESCANSOU. DEPOIS, CRIOU A MULHER, E A PARTIR DAÍ NEM DEUS, NEM O HOMEM, NEM O MUNDO TIVERAM UM MINUTO DE DESCANSO.

Volto rapidamente ao buscador do Google, já abordado em outras oportunidades, para acrescentar a dica sobre o operador cache, que é uma mão na roda quando a página que contém a informação desejada está indisponível, ou o responsável pelo site bloqueou a função copiar, por exemplo. Nesses casos, basta digitar o URL da página precedido do operador cache (por exemplo, cache:[endereço do site]) para acessar a última versão salva nos servidores do Google e localizar a informação desejada ― e, se for o caso, copiá-la sem problema algum.

O Google oferece ainda uma vasta gama de livros que podem ser baixados gratuitamente para lidos a qualquer tempo, além de exibir resenhas de obras pagas e informar as principais redes de livrarias que as disponibilizam (para conferir, siga este link e pesquise um título qualquer).

Outro truque que é sopa no mel é inserir o operador related antes do URL de um site para localizar outros que tratam do mesmo assunto. Por exemplo, escreva related:fernandomelis.blogspot.com.br e veja que o serviço irá apresentar diversas de sugestões de páginas relacionadas com dicas de informática.

Sem desmerecer os excelentes comparativos de preços oferecidos pelo Buscapé, Bondfaro e outros serviços afins, é possível filtrar a pesquisa no Google de modo a obter uma lista do produto desejado e o preço praticado em diversas lojas online. Basta fazer a busca nos moldes convencionais e, na página que exibe os resultados, clicar no link “Resultados no Google Shopping...”, clicar na setinha ao lado de Classificar: Padrão (na parte superior direita da tela) e selecionar a opção desejada.  

Além desses e de tantos outros truques que vimos nos posts anteriores, o Google faz diversas brincadeiras curiosas. Insira, por exemplo, “tilt”, “do a barrel roll”, “answer to life, the universe and everything” ou “Google gravity” no campo de buscas e clique no botão Estou com sorte para conferir algumas delas.

Outro recurso digno de nota é o Google Imagens, que substitui o buscador convencional quando usuário clica no link Imagens, no canto superior direito da janela do site www.google.com.br (vide detalhe na figura que ilustra esta postagem). Mas isso já é outra conversa e, por questão de espaço, vai ficar para uma próxima postagem. 

Abraços e até lá.