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sexta-feira, 5 de julho de 2019

ANDROID VS. IPHONE

UM MONTE DE FEZES COBERTO DE GLACÊ NÃO É UM BOLO DE CASAMENTO, APENAS UM MONTE DE FEZES COM COBERTURA.

O iOS foi desenvolvido pela Apple para funcionar apenas com o iPhone e assemelhados (iPad e Apple Watch). O Android  foi concebido pelo Google para operar aparelhos de diversas marcas e modelos — como o smartphone Samsung usado pelo ex-juiz Sérgio Moro, a partir do qual um grupo de cibercriminosos financiados sabe-se lá por quem obteve acesso ao histórico de conversas do ex-juiz no Telegram.

Diferentemente do WhatsApp, que salva esse histórico no próprio aparelho do usuário, no aplicativo russo o armazenamento é feito na nuvem, ou seja, nos servidores que a empresa mantém espalhados pelo mundo (volto a essa questão numa próxima postagem).

Enquanto o código do iOS é proprietário e a Apple tem total controle sobre o sistema, no smartphone do ministro da Justiça a Samsung controla apenas a distribuição do Android, que conta com a colaboração de quase uma centena de fornecedores diferentes e diversas versões para os mais variados dispositivos.

A loja de apps do Google (Play Store ) é menos rigorosa do que a da Apple (App Store) no que concerne aos programas que distribui. Isso torna o Android mais suscetível a incidentes de segurança, embora não signifique necessariamente que usuários do iOS estão 100% protegidos, mas apenas que a empresa da Maçã estabelece regras de mais rígidas para os desenvolvedores de aplicativos.

É importante ressaltar que as permissões solicitadas pelos aplicativos podem dar pistas de propósitos maliciosos. Uma simples lanterna não tem justificativa para pedir acesso ao microfone, à câmera e à lista de contatos do usuário, por exemplo. Portanto, seja seletivo na hora de instalar os programinhas, procure baixá-los preferencialmente de repositórios seguros e conceder somente as permissões necessárias ao seu funcionamento. Se essa restrição impedir o programa de funcionar, procure uma alternativa que não inclua “pegadinhas” em seu código.

Por ser o sistema operacional para dispositivos móveis mais utilizado no mundo, o Android é também o mais visado por cibercriminosos e mais suscetível a alterações maliciosas. Além disso, o Google não o atualiza com a mesma frequência que a Apple atualiza o iOS. Dependendo da versão do Android que vem instalada de fábrica, sobretudo se o aparelho for de entrada de linha (leia-se mais barato), talvez nem seja possível atualizar o sistema. E como o barato sai caro...

Volto numa próxima postagem com algumas considerações sobre a segurança do Telegram e do popular WhatsApp. Até lá.

segunda-feira, 29 de abril de 2019

DICAS PARA RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO — PARTE 3


NÃO EXISTE CURA PARA A MORTE, PARA A PREGUIÇA E PARA A BURRICE.
Da mesma forma que no ambiente Windows, travamentos ocorrem também em smartphones. Nesse caso, porém, a solução requer medidas diversas das que abordamos no post anterior, e o procedimento varia conforme o sistema operacional — e a versão do aparelho, no caso do iPhone.
Se seu smartphone é um iPhone X ou posterior, deslize o dedo de baixo para cima da tela e pause levemente na região central; se for o iPhone 8 ou anterior e clique no botão de Início duas vezes para exibir os apps mais utilizados recentemente. Feito isso, deslize o dedo para a esquerda ou para a direita da tela, localize o aplicativo que você quer encerrar e então deslize o dedo para cima na tela de pré-visualização. Note que os aplicativos que aparecem na lista dos “mais utilizados recentemente” do seu iPhone não estão em execução, mas sim em standby (modo de espera). Segundo a Apple, isso visa ajudar usuário a navegar e fazer várias coisas ao mesmo tempo, mas qualquer programa rodando em segundo plano consome recursos do aparelho (ciclos do processador e espaço na memória RAM) e acelera a descarga da bateria. Mesmo assim, a empresa recomenda forçar o encerramento somente se o app não estiver respondendo.
Nos smartphones com sistema Android, é possível encerrar aplicativos teimosos através da Visão Geral, das Configurações ou, em último caso, do menu Opções do Desenvolvedor. O botão Visão Geral é representado por um quadradinho — ou por um ícone com dois retângulos sobrepostos — exibido à direita do botão Home” (ou à esquerda, no caso de o celular ser da marca Samsung). Em alguns aparelhos, esse botão é físico; em outros, ele figura na porção inferior da própria tela. Toque ou pressione (conforme o caso) o botão Home para visualizar a lista dos aplicativos abertos e, navegue por eles deslizando o dedo para cima e para baixo (ou para a esquerda e para a direita, em alguns modelos). Quando localizar o programinha que você quer fechar, arraste-o para fora da tela — se a navegação for vertical, deslize-o para um dos lados; se for horizontal, arraste-o para cima ou para baixo. Assim que desaparecer da tela, o app terá sido encerrado.
Observação: Se houver um “X” num dos cantos da página do aplicativo, toque nele para fechar o dito-cujo, mas tenha em mente que os processos de fundo vinculados a ele continuarão sendo executados.
O menu de Configurações do Android é representado pelo ícone de uma engrenagem. Deslize o dedo de cima para baixo da tela, toque no ícone em questão, navegue pelas opções até Aplicativos, toque nela, localize na lista o programa desejado, toque nele para abrir a respectiva página, acione o botão Parar (ou Forçar Parada) e confirme em OK para sair do aplicativo e encerrar seus processos de fundo.
Para usar as Opções do desenvolvedor, torne a acessar o menu Configurações, role a tela até encontrar a opção Sobre o telefone, toque nela, localize Número do build (ou da versão) e toque nessa opção repetidamente, de 7 a 10 vezes, até que seja exibida uma mensagem informando que “você é um desenvolvedor” ou algo do tipo. Acione o botão Voltar e repare que um novo menu, identificado como Opções do Desenvolvedor, será exibido próximo ao menu Sobre o telefone. Acione esse novo menu, localize a entrada Serviços em execução (que pode estar no início ou no fim da lista, de acordo com o modelo de seu dispositivo, bem como ser identificada como Processos em algumas versões do Android), localize o programa a ser encerrado, selecione-o e toque na opção Parar e confirme em OK. Isso encerrará o app e finalizará todos os serviços associados a ele, mas note que talvez seja preciso tocar em OK e/ou em Parar mais uma vez para confirmar a ação.

sexta-feira, 28 de setembro de 2018

SMARTPHONE — APPS MALICIOSOS — MELHOR PREVENIR DO QUE REMEDIAR


VIVER É UM NEGÓCIO MUITO PERIGOSO.

Embora os aplicativos sejam os grandes responsáveis por infeções virais nos smartphones Android (e nos iPhone, ainda que em menor medida), é comum a gente os instalar e lhes conceder permissões sem adotar as cautelas mais elementares. E o mesmo vale para anexos de email e links recebidos via Twitter, Facebook, WhatsApp, que são potencialmente perigosos, mas costumam ser acessados como se fossem a quintessência da segurança.

Embora o Google monitore os apps que distribui e exclua os que contêm ameaças, o volume astronômico de novos programinhas propicia o risco de alguém baixar algo que ainda não foi checado. Demais disso, na maioria das vezes essa verificação utiliza métodos de garantia de qualidade puramente mecânicos, com algoritmos que analisam os apps e atualizações como um antivírus faz num PC com Windows, e quando o alerta automático dispara, o programinha problemático é rejeitado e devolvido ao desenvolvedor. 

É certo que esses algoritmos vêm se tornando mais e mais inteligentes (graças ao Machine Learning, 99% dos apps mal-intencionados não chegam aos usuários), a empresa tem de lidar com identidades falsas, conteúdo impróprio e novos tipos de malware, para não mencionar falsos comentários positivos, compras de rankings elevados e uma profusão de cópias enganosas de programinhas seguros.

Algumas categorias de apps e games são mais propensos a apresentar problemas. Apenas para citar um exemplo, no ano passado havia um grande número de aplicativos de lanterna que pediam permissão para enviar SMS (?!), quando não precisariam ter acesso senão à câmera do aparelho. Mas a maioria dos usuários não se dá ao trabalho de examinar essas permissões durante a instalação, e aí está feita a m... (para mais detalhes nas postagens anteriores).

Um aplicativo honesto deve informar com clareza se, como e o que o usuário paga para utilizá-lo. Demais disso, seus pedidos de autorização devem ter um propósito — uma lanterna não precisa enviar mensagens de texto, por exemplo, ou um atirador de bolhas não tem por que acessar a câmera, o microfone ou, muito menos, sua lista de contatos.

Portanto, olho vivo para não ser tosquiado, pois inúmeros programinhas são instruídos a fazer compras não aprovadas com os números de cartões de créditos cadastrados, desviar dinheiro por meio de fraudes bancárias, e por aí vai. O mais desalentador é que os usuários são useiros e vezeiros em instalar arquivos “recomendados” por sites maliciosos, quando bastaria uma simples pesquisa para encontrar o link que remete ao servidor verdadeiro.

Cautela e canja de galinha não fazem mal a ninguém.

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segunda-feira, 24 de setembro de 2018

COMO DEIXAR SEU SMARTPHONE MAIS SEGURO (QUARTA PARTE)


QUEM É QUE QUER FLORES DEPOIS DE MORTO?

Já vimos que o EULAlyzer é uma mão na roda na hora de instalar aplicativos no computador, mas ele só roda no Windows, e como os maiores responsáveis por incidentes de segurança nos smartphones — depois dos maus hábitos dos usuários, naturalmente — são os apps maliciosos, a boa notícia é que o Google lançou o Play Protect, que monitora em tempo real a segurança dos telefoninhos baseados no sistema Android (clique aqui para mais informações) e aponta os programinhas potencialmente perigosos. 

Se o seu sistema está atualizado, você já tem o GPP. Para conferir, acesse as configurações do aparelho (tocando no ícone da engrenagem), rode a tela até encontrar a opção Google, toque nela, em seguida em Segurança e depois em Verificar apps (a opção Melhorar det. de apps nocivos vem desativada por padrão, mas eu sugiro ativá-la, de modo a contar com uma camada adicional de segurança).  

Observação: Apps confiáveis costumam ser atualizados periodicamente, a fim de corrigir possíveis falhas de segurança e erros. Se você deparar com um programinha que não é atualizado há anos, não faça o download (para conferir a data, basta, na página do app na Play Store, clicar na opção “Ler mais” e rolar a tela seguinte até o final).

Baixar aplicativos somente de fontes confiáveis é fundamental, mas não garante 100% de segurança. O Google assegura que todos os programinhas disponíveis em sua loja virtual passam por testes de segurança rigorosos, e que o Play Protect verifica bilhões de programinhas diariamente para garantir que tudo esteja em ordem. Pode até ser, mas cá entre nós, dessa enxurrada de programas que chegam à Play Store todos os dias, quantos são realmente úteis para nós? Por que, por exemplo, baixar um app de lanterna se seu telefoninho já lhe oferece esse recurso?

Crackers, cibercriminosos, estelionatários digitais e assemelhados são rápidos no gatilho, e até que o Google perceba e tome providências para inibir sua ação, uma porção de gente já terá sido prejudicada. E mais: assim que um app ou jogo faz sucesso na Play Store, logo surgem as “imitações”, que podem até ser inofensivas, mas o risco de você instalar um clone ou uma cópia “craqueada” que tenha objetivos sub-reptícios é considerável, e depois não adianta dizer que pobre não tem sorte.  

Amanhã tem mais.

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sexta-feira, 21 de setembro de 2018

COMO DEIXAR SEU SMARTPHONE MAIS SEGURO (TERCEIRA PARTE)


NÃO IMPORTA O LADO PELO QUAL VOCÊ ABRE A CAIXA DO REMÉDIO, A BULA SEMPRE ESTARÁ LÁ PARA ATRAPALHAR.

A curiosidade matou o gato, diz um velho ditado, mas a satisfação (da curiosidade) o ressuscitou, diz outro, embora menos popular. Seja como for, quem insiste em clicar em links apenas por achá-los interessantes pode se dar mal — e o mesmo vale para quem abre anexos de email sem checar a procedência e a natureza dos arquivos e clica em SIM, ACEITO, SUBMIT, YES ou seja lá o que for que dispare a instalação de aplicativos sem antes saber o que está realmente aceitando ou com o que está concordando.

No caso dos smartphones, é fundamental ficar atento às permissões que os apps solicitam — se você instalar um gravador de voz, por exemplo, por que diabos ele pediria permissão para acessar sua conta de email, seus grupos do WhatsApp ou algo parecido? Aliás, jamais conceda permissões de administrador para um aplicativo, ou você muito provavelmente terá problemas para desinstalá-lo.

Aplicativos que se autoconcedem permissões de administrador costumam ser mal-intencionados. Se não for possível defenestrá-los da maneira convencional, reinicie o smartphone no modo seguro, toque em Configurações e, no campo Segurança, selecione Administradores do dispositivo. Escarafunche a lista dos apps com status de administrador, marque a caixa de verificação ao lado do item que você quer remover e, na tela seguinte, toque em Desativar. Ao final, abra o menu Aplicativos, desinstale o programinha e reinicie o aparelho no modo normal.

Observação: Para acessar o Modo Seguro, mantenha pressionado o botão físico de liga/desliga o aparelho até que seja exibida a caixa de diálogo com a opção “Desligar”. Mantenha o dedo sobre até que a opção “Reiniciar no modo de segurança” apareça, toque em “OK” para confirmar e aguarde a reinicialização do sistema (se esse roteiro não funcionar no seu aparelho, consulte o manual do usuário ou recorra ao Google para saber como proceder no seu caso específico). Quando o Android reiniciar, os dizeres “Modo Seguro” serão exibidos no canto inferior esquerdo da tela e os apps de terceiros serão impedidos de rodar (da mesma forma que eventuais programinhas maliciosos). Aí é só seguir a dica do parágrafo anterior para desinstalar o app enxerido e reiniciar o aparelho no modo normal.

Voltando às permissões, cerca de 80% dos apps têm acesso a contas, contatos, mensagens, chamadas e arquivos armazenados porque o usuário permitiu isso lá atrás, quando instalou os programinhas sem ler os respectivos contratos e/ou autorizou todas as permissões solicitadas. No caso do Windows, ler o EULA (aquele famigerado contrato que a gente aceita quando instala um software qualquer) dos aplicativos é um porre, mas o EULAlyzer é uma mão na roda. 

Em linhas gerais, o EULA regulamenta o que o usuário pode ou não fazer, bem como resguarda os direitos do desenvolvedor (propriedade intelectual). Como esses contratos costumam ser muito extensos, a gente geralmente não lê todas as cláusulas (e eu estou sendo otimista, pois a maioria dos usuários simplesmente clica no botão que aceita o contrato e segue adiante com a instalação). Depois de instalar o EULAlyzer, basta você seguir as instruções do desenvolvedor para visualizar um relatório rápido e conciso do conteúdo potencialmente perigoso. Pena que só rode no Windows.

Continuamos na próxima postagem.

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sexta-feira, 31 de agosto de 2018

COMO EVITAR QUE ATUALIZAÇÕES DE APPS ESTOUREM SEU PLANO DE DADOS — SISTEMA ANDROID


ALGO DEVE MUDAR PARA QUE TUDO CONTINUE COMO ESTÁ.

Vimos na postagem anterior que é importante manter o computador, tablet ou smartphone devidamente atualizado (tanto por questões de segurança quanto de funcionalidade), e que, como são frequentes, as atualizações de aplicativos podem detonar nosso plano de dados se não as restringirmos a situações em que o aparelho está conectado a uma rede Wi-Fi

Vimos também que tanto os iPhones quanto smartphones baseados no Android permitem esse ajuste — que nem sempre vem configurado por padrão — e o caminho a seguir nos telefoninhos da Apple. Caso o sistema do seu dispositivo seja o Android:

— Acesse a Google Play Store através do ícone ou do atalho no menu de aplicativos;

— Toque na opção de Menu e, em seguida, em Configurações.

— Na telinha das configurações, selecione Atualizar apps automaticamente.

— Na tela seguinte, ative a primeira opção para desativar as atualizações automáticas — lembre-se que será preciso fazer as atualizações manualmente — ou a terceira opção (somente via Wi-Fi) para que o download das atualizações seja feito somente quando houver uma rede Wi-Fi disponível.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

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quinta-feira, 29 de março de 2018

AINDA SOBRE SMARTPHONES


PARA O TRIUNFO DO MAL, BASTA QUE OS BONS FIQUEM DE BRAÇOS CRUZADOS.

Vimos que smartphones são computadores em miniatura e, portanto, tão sujeitos a falhas e problemas de desempenho quanto os tradicionais PCs de mesa e notebooks. A boa notícia é que existem também para aplicativos que se propõem a corrigir falhas e manter a performance nos trinques.

O Android é um sistema operacional de código aberto (open source) e conta com um sem-número de apps para os mais variados propósitos. Por outro lado, considerando que aplicativos são a principal porta de entrada para malware nos telefoninhos, convém você instalar somente aquilo que for realmente necessário, e fazê-lo a partir da Google Play (loja oficial de aplicativos para o Android). (loja oficial de aplicativos para o Android).

Observação: Claro que há outras lojas com boa reputação (como a Amazon App Store e a Samsung Galaxy Apps, apenas para ficar nos exemplos mais notórios), mas se já existe risco de levar gato por lebre quando os apps são baixados da fonte oficial ― que procura eliminar itens possivelmente problemáticos ―, o perigo é ainda maior nos repositórios alternativos. 

Com aplicativos como o Du Speed Booster e o Speed Up Expert, por exemplo, você pode corrigir alterações involuntárias feitas no seu aparelho, limpar os arquivos de cache, gerenciar os aplicativos, aumentar espaço de armazenamento, identificar restos de códigos não removíveis, arquivos inúteis armazenados na memória interna e executar rotinas de programação que deixam o dispositivos até 60% mais rápido. Fica a sugestão.

Observação: Alguns apps armazenam dados para usar como cache (saiba mais nesta postagem), porque isso faz com que eles reabram mais rapidamente quando são novamente convocados. O problema é que, com o passar do tempo, o acúmulo de dados ocupa muito espaço na memória, e o desempenho do sistema sofre com isso. 

Caso a memória interna do seu celular não seja lá uma Brastemp, não vale a pena você desperdiçar espaço com aplicativos, digamos, “não prioritários”. Então, para resolver o problema do cache, acesse Configurações > Aplicativos > Gerenciar Aplicativos, selecione o programa desejado e toque em “Limpar Cache”.

Já se houver espaço de sobra ― a maioria dos smartphones de fabricação recente permite expandir a memória interna com o uso de cartões (SD Card) ―, considere a instalação do Cache Cleaner, do Clean Master ou do CCleaner (para mais informações e download a partir da loja oficial do Google, clique aqui).

Se o seu celular suporta cartões de memória, instale um e configure-o como local padrão para salvar seus contatos e demais arquivos pessoais de difícil recuperação. Além de reduzir o consumo de espaço na memória interna, você manterá seus dados seguros, poderá acessá-los a partir de qualquer dispositivo que suporte esse tipo de mídia e, de quebra, economizará tempo e trabalha quando trocar seu aparelho.

Bom feriadão, ótima Páscoa, e até segunda.

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terça-feira, 26 de dezembro de 2017

COMO REMOVER APPS NATIVOS DO WINDOWS 10

CONFIE NO SEU INIMIGO. ELE É O ÚNICO QUE NUNCA TRAI.

As funções precípuas do sistema operacional são gerenciar o hardware do computador, disponibilizar uma interface de usuário e servir de plataforma para os demais aplicativos. Mesmo que a Microsoft tenha abastecido Windows com aplicativos “nativos” para as mais diversas funções, a gente sempre precisa de softwares de terceiros para executar boa parte das tarefas do dia a dia.  Mas convém instalar programas com parcimônia, pois toda adição resulta na ocupação de espaço no disco e no aumento do consumo de recursos do computador (memória RAM, ciclos de processamento, etc.).

Com a popularização da banda larga, os aplicativos migraram das lojas “físicas” ― onde eram vendidos primeiro em disquete, depois em mídia óptica ― para o universo dos downloads online. Mas não é por temos acesso a uma miríade de programinhas em versões Trial, Demo e Freeware (todas gratuitas, mas com propósitos distintos, como se pode conferir aqui) que devemos entupir a máquina com penduricalhos de utilidade duvidosa. Afinal, já basta o crapware (“inutilitários que os fabricantes de PCs invariavelmente pré-instalam para engordar suas receitas) para ocupar espaço e consumir recursos valiosos sem oferecer qualquer contrapartida de ordem prática.

Eliminar o entulho pré-instalado e, de tempos em tempos, os aplicativos que nós mesmos instalamos, mas que perderam a utilidade (se é que um dia a tiveram), não só é possível como enfaticamente recomendável. O problema são as sobras indesejáveis, que, com o passar do tempo, se acumulam a ponto de comprometer o desempenho e a estabilidade do sistema. Portanto, seja parcimonioso na hora de instalar programas e, sempre que for desinstalá-los, use ferramentas como o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller ― que realizam uma varredura profunda e eliminam a maioria das pastas vazias, atalhos quebrados, entradas inválidas e outros restos que o desinstalador nativo do aplicativo e a ferramenta nativa do Windows costumam deixar para trás.

Nada do que foi dito até aqui é novidade para quem acompanha o Blog, visto que a remoção de aplicativos desnecessários ou nocivos já foi abordada ao longo das 3.200 postagens já publicadas. Mas o que a gente ainda não viu é como remover os apps nativos do Windows, que, em sua maioria, não trazem desinstalador nem figuram na lista de programas passíveis de remoção ― aquela que acessamos via Iniciar > Configurações > Aplicativos > Aplicativos e recursos. E é isso que veremos na próxima postagem. Até lá.

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sexta-feira, 15 de julho de 2016

NOVO DE NOVO, NUNCA MAIS! MAS MELHOR QUE ESTAVA, FICA!

NÃO VALE A PENA MERGULHAR NOS SONHOS E ESQUECER DE VIVER.

Configurações de hardware idealizadas para uma realidade vigente dois ou três anos atrás não são compatíveis com as exigências de sistemas e programas atuais. Então, se você ainda resiste a trocar seu PC velho de guerra por um modelo atual, novinho em folha, veja alguns truques que podem dar uma "sobrevida" a uma máquina capenga:

1― Mantenha seu sistema saudável, atualizado e protegido (faça uma busca aqui no Blog para saber mais sobre procedimentos de manutenção preventiva e corretiva). O Windows oferece recursos nativos para limpeza do HD, criação de backups, correção de erros e desfragmentação dos dados. Talvez eles não sejam um primor de eficiência, mas, na falta de coisa melhor, use-os.
2 ― Se você não se anima diante do preço das melhores suítes de manutenção existentes no mercado, saiba que a IOBit oferece uma versão gratuita do festejado Advanced System Care que é extremamente competente (para mais informações e download, clique aqui).

3 ― Freewares como os populares CCleaner e Glary Utilities também podem ser de grande valia; rode-os regularmente para identificar e remover atalhos quebrados, arquivos desnecessários, duplicados e temporários, solucionar problemas no Registro do Windows, e por aí afora (saiba mais sobre o Registro revendo a trinca de postagens iniciada por esta aqui).

Observação: Seja seletivo quando for instalar programas. Resista à tentação de baixar softwares inúteis apenas porque eles são disponibilizados gratuitamente (instalar e remover programas com frequência degrada a performance global do computador; para mais detalhes, consulte esta postagem).

4 ― Convém ficar de olho nos processos que consomem muita memória do sistema. Isso inclui aplicativos, serviços de rede e DLLs que controlam o acesso aos arquivos. O freeware Process Explorer permite visualizar tudo que está rodando em segundo plano e "matar" os processos que estão deixando o sistema lento.

Observação: Tome cuidado para não matar processos essenciais, porque o Windows pode dar pau (pesquise no Google os nomes dos processos para saber o que eles fazem e se é ou não seguro encerrá-los). O arquivo de ajuda do Process Explorer descreve a operação e o uso da ferramenta; para mais informações, siga este link para acessar o fórum no site do fabricante.

5 ― Se teclado, mouse, impressora, escâner e demais periféricos que você utiliza forem do padrão USB, experimente desabilitar as portas COM e LPT para melhorar o desempenho do PC (principalmente na inicialização). No Gerenciador de Dispositivos, localize a seção correspondente, clique no sinal de "+", dê um clique direito na porta em questão, escolha a opção Desabilitar e reinicie o computador.

6 ― Mensagens de erro frequentes, reinicializações aleatórias e travamentos "inexplicáveis" podem advir do aquecimento excessivo dos componentes internos do computador (foi-se o tempo em que o exaustor da fonte de alimentação era suficiente para expulsar ar quente do interior do gabinete). PCs modernos integram chips de altíssimas velocidades e uma porção de componentes (drives de HD/CD/DVD, módulos de memória, processador gráfico etc.) que geram muito calor e, portanto, precisam de coolers dedicados e ventoinhas adicionais, especialmente se utilizadas em locais cuja temperatura ambiente seja muito elevada.

7 ― Muita gente não tem noção da quantidade de poeira e outros detritos que penetram no gabinete e se acumulam nas placas, módulos, slots e ― especialmente ― nas ventoinhas dos coolers. Além de prejudicar o resfriamento, essa sujeira pode comprometer o contato dos componentes internos do computador. Se você usa um desktop (computador de mesa), remova a tampa do case e faça uma limpeza em regra de tempos em tempos (para mais detalhes, leia esta postagem; caso seu PC seja do tipo notebook, clique aqui).


Era isso, pessoal. Um bom f.d.s. a todos.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2015

SMARTPHONES — NÃO DÊ MOLEZA (CONTINUAÇÃO)

SIGA O SEU CORAÇÃO, MAS NÃO DEIXE DE LEVAR SEU CÉREBRO JUNTO.

Prosseguindo com o que eu dizia no post anterior, a infecção de smartphones se dá menos devido a brechas de segurança nos sistemas operacionais e mais pela instalação de aplicativos maliciosos, e por isso é fundamental tomar muito cuidado com a origem dos downloads. Vejamos isso melhor.

Vira e mexe você liga o aparelho e dá de cara com uma mensagem oferecendo um game, uma ferramenta para gerenciamento e limpeza do telefone ou outro app qualquer, não é mesmo? E aí simplesmente aceita sem mais aquela, da mesma forma que faz quando baixa apps do Google Play ou da Apple Store, por exemplo. No entanto, quando se faz um download a partir da loja oficial do desenvolvedor do sistema, a chance de levar gato por lebre é mínima, ao passo que quando se aceita uma oferta que surge do anda e é feita sabe-se lá por quem, a coisa muda de figura.

Observação: Nem todos os apps são gratuitos, e como isso aumenta o “apetite” de muitos usuários por versões não oficiais ou “craqueadas”, a bandidagem de plantão se vale dessa “isca” para “pescar” usuários desavisados. 

Habitue-se a ler as resenhas antes de baixar um aplicativo, qualquer que seja ele. Se as informações não forem suficientes, consulte o Google ou outro buscador de sua preferência e desista do download caso encontre muitas avaliações negativas. Com um pouco de paciência e alguma pesquisa, você certamente encontrará alternativas oriundas de fontes seguras e/ou bem avaliadas por analistas e usuários.

Igualmente importante é atentar para as permissões que os aplicativos solicitam durante a instalação — que devem se ater às funções que ele se propõe a executar. Se você baixar um simples papel de parede e ele solicitar permissão para acessar sua agenda de contatos, por exemplo, pode apostar que tem boi na linha.

Há muito que navegar na Web deixou de ser um bucólico passeio no parque. Como se não bastasse o crescimento exponencial do número de sites contaminados (ou propositadamente mal-intencionados), a turminha do underground ainda se aproveita das redes sociais para espalhar seus malfeitos. Por isso, acessar a Rede a partir do smartphone demanda os mesmos cuidados que você toma quando o faz pelo PC (supondo que você seja um internauta consciente e precavido, naturalmente), sobretudo com relação a anexos de emails, links e outros que tais. Lembre-se: seguro morreu de velho, e em rio que tem piranha, jacaré nada de costas.

Ao contrário do que muitos imaginam, os sistemas da Apple são imunes a vírus e outras pragas virtuais. Como o Windows (para PCs) e o Android (para dispositivos móveis) são opções mais populares, e considerando que quem cria programinhas maliciosos visa infectar o maior número possível de usuários, a conclusão é óbvia.

Observação: Na verdade, o Android é uma das plataformas menos inseguras: o numero de aplicativos capazes de furar as barreiras do sistema do Google é ínfimo (menos de 0,001% das instalações), e os que conseguem precisam transpor uma série de barreiras adicionais para levar a efeito seus propósitos nefastos. 

Amanhã a gente conclui, pessoal. Abraços e até lá.

quarta-feira, 15 de outubro de 2014

MAIS APPS PARA O GOOGLE ANDROID

"...  É graças aos soldados, e não aos sacerdotes, que podemos ter a religião que desejamos . É graças aos soldados, e não aos jornalistas, que temos liberdade de imprensa. É graças aos soldados, e não aos poetas, que podemos falar em público. É graças aos soldados, e não aos professores, que existe liberdade de ensino. É graças aos soldados, e não aos advogados, que existe o direito a um julgamento justo. É graças aos soldados, e não aos políticos, que podemos votar ..."  (Barack Obama)

Prosseguindo no assunto do post anterior, veremos agora algumas sugestões de apps gratuitos que prometem proteger portáteis “movidos a Android” e oferecer um leque de ferramentas de otimização interessantes. Confira:

CLEAN MASTER PHONE BOOST – Muito popular entre usuários do Android, esse app de interface agradável otimiza o uso de memória e se propõe a remover spams, vírus, trojans e outros arquivos maliciosos. Por concentrar todas as funções na página inicial, ele facilita a utilização até por quem não tem conhecimentos avançados (para mais informações, clique aqui).

AVG MEMORY & CASH CLEANERCompatível com as versões 2.2 e superiores do Android, esse programinha apaga arquivos temporários, desnecessários e indesejáveis – tanto da memória interna quanto do cartão SD –, prolonga a autonomia da bateria e desinstala aplicativos pouco utilizados, tanto por demanda quanto automaticamente (para mais detalhes, clique aqui).

AVAST! MOBILE SECURITYDentre uma vasta gama de funções, esse app oferece proteção contra malwares, ajuda a localizar o aparelho remotamente, bloqueá-lo em caso de furto ou roubo, e muito mais. A opção paga permite ainda configurar o cancelamento da senha após 3 tentativas erradas de desbloqueio, definir ações específicas com base na localização geográfica do telefone, enviar SMS remotamente, fotografar quem tentar efetuar o desbloqueio sem conhecer a respectiva senha, gravar áudio e operar com reconhecimento de voz, criar cópias de segurança de vídeos, áudios e programas, e por aí vai (para mais informações, clique aqui).

EM TEMPO: ONTEM FOI PATCH TUESDAY DA MICROSOFT. SE VOCÊ NÃO HABILITOU AS ATUALIZAÇÕES AUTOMÁTICAS, RODE O WINDOWS UPDATE O QUANTO ANTES (PARA SABER MAIS, CLIQUE AQUI).

Abraços e até mais ler.