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terça-feira, 31 de dezembro de 2019

FELIZ ANO NOVO A TODOS


Aos que me acompanharam durante mais este ano, aos que estão chegando agora e  aos que ainda vão chegar, desejo um feliz 2020, com muita paz, saúde e prosperidade. É certo que a maré não está para peixe, mas, se perdermos a esperança, nada nos restará. Dito isso, seguem algumas dicas importantes, sobretudo porque, do ponto de vista do abuso do álcool, o Réveillon só perde para o Carnaval — e olhe lá. E para quem é chegado numa(s) birita(s), a ressaca pode ser cruel.

Não existe formula mágica para evitar a ressaca. A única maneira comprovadamente eficiente é não beber, mas essa recomendação é tão absurda quanto os votos quilométricos do presidente dos togados supremos (que deve passar o cetro para o ministro Luiz Fux agora em setembro, caso não seja impichado antes). 

Bebidas como vodca e gim produzem menos ressaca do que whisky, conhaque ou vinho tinto, por exemplo (mesmo assim, atente para a qualidade do produto). Para evitar o vexame do pileque e prevenir o inexorável desconforto do dia seguinte, beba moderadamente e forre o estômago antes e durante o vira-copos, pois assim o álcool será absorvido mais lentamente e seu organismo terá mais tempo para metabolizá-lo. Mas tome cuidado para não exagerar, ou você vai vomitar tudo que comeu no meio da festa.

Intercalar suco, refrigerante ou água entre as biritas não só ajuda a “diluir” o álcool como mantém o organismo hidratado. Segundo alguns “especialistas”, comer frutas ou algo gorduroso antes de beber também pode ajudar (sugiro miolo de pão besuntado com manteiga ou embebido em azeite de oliva).

Quem tem problemas com a balança deve redobrar a atenção: uma latinha de cerveja (ou garrafinha long neck) tem entre 150 e 200 calorias. Para queimá-las, uma pessoa de 70 quilos precisa andar pelo menos dois quilômetros. Outra coisa: o álcool da cerveja é o mesmíssimo álcool do uísque, do vinho, da vodca, do gim, do conhaque etc.; o que muda é só a concentração.

A ressaca é consequência do abuso do álcool, mas tende a ser potencializada quando a bebida é de má qualidade. Se você encontrar vodca polonesa a preço de cachaça industrializada, mantenha distância, pois o troço deve ser venenoso.

Repito: não existe formula mágica para evitar as consequências de um porre homérico, mas pode-se ao menos minimizar seus efeitos. A não ser que você entre em coma alcoólica — situação em que deve procurar um pronto-socorro —, deixe o corpo processar naturalmente (ou regurgitar) o excesso de álcool, evitando, nesse entretempo, comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão. Torradas com mel ou geleia no café da manhã e uma sopa ou salada de legumes cozidos no almoço devem deixar você pronto pra outra.

Ressaca não se cura com mais álcool. Ainda que isso proporcione um alívio no curto prazo — e sirva de desculpa para os paus-d'água tomarem mais uma birita ao acordar, mesmo quando não estão de ressaca —, mais ora menos ora o nível de álcool no seu organismo vai ter que baixar. Se as medidas profiláticas não forem suficientes, prepare-se: seu dia seguinte será tão desastroso quanto o cenário político tupiniquim, com um presidente bizarro, um legislativo eivado, um judiciário a serviço do bandidagem e uma imprensa que venera Lula e Verdevaldo e quer ver Sérgio Moro e Deltan Dallagnol na cadeia.

De novo: não existem fórmulas mágicas para neutralizar a ressaca ― a menos que você esteja em Las Vegas, onde o Hangover Heaven (paraíso da ressaca, numa tradução livre), do médico Jason Burke, promete solucionar o problema: basta um telefonema para o pé-de-cana ser atendido por um ônibus que funciona como clínica itinerante e receber uma solução intravenosa com soro fisiológico, vitaminas B1 e B12, anti-inflamatórios, anti-náuseas e outras substâncias destinadas a ajudar na desintoxicação do organismo.

Boas entradas e um ótimo 2020.

quarta-feira, 6 de março de 2019

MAS É CARNAVAL... OU ERA


NÃO HÁ PORRE QUE SEMPRE DURE NEM RESSACA QUE NUNCA TERMINE.

A exemplo do Réveillon, o Carnaval estimula o consumo de bebidas alcoólicas. Só que a “passagem de ano” é comemorada numa noite, e o reinado de Momo dura quase uma semana. O resultado é uma ressaca cruel, com direito a dor de cabeça, boca seca, língua saburrosa, corpo dolorido, fadiga, tremores e outros desconfortos fáceis de evitar: basta não encher a cara. Como é sempre mais fácil falar do que fazer, seguem algumas dicas para o antes e o depois.

Se você tem problemas com a balança, lembre-se que uma latinha de cerveja (ou garrafinha tipo long neck) tem de 150 a 200 calorias. Para queimá-las, um sujeito de 70 quilos precisa andar pelo menos dois quilômetros. Claro que folião que se preza pula feito perereca; ou seja, gasta energia. Mas, ao contrário do dinheiro, as calorias são mais fáceis de ganhar do que de gastar. Sobretudo se o distinto tem tendência a engordar, que aí basta tirar a tampa da caixa da pizza, quando ela chega quentinha, e respirar fundo... Se comer, então... Outra coisa: o álcool da cerveja é o mesmíssimo álcool do uísque, do vinho, da vodca, do gim, do conhaque, e por aí vai. O que muda é só a concentração. Todavia, se você encontrar vodca por preço inferior ao de cachaça Velho Barreiro, 51, Tatuzinho e outras "derruba-peão", passe longe, porque o troço deve ser venenoso.

Evite beber de barriga vazia (o álcool é absorvido mais lentamente quando há alimento no estômago, mas comer exageradamente antes de beber pode levar o incauto a colocar tudo para fora no meio da festa). Há quem recomende evitar a mistura de bebidas destiladas com fermentadas, mas isso não faz diferença na ressaca, a não ser pelo fato de a mistura "alterar o paladar" do beberrão e lavá-lo a ingerir uma quantidade maior de álcool.

Comer algo gorduroso (como miolo de pão com bastante manteiga ou embebido em azeite) antes de beber também ajuda, da mesma forma que comer frutas ou tomar suco, refrigerante ou água entre as biritas manter o organismo hidratado reduz a concentração do álcool, facilita sua metabolização pelo organismo e, consequentemente, minimiza os sintomas da ressaca que há de vir. Tenha em mente que o álcool, para ser processado, precisa de carboidratos (daí porque se trata coma alcoólica com injeção de glicose). Portanto, evitar massas e assemelhados para "compensar" as calorias da bebida e prevenir um indesejável ganho de peso não costuma ser boa ideia.

Mas agora é tarde, Inês é morta. A menos, naturalmente, que você se lembre de que leu aqui no Carnaval do ano que vem, no próximo Réveillon ou no happy hour de depois de amanhã, se e quando sentir aquela vontade irresistível de enfiar o pé na jaca.

Se as medidas profiláticas não forem suficientes, a ressaca irá transformar seu dia seguinte na antessala do inferno. E não existem fórmulas mágicas para combatê-la a menos que se esteja em Las Vegas, onde o Hangover Heaven (paraíso da ressaca, numa tradução livre), criado pelo médico Jason Burke, promete solucionar o problema: basta um telefonema para ser atendido por um ônibus que funciona como clínica itinerante e receber uma solução intravenosa com soro fisiológico, vitaminas B1 e B12, anti-inflamatórios, anti-náuseas e outras substâncias destinadas a ajudar na desintoxicação do organismo.

Se você não está em Vegas, mas em algum cu de judas tupiniquim, procure deixar seu corpo processar ou regurgitar o excesso de álcool. Nesse entretempo, não caia na conversa de que ressaca se cura com mais bebida; isso é desculpa de beberrão que quer tomar mais uma cangibrina, e ainda que possa amenizar os sintomas no curto prazo, mais cedo ou mais tarde o nível de álcool no seu organismo terá de baixar.

O segredo, meus caros pés-de-cana, e investir pesado na hidratação. Sobretudo se o porre o fez vomitar ou lhe deu uma poderosa diarreia, que aí a perda de água será potencializada, tornando a reidratação ainda mais importante. Quanto ao que comer no day after, bem, "ouça o seu organismo". Há quem aconselhe evitar comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão, mas quem, em nome de Deus, acorda com uma ressaca-mãe e tem disposição para encher o rabo de feijoada, se o estômago está irritado pelos efeitos do álcool?

Chá com torradas e afins? Bem, o chá contém água e a água reidrata. Mas não acredite em chazinhos milagrosos, como o de hibisco, nem em outras bobagens supostamente mágicas, como suco verde, de quinoa e outros que tais. Se você gosta de chá, tome o chá que você está acostumado a tomar. Se não gosta, mande ver na água água gelada, na tônica com limão, nos sucos, na água de coco (o melhor reidratante natural que existe) e na água com gás.

Se o(a) amigo(a) ressacado(a) preferir refrigerantes, beba os normais, que contém açúcar (glicose) e, portanto, ajudarão seu organismo a metabolizar o excesso de álcool. Fuja da cerveja, do vinho, enfim, de bebidas alcoólicas em geral, já que, de novo, elas até podem aplacar sua sede carrasca, mas não irão reidratá-lo (antes pelo contrário). Uma possível exceção é o Bloody Mary, que é composto basicamente de vodca, suco de tomate, pimenta (do reino e tabasco), suco de limão, gelo e uma pitada de sal. É tiro e queda na cura da ressaca. Ou pelo menos é o que afirmam (ou afirmavam) bebuns inveterados como Frank Sinatra, Judy Garland, Humphrey Bogart, Sammy Davis Jr., Jerry Lewis, Dean Martin e Elizabeth Taylor, que eram fãs de carteirinha dessa beberagem.

Observação: O Bloody Mary (Maria Sangrenta, numa tradução direta) foi criado pelo francês Fernand Petiot, que comandava o balcão do parisiense Harry’s New York Bar , na França, nos anos de 1920, e teria inventado a mistura de vodca com suco de tomate, molho inglês e pimenta a pedidos. Em épocas de Lei Seca, os americanos procuravam uma bebida de aparência e teor alcoólico mascarados e o Bloody Mary foi a saída perfeita para confundir autoridades. O nome viria depois, em 1934, no bar novaiorquino do Hotel St. Regis Sheraton, nos Estados Unidos. 

Caldos e sopas estão liberados, desde que com pouco sal. Dietas líquidas ajudam a hidratar, mas não irão curar a ressaca num passe de mágica. Jejuns prolongados, horas na sauna ou corridas sob um sol senegalês também não resolvem, até porque seu corpo está desidratado, e isso só contribuirá para desidratá-lo ainda mais. 

Uma ótima quarta-feira de cinzas a todos.

terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

MAS É CARNAVAL...


MAIS DE 30% DOS ELEITORES PREFEREM LULA, DIZEM AS PESQUISAS. NORMAL: ATRÁS DOS MUROS ALTOS, SEMPRE HAVERÁ NAPOLEÕES DE HOSPÍCIO GANHANDO GUERRAS ENTRE UM BANHO DE SOL E OUTRO.

Pensei em ficar “na encolha” nesta terça de Carnaval, mas resolvi publicar umas discas de como prevenir a ressaca, visto que, como o Réveillon, o Carnaval estimula o consumo exagerado de bebidas alcoólicas. Só que o reinado de Momo dura quase uma semana ― contra uma única noite da “virada” de ano ―, e a ressaca costuma ser de lascar, com direito a dor de cabeça, boca seca, língua saburrosa, corpo dolorido, fadiga, tremores e outros desconfortos que a gente pode evitar simplesmente não enchendo a cara. Como é mais fácil falar do que fazer:

Evite misturar destilados com fermentados ou beber de barriga vazia (o álcool é absorvido mais lentamente quando há alimento no estômago, mas comer exageradamente antes de beber pode levar o incauto a colocar tudo para fora no meio da festa).

Ingerir algo gorduroso (como miolo de pão besuntado com manteiga ou embebido em azeite) antes de beber também ajuda, da mesma forma que comer frutas ou tomar suco, refrigerante ou água entre as biritas ― manter o organismo hidratado reduz a concentração do álcool.

Se as medidas profiláticas não foram suficiente, a ressaca irá castigá-lo(a) no dia seguinte, e não existem fórmulas milagrosas para combatê-la ― a menos que você esteja em Las Vegas, onde o Hangover Heaven (paraíso da ressaca, numa tradução livre), criado pelo médico Jason Burke, promete solucionar o problema: basta um telefonema para ser atendido por um ônibus que funciona como clínica itinerante e receber uma solução intravenosa com soro fisiológico, vitaminas B1 e B12, anti-inflamatórios, anti-náuseas e outras substâncias destinadas a ajudar na desintoxicação do organismo. O tratamento dura 45 minutos e custa de 90 a 150 dólares.

Se você não está em Vegas, mas em algum cu de judas tupiniquim, procure deixar o corpo processar naturalmente ― ou regurgitar ― o excesso de álcool. Nesse entretempo, evite comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão, e não caia na conversa de que ressaca se cura com mais bebida (isso é desculpa de pé-de-cana que quer tomar e mais uma canjebrina, e embora possa até amenizar os sintomas no curto prazo, mais hora, menos hora, o nível de álcool no seu organismo terá de baixar).

Aproveite a festa, mas beba com moderação. Ou não, que eu não tenho nada a ver com isso; se você quiser tomar todas, o problema é seu ― e a ressaca também!



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segunda-feira, 3 de março de 2014

CARNAVAL - CUIDADO COM A RESSACA!


O PODER CORROMPE, E O PODER ABSOLUTO CORROMPE ABSOLUTAMENTE.

Eu pretendia ficar na encolha nesta segunda de Carnaval, já que a audiência cai barbaramente em feriadões que tais, mas achei por bem relembrar que:

Para prevenir ressacas cruéis – daquelas que combinam dor de cabeça com boca seca, fadiga, tremores e outros desconfortos afins –, a solução é não encher a cara. Na impossibilidade, evite misturar destilados com fermentados e beber de barriga vazia (o álcool é absorvido mais lentamente quando existe alimento no estômago, mas tome cuidado para não errar na quantidade e colocar tudo para fora no meio da festa).

Comer frutas ou algo gorduroso antes de beber (como miolo de pão besuntado com manteiga ou embebido em azeite) também ajuda, da mesma forma que tomar suco, refrigerante ou água entre as biritas (para manter o organismo hidratado e reduzir a concentração do álcool).

Se as medidas profiláticas não foram suficientes, a ressaca irá castigá-lo no dia seguinte, e não existem fórmulas milagrosas para combatê-la - a menos que você esteja em Las Vegas, onde existe o Hangover Heaven (paraíso da ressaca, numa tradução livre). Criado pelo médico Jason Burke, o serviço promete acabar com a ressaca: basta um telefonema para ser atendido por um ônibus que funciona como clínica itinerante e, a bordo do veículo, receber uma solução intravenosa com soro fisiológico, vitaminas B1 e B12, anti-inflamatórios, anti-náuseas e outras substâncias destinadas a ajudar na desintoxicação do organismo. O tratamento dura 45 minutos e custa de 90 a 150 dólares. 

Não sendo o caso, o jeito é deixar o corpo processar naturalmente – ou regurgitar – o excesso de álcool. Nesse entretempo, evite comidas ácidas, gordurosas ou de difícil digestão, e não caia naquela conversa de que ressaca se cura com mais bebida (isso pode até amenizar os sintomas no curto prazo, mas uma hora qualquer o nível de álcool no seu organismo terá de baixar).

A propósito, vamos torcer para que o entulho da nossa mais alta corte tome vergonha - possibilidade remota se considerarmos que os votos dissidentes do Presidente Joaquim Barbosa foram proferidos por apaniguados de Lula e da "presidenta" que o sucedeu. Guarde-nos, Deus e Nossa Senhora, dessa súcia de sacripantas. 

Para intensificar o mal estar, não deixe de ler esta postagem esta postagem.

Até quarta, se Deus quiser.