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quarta-feira, 18 de dezembro de 2019

OPÇÕES DE DESLIGAMENTO DO WINDOWS


O TODO PODE SER BEM MAIOR QUE A SOMA DAS PARTES QUE O FORMAM.
Quando eu criei este Blog, em 2006, Steve Jobs sequer tinha lançado o revolucionário iPhone, de modo que o mote do site eram dicas para usuários de PCs Windows.

Mais adiante, por motivos óbvios, passei a focar também a plataforma Android, que é a mais comum em dispositivos ultraportáteis em todo o mundo — dispositivos esses que vejo como complemento do PC convencional, embora muitos usuários os tenham na conta de substituto, como mostra o gráfico que ilustra esta postagem.

Seja como for, há casos em que o tamanho reduzido da tela (ainda que alguns smartphones modernos sejam grandes como tábuas de carne), a dificuldade de digitar textos longos no limitado teclado virtual e o poder de processamento e capacidade de armazenamento inferiores aos recursos dos "irmãos maiores" podem desmotivar o uso do ultraportátil num sem-número de tarefas, o que me leva a acreditar que o PC Windows ainda tenha muita lenha para queimas. Dito isso, passemos à dica do dia.
O padrão AT para gabinetes, placas-mãe e fontes de alimentação foi desenvolvido pela Intel na década de 1980 e reinou absoluto até a virada do século, quando começou a ser substituído pelo ATX (também da Intel), que, dentre outros aprimoramentos, introduziu o conceito de fonte inteligente.
No AT, além de abrir o menu Iniciar do Windows e selecionar a opção Desligar, como fazemos atualmente, precisávamos esperar que a mensagem dando conta de que o computador podia ser desligado com segurança fosse exibida na tela, e só então mudar o Power Switch (interruptor de energia do gabinete) para a posição “desligado”. Já no ATX  — que continua em uso até hoje —, o desligamento por software comanda o encerramento do sistema e desliga automaticamente o computador em nível de hardware. Com isso, os gabinetes deixaram de integrar o botão de "reset" — que servia para reiniciar a máquina nos tempos em que o Windows travava com uma frequência irritante — e o "turbo" — que não aumentava a frequência de operação do processador, mas reduzia-a, permitindo a execução de programas ainda mais antigos.
Deve-se ainda ao padrão ATX a adoção de botões soft touch para ligar/desligar o PC — antes, era preciso mudar um Switch (interruptor) da posição "ligado" para "desligado"; agora, basta um simples toque no botão de power para ligar o aparelho ou para desligá-lo, já que desde o lançamento do Windows XP pressionar esse botão produz o mesmo resultado que clicar na opção "desligar" do menu Iniciar, ou seja, fecha os programas, encerra o sistema e suspende o fornecimento de energia para o hardware.
Mais adiante, o Windows 7 possibilitou personalizar o comportamento do botão de energia com as com as mesmas opções oferecidas pela setinha à esquerda do comando Desligar do Menu Iniciar. Para fazer esse ajuste no Win10, clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Energia e Suspensão > Configurações de energia adicionais > Escolher as funções dos botões de energia e escolha a alternativa que melhor o atender. Note que isso é particularmente útil em notebooks e netbooks que trazem o botão de Power numa posição que propicia o desligamento acidental do aparelho. Em sendo o seu caso, siga os passos retrocitados e habilite a opção "Nada a fazer", lembrando que essa reconfiguração não afeta o desligamento forçado do computador quando o botão de energia é pressionado por 5 segundos.
Observação: As edições recentes do Windows são menos suscetíveis a travamentos do que as de antigamente, mas sempre pode acontecer de o sistema congelar a ponto de nem o mouse nem o teclado responderem. Nesse caso, independentemente da função que você atribuir ao botão de energia, mantê-lo pressionado por 5 segundos desliga o computador "na marra" .

Continua na próxima postagem.

terça-feira, 17 de dezembro de 2019

CAUTELA E CANJA DE GALINHA NÃO FAZEM MAL A NINGUÉM

É O PASSADO QUE MOLDA O FUTURO.

O surgimento e posterior inclusão de um sem-número de recursos no smartphone  que em última análise é um PC ultraportátil , muita gente passou a usar o computador convencional (desktop/notebook) somente em situações específicas.

Na pré-história da computação pessoal, a arquitetura aberta, que se tornou padrão de marcado, estimulou a montagem "caseira" das máquinas (o que dava trabalho, mas permitia escolher a configuração mais adequada). Quem não se sentia à vontade para pôr a mão na massa recorria a lojas de informática  que geralmente dispunham de pessoas qualificadas não só para realizar a integração, mas também para assistir o cliente na escolha dos componentes mais adequados —, ou encomendava a montagem a um computer guy de confiança. Ainda assim, operar o computador exigia expertise de programador  pelo menos até que as interfaces gráficas se popularizassem.

Mais adiante, a redução do preço do hardware e a popularização das máquinas de grife facilitaram a vida dos consumidores, sobretudo quando os fabricantes passaram a fornecer os arquivos de restauração do Windows numa partição oculta do HDD — em vez de gravá-los em mídia óptica, como faziam até então. Assim, reverter o aparelho às configurações de fábrica ficou mais fácil, embora as etapas subsequentes, que envolvem a atualização, personalização e reconfiguração do sistema, até hoje tomam tempo e dando algum trabalho aos usuários.

Lá pela virada do século, os "cursos" que ensinavam a montar, operar e consertar o computador só perdiam em número para as publicações especializadas, muitas das quais aliciavam o leitor com um CD atopetado de aplicativos e utilitários gratuitos — que podiam ser baixados pela Internet, naturalmente, só que a maioria dos usuários de PC se conectava à rede mundial de computadores via modem analógico (conexão discada), pois ter um plano de banda larga (com velocidades que hoje nos parecem ridículas) era para poucos.

Atualmente, é raro encontrar revistas especializadas em informática — como as saudosas INFO, PC WORLD, WINDOWS, entre outras —, até porque a facilidade de acesso à informação pelo meio digital e a popularização do smartphone condenou as próprias bancas ao ostracismo. Também graças ao smartphone que quase não se veem mais revistas em barbearias, salas de espera de consultórios médicos e odontológicos e outros locais onde, até não muito tempo atrás, elas tinham presença garantida. Em vez disso, o que se vê são pessoas com os olhos grudados na tela dos telefoninhos inteligentes, trocando mensagens, ouvido música, assistindo a vídeos ou fazendo seja lá o que for enquanto esperam a vez.

Da mesma forma que as revistas de informática, os cursos de computação viraram peça de museu, e talvez por isso recursos do Windows, Android e MacOS costuma ser subutilizados. Ainda que praticamente qualquer pessoa saiba, hoje em dia, usar um smartphone para acessar redes sociais, gerenciar emails e navegar na Web, por exemplo, muitas não sabem que, a exemplo do PC convencional, seja ele de mesa ou portátil, os telefoninhos também precisar ser protegidos por senhas fortes e ferramentas de segurança responsáveis. Isso porque as pragas digitais não só se multiplicaram em progressão geométrica, nas últimas décadas, mas também passaram a visar dados sigilosos das vítimas, sobretudo senhas bancárias e números de cartões de crédito.

Ainda que não faltem postagens sobre segurança digital aqui no Blog, vale relembrar que no caso específico do smartphone o maior risco está na instalação de aplicativos. Para prevenir dores de cabeça (prevenir, porque evitar é impossível), deve-se baixá-los de fontes confiáveis, preferencialmente da App Store (no caso do iPhone) e da Play Store (no caso de smartphones com sistema Android), lembrando que, muito embora o Google e a Apple filtrem os aplicativos disponíveis em suas lojas oficiais, programinhas nocivos são descobertos a torto e a direito.

Observação: O código-fonte do iOS é proprietário, mas o do Android é aberto, e o sistema recebe aplicativos de quase uma centena de desenvolvedores. Essa diversidade impede o Google de ser tão rigoroso quanto a Apple e torna o Android mais susceptível a incidentes de segurança — o que não significa que donos de iPhones e iPads estejam 100% protegidos, apenas que a empresa da Maçã estabelece regras de mais rígidas para os desenvolvedores de aplicativos.

terça-feira, 5 de novembro de 2019

SMARTPHONE COM PROBLEMAS? VEJA O QUE FAZER ANTES DE REINSTALAR O SISTEMA OU PROCURAR A ASSISTÊNCIA TÉCNICA


O TEMPO DEVORA TODAS AS COISAS.

Como qualquer máquina, o computador está sujeito a panes. Ou duplamente sujeito, já que é formado por dois elementos distintos (o hardware e o software), e ambos podem causar lentidão, mensagens de erro, travamentos etc.

Identificar o causador do problema é importante. Se seu carro falha devido ao mau funcionamento de uma vela de ignição, por exemplo, você só a substituirá quando — e se — descobrir que ela é a vilã da história. Em dispositivos computacionais, porém, em muitos casos é possível recolocar o bonde nos trilhos simplesmente reiniciando o sistema. Se a aparelho voltar a funcionar normalmente depois de ter sido desligado e religado (saiba mais sobre esse "milagre" nesta postagem), você terá poupado tempo e trabalho.

No caso específico do smartphone — que, em última análise, é um computador ultraportátil —, uma dica elementar, mas que pode salvar a pátria se a reinicialização não resolver, é desligar o aparelho, remover a bateria e o SIM Card (o cartãozinho da operadora).

Às vezes, basta aguardar um ou dois minutos, recolocar os componentes em seus devidos lugares e tornar a ligar o telefone. Mas já que você está com a mão na massa, passe uma borracha (daquelas de apagar lápis) no microchip do SIM Card (aquele quadradinho com textura metálica e cor dourada). Aliás, isso vale também para trilhas de contato de módulos de memória e de placas de expansão do PC, por exemplo.  

Ao manusear o SIM Card ou qualquer componente que tenha trilhas de contato, evite tocar diretamente a parte dourada. Além do risco de descargas eletrostáticas — que é real, como você pode conferir nesta postagem —, o suor e a gordura dos dedos podem "isolar" o contato e comprometer o funcionamento do componente.

Como é sempre melhor prevenir do que remediar, envolva os dedos num paninho antiestático (aqueles de microfibra, usados para limpar lentes de óculos, servem perfeitamente) para segurar o cartãozinho e, depois de passar a borracha, use um pincel macio para remover eventuais resíduos (que são mais comuns nas trilhas de contato de placas e módulos, mas enfim...). Feito isso, reinstale o cartão e a bateria e religue o celular.

Com esse procedimento simples e rápido, o Wi-Fi do meu smartphone voltou a funcionar depois de, sem nenhum motivo aparente, exibir uma mensagem de que a rede havia sido conectada, mas sem acesso à Internet. Se não esse "truque"  não resolver o seu problema, reverta o celular às configurações de fábrica.

Nos modelos que utilizam o sistema Android, toque no ícone de engrenagem (Configurações), selecione Backup e reset e escolha a opção redefinir dados de fábrica. Nas versões 4.0 e anteriores, pressione Menu a partir da tela inicial, selecione Configurações > Privacidade > Restaurar configurações de fábrica, role a tela de aviso até o final e selecione Redefinir telefone.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

segunda-feira, 30 de setembro de 2019

CAUTELA E CANJA DE GALINHA...

A CRENÇA FORTE SÓ PROVA A PRÓPRIA FORÇA, NÃO A VERDADE DAQUILO EM QUE SE CRÊ.

Assim como o Windows, o sistema operacional do seu smartphone ou tablet pode ter brechas passíveis de ser exploradas por bisbilhoteiros ou criminosos. Então, da mesma forma como você mantém seu PC protegido com as atualizações críticas e de segurança fornecidas pela Microsoft (saiba mais nesta postagem), proteja também seus dispositivos móveis aplicando as correções / atualizações disponibilizadas pelo Google (para o Android) ou pela Apple (para iPhone e iPad).
   
É fato que, no caso dos smartphones e tablets, o grande vilão costuma ser os aplicativos, daí ser importante baixá-los somente de fontes oficiais (como a loja do próprio fabricante do sistema ou do aparelho) e ficar de olho nas permissões exigidas durante a instalação.

Qualquer que seja a plataforma, a ação do spyware se dá de maneira dissimulada, praticamente invisível por quem não é tecnicamente habilidoso para saber exatamente onde procurar. Diante da suspeita de infecção, varra o sistema com um anti malware responsável; se não resolver (pode não ser possível neutralizar a ameaça), faça um backup dos seus arquivos mais importantes, reinstale o sistema no seu PC (ou resete seu dispositivo móvel) e mude suas senhas (de email, net banking, Facebook etc.). 

ObservaçãoNo caso de tablets e smartphones baseados no Android, acesse Configurações, selecione Backup e reset e escolha redefinir dados de fábrica. No iOS, selecione Configurações > Geral > Redefinir > apagar todo conteúdo e configurações. 

A melhor defesa contra o spyware ― e também contra os demais malwares ― é manter um arsenal de defesa responsável e evitar abrir emails de remetentes desconhecidos e baixar arquivos sem antes certificar-se da idoneidade da fonte. Igualmente importante é não seguir links sem antes verificar para onde eles realmente levam (na dúvida, não clique).

Quando você for instalar uma suíte de segurança (tipo Internet Security), assegure-se de que a opção que você tem em vista ofereça proteção em tempo real ― ou por outra, que seja capaz de bloquear as ameaças antes que elas se instalem, já que removê-las a posteriori nem sempre é possível ou, quando é, geralmente requer um procedimento complexo e trabalhoso. Sem mencionar que entre o momento da infecção e a identificação da praga pela ferramenta de segurança um cibercriminoso pode bisbilhotar seus dados e capturar suas senhas e outras informações confidenciais/pessoais.  

Antivírus que se baseiam somente na assinatura das pragas não provêm proteção adequada, uma vez que são capazes de identificar ameaças que ainda não estão nos seus bancos de dados. A versão premium do Malwarebytes é bem conceituada entre os especialistas, de modo que fica aqui a sugestão.

quarta-feira, 11 de setembro de 2019

SMARTPHONE — CARTÕES DE MEMÓRIA — CONCLUSÃO


A ELEGÂNCIA É A ARTE DE NÃO SE FAZER NOTAR.

Já vimos que os cartões de memória se diferenciam pelo formato são classificados quanto à capacidade de armazenamento e velocidade de transmissão dos dados. 

A classificação segundo o tamanho já foi abordada no capítulo anterior; quanto à velocidade, as classes são 2, 4, 6, 10 e UHS 1 e 3 (confira na tabelinha que ilustra esta postagem as respectivas velocidades mínimas e aplicações recomendadas).

SanDisk tem um modelo com 1 TB de capacidade de 1 TB, leitura sequencial de 90 MB/s, escrita de 60 MB/s e suporte para gravação em Full HD e 4K Ultra HD, mas o preço assusta (US$ 499,99). Por esse valor, compra-se um Samsung Galaxy A9 Dual Chip Android 8.0, com processador de 8 núcleos, 128 GB de memória interna (expansível via nano SD), 6 GB de RAM e câmera de 24 MP, e ainda sobra troco para você tomar um lanche no shopping.

Como sói acontecer na compra de qualquer produto, deve-se atentar para o preço, mas não é boa política balizar-se apenas pelo preço. Convém fugir de cartões de fabricantes desconhecidos. Prefira modelos da SanDiskKingston ou Samsung, atente para a capacidade de armazenamento e a velocidade de transferência dos dados — que devem ser adequadas aos seus propósitos, nem aquém, nem tampouco muito além. A velocidade, como explicado, corresponde às taxas de transferência na escrita e leitura dos dados, e pode não fazer grande diferença quando o propósito do usuário é salvar fotos, músicas e documentos, mas para expandir a memória interna do telefone (isto é, fazer com que o sistema “enxergue” os espaços da memória e do cartão como uma coisa só) a coisa muda de figura.

Via de regra, cartões de memória são mais lentos que a memória nativa, mas um modelo de classe 6 ou superior agiliza a execução de tarefas que dependem dos dados nele armazenados (como abrir fotos, músicas e vídeos ou carregar apps). Já um cartão mais lento ou falsificado prejudica a performance, pois faz com que o processador desperdice ciclos preciosos enquanto aguarda a transferência dos dados, além de propiciar travamentos e, no limite, perda de fotos, vídeos etc.

Se o seu aparelho e (a versão do Android que ele roda) for antigo, talvez não seja possível fundir o espaço do cartão com o da memória nativa — ou mover aplicativos, ou instalá-los diretamente no cartão. Assim, mesmo contando com vários gigabytes ociosos na mídia removível, você só conseguirá instalar novos apps depois de abrir espaço na memória interna, o que significa remover tudo aquilo que não for indispensável.

Se a versão do seu Android for a anterior à 6Marshmellow —, não será possível "fundir" o espaço do cartão com o da memória interna, a não ser que seu aparelho seja “rooteado” (o root dá ao usuário privilégios administrativos e acesso a recursos avançados do sistema; para mais detalhes, acesse a sequência iniciada por esta postagem). Mesmo alguns aparelhos com Android 6 ou posterior dificultam essa configuração, obrigando o infeliz usuário a armazenar no cartão somente músicas, fotos, vídeos e outros arquivos volumosos e, eventualmente, transferi-los para um computador, tablet ou outro aparelho com suporte a essa tecnologia. 

ObservaçãoHá dúzias de tutoriais na Web que ensinam a burlar essa restrição sem rootear o aparelho. Basicamente, você precisa habilitar as opções do desenvolvedor e a depuração USB no smartphone, conectá-lo a um PC com Windows (no qual devem ser instalados o Android SDK e o Fastboot) e percorrer uma via-crúcis que pode ou não levá-lo até o destino desejado. 

Se o seu Android permitir e o fabricante do aparelho não atrapalhar, para configurar o SD Card de maneira a ampliar a memória interna você precisa apenas inserir o micro SD no slot correspondente (siga as instruções do fabricante), tocar no ícone da engrenagem para abrir o menu de Configurações, acessar a seção Armazenamento, selecionar o Micro SD, tocar nos três pontinhos à direita da barra de título da janela e, em Configurações de Armazenamento, tocar em Formatar com interno > Limpar e Formatar.

Concluído esse processo, já será possível mover os arquivos da memória interna para o cartão (embora você possa fazê-lo posteriormente, ou mesmo não fazer, porque não se trata de um procedimento obrigatório). Finalmente, clique em Concluído e confira o resultado. Se você quiser voltar a usar o cartão como dispositivo de armazenamento removível, basta refazer os passos acima e selecionar a opção Formatar como portátil.

quinta-feira, 1 de agosto de 2019

SOBRE O MODO DE SEGURANÇA EM SMARTPHONES


SER BOM O SUFICIENTE É MAIS DO QUE ACEITÁVEL, E PERCEBER ISSO NOS LIVRA DA PRESSÃO DA BUSCA INCESSANTE PELA PERFEIÇÃO. LEMBRE-SE: O ÓTIMO É INIMIGO DO BOM.

Vimos no capítulo anterior o que é, para que serve e como acessar o Modo de Segurança no Windows, tanto nas edições vetustas quanto nas mais recentes. Vermos agora fazê-lo nos smartphones. Para quem ainda não se deu conta, essas pequenas maravilhas são computadores ultraportáteis e, como seus irmãos maiores, são controlados por um sistema operacional e estão sujeitos a instabilidades, panes e travamentos causados por apps malcomportados ou mal-intencionados (malwares). E da feita que nem sempre é possível remover um aplicativo problemático com sistema carregado, convém você saber como reiniciar o dispositivo no modo seguro.

Tanto o Android quanto o iOS possuem ferramentas que permitem lidar com aplicativos instáveis e erros de software. O Google, a exemplo do Windows, batiza esse recurso de Modo de Segurança, ao passo que a Apple prefere chamá-lo de Modo de Recuperação. No Android, o Modo de Segurança serve para diagnosticar problemas causados principalmente por aplicativos de terceiros — ou seja, fornecidos por desenvolvedores que não o fabricante do smartphone ou do tablet. Isso porque, no modo de segurança, o dispositivo carrega o sistema operacional e os aplicativos de fábrica. Isso equivale a dizer que todos os apps adicionais permanecem desativados, o que permite ao usuário remover aqueles que eventualmente estejam causando problemas.

Já no iOS, tanto o nome quanto o propósito do recurso são diferentes: o assim chamado Modo de Recuperação coloca o iPhone ou iPad, geralmente de forma automática, num “estado de segurança” se e quando algum erro de software é detectado. Mas note que esse recurso pode ser convocado manualmente, seja para realizar a restauração do sistema pelo iTunes, seja para fazer modificações profundas em nível de software (geralmente em processos de jailbreak).Na maioria dos smartphones com a interface nativa do Android, reinicializar o aparelho no modo seguro exige apenas manter pressionado o botão power (como se faz para ligar o aparelho) e, em vez de tocar rapidamente em “desligar”, como você faria para desativar o telefone, mantenha o dedo sobre essa opção até que surja uma telinha perguntando se você deseja reiniciar no modo de segurança — note que essa mensagem deixou de ser exibida a partir da versão 8.0 (Oreo) do Android. Aí é só confirmar em OK e, após fazer os ajustes desejados, desligar o telefone normalmente e tornar a ligá-lo em seguida, para que ele volte automaticamente ao modo de inicialização convencional.

Observação: Isso pode não funcionar em alguns modelos da Samsung. Em sendo o caso, desligue o telefone, pressione e mantenha pressionados os botões Liga/Desliga e Diminuir Volume. Quando o aparelho vibrar ou exibir a tela de inicialização, solte o botão Liga/Desliga e mantenha o botão Diminuir Volume pressionado até a tela inicial carregar.

Para reiniciar um iPhone ou iPad no Modo de Recuperação, via de regra é preciso manter pressionados os botões Liga/Desliga (cuja posição varia conforme o modelo), Aumentar Volume e Diminuir Volume, em uma sequência predeterminada e por um tempo bastante específico. Da mesma forma, uma combinação similar é necessária para executar uma reinicialização forçada, a única forma de sair do Modo de Recuperação. O problema é que, a exemplo da posição dos botões, o procedimento varia conforme o modelo do aparelho. 

No iPad Pro de 11 e 12,9 polegadas, iPhone 8, 8 Plus, X, XR, XS ou XS Max, para entrar no modo de recuperação você deve pressionar e soltar rapidamente o botão Aumentar Volume, pressionar e soltar rapidamente o botão Diminuir Volume e então pressionar e manter pressionado o botão Liga/Desliga até o aparelho reiniciar e exibir a tela “Conecte ao iTunes”. Para forçar a reinicialização, pressione e solte rapidamente o botão Aumentar Volume, repita com o botão Diminuir Volume e então pressione e mantenha pressionado o botão Liga/Desliga até que o logotipo da Apple apareça. 

No iPhone 7 ou 7 Plus, para entrar no Modo de Recuperação você deve pressionar ao mesmo tempo os botões Diminuir Volume e Liga/Desliga e mantê-los pressionados até que a tela “Conecte ao iTunes” seja exibida. Para forçar a reinicialização, pressione ao mesmo tempo os botões Diminuir Volume e Liga/Desliga e mantenha-os pressionados por pelo menos 10 segundos, até que o logotipo da Apple apareça. Em um iPhone 6s ou anterior, iPad de qualquer modelo que não o Pro, iPad mini ou iPod touch, para entrar no Modo de Recuperação você deve pressionar ao mesmo tempo os botões Home e Liga/Desliga e mantê-los pressionados até que a tela “Conecte ao iTunes” seja exibida. Para forçar a reinicialização, pressione ao mesmo tempo os botões Home e Liga/Desliga e mantenha-os pressionados por pelo menos 10 segundos, até que o logotipo da Apple apareça.