UM MONTE DE
FEZES COBERTO DE GLACÊ NÃO É UM BOLO DE CASAMENTO, APENAS UM MONTE DE FEZES COM
COBERTURA.
O iOS foi
desenvolvido pela Apple para
funcionar apenas com o iPhone e assemelhados
(iPad e Apple Watch). O Android foi concebido pelo Google para operar aparelhos de diversas marcas e modelos — como o smartphone
Samsung usado pelo ex-juiz Sérgio Moro, a partir do qual um grupo
de cibercriminosos financiados sabe-se lá por quem obteve acesso ao histórico
de conversas do ex-juiz no Telegram.
Diferentemente do WhatsApp, que salva esse histórico no próprio aparelho do usuário, no aplicativo russo o armazenamento é feito na nuvem, ou seja, nos servidores que a empresa mantém espalhados pelo mundo (volto a essa questão numa próxima postagem).
Diferentemente do WhatsApp, que salva esse histórico no próprio aparelho do usuário, no aplicativo russo o armazenamento é feito na nuvem, ou seja, nos servidores que a empresa mantém espalhados pelo mundo (volto a essa questão numa próxima postagem).
Enquanto o código do iOS é proprietário e a Apple tem total controle sobre o sistema, no smartphone do ministro da Justiça a Samsung controla apenas
a distribuição do Android, que conta
com a colaboração de quase uma centena de fornecedores diferentes e diversas
versões para os mais variados dispositivos.
A loja de apps do Google (Play Store ) é menos rigorosa do que a da Apple (App Store) no que concerne aos programas que distribui. Isso torna o Android mais suscetível a incidentes de segurança, embora não signifique necessariamente que usuários do iOS estão 100% protegidos, mas apenas que a empresa da Maçã estabelece regras de mais rígidas para os desenvolvedores de aplicativos.
A loja de apps do Google (Play Store ) é menos rigorosa do que a da Apple (App Store) no que concerne aos programas que distribui. Isso torna o Android mais suscetível a incidentes de segurança, embora não signifique necessariamente que usuários do iOS estão 100% protegidos, mas apenas que a empresa da Maçã estabelece regras de mais rígidas para os desenvolvedores de aplicativos.
É importante ressaltar que as permissões solicitadas pelos
aplicativos podem dar pistas de propósitos
maliciosos. Uma simples lanterna não tem justificativa para pedir acesso ao microfone, à câmera e à lista de contatos do usuário, por exemplo. Portanto, seja seletivo na hora de instalar os programinhas, procure baixá-los preferencialmente de repositórios seguros e conceder somente as
permissões necessárias ao seu funcionamento. Se essa restrição impedir o programa
de funcionar, procure uma alternativa que não inclua “pegadinhas” em seu
código.
Por ser o sistema operacional para dispositivos móveis mais
utilizado no mundo, o Android é
também o mais visado por cibercriminosos e mais suscetível a alterações
maliciosas. Além disso, o Google não
o atualiza com a mesma frequência que a Apple atualiza o iOS. Dependendo da versão do Android que vem instalada de fábrica, sobretudo se o aparelho for de entrada de linha (leia-se mais
barato), talvez nem seja possível atualizar o sistema. E como o barato sai
caro...
Volto numa próxima postagem com algumas considerações sobre a
segurança do Telegram e do popular WhatsApp. Até lá.