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quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

FAÇA ROOT NO SEU SMARTPHONE E TORNE-SE UM SUPERUSUÁRIO


NÃO QUERO PERTENCER A NENHUM CLUBE QUE ME ACEITE COMO SÓCIO.

Telefones celulares existem há mais de 40 anos. A primeira ligação foi feita por Martin Cooper (um pesquisador da Motorola) em 1973, mas a tecnologia levou uma década para se viabilizar comercialmente (nos EUA, os primeiros aparelhos analógicos custavam US$ 4 mil!) e só desembarcou no Brasil no final do século XX.

Observação: Nossos primeiros aparelhos eram “tijolões” caríssimos, pesados e volumosos que serviam mais como símbolo de status do que para fazer e receber chamadas. Na época, o serviço era provido pelas estatais integrantes do famigerado Sistema Telebras ― privatizado em 1998, durante o governo FHC ―, e a gente nem sempre conseguia completar uma ligação ou evitar que ela caísse repentinamente, sem falar que pagávamos tanto pelas chamadas efetuadas quanto recebidas, o que gerava contas bastante salgadas.

O serviço estreou em 1990 no Rio de Janeiro, e aos poucos foi sendo implantado nos demais estados da Federação. Com o novo milênio vieram os modelos de segunda geração, e a partir do lançamento do iPhone, em 2005, surgiram os hoje indispensáveis smartphones (“telefones inteligentes”, numa tradução livre). 

Observação: iPhone reinou absoluto ― entre os felizardos que podiam pagar uma pequena fortuna para ter um smartphone ― até 2009, quando a Samsung lançou o Galaxy, equipado com o sistema operacional Android (desenvolvido pelo Google), mas isso já é outra conversa.

Smartphones são microcomputadores “portáteis de verdade”. Eles nos permitem fazer (quase) tudo que fazemos com um tablet, um notebook, ou mesmo um desktop, embora existam limitações, tais como como o tamanho reduzido da tela e a inadequação do teclado virtual à composição de textos muito extensos. Mas muita gente não vê problema nisso, e há quem seja capaz de digitar na telinha com mais desenvoltura do que num teclado convencional.

A constante evolução dos sistemas operacionais para dispositivos móveis ― com destaque para o Android, que é a plataforma mais utilizada em todo o mundo ― propiciou o aumento na oferta de aplicativos, e o poder de fogo dos processadores, a fartura de memória RAM e o aumento progressivo do espaço interno para armazenamento de dados nos modelos de topo de linha fizeram com que os telefoninhos pouco ou nada devessem a seus irmãos maiores. Daí sua popularização a passos de gigante ― hoje em dia, é raro encontrar alguém que não tenha um smartphone, mesmo entre as classes menos economicamente favorecidas da população. Dito isso, passemos ao mote desta postagem, que é a ampliação de funções, recursos e possibilidades dos smartphones através de um procedimento conhecido como root (termo muito usado no ambiente Linux, onde remete aos poderes do “superusuário” do sistema).

Há mais de uma década que miríades de tutoriais ensinando a rootear smartphones são facilmente encontrados na Web, mas, até recentemente, apenas usuários avançados se sentiam à vontade para  se aventurar por esse caminho, dada a complexidade do procedimento. Hoje em dia, porém, o root se resume basicamente a baixar e instalar (no computador ou no próprio smartphone) o aplicativo que será usado no processo e seguir as instruções do tutorial (há dúzias de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos).

Não há nada de ilegal no root, até porque o Android é um programa de código aberto (open source) ― ou seja, ele permite que o usuário o modifique para personalizar o aparelho a seu gosto (como fazem, aliás, os fabricantes de smartphones ao adicionar logos, aplicativos e outros penduricalhos que a gente nem sempre utiliza ou aprecia, mas geralmente não consegue alterar usando os comandos nativos do aparelho ou as configurações disponibilizadas pelo sistema operacional). No entanto, a ideia de escrever sobre esse tema não me entusiasmava, não só porque o root anula a garantia do aparelho, mas também porque, sem as barreiras impostas pelo sistema, usuários menos experientes podem excluir arquivos vitais para o funcionamento do smartphone. Mas, finalmente, resolvi arriscar, como você poderá conferir nas próximas postagens. Até lá.

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quarta-feira, 25 de outubro de 2017

BACKUP NO WINDOWS 10 ― Continuação

SER PEDRA É FÁCIL, O DIFÍCIL É SER VIDRAÇA.

Como eu disse no post anterior, fazer backup nada mais é criar cópias de arquivos importantes e salvá-las em outro local. Dessa forma, se o arquivo original se corromper ou se tornar inacessível por algum motivo, você poderá resgatá-los a partir de outra partição, mídia óptica, drive de HD externo, disco virtual, pendrive, e assim por diante (convém salvar os backups em dois ou mais locais distintos; afinal, nunca se sabe...).

Desde a edição XP do Windows que um assistente nativo facilita a criação dos backups e a respectiva restauração, mas você pode recorrer a uma ferramenta de terceiros, como o PC Transfer (clique aqui para mais opções). Veremos a seguir como usar o recurso do próprio sistema, tanto no Seven, que ainda é bastante popular, quanto no Ten. Acompanhe.

O Windows 7 permite criar backups automática ou manualmente. O Assistente estabelece à data, o horário, a frequência, a opção de armazenamento e o conteúdo a ser protegido, mas você pode redefinir esses parâmetros abrindo o Painel de Controle e clicando em Sistema e Segurança/Backup e Restauração. Note que a automatização do processo exige que o PC esteja ligado na data e hora programadas, e que o pendrive ou HD USB esteja conectado e configurado como unidade de destino.

Já se a ideia for criar o backup manualmente, clique em Iniciar > Painel de Controle > Sistema e Segurança > Backup e Restauração, conecte a unidade de mídia removível ao computador e, em Alterar configurações, defina-a como padrão (isso se ela não aparecer selecionada). Feito isso, marque a opção Deixar o Windows escolher (recomendado), clique em Avançar e aguarde a mensagem de que o processo foi concluído com êxito.

Caso precise restaurar um backup, clique em Iniciar > Painel de Controle > Sistema e Segurança > Backup e Restauração > Selecionar outro backup de onde os arquivos serão restaurados. Na lista que é exibida em seguida, selecione o backup desejado e clique em Avançar (caso a opção em questão não apareça, assegure-se de que o dispositivo de mídia removível esteja conectado ao computador e clique em Atualizar).

O Windows 7 permite que você escolha pessoalmente o conteúdo que deseja proteger ou encarregar a ferramenta de backup dessa seleção. Nessa hipótese, serão copiados os arquivos de dados salvos nas bibliotecas, área de trabalho e pastas padrão do Windows (dados de aplicativos, contatos, downloads, favoritos, links, jogos salvos e pesquisas) de todas as contas de usuário existentes no computador. Os arquivos do sistema e de programas não são levados em conta, uma vez que esse não é o objetivo da ferramenta ― para reinstalar o Windows mais facilmente, você pode criar um disco de imagem.

Amanhã a gente continua.

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quinta-feira, 10 de março de 2016

MODO DE SEGURANÇA NO WINDOWS 10

SE TUDO É INCERTO, POR QUE TEMER ALGUMA COISA?

Vimos no post anterior como usar a restauração do sistema e as opções de restauração do computador para resolver problemas no Windows 10. No entanto, para seguir o caminho sugerido, é preciso que o sistema esteja operacional (sem trocadilhos), mesmo que instável e claudicante. Caso contrário, é preciso recorrer ao modo de segurança modalidade de inicialização em que somente os arquivos e drivers essenciais para o funcionamento do sistema são carregados.

Desde a edição 95 que o caminho mais simples para iniciar o Windows no modo seguro era pressionar repetidamente a tecla F8 durante o boot, mas isso deixou de funcionar a partir do Windows 8, sem mencionar que, em PCs com UEFI e SSD, o boot é tão rápido (cerca de 200ms) que não dá tempo de o usuário digitar com êxito o atalho Shift+F8 ― atalho que, em tese, convocaria a tela com as opções alternativas de inicialização.

Observação: UEFI (Unified Extensible Firmware Interface) é uma interface de firmware padrão para PCs, projetada por um consórcio de 140 empresas de TI, dentre as quais a Microsoft, com vistas a aprimorar a interoperabilidade do software e lidar com as limitações do BIOS, e usada em todas as versões de 64 bits de computadores com Windows que trazem o logotipo do Programa de Certificação do Windows.

Então, para acessar o modo seguro no Ten, dê um clique direito no botão Iniciar, clique em Executar, digite msconfig, pressione Enter, selecione a aba Inicialização do Sistema, clique nas caixas de seleção ao lado de Inicialização Segura e de Mínimo, confirme em OK e reinicie o computador (note que será preciso reverter essa configuração para que o Windows volte a reiniciar da maneira convencional).

Observação: As opções Shell Alternativa e Rede correspondem aos nossos velhos conhecidos modo de segurança com prompt de comando e modo de segurança com rede (a opção Reparo do Active Directory se aplica a computadores em rede com servidor central, mas isso é assunto para outra hora).

Até aí, tudo muito bonito, dirá o leitor, mas o que fazer se o problema for grave a ponto de impedir o sistema de carregar, impossibilitando, consequentemente, o acesso ao botão Iniciar?
Eis aí uma excelente pergunta. Para tentar respondê-la, primeiro é preciso dizer que, se o Windows empacar na Tela de Logon, você pode dar um clique direito sobre o ícone que dá acesso às opções de desligamento (no canto inferior direito da tela) e, mantendo a tecla Shift pressionada, selecionar a opção Reiniciar, clicar em Solução de Problemas > Configurações Avançadas > Configurações de Inicialização > Reiniciar, usar as teclas de função (F4, F5 ou F6) para definir a opção desejada e seguir as instruções na tela.

Observação: Se o Windows 10 não chegar nem mesmo à Tela de Logon e nem exibir a janela das opções de recuperação, insista no boot ― três tentativas consecutivas deverão forçar a reinicialização no Win RE (ambiente de recuperação do Windows). Ao final, na tela Selecione uma opção, escolha Solucionar problemas; na tela Solucionar problemas, selecione Restaurar este PC, na tela Restaurar este PC, defina Manter meus arquivos, selecione sua conta de usuário e digite a senha, se solicitado, e clique em Reiniciar e reze para dar certo.

Por hoje é só, pessoal. Até a próxima.

terça-feira, 9 de junho de 2015

COMO APAGAR DEFINITIVAMENTE OS DADOS NO SEU SMARTPHONE ANDROID

TRUST NO ONE.

Numa postagem publicada no finalzinho de 2012, eu alertava os leitores para o fato de que não basta a gente deletar os arquivos armazenados no PC ou no smartphone (que pode ser considerado um PC de dimensões reduzidas) para resguardar nossa privacidade, já que os dados só deixam de ser passíveis de recuperação depois de sobrescritos.

A matéria foi visualizada milhares e milhares de vezes e contabilizou diversos de comentários de usuários de smartphones, que se mostravam preocupados com a possibilidade de alguém acessar seus arquivos sigilosos ou comprometedores. Em resposta, eu sugeri configurar o armazenamento de fotos, mensagens, agenda de contatos e demais dados pessoais no cartão SD ─ ou mesmo no próprio SIM CARD ─, ou, na impossibilidade, reverter o aparelho às configurações de fábrica antes de passá-lo adiante, já que esse procedimento apaga o conteúdo da memória interna. Dias atrás, no entanto, li no Blog da PSafe que o reset do Android (sistema operacional usado pela esmagadora maioria dos smartphones) não é tão eficaz quanto se imaginava: uma experiência realizada pela empresa usando o freeware AcessData FTK Imager em 20 smartphones comprados através do eBay resgatou mais de 40 mil fotos ─ inclusive 250 selfies de nus masculinos ─, 750 emails e mensagens de texto, 250 contatos das agendas e a identidade completa dos antigos donos de quatro dos aparelhos.

Para não ser pego no contrapé quando for passar adiante seu telefoninho, criptografe os dados antes de fazer o reset. Assim, todo o conteúdo gravado na memória ficará codificado, e quem tentar acessá-lo será barrado pela exigência da chave de segurança criada no momento da encriptação. Note que os passos a seguir foram baseados no Android Jelly Bean 4.1, e podem apresentar eventuais diferenças de nomenclatura e localização dos comandos em relação à versão instalada no seu aparelho.

1. Toque no ícone Aplicativos e, em seguida, no ícone Ajustar (representado por uma engrenagem);
2. Role a tela até o campo Pessoal, selecione a opção Segurança e toque em Criptografar o dispositivo?
3. Siga as instruções na tela para definir uma senha ou outra modalidade de autenticação e dar prosseguimento ao processo de encriptação, que pode levar de alguns minutos a mais de uma hora, dependendo da os recursos de hardware e da quantidade de informações armazenadas na memória.
4. Concluída a encriptação, faça o primeiro reset (toque em Cópia de segurança e restauração > Restaurar dados de fábrica e siga as instruções na tela).  

Observação: Depois de concluir a restauração, é importante não adicionar qualquer informação pessoal/confidencial (nem mesmo seu endereço no GMAIL, que será solicitado na primeira inicialização. Para sobrescrever quaisquer registros pessoais anteriores, você pode bater fotos ou criar clipes de vídeo, por exemplo, e encher sua lista de contatos com entradas falsas (nomes e números de telefone inexistentes). Ao final, torne a restaurar o telefoninho para adicionar uma segunda camada de segurança e poder vendê-lo sem se preocupar com sua privacidade.

No caso do PC, não faltam programinhas gratuitos que se propõem a destruir indelevelmente as informações gravadas no HDD, conforme, aliás, a gente já discutiu em diversas postagens, mas não custa relembrar: se você é usuário do  excelente AVG TuneUp PC, basta abrir o menu Todas as funções  e, no campo Disco Rígido, clicar na opção Excluir dados com segurança e seguir as instruções na tela; se não, experimente o Restoration, Eraser ou o DBAN. 

Como diz um velho, ditado, "em rio que tem piranha, jacaré nada de costas". Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

SENHA - GERENCIADOR DE SENHA - KEEPASS

Há riqueza bastante no mundo para as necessidades do homem, mas não para a sua ambição.

Eu considero a segurança como o “carro-chefe” aqui do Blog, razão pela qual não faltam postagens sobre senhas – que você pode localizar facilmente digitando a palavra-chave adequada no campo de pesquisa. No entanto, mesmo não querendo chover no molhado ou abusar da paciência dos leitores contumazes, cumpre recomendar a leitura deste post para saber como criar senhas fortes, deste para testar a eficácia das senhas e deste para localizar gerenciadores de senhas gratuitos e funcionais.
Falando em gerenciadores de senhas, eu acho o KeePass uma excelente opção. Ele guarda todas as senhas em um banco de dados e as disponibiliza mediante uma senha mestra (a única que você precisa memorizar, além da senha de logon do Windows, caso exista).
Depois de instalar o programa e escolher o idioma, faça o seguinte:

1.      Clique em OK para acionar o Assistente de instalação, feche todos os aplicativos que estejam em execução, concorde com o contrato de licença, selecione Full Instalation, siga as instruções nas telas e, ao final, clique em Install>Finish.
2.      Clique então em Enable para habilitar as atualizações automáticas, em File>New>Save para criar um novo banco de senhas, defina e digite sua senha-mestra e confirme em OK.
3.      Na janela de configurações que será exibida, clique na aba General, escolha um nome para seu banco de dados, adicione uma descrição e uma cor (opcional) e mantenha as demais configurações-default.
4.      Armazene cada uma das suas senhas no banco de dados (clique no ícone da chave inglesa com uma setinha, escolha Add Entry e, na janela New Entry, insira um título (GMail, por exemplo), seu nome de usuário, o URL, a senha respectiva e clique em OK. Repita o processo para os demais serviços online (redes sociais, webmail, sites de compras, netbanking, etc.), clique em File>Save As>Save to file, escolha um nome e um local para salvar e clique em Save.

Da próxima vez que você se logar a um site, abra o KeePass e, na caixa de pesquisa (parte superior da janela), clique nele e no URL que será exibido na porção inferior da tela, dê um clique direito na entrada correspondente e escolha Perform auto-type. Ao concluir suas atividades, clique em File>Exit para manter suas senhas devidamente protegidas.

Era isso aí, pessoal. Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reinstalação do XP

Conforme já comentamos em outras oportunidades, o desempenho do Windows “perde o brilho” com o uso e o passar do tempo, de modo que, uma hora qualquer, sua reinstalação será inexorável. É certo que medidas preventivas (também já comentadas em diversas postagens) podem postergá-la, mas é igualmente certo que ninguém está livre de problemas inesperados – erros recorrentes, arquivos corrompidos, ação de malwares e outros que tais.
Computadores são máquinas complexas, e “marinheiros de primeira viagem” podem achar melhor recorrer a um “Computer Guy” de confiança a se aventurar em águas turvas. Particularmente, eu aplaudo esse comportamento – afinal, reconhecer as próprias limitações é uma das maiores virtudes do ser humano. No entanto, nas versões mais recentes do Windows, a reinstalação não é mais aquele “bicho-de-sete-cabeças” de antigamente. No XP, o processo transcorre de forma praticamente automática, permitindo que qualquer usuário iniciante faça o trabalho por conta própria. Claro que a formatação do HD e a instalação propriamente dita são apenas a parte visível do iceberg; trabalhoso mesmo é lidar com seus “efeitos colaterais” – mas deixemos isso para depois.
Vale lembrar que existem outras opções de reinstalação além da completa, que eu escolhi por ser a que oferece melhores resultados. No entanto, como ela implica no apagamento dos dados gravados na partição onde o sistema se encontra instalado, antes de qualquer outra coisa você deve fazer um backup de seus arquivos pessoais com o “Assistente para transferência de arquivos e configurações” (Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema). Ao final, transfira o arquivo gerado (com a extensão *.XXX) para um pendrive, mídia óptica, outro HD ou unidade lógica disponível em seu PC.
Supondo que você tenha perdido (ou não saiba onde guardou) os CDs que vieram com sua placa-mãe e outros componentes off-board (placa de vídeo, de som, de modem e de rede), é bom saber que o freeware Driver Magician Lite  pode identificar o hardware, extrair os drivers respectivos e fazer um backup num local à sua escolha (embora seja possível pesquisar e baixar os drivers pela Internet, isso leva bem mais tempo e dá bem mais trabalho).

OBSERVAÇÃO: Computadores “de grife” costumam trazer discos de recuperação personalizados pelos fabricantes (ou uma partição no HD com os arquivos necessários à reinstalação do sistema nos moldes originais). Sendo o caso, desconsidere este tutorial e siga as orientações fornecidas no manual do usuário (ou entre em contato com o suporte técnico).

• Concluído o backup, insira a mídia de instalação do XP na gavetinha do drive óptico e reinicie o computador (talvez seja preciso acessar o CMOS Setup e reconfigurar a seqüência de boot; para mais detalhes, clique aqui ). Quando a frase “Pressione qualquer tecla para iniciar a instalação...” for exibida, pressione qualquer tecla e aguarde até que o Instalador do XP carregue os arquivos necessários.
• Quando vir a tela de boas-vindas, pressione ENTER para dar início à instalação, leia a EULA (licença de uso do Windows) e pressione F8 para aceitar os termos do contrato. Quando for perguntado se você deseja reparar a instalação atual do Windows ou partir para uma nova instalação, pressione a tecla ESC (a reinstalação de reparo pode ser uma boa opção em certos casos, mas isso já é outra história e fica para outra vez).
• Na próxima tela, siga as instruções do Instalador para excluir a partição na qual o XP se encontra instalado (ou seja, selecionar a partição em questão, pressionar a tecla D para excluí-la, teclar ENTER e, finalmente, L). Após excluir a partição, crie uma nova seguindo as instruções do Instalador – ou seja, pressione a tecla ENTER, escolha a opção "Formatar a partição utilizando sistema de arquivos NTFS (rápido)”, aguarde a conclusão da formatação, a cópia dos arquivos e a reinicialização do computador (que será feita automaticamente).
• Quando o computador for reiniciado, volte à tela do Setup e restabeleça a seqüência de boot anterior (com o HD em primeiro lugar). O sistema tornará a ser reiniciado, desta feita a partir do disco rígido e já em modo gráfico, e a instalação prosseguirá por vários minutos sem exigir qualquer intervenção. Ao final, você será instado a fornecer algumas informações básicas (o Windows XP em português já vem configurado para o nosso idioma e para o layout padrão ABNT2 – aquele que tecla Ç –, de modo que, se for o seu caso, basta clicar em “Avançar”).
• Quando solicitado, insira o seu nome e o da sua organização e a chave de instalação (que vem na caixinha do CD). Defina também um nome para o computador (para efeitos de rede), ajuste a data, hora e fuso horário (se necessário) e clique em “Avançar”. Na tela de configuração da rede, basta manter a opção padrão e clicar em “Avançar”.
• Quando o computador tornar a reiniciar, um Assistente irá auxiliá-lo com as configurações iniciais; basta seguir as instruções na tela, responder as perguntas e ir clicando em “Avançar”. Ao final desse processo, seu sistema já estará operacional.

O próximo passo será reinstalar os drivers, começando pelos do chipset. Insira o CD que veio com sua placa-mãe e siga as instruções nas telas. Faça o mesmo com os CDs que acompanham suas placas de vídeo, de som, de modem e de rede, caso sejam off-board (reiniciando o computador sempre que for solicitado). Posteriormente, você poderá fazer os ajustes adicionais a partir do Gerenciador de Dispositivos e atualizar os drivers para suas versões mais recentes.
Na seqüência, reinstale e atualize suas ferramentas de segurança (antivírus, firewall, antispyware, etc.), conecte a Internet e rode o Windows Update para atualizar o sistema (que voltou ao “status quo” original) com os Service Packs e todas as demais correções críticas e de segurança disponibilizadas pela Microsoft (alternativamente, você pode economizar tempo e trabalho com ajuda de sites como o http://www.softwarepatch.com/windows/index.html e o http://downloads.littlbuger.info/).
Finalmente, restaure seus arquivos pessoais a partir do backup que você criou antes de reinstalar o sistema, reinstale os demais aplicativos (aproveite para ver se existem versões mais recentes; caso afirmativo, faça as devidas atualizações) e refaça todas as reconfigurações e ajustes necessários para que tudo volte a ser como antes no quartel de Abrantes.
Boa sorte.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

Melhor prevenir...

A despeito do que eu disse no parágrafo final do post publicado em 07.07.10, ninguém está livre de fatalidades: basta o efeito nocivo de um malware persistente, por exemplo, para que uma inesperada reinstalação do sistema assome no horizonte. E ainda que esse processo transcorra de forma quase automática (veja o tutorial completo na seqüência de postagens iniciada em 15.01.08), sempre existe o risco de perda de dados e a tradicional trabalheira decorrente da reinstalação de drivers e demais aplicativos, atualizações, reconfigurações etc. No entanto, você pode minimizar esse aborrecimento se atentar para cinco regrinhas práticas e funcionais:

1- Caso seu PC disponha de um único HD, divida-o em duas partições (caso você não tenha um programa de sua preferência para realizar esse trabalho, eu sugiro o freeware Partition Logic). Feito isso, separe os arquivos de dados dos arquivos de sistema e mova a pasta Meus Documentos para a partição dos dados – basta dar um clique direito na pasta em questão, escolher Propriedades, e, na janela seguinte, clicar em Mover e definir o novo local. Note que a criação de partições adicionais não protege seus dados de eventuais panes físicas do disco rígido, de modo que convém fazer backups regulares – especialmente dos arquivos mais difíceis de recuperar – e gravá-los CDs, DVDs ou pendrives.

2- Reinstalar o sistema a partir do zero exige também a reinstalação dos drivers da placa-mãe/chipset e dos demais dispositivos. Então, não custa manter as mídias originais em local certo e sabido – ou, melhor ainda, baixar drivers atualizados (antes da formatação) e gravá-los em mídias removíveis.

3- Para proteger o sistema reinstalado, você deverá rodar o Windows Update e recuperar todas as atualizações críticas e de segurança referentes à sua versão. Se quiser evitar a chatice de baixar centenas de megabytes (no caso do XP), crie previamente um CD de patches com o freeware Offline Update (para mais informações e download, clique aqui).

4- Outro freeware que é uma mão na roda para agilizar a reinstalação do Windows é o  nLite, que permite criar um disco de instalação com personalizações, atualizações e outros que tais. Quanto aos aplicativos, caso você não disponha das mídias de instalação e não tenha guardado as cópias dos respectivos downloads, o AppSnap (também gratuito) oferece mais de 200 opções para instalação automática de programas, utilitários, codecs etc. (para mais informações e download clique  aqui).

5- Tão logo o bonde volte aos trilhos, convém criar uma imagem de disco para facilitar ainda mais uma próxima reinstalação. Para isso, tanto o freeware  DriveImageXML quanto o shareware  Acronis True Image  dão conta do recado.

Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 19 de abril de 2010

VHS

videocassete trouxe o “cinema” para dentro de casa, e que a progressiva redução no preço dos VCR nos permitiu tanto locar ou comprar filmes para assistir no aconchego do lar, quanto gravar programas da TV e até criar nossas próprias produções caseiras. É certo que esses aparelhos foram superados pelo DVD Players – atualmente, com alguns modelos custando menos de R$100, a “sessão pipoca” já não oferece espaço para as anacrônicas e bolorentas (literalmente) fitas de vídeo. No entanto, muita gente ainda tem um VCR em uso, seja porque guardou fitas que gosta de rever de tempos em tempos, seja porque recorre ao vídeo do casamento, do batizado do filho ou outro “porre” semelhante para “terminar delicadamente” uma visita inconveniente.
Até aí tudo bem, não fosse pela fragilidade das fitas: esse tipo de mídia não só cria bolor com extrema facilidade, mas também tem seu conteúdo comprometido se exposta a fontes magnéticas ou ao calor, por exemplo. Então, o melhor é você converter seu acervo analógico para o formato digital e gravá-lo em CDs ou DVDs, seja contratando um profissional especializado, seja fazendo o trabalho por conta própria: basicamente, a coisa toda consiste em ligar o videocassete ao computador, passar o conteúdo da fita para o HD, encodar e transferir para CDs ou DVDs.

Observação: O formato VCD permite exibir o vídeo tanto num DVD Player quando no drive de CD do computador (não é preciso um gravador de DVD nem mesmo para gravar a mídia, já que um gravador de CDs comum dá conta do recado). Entretanto, devido ao espaço limitado desse tipo de mídia, um filme de uma hora e meia com boa qualidade de áudio e vídeo irá exigir mais do que um único disco, de modo que, havendo possibilidade de escolha, o melhor é optar pelo DVD.

Passando aos “finalmentes”, além de bastante espaço livre no HD, você precisará de uma placa de vídeo de boa qualidade, de uma placa de captura de vídeo com entradas RCA (existem diversas marcas e modelos disponíveis no mercado) e de cabos RCA para interligar as entradas e saídas de áudio e vídeo da placa e do videocassete. Note que, na falta de uma placa de captura, um conversor de vídeo USB (ou “caixa de captura”) pode quebrar o galho, com a vantagem de ser mais barato e bem simples de instalar – basta plugar o dispositivo numa porta USB do PC.

Será preciso contar também com um programinha capaz de converter o conteúdo das fitas VHS para o formato digital e transportá-lo para o HD – eu sugiro o freeware GoldenVideo , que foi desenvolvido especialmente para esse fim (não deixe de ler atentamente a ajuda do programa para se familiarizar com sua interface, comandos e opções).
Satisfeitos esses requisitos, conecte fisicamente o videocassete ao computador (no caso de uma caixa de captura USB, você terá de plugá-la numa das portas disponíveis no PC) e ligue os cabos nas entradas e saídas de áudio e vídeo correspondentes, seguindo as cores dos plugues. Em seguida, selecione o dispositivo de entrada de vídeo, o formato para o qual o conteúdo será convertido e a pasta onde o arquivo deverá ser salvo. Vejamos isso com mais detalhes:

1. Ligue o videocassete, execute o Golden Vídeo e clique no botão New Recording.

2. Em Video Device, selecione o dispositivo de captura de vídeo e pressione a tecla Play do videocassete para testar o funcionamento. Se tudo estiver em ordem, clique em Avançar (certifique-se de que a opção Capture Sound esteja marcada, ou você terá problemas com o áudio).

3. Clique em Browse para escolher o local onde o arquivo será salvo, selecione o formato desejado (AVI, por exemplo), ajuste a resolução (800 x 600, também por exemplo) e clique em Avançar.

4. Rebobine a fita VHS, torne a pressionar a tecla Play do videocassete e clique no botão Record do programa (caso saiba a duração do filme, configure o software para interromper o processo após o período especificado, de modo a evitar perda de espaço com gravações desnecessárias).

Ao final do processo, se você transportar o conteúdo gravado no HD para um DVD-R, poderá visualizá-lo em qualquer player de mesa (para tanto, eu sugiro utilizar o freeware DVD Flick).
Feito o download e instalado o software, clique no botão Add title, selecione o vídeo em questão, clique em Abrir e siga as instruções nas telas (em caso de dúvidas, consulte a ajuda do programa). Se quiser incrementar seu DVD, clique em Settings para acrescentar menus, legendas etc.

É isso aí, pessoal.
Abraços e até mais ler.

EM TEMPO: Esta postagem foi feita a partir da sugestão da Cristina (Oásis) e baseada numa vídeo-aula produzida pelo meu velho amigo e parceiro Robério (meus agradecimentos, compadre).