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quinta-feira, 1 de agosto de 2019

SOBRE O MODO DE SEGURANÇA EM SMARTPHONES


SER BOM O SUFICIENTE É MAIS DO QUE ACEITÁVEL, E PERCEBER ISSO NOS LIVRA DA PRESSÃO DA BUSCA INCESSANTE PELA PERFEIÇÃO. LEMBRE-SE: O ÓTIMO É INIMIGO DO BOM.

Vimos no capítulo anterior o que é, para que serve e como acessar o Modo de Segurança no Windows, tanto nas edições vetustas quanto nas mais recentes. Vermos agora fazê-lo nos smartphones. Para quem ainda não se deu conta, essas pequenas maravilhas são computadores ultraportáteis e, como seus irmãos maiores, são controlados por um sistema operacional e estão sujeitos a instabilidades, panes e travamentos causados por apps malcomportados ou mal-intencionados (malwares). E da feita que nem sempre é possível remover um aplicativo problemático com sistema carregado, convém você saber como reiniciar o dispositivo no modo seguro.

Tanto o Android quanto o iOS possuem ferramentas que permitem lidar com aplicativos instáveis e erros de software. O Google, a exemplo do Windows, batiza esse recurso de Modo de Segurança, ao passo que a Apple prefere chamá-lo de Modo de Recuperação. No Android, o Modo de Segurança serve para diagnosticar problemas causados principalmente por aplicativos de terceiros — ou seja, fornecidos por desenvolvedores que não o fabricante do smartphone ou do tablet. Isso porque, no modo de segurança, o dispositivo carrega o sistema operacional e os aplicativos de fábrica. Isso equivale a dizer que todos os apps adicionais permanecem desativados, o que permite ao usuário remover aqueles que eventualmente estejam causando problemas.

Já no iOS, tanto o nome quanto o propósito do recurso são diferentes: o assim chamado Modo de Recuperação coloca o iPhone ou iPad, geralmente de forma automática, num “estado de segurança” se e quando algum erro de software é detectado. Mas note que esse recurso pode ser convocado manualmente, seja para realizar a restauração do sistema pelo iTunes, seja para fazer modificações profundas em nível de software (geralmente em processos de jailbreak).Na maioria dos smartphones com a interface nativa do Android, reinicializar o aparelho no modo seguro exige apenas manter pressionado o botão power (como se faz para ligar o aparelho) e, em vez de tocar rapidamente em “desligar”, como você faria para desativar o telefone, mantenha o dedo sobre essa opção até que surja uma telinha perguntando se você deseja reiniciar no modo de segurança — note que essa mensagem deixou de ser exibida a partir da versão 8.0 (Oreo) do Android. Aí é só confirmar em OK e, após fazer os ajustes desejados, desligar o telefone normalmente e tornar a ligá-lo em seguida, para que ele volte automaticamente ao modo de inicialização convencional.

Observação: Isso pode não funcionar em alguns modelos da Samsung. Em sendo o caso, desligue o telefone, pressione e mantenha pressionados os botões Liga/Desliga e Diminuir Volume. Quando o aparelho vibrar ou exibir a tela de inicialização, solte o botão Liga/Desliga e mantenha o botão Diminuir Volume pressionado até a tela inicial carregar.

Para reiniciar um iPhone ou iPad no Modo de Recuperação, via de regra é preciso manter pressionados os botões Liga/Desliga (cuja posição varia conforme o modelo), Aumentar Volume e Diminuir Volume, em uma sequência predeterminada e por um tempo bastante específico. Da mesma forma, uma combinação similar é necessária para executar uma reinicialização forçada, a única forma de sair do Modo de Recuperação. O problema é que, a exemplo da posição dos botões, o procedimento varia conforme o modelo do aparelho. 

No iPad Pro de 11 e 12,9 polegadas, iPhone 8, 8 Plus, X, XR, XS ou XS Max, para entrar no modo de recuperação você deve pressionar e soltar rapidamente o botão Aumentar Volume, pressionar e soltar rapidamente o botão Diminuir Volume e então pressionar e manter pressionado o botão Liga/Desliga até o aparelho reiniciar e exibir a tela “Conecte ao iTunes”. Para forçar a reinicialização, pressione e solte rapidamente o botão Aumentar Volume, repita com o botão Diminuir Volume e então pressione e mantenha pressionado o botão Liga/Desliga até que o logotipo da Apple apareça. 

No iPhone 7 ou 7 Plus, para entrar no Modo de Recuperação você deve pressionar ao mesmo tempo os botões Diminuir Volume e Liga/Desliga e mantê-los pressionados até que a tela “Conecte ao iTunes” seja exibida. Para forçar a reinicialização, pressione ao mesmo tempo os botões Diminuir Volume e Liga/Desliga e mantenha-os pressionados por pelo menos 10 segundos, até que o logotipo da Apple apareça. Em um iPhone 6s ou anterior, iPad de qualquer modelo que não o Pro, iPad mini ou iPod touch, para entrar no Modo de Recuperação você deve pressionar ao mesmo tempo os botões Home e Liga/Desliga e mantê-los pressionados até que a tela “Conecte ao iTunes” seja exibida. Para forçar a reinicialização, pressione ao mesmo tempo os botões Home e Liga/Desliga e mantenha-os pressionados por pelo menos 10 segundos, até que o logotipo da Apple apareça.

quarta-feira, 8 de maio de 2019

MAIS SOBRE COMO RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO


O PROBLEMA DAS CONSEQUÊNCIAS É QUE ELAS VÊM DEPOIS.

Quando se trata de computadores (e aí se incluem smartphones e tablets) que se recusam a ligar, desligar ou funcionar como deveriam, o problema pode estar tanto no hardware quanto no software, o que abre um vasto leque de causas possíveis e dificulta a identificação da mais provável — e, consequentemente, a solução da anormalidade (clique aqui para acessar a primeira postagem de uma sequência sobre mensagens de erro, travamentos, falhas na inicialização e problemas que tais).  

Problemas que ocorrem durante o funcionamento, isto é, que não têm a ver com a inicialização ou o desligamento do aparelho, tendem a ser causados pelo software e não raro são solucionados por uma simples reinicialização (pelos motivos detalhados nas postagens anteriores, reiniciar, nesse caso, significa desligar o dispositivo e tornar a ligá-lo após alguns minutos).  

Máquinas baseadas no Windows — e aí se excluem os smartphones, já que a versão mobile da Microsoft foi descontinuado há alguns anos — contam com requintes de autorreparo e modos básicos de operação que podem não ser a cura para todos os males, mas facilitam a vida dos usuários: quando não consegue iniciar normalmente por três vezes seguidas, o Windows 10 exibe a tela das opções avançadas de inicialização, que, dentre outras coisas, dá acesso a uma versão reduzida do Modo de Segurança. 

Observação: Para convocar o Modo de Segurança — modalidade de inicialização que carrega apenas um conjunto limitado de arquivos e drivers —, digitamos msconfig na caixa do menu Executar, teclamos Enter, selecionamos a aba Inicialização do Sistema, marcamos as caixas ao lado de Inicialização Segura e de Mínimo, confirmamos em OK e reiniciamos o computador. Claro que para isso o sistema deve estar carregado; quando ele não carrega, o caminho é outro, mas o que seguíamos até o Windows 7 — reiniciar o computador e pressionar repetidamente a tecla F8 — não dá resultado nas edições mais recentes do sistema e em máquinas com UEFI e SSD (*), pois o boot leva cerca de dois décimos de segundo.

Ao iniciar no modo seguro, o Windows sinaliza que a falha não está em suas configurações padrão. Assim, o usuário deve focar uma possível atualização malsucedida (de driver ou do próprio Windows), algum um aplicativo incompatível ou com bugs, uma infecção por malware, e por aí vai. Uma vez que identificar o responsável toma tempo e dá trabalho, é mais prático partir para a restauração do sistema, que, com alguma sorte, reverterá o computador a um “ponto de restauração” criado num momento em que tudo funcionava a contento.

Quando o Windows 10 não carrega, mas exibe ao menos as opções de desligamento da tela de logon, manter pressionada a tecla Shift e clicar Reiniciar exibe a tela das opções de inicialização avançadas. A partir delas é possível acessar o Modo de Segurança clicando em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar e pressionando a tecla F4 — ou F5, caso seja necessário ter acesso à Internet no modo de segurança.   

Identificar a origem de problemas e solucioná-lo no modo seguro requer alguma expertise. Para poupar tempo e trabalho no caso de a restauração do sistema não funcionar, pode-se reverter o computador às configurações de fábrica acessado Configurações > Atualização e Segurança > Recuperação e escolhendo manter os dados ou apagar tudo e recomeçar do zero. Se você escolher a segunda opção, terá de personalizar o Windows novamente, como o fez quando depois de ligar o computador pela primeira vez, o que significa aplicar as atualizações disponibilizadas pela Microsoft via Windows Update, reinstalar aplicativos, resgatar seu backup de arquivos pessoais, e assim por diante. Se nem esse “derradeiro recurso” funcionar, o problema deve estar no hardware — ligue para seu computer guy ou procure uma assistência técnica de sua confiança.

(*) UEFI (sigla de Unified Extensible Firmware Interface) remete a uma interface de firmware padrão para PCs que representa uma sensível evolução em relação ao limitado BIOS (para mais informações, clique aqui; para saber mais sobre drives SSD, reveja esta postagem).

terça-feira, 7 de maio de 2019

AINDA SOBRE COMO RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO

NO BRASIL, SER BURRO É O PRIMEIRO DOS DIREITOS HUMANOS, E FALAR CONTRA A BURRICE É RACISMO.

Computadores são formados por dois subsistemas distintos (conquanto interdependentes), cada qual com capacidade de brindar o usuário com problemas de diversas naturezas. Felizmente, engasgos, lentidão e travamentos relacionados com o software costumam ser fáceis de resolver do que problemas de hardware. Em boa parte dos casos, basta desligar o computador, aguardar alguns minutos e então ligá-lo novamente. Com alguma sorte, tudo voltará a funcionar com antes no Quartel de Abrantes.

Observação: Conforme eu mencionei em outras oportunidades, a opção “reiniciar” refaz o reboot  tão rapidamente que a energia acumulada nos capacitores das placas de circuito pode não ser totalmente esgotadas, e com isso o conteúdo das memórias voláteis (como é o caso da RAM) não é completamente apagado.

Se o travamento for sério a ponto de impedir o uso do mouse e do teclado — ou, no caso de dispositivos com telas sensíveis, fazer com que os comandos não respondam aos toques — não será possível acessar as opções de desligamento por software, mas pressionar o botão Power (aquele que serve para ligar/desligar o aparelho) e mantê-lo premido por cerca de 5 segundos desliga o aparelho.  

Não é comum, mas pode acontecer de o travamento impedir o desligamento também por hardware. Nesse caso, o jeito é cortar o fornecimento de energia desligando o estabilizador/nobreak/filtro de linha da tomada nos desktops, e removendo a bateria nos notebooks, smartphones e tablets.

Já se, em vez de travar ou não desligar, seu notebook, smartphone ou tablet não iniciar, verifique se o problema não está no carregador que alimenta a bateria, ou mesmo na própria bateria. Se o aparelho for do tipo desktop ou all-in-one, veja primeiro se há corrente na tomada (teste-a usando um abajur ou ventilador, por exemplo), ou se o cabo de energia não está com defeito. Aliás, a fonte de alimentação desses modelos (que fica no interior do gabinete) conta com um varistor que se funde quando a tensão da rede atinge um valor pré-definido. Esse mesmo sistema é usado em estabilizadores, nobreaks e filtros de linha, só que nestes últimos é mais fácil substituir fusível ou LED queimado — mesmo assim, só tome essa providência depois de testar o dispositivo ligando a ele outro aparelho (se o abajur acender ou a hélice do ventilador girar, o problema não é o varistor).

Observação: Acessando esta postagem e as seguintes, você verá uma lista dos problemas mais comuns e dicas para tentar solucioná-los antes de levar o aparelho até uma assistência técnica.

Vale também recorrer ao Google (a partir de outro computador ou dispositivo capaz de conectar a internet, naturalmente) para fazer uma pesquisa a partir da marca, modelo, características e sintomas do aparelho malcomportado. Nos modelos de mesa (desktops), vale ainda checar, cabos e conexões dos componentes internos, bem como fazer uma faxina em regra no interior do gabinete (aquela caixa que muita gente chama impropriamente de CPU), pois umidade, poeira e outros detritos tendem a causar mau contato nas trilhas das placas de expansão, módulos de memória etc.

Remova tampa do gabinete e faça uma inspeção visual — procure por algo fora de lugar, slots vazios, cabos soltos, desconectados ou mal encaixados. Use um pincel de cerdas antiestáticas para remover a poeira e outras sujeiras que são sugados pelo sistema de arrefecimento re complete a limpeza com um mini aspirador de pó (prefira um modelo que tanto aspire quanto sopre; na falta da função de sopro, use um secador de cabelo na temperatura fria). 

Desparafuse as placas de expansão, remova-as dos slots, limpe as trilhas de contato com uma borracha branca (daquelas de apagar), elimine os resíduos com o pincel e torne a encaixar as peças cuidadosamente (algumas placas podem ter uma barra plástica fixadora que precisa ser desencaixada e levantada para que o componente seja removido). Manuseie os componentes sempre pelas bordas, evitando tocar nas trilhas de contato, pois descargas eletrostáticas e a gordura das mãos podem agravar o problema que você está tentando resolver.

Verifique os módulos de memória — na maioria das placas-mãe eles se desencaixam quando as alavancas localizadas nas extremidades dos slots são pressionadas; deixe essas alavancas abertas, limpe as trilhas de contato e torne a encaixar os módulos forçando-os para baixo (firme, mas gentilmente) até que as alavancas voltem à posição inicial.

Ao final, feche o gabinete, reconecte os periféricos e ligue o computador. Se o problema persistir, procure ajuda especializada.

quinta-feira, 28 de março de 2019

AINDA SOBRE O USO EXCESSIVO DO HDD E COMO DESAFOGAR O DISCO COM UMA SEGUNDA PARTIÇÃO (FINAL)


SE NINGUÉM VÊ, NÃO ACONTECEU.

Como vimos ao longo das últimas postagens, uma lentidão anormal do sistema nos minutos subsequentes à inicialização pode ter várias causas, mas uma das mais comuns é o perfil do usuário usado para fazer logon no Windows. Com o passar do tempo e o uso normal do computador, esse repositório de informações tende a se agigantar a tal ponto que seu impacto na performance do disco rígido faz com que abrir um simples documento se torne um verdadeiro calvário.

A lentidão tende a diminuir e até “desaparecer” depois de alguns minutos, quando o sistema conclui a inicialização. Sempre se pode ligar o computador e ir tomar um café ou fazer qualquer outra enquanto isso não acontece. Mas não é assim que as coisas deveriam ser. Trançando um paralelo com um veículo cujo motor de partida apresenta defeito, sempre se pode empurrar o carro e fazê-lo pegar “no tranco”, mas o ideal seria consertar ou substituir o componente problemático, até porque o procedimento alternativo não aconselhável, sobretudo em modelos providos de injeção eletrônica. Mas isso é outra conversa.

É normal o computador perder o “viço” com o passar do tempo, o que obriga o usuário a reinstalar o Windows do zero. Isso é tão inevitável quanto a morte e os impostos, mas existem medidas que podem retardar significativamente o processo, como vimos ao longo das postagens publicadas a partir de 18 de fevereiro. Ainda que não seja um bicho de sete cabeças (*), a reinstalação toma tempo e dá um trabalho danando — notadamente devido às atualizações, personalizações, reinstalações de aplicativos, regates de backups e o que mais for preciso fazer depois da reinstalação propriamente dita.

(*) Para reinstalar o Windows 10, clique em Iniciar > Configurações > Atualização e segurança > Restaurar o PC > Começar e escolha uma das opções disponíveis, quais sejam “Manter meus arquivos” e “Remover tudo”. A primeira remove os aplicativos e atualizações (inclusive de drivers de dispositivo) e desfaz as configurações e personalizações que você implementou ao longo do tempo, mas preserva seus arquivos pessoais e recupera automaticamente os aplicativos que vieram pré-instalados com o sistema. A questão é que ela nem sempre resolver problemas causados por pragas digitais mais invasivas ou para resgatar a performance original do computador, razão pela qual é melhor escolher “Remover tudo”, que irá formatar a unidade do sistema e apagar todos os dados antes de reinstalar o Windows, que ressurgirá exatamente como era quando você ligou o PC pela primeira vez. Note que, independentemente da opção que você escolher, não deixe criar previamente backups dos seus arquivos importantes e de difícil recuperação (mais informações nesta postagem), a menos que você os tenha transferido para outra partição que não a do sistema.

Voltando ao perfil do usuário, é possível “desidratá-lo” de diversas maneiras (também já vimos como fazer isso ao longo das últimas postagens), mas o melhor é excluí-lo e deixar o Windows criar um novo. Também nesse caso será preciso reconfigurar e personalizar tudo outra vez, mas os aplicativos, arquivos e outros que tais serão preservados — embora ícones no desktop, na área de acesso rápida da Barra de Tarefas e outros que tais terão de ser recriados, a trabalheira será bem menor. Mas vamos por partes.

Observação: Mover as pastas Área de Trabalho, Documentos, Downloads, Imagens, Músicas e Vídeos da unidade do sistema para a nova partição (se você a criou, conforme foi sugerido e explicado nas postagens anteriores) também pode ajudar. Se for o caso, este vídeo detalha o procedimento tintim por tintim. Você pode ainda recorrer ao software da EaseUS, que facilita sobremaneira a transferência do sistema, de arquivos pessoais, da pasta usuários e de aplicativos de um disco rígido ou partição para outro(a) e roda nas versões 10, 8.1, 7 e XP do Windows.

O primeiro passo é fazer um backup dos arquivos importantes e de difícil recuperação — afinal, nunca se sabe... Feito isso, reinicie o computador, faça logon com um perfil administrativo (se não houver outro, use o que você vai excluir mais adiante) e crie uma nova conta offline no Windows 10. Veja como:

1) Abra o menu Iniciar e clique em Configurações  > Contas  e Família e outros usuários (em algumas edições do Windows, você verá Outros usuários).

2) Selecione Adicionar outra pessoa a este PC

3)Selecione Não tenho as informações de entrada dessa pessoa e, na página seguinte, selecione Adicionar um usuário sem uma conta Microsoft.

4) Digite um nome de usuário, uma senha, uma dica de senha, escolha as perguntas de segurança e selecione Avançar.

5) Em Configurações  > Contas  > Família e outros usuários, selecione a conta que você acabou de criar e clique em Alterar o tipo de conta. Em Tipo de conta, selecione Administrador e confirme em  OK.

Reinicie o computador, faça o logon com o perfil que você acabou de criar e aguarde até que o Windows termine de configurá-lo. Em seguida, pressione o atalho Win+R para abrir o menu Executar, digite sysdm.cpl e tecle Enter. Na tela das Propriedades do Sistema, clique na aba Avançado e, na seção Perfis de Usuário, pressione o botão Configurações. Agora é só selecionar o perfil que você quer remover e pressionar o botão Excluir — volto a lembrar que esse botão estará inoperante se você não tiver privilégios administrativos ou estiver logado com a conta de administrador vinculada ao perfil que deseja remover. 

Finalmente, reinicie o computador e torne a se logar no sistema com os dados (nome de usuário e senha) referentes ao perfil que você acabou de remover. Ele será recriado, mas estará vazio, de modo que será preciso personalizar tudo de novo. Note que você não terá de reinstalar os aplicativos que já tinha antes, apenas recolocar alguns atalhos na área de inicialização rápida da Barra de Tarefas e fazer outros ajustes.

Como dizem os gringos, “não há almoço grátis”, mas esse “lanche” sairá mais em conta do que a refeição completa — ou seja, levará menos tempo e dará menos trabalho do que formatar a unidade do sistema e reinstalar o Windows do zero. Boa sorte.