NÃO QUERO
PERTENCER A NENHUM CLUBE QUE ME ACEITE COMO SÓCIO.
Telefones celulares existem há mais de 40 anos. A primeira ligação foi feita por Martin Cooper (um pesquisador da Motorola) em 1973, mas a tecnologia levou uma década para se viabilizar comercialmente (nos EUA, os primeiros aparelhos analógicos custavam US$ 4 mil!) e só desembarcou no Brasil no final do século XX.
Observação: Nossos primeiros aparelhos eram “tijolões” caríssimos, pesados e volumosos que serviam mais como símbolo de status do que para fazer e receber chamadas. Na época, o serviço era provido pelas estatais integrantes do famigerado Sistema Telebras ― privatizado em 1998, durante o governo FHC ―, e a gente nem sempre conseguia completar uma ligação ou evitar que ela caísse repentinamente, sem falar que pagávamos tanto pelas chamadas efetuadas quanto recebidas, o que gerava contas bastante salgadas.
Observação: Nossos primeiros aparelhos eram “tijolões” caríssimos, pesados e volumosos que serviam mais como símbolo de status do que para fazer e receber chamadas. Na época, o serviço era provido pelas estatais integrantes do famigerado Sistema Telebras ― privatizado em 1998, durante o governo FHC ―, e a gente nem sempre conseguia completar uma ligação ou evitar que ela caísse repentinamente, sem falar que pagávamos tanto pelas chamadas efetuadas quanto recebidas, o que gerava contas bastante salgadas.
O serviço estreou em 1990 no Rio de Janeiro, e aos poucos foi sendo implantado
nos demais estados da Federação. Com o novo milênio vieram os modelos de segunda
geração, e a partir do lançamento do iPhone,
em 2005, surgiram os hoje indispensáveis smartphones
(“telefones inteligentes”, numa tradução livre).
Observação: O iPhone reinou absoluto ― entre os felizardos que podiam pagar uma pequena fortuna para ter um smartphone ― até 2009, quando a Samsung lançou o Galaxy, equipado com o sistema operacional Android (desenvolvido pelo Google), mas isso já é outra conversa.
Observação: O iPhone reinou absoluto ― entre os felizardos que podiam pagar uma pequena fortuna para ter um smartphone ― até 2009, quando a Samsung lançou o Galaxy, equipado com o sistema operacional Android (desenvolvido pelo Google), mas isso já é outra conversa.
Smartphones são
microcomputadores “portáteis de verdade”. Eles nos permitem fazer (quase) tudo
que fazemos com um tablet, um notebook, ou mesmo um desktop, embora existam limitações, tais como como o tamanho reduzido da tela e a inadequação do teclado virtual à
composição de textos muito extensos. Mas muita gente não vê problema
nisso, e há quem seja capaz de digitar na telinha com mais desenvoltura do que num teclado convencional.
A constante evolução dos sistemas operacionais
para dispositivos móveis ― com destaque para o Android, que é a plataforma mais utilizada em todo o mundo ― propiciou o aumento na oferta de aplicativos, e o poder de
fogo dos processadores, a fartura de memória RAM e o aumento progressivo do espaço interno
para armazenamento de dados nos modelos de topo de linha fizeram com que os
telefoninhos pouco ou nada devessem a seus irmãos maiores. Daí sua
popularização a passos de gigante ― hoje em dia, é raro encontrar alguém que não
tenha um smartphone, mesmo entre as classes menos economicamente favorecidas da
população. Dito isso, passemos ao mote desta postagem, que é a
ampliação de funções, recursos e possibilidades dos smartphones através de um
procedimento conhecido como root (termo
muito usado no ambiente Linux, onde
remete aos poderes do “superusuário” do sistema).
Há mais de uma década que miríades de tutoriais ensinando a rootear smartphones são facilmente encontrados na Web, mas, até recentemente, apenas usuários avançados se sentiam à vontade para se aventurar por esse caminho, dada a complexidade do procedimento. Hoje em dia, porém, o root se resume basicamente a baixar e instalar (no computador ou no próprio smartphone) o aplicativo que será usado no processo e seguir as instruções do tutorial (há dúzias de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos).
Há mais de uma década que miríades de tutoriais ensinando a rootear smartphones são facilmente encontrados na Web, mas, até recentemente, apenas usuários avançados se sentiam à vontade para se aventurar por esse caminho, dada a complexidade do procedimento. Hoje em dia, porém, o root se resume basicamente a baixar e instalar (no computador ou no próprio smartphone) o aplicativo que será usado no processo e seguir as instruções do tutorial (há dúzias de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos).
Não há nada de ilegal no root, até porque o Android é um programa
de código aberto (open source) ― ou seja, ele permite que o
usuário o modifique para personalizar o aparelho a seu gosto (como fazem,
aliás, os fabricantes de smartphones
ao adicionar logos, aplicativos e outros penduricalhos que a gente nem sempre
utiliza ou aprecia, mas geralmente não consegue alterar usando os comandos
nativos do aparelho ou as configurações disponibilizadas pelo sistema operacional). No entanto, a ideia de escrever sobre esse
tema não me entusiasmava, não só porque o root anula a garantia do aparelho,
mas também porque, sem as barreiras impostas pelo sistema, usuários menos
experientes podem excluir arquivos vitais para o funcionamento do smartphone. Mas, finalmente, resolvi arriscar, como você poderá conferir nas próximas postagens. Até lá.
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