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terça-feira, 7 de maio de 2019

AINDA SOBRE COMO RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO

NO BRASIL, SER BURRO É O PRIMEIRO DOS DIREITOS HUMANOS, E FALAR CONTRA A BURRICE É RACISMO.

Computadores são formados por dois subsistemas distintos (conquanto interdependentes), cada qual com capacidade de brindar o usuário com problemas de diversas naturezas. Felizmente, engasgos, lentidão e travamentos relacionados com o software costumam ser fáceis de resolver do que problemas de hardware. Em boa parte dos casos, basta desligar o computador, aguardar alguns minutos e então ligá-lo novamente. Com alguma sorte, tudo voltará a funcionar com antes no Quartel de Abrantes.

Observação: Conforme eu mencionei em outras oportunidades, a opção “reiniciar” refaz o reboot  tão rapidamente que a energia acumulada nos capacitores das placas de circuito pode não ser totalmente esgotadas, e com isso o conteúdo das memórias voláteis (como é o caso da RAM) não é completamente apagado.

Se o travamento for sério a ponto de impedir o uso do mouse e do teclado — ou, no caso de dispositivos com telas sensíveis, fazer com que os comandos não respondam aos toques — não será possível acessar as opções de desligamento por software, mas pressionar o botão Power (aquele que serve para ligar/desligar o aparelho) e mantê-lo premido por cerca de 5 segundos desliga o aparelho.  

Não é comum, mas pode acontecer de o travamento impedir o desligamento também por hardware. Nesse caso, o jeito é cortar o fornecimento de energia desligando o estabilizador/nobreak/filtro de linha da tomada nos desktops, e removendo a bateria nos notebooks, smartphones e tablets.

Já se, em vez de travar ou não desligar, seu notebook, smartphone ou tablet não iniciar, verifique se o problema não está no carregador que alimenta a bateria, ou mesmo na própria bateria. Se o aparelho for do tipo desktop ou all-in-one, veja primeiro se há corrente na tomada (teste-a usando um abajur ou ventilador, por exemplo), ou se o cabo de energia não está com defeito. Aliás, a fonte de alimentação desses modelos (que fica no interior do gabinete) conta com um varistor que se funde quando a tensão da rede atinge um valor pré-definido. Esse mesmo sistema é usado em estabilizadores, nobreaks e filtros de linha, só que nestes últimos é mais fácil substituir fusível ou LED queimado — mesmo assim, só tome essa providência depois de testar o dispositivo ligando a ele outro aparelho (se o abajur acender ou a hélice do ventilador girar, o problema não é o varistor).

Observação: Acessando esta postagem e as seguintes, você verá uma lista dos problemas mais comuns e dicas para tentar solucioná-los antes de levar o aparelho até uma assistência técnica.

Vale também recorrer ao Google (a partir de outro computador ou dispositivo capaz de conectar a internet, naturalmente) para fazer uma pesquisa a partir da marca, modelo, características e sintomas do aparelho malcomportado. Nos modelos de mesa (desktops), vale ainda checar, cabos e conexões dos componentes internos, bem como fazer uma faxina em regra no interior do gabinete (aquela caixa que muita gente chama impropriamente de CPU), pois umidade, poeira e outros detritos tendem a causar mau contato nas trilhas das placas de expansão, módulos de memória etc.

Remova tampa do gabinete e faça uma inspeção visual — procure por algo fora de lugar, slots vazios, cabos soltos, desconectados ou mal encaixados. Use um pincel de cerdas antiestáticas para remover a poeira e outras sujeiras que são sugados pelo sistema de arrefecimento re complete a limpeza com um mini aspirador de pó (prefira um modelo que tanto aspire quanto sopre; na falta da função de sopro, use um secador de cabelo na temperatura fria). 

Desparafuse as placas de expansão, remova-as dos slots, limpe as trilhas de contato com uma borracha branca (daquelas de apagar), elimine os resíduos com o pincel e torne a encaixar as peças cuidadosamente (algumas placas podem ter uma barra plástica fixadora que precisa ser desencaixada e levantada para que o componente seja removido). Manuseie os componentes sempre pelas bordas, evitando tocar nas trilhas de contato, pois descargas eletrostáticas e a gordura das mãos podem agravar o problema que você está tentando resolver.

Verifique os módulos de memória — na maioria das placas-mãe eles se desencaixam quando as alavancas localizadas nas extremidades dos slots são pressionadas; deixe essas alavancas abertas, limpe as trilhas de contato e torne a encaixar os módulos forçando-os para baixo (firme, mas gentilmente) até que as alavancas voltem à posição inicial.

Ao final, feche o gabinete, reconecte os periféricos e ligue o computador. Se o problema persistir, procure ajuda especializada.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

MAS É CARNAVAL...


MAIS DE 30% DOS ELEITORES PREFEREM LULA, DIZEM AS PESQUISAS. NORMAL: ATRÁS DOS MUROS ALTOS, SEMPRE HAVERÁ NAPOLEÕES DE HOSPÍCIO GANHANDO GUERRAS ENTRE UM BANHO DE SOL E OUTRO.

Pensei em ficar “na encolha” nesta terça de Carnaval, mas resolvi publicar umas discas de como prevenir a ressaca, visto que, como o Réveillon, o Carnaval estimula o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. Só que o reinado de Momo dura quase uma semana ― contra uma única noite da “virada” de ano ―, e a ressaca costuma ser de lascar, com direito a dor de cabeça, boca seca, língua saburrosa, corpo dolorido, fadiga, tremores e outros desconfortos que a gente pode evitar simplesmente não enchendo a cara. Como é mais fácil falar do que fazer:

Evite misturar destilados com fermentados ou beber de barriga vazia (o álcool é absorvido mais lentamente quando há alimento no estômago, mas comer exageradamente antes de beber pode levar o incauto a colocar tudo para fora no meio da festa).

Ingerir algo gorduroso (como miolo de pão besuntado com manteiga ou embebido em azeite) antes de beber também ajuda, da mesma forma que comer frutas ou tomar suco, refrigerante ou água entre as biritas ― manter o organismo hidratado reduz a concentração do álcool.

Se as medidas profiláticas não foram suficiente, a ressaca irá castigá-lo(a) no dia seguinte, e não existem fórmulas milagrosas para combatê-la ― a menos que você esteja em Las Vegas, onde o Hangover Heaven (paraíso da ressaca, numa tradução livre), criado pelo médico Jason Burke, promete solucionar o problema: basta um telefonema para ser atendido por um ônibus que funciona como clínica itinerante e receber uma solução intravenosa com soro fisiológico, vitaminas B1 e B12, anti-inflamatórios, anti-náuseas e outras substâncias destinadas a ajudar na desintoxicação do organismo. O tratamento dura 45 minutos e custa de 90 a 150 dólares.

Se você não está em Vegas, mas em algum cu de judas tupiniquim, procure deixar o corpo processar naturalmente ― ou regurgitar ― o excesso de álcool. Nesse entretempo, evite comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão, e não caia na conversa de que ressaca se cura com mais bebida (isso é desculpa de pé-de-cana que quer tomar e mais uma canjebrina, e embora possa até amenizar os sintomas no curto prazo, mais hora, menos hora, o nível de álcool no seu organismo terá de baixar).

Aproveite a festa, mas beba com moderação. Ou não, que eu não tenho nada a ver com isso; se você quiser tomar todas, o problema é seu ― e a ressaca também!



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