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terça-feira, 20 de fevereiro de 2018

O QUE FAZER SE O PC NÃO RECONHECER SEU SMARTPHONE ― Final


FATTI I CAZZI TUA, CA CAMPI CENT'ANNI 

Complementando o que foi dito no post anterior, veremos a seguir como instalar um driver genérico que permita ao Windows “enxergar” um smartphone que não tenha sido reconhecido automaticamente. Acompanhe:

― Abra o Gerenciador de Dispositivos (no Windows 10, dê um clique direito no botão que convoca o Menu Iniciar e, no menu que se abre em seguida, selecione a opção Gerenciador de Dispositivos).

― Na janela do Gerenciador, localize e expanda a entrada “Outros dispositivos” e verifique qual das opções disponíveis corresponde ao “dispositivo desconhecido” ― que, para efeito desta postagem, é seu smartphone (para facilitar identificação, desconecte e reconectar o cabo USB que conecta o telefoninho ao computador).

― Depois de descobrir qual das opções é a correta, dê um clique direito sobre ela e selecione Propriedades.

― Na tela das Propriedades de Dispositivo desconhecido, clique em Atualizar driver... e selecione a opção Procurar software de driver no computador.

― Clique em Permitir que eu escolha em uma lista de drivers no computador.

― Localize a opção Dispositivos Portáteis, selecione-a, clique em Avançar.

― Finalmente, selecione Dispositivo USB MTP e clique em Avançar.

O Windows irá instalar o driver genérico. Quando o processo estiver concluído, é só você clicar em Fechar, abrir o Explorador de arquivos, clicar no ícone Computador (na coluna à esquerda) e verificar se o smartphone foi reconhecido.

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segunda-feira, 6 de março de 2017

REVISITANDO O DRIVERMAX

SEJA EXTREMAMENTE MISTERIOSO, TÃO MISTERIOSO QUE NINGUÉM POSSA OUVIR QUALQUER INFORMAÇÃO.

Drivers (ou controladores) são programinhas de baixo nível (designação que nada tem a ver com o grau de sofisticação do software, mas sim com seu envolvimento com o hardware) que funcionam como uma “ponte” entre o sistema operacional e os dispositivos de hardware que integram ou estão conectados ao computador. Sem o driver da impressora, por exemplo, o sistema não saberia qual é a versão do aparelho, em qual porta ele está conectado, se está ou não funcional, se há papel na bandeja e tinta nos cartuchos, e assim por diante. 

O próprio Windows integra um respeitável banco de drivers “nativos” que lhe permite instalar e gerenciar a maioria dos dispositivos fabricados até a época do seu lançamento (note que drivers desenvolvidos para o Ten podem não funcionar no 8.1 ou no 7, por exemplo, e vice-versa), mas, devido à rapidez com que a tecnologia evolui, esse repositório tende a ficar desatualizado, sem mencionar que é recomendável usar drivers desenvolvidos pelos próprios fabricantes dos componentes, pois, além de mais estáveis que os genéricos, eles costumam ampliar a gama de recursos e funções dos componentes de hardware.

Igualmente importante é manter os drivers atualizados, pois novas versões são lançadas de tempos em tempos, seja para corrigir bugs das anteriores, seja para adicionar novos recursos aos dispositivos e maximizar sua compatibilidade com o sistema. Todavia, como nada é perfeito neste mundo, sempre existe o risco de atualizações mal sucedidas provocarem falhas no funcionamento do computador. Via de regra, reverter o driver a sua versão anterior resolveria o problema, mas fazê-lo é que são elas, especialmente para usuários iniciantes, pouco familiarizados com configurações avançadas do computador.

Explicando melhor: a “reversão de driver” se resume a desfazer a atualização e voltar a usar a versão anterior do programinha controlador. Na prática, porém, a reversão manual pode ser complicada e trabalhosa (notadamente se a atualização envolveu múltiplos drivers). Claro que um usuário previdente não faz qualquer reconfiguração abrangente no computador sem antes criar um ponto de restauração do sistema, mas o problema é que essa “tábua de salvação” pode simplesmente não funcionar (o que geralmente acontecer quando mais se precisa dela). Por essas e por outras, o DriverMax pode fazer toda a diferença. Com ele, basta você clicar na aba Restauração e comandar a reversão a partir da lista de opções oferecidas na janelinha que se abre em seguida. Confira:

A primeira opção ― Restaurar de um ponto de restauração do sistema ― não atua somente sobre o driver problemático, mas reverte todo o sistema às condições em que ele se encontrava quando o ponto de restauração utilizado foi criado. Isso não afeta seus arquivos pessoais, mas pode ser um problemão quando você reverte o sistema depois de levar a efeito outras alterações no Windows (atualizações, personalizações, etc.) ou instalar aplicativos, por exemplo, que fatalmente deixarão de funcionar.

A segunda opção ― Restaurar um backup criado anteriormente ― dá acesso a uma lista de backups de drivers (criados manual ou automaticamente). Nesse caso, basta você selecionar o backup desejado e clicar no botão Carregar (vale salientar que outros programas também criam backups de drivers, mas nem sempre facilitam a localização/identificação dessas cópias de segurança, o que pode ser um aborrecimento quando precisamos usar o computador para alguma tarefa urgente, e ele se mostra instável ou claudicante devido a uma atualização de driver malsucedida.

Selecionando a terceira opção ― Restaurar usando uma reversão de driver ―, o app identifica e relaciona os drivers passíveis de reversão e permite realizar o procedimento com apenas um clique (quando sabemos qual driver é o responsável pelo problema, não precisamos de programa adicional algum, já que o próprio Windows oferece uma ferramenta nativa que permite revertê-lo à versão anterior, mas o caminho que leva até ela e a maneira de executar o procedimento não é dos mais intuitivos, especialmente para usuários iniciantes).

A quarta opção ― Restaurar utilizando um driver baixado anteriormente ― se aplica a situações em que baixamos novos drivers como um gerenciador, como o DriverMax, e também permite fazer a reversão de maneira fácil e rápida.

O DriverMax é compatível com todas as versões do Windows (de 32 ou 64 bits) e está disponível em diversos idiomas, dentre eles o português. Você pode obter mais informações e fazer o download no site oficial do programa, tanto da versão freeware quanto da comercial (que é mais completa; a licença válida por um ano custa R$ 90,96, mas você pode dividir esse valor em 6 parcelas de R$ 15,16).

MARCO AURÉLIO E O EX-GOLEIRO BRUNO

Numa cruzada contra as prisões alongadas, o ministro Marco Aurélio Mello acolheu o pedido de habeas corpus do ex-goleiro Bruno. Perguntado pela repórter Carol Brígido, de O Globo, se acredita que o ex-goleiro não possa voltar a cometer crimes, o magistrado respondeu: “Não, ele é primário, de bons antecedentes. O homicídio geralmente é praticado por um agente episódico, por motivação na base da emoção, da paixão. A não ser que a pessoa seja integrante de um grupo de extermínio. No caso dele, não é isso”.

Marco Aurélio tem uma filha ― que, aliás, foi nomeada por Dilma desembargadora do TRF da 2ª região ―, e se ainda assim entende que um criminoso condenado merece ser solto devido à demora na apreciação de seu recurso de apelação, então podemos todos relaxar e gozar (depois, quando eu falo que essa é a pior composição do STF de todos os tempos, vem gente me mandar email malcriado). Claro que, à luz da letra fria da Lei, a decisão do ministro foi irreprochável: ele simplesmente acolheu o argumento da defesa, de que que o réu estava na cadeia havia anos “sem culpa formada”.

Explicando melhor: Bruno foi condenado a 22 anos pelo assassinato triplamente qualificado de Elisa Samúdio, ocultação de cadáver e cárcere privado do filho de ambos. Até hoje o TJMG não confirmou nem reformou a sentença da instância a quo, de modo que o ex-goleiro do Flamengo cumpria uma “prisão provisória” há quase sete anos, e, por conta desse descalabro ― convenhamos, isso é um descalabro ―, o ministro Marco Aurélio determinou sua soltura. A rigor, Bruno foi solto pela morosidade da Justiça, e deve voltar para a prisão (ele ainda tem um ano e meio a cumprir antes de avançar para o regime semiaberto), já que as chances de ser absolvido pelos desembargadores mineiros são praticamente nulas. Resta saber se e quando o recurso será julgado, e, nesse entretempo, o cara fala e age com um homem livre, como se não tivesse nada a ver com o crime pelo qual foi condenado.

Sabemos que, no Brasil, as prisões provisórias se arrastam, e que presos “comuns” permanecem encarcerados por anos a fio sem sentença condenatória ― em muitos casos, sem nem sequer uma audiência. Se o ministro não encarna o papel de laxante togado e solta todos eles de uma vez é porque são anônimos, não são notícia e, sobretudo, não servem à “causa” de alguns togados ― como o falastrão Gilmar Mendes, que se pronunciou recentemente sobre “as prisões alongadas que têm encontro marcado com esta Corte”.

Marco Aurélio e o STF estão C&A para Bruno. Não fosse ele um notório ex-goleiro do Flamengo, a sensibilidade e o senso de justiça de sua excelência não lhe sorririam, como não sorriem para milhões de presos provisórios no Brasil. O intrépido cruzado mandou soltá-lo com base no entendimento de que a postergação de uma prisão de natureza provisória afronta a lei e presta um desserviço à Justiça. Mas é no mínimo curioso ele falar em fiel cumprimento da letra legal, já que é useiro em mandar às favas os ditames da Constituição ― aliás, o que mais se tem visto ultimamente é a nossa mais alta Corte, supostamente a guardiã da Carta Magna, “interpretar” as leis ao sabor de interesses políticos (como no caso de Renan Calheiros, que se rebelou contra o Supremo e, em vez de ser punido, foi mantido no cargo de senador e na presidência do Senado e do Congresso, embora afastado da linha sucessória da presidência da República, em mais uma jabuticaba jurídica de que só a fantástica capacidade criativa do Supremo é capaz de produzir.

Nas entrelinhas, lê-se claramente que a intenção do ministro foi mandar um recado para o juiz Moro e quem mais defende as prisões preventivas da Operação Lava-Jato, mesmo que à custa da liberdade de um assassino cruel. Claro que alguns exultaram com a decisão: Rui Falcão, o projeto de estrupício que preside nacionalmente a facção criminosa vermelha, não só comemorou como defendeu idêntico tratamento para Dirceu, Palocci e Vaccari. Na visão desse chumbrega, a soltura do ex-goleiro “deveria levar a uma revisão geral nas decisões recentes da Supremo nos requerimentos de habeas corpus sistematicamente denegados; afinal, é hora de cessar a parcialidade nos julgamentos, dar um fim à perseguição política promovida por certos juízes e procuradores e libertar os ‘guerreiros do povo brasileiro’”.

Curiosamente, esse mesmo esputo petralha divulgou, há exatos dois anos, um manifesto risível, redigido sob a supervisão de Lula, que a certa altura dizia: “Como já reiteramos em outras ocasiões, somos a favor de investigar os fatos com o maior rigor e de punir corruptos e corruptores, e caso qualquer filiado do PT seja condenado em virtude de eventuais falcatruas, será excluído de nossas fileiras”.

Não fosse trágico, seria cômico.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 16 de maio de 2016

WINDOWS 10 ― CORRIGINDO PROBLEMAS DE SOM

O EXAME DE TOQUE É UM EXAME ANALÓGICO, AINDA QUE FEITO DIGITALMENTE. QUE PROFUNDO ISSO!

Como dizem os gringos, “shit happens”. Então, se seu computador deixar de reproduzir qualquer tipo de som de uma ora para outra ― tanto os associados ao sistema quanto seus arquivos de música, multimídia, clipes de vídeo online, e por aí afora ―, veja primeiramente se suas caixas acústicas estão ativas e operantes (verifique a conexão com o computador e com a tomada, já que a maioria delas precisa estar ligada à rede elétrica para funcionar).

Não sendo esse o problema, localize na área de notificação o ícone que representa um alto-falante e dê um clique sobre ele para conferir se o volume não está baixo demais. Se também não for esse o problema, torne a clicar sobre o ícone ― desta feita com o botão direito ―, selecione Abrir o Mixer de Volume e veja se a reprodução não foi desativada (note que desativar o som no campo Dispositivo surte o mesmo efeito no campo Aplicativos, mas a recíproca não é verdadeira, e que o alto-falante da área de notificação só exibe o pequeno “X” quando ambos os campos estão mudos). Se nada disso resolver, torne a clicar com o botão direito no alto-falante, selecione Solucionar problemas de Som e veja que bicho dá.

Não deu certo? Então assista a este vídeo e siga as instruções da Dona Microsoft. Caso seu inglês esteja “enferrujado”, os passos são os seguintes:  

― Digite gerenciador na caixa de buscas da barra de ferramentas e, na lista que será exibida, selecione Gerenciador de Dispositivos/Painel de Controle. Em Controladores de som, vídeo e jogos, selecione a placa, abra-a e clique na guia Driver e Atualizar Driver. Se o Windows não encontrar um novo driver, procure no site do fabricante e siga as instruções para instalar.
― Se não funcionar, desinstale o driver de áudio: Na tela do Gerenciador de Dispositivos, dê um clique direito no driver, selecione Desinstalar e reinicie o computador, para que o Windows tente reinstalar o driver.
― Se ainda não funcionar, use o driver genérico que vem com o Windows: no Gerenciador de Dispositivos, dê um clique direito sobre o driver de áudio, clique em Atualizar Driver... > Procurar software de driver no computador > Permitir que eu escolha em uma lista de drivers de dispositivo no meu computador. Selecione então Dispositivo de Áudio de Alta Definição, clique em Avançar e siga as instruções para instalar.
― Se ainda precisar de ajuda, fale com um Microsoft Answer Tech.

Espero ter ajudado. Abraços e até a próxima.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

IRQ, DMA, PLUG AND PLAY, USB, DRIVERS E QUESTÕES AFINS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. QUANDO VOCÊ DÁ UM PASSO ADIANTE, INEVITAVELMENTE DEIXA ALGUMA COISA PARA TRÁS.

Desenvolvidas no final dos anos 1990, as tecnologias Plug and Play e USB facilitaram sobremaneira a expansão do hardware nos PCs, pois dispensam as intrincadas configurações manuais dos canais IRQ e DMA – que, não raro, resultavam em incompatibilidades difíceis de solucionar. Dessa forma, para expandir os recursos do computador mediante substituição ou acréscimo de componentes internos ou periféricos, basta fazer a respectiva conexão física (através das interfaces adequadas ou de uma porta USB, conforme o caso) e deixar o restante por conta do sistema.

Observação: Drivers são programinhas de baixo nível que fazem o papel de “ponte” entre o hardware e o sistema operacional. Todo dispositivo precisa de um ou mais drivers para funcionar, e embora o Windows disponha de um repositório nativo que lhe permite operar a maioria dos componentes existentes no mercado, é recomendável usar sempre as versões criadas pelos respectivos fabricantes, que garantem maior estabilidade e ampliam o leque de recursos.

Ausência de drivers ou uso de versões inadequadas era um problema comum no tempo em que o preço proibitivo das máquinas de grife forçava os usuários a recorrer aos integradores de fundo de quintal, geralmente diplomados por aqueles famosos cursos de montagem e manutenção de micros que se tornaram tão comuns lá pela virada do século. Hoje em dia a história é bem outra, mas ainda assim convém você verificar se está tudo bem com os drivers do seu PC. Para tanto, tecle Windows+R, digite devmgmt.msc na caixa do menu Executar e, na tela do Gerenciador de Dispositivos, clique na setinha à esquerda de cada item para visualizar os respectivos subitens.

Observação: Um “X” em vermelho ao lado de um dispositivo indica que ele está desabilitado; um ponto de interrogação amarelo, que ele foi detectado, mas não possui driver instalado; um “i” em azul, que ele está usando uma configuração manual. Já um ponto de exclamação preto dentro de um triângulo amarelo pode significar diversos problemas, sendo recomendável dar duplo clique sobre o item para obter mais informações na sua tela de Propriedades.

Mais ou menos da mesma forma como os desenvolvedores de software criam patches para seus programas, a turma do hardware costuma atualizar seus drivers (para solucionar problemas, implementar novos recursos, e por aí vai), de modo que, em tese, é recomendável utilizar sempre as versões mais recentes desses programinhas. Na prática, todavia, pode ser mais interessante não mexer no time enquanto ele estiver ganhando. Para saber mais sobre drivers e questões afins, leia a sequência de quatro postagens que eu publiquei em meados de 2011 sobre o tema (clique aqui para acessar a primeira delas).

Um ótimo dia a todos.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Revisitando os drivers (final)

Vimos que o processo de instalação/atualização de drivers é trabalhoso e um tanto complicado, de modo que vale a pena recorrer a programinhas que “automatizam” esse trabalho. Com eles, você não perderá tempo identificando os componentes da máquina e nem precisará visitar individualmente os sites dos fabricantes para localizar versões atualizadas dos controladores.
O ideal, no entanto, é utilizar uma ferramenta paga, pois as gratuitas deixam a instalação propriamente dita (que é justamente a parte mais delicada do processo) por conta e risco do usuário, conquanto seja inegável que elas facilitam sobremaneira o trabalho, já que realizam a checagem dos componentes e oferecem links para você baixar os drivers atualizados. Isso sem mencionar os recursos adicionais – como backup dos drivers e reversão automática das atualizações, para o caso de alguma delas dar problema – que, a meu ver, já justificam a instalação.
Para embasar esta matéria, eu testei diversos Freewares bastante populares, e todos cumpriram o que prometeram – ou seja, varreram o computador, localizaram os componentes passíveis de atualização e listaram os links respectivos para download.
Fica aqui registrado que o festejado Drive Pack Solution me desanimou pelo tamanho – 2,3 GB –, e que o Device Doctor, além de não ter concluído o download de alguns drivers, tampouco removeu da lista os componentes que conseguiu atualizar. Para completar, o driver que ele indicou para o meu mouse tornou o dispositivo inoperante, forçando-me a recorrer ao teclado para comandar a restauração do sistema – que, infelizmente, também não funcionou.
Seria interessante analisar também o comportamento das versões pagas, mas considerando a origem desses programinhas, eu acho difícil conseguir uma licença provisória para testes. Claro que existem maneiras menos ortodoxas, digamos assim, mas isso já é outra história e fica para outra vez. No final das contas, acabei elegendo o  Driver Max como meu preferido. Embora ele não seja o obelisco da simplicidade em termos de uso (o tutorial do Baixaki ajuda um pouco) e limite o download de drivers a dois por dia (na versão paga não existem restrições), faz o trabalho completo, de cabo a rabo.
Vale lembrar que muitos fabricantes eliminam de seus websites os drivers de produtos cuja produção foi descontinuada, abandonando os usuários à própria sorte. Felizmente, existem diversos sites que preenchem essa lacuna, e ainda que a maioria deles cobre pelo download, a página de drivers do Superdownloads disponibiliza os programinhas gratuitamente.
Seja como for, quem tem uma máquina antiga que pretende continuar mantendo em uso por mais algum tempo deve por as barbichas de molho e fazer um backup completo dos drivers.
Era isso, pessoal.
Abraços e até mais ler. 

quarta-feira, 8 de junho de 2011

Revisitando os drivers (terceira parte)

A instalação/atualização manual de drivers implica em perder horas e horas atrás das versões adequadas. Em plataformas on-board, a maioria desses programinhas pode ser obtida no site do fabricante da placa-mãe (anote a marca e o modelo que são exibidos na tela quando você liga o computador ou, na pior das hipóteses, o código que pode ser pesquisado em sites como o www.wimsbios.com). Já em sistemas off-board, o processo é bem mais trabalhoso, pois será preciso recorrer a ferramentas como o Hardware Info, o  PC Wizard ou o Everest para identificar a marca e o modelo de cada dispositivo antes de dar início à busca das versões apropriadas.
Depois de localizar, baixar e salvar os drivers no seu PC, você terá de instalá-los um a um, mas não deixe de criar um ponto de restauração do sistema para garantir que a reversão seja feita mais facilmente, se necessário. No XP, clique em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema > Restauração do Sistema, marque a opção “Criar um ponto de restauração” e siga as instruções na tela.
Drivers obtidos por download podem vir como arquivos executáveis (para a felicidade dos usuários, pois basta dar duplo clique sobre eles, seguir as instruções do assistente e, ao final, reiniciar o sistema para que o processo surta efeito) ou em pastas onde você precisa localizar o executável – install.exe ou setup.exe no mais das vezes – para disparar a instalação. (Caso não haja nenhum desses arquivos, procure um que tenha a extensão *.inf, dê um clique direito sobre ele e selecione a opção "Install").
Os drivers podem vir ainda em pastas compactadas (que não raro trazem diversas versões, inclusive para Windows 32 e 64 bits), caso em que você deve descompactar os arquivos e examiná-los cuidadosamente para localizar a opção adequada, e só então seguir os passos sugeridos no parágrafo anterior.
Outra maneira de instalar drivers consiste em abrir o Gerenciador de Dispositivos (dê um clique direito no ícone Meu Computador, clique em Propriedades, acesse a aba Hardware e clique no botão correspondente), selecionar o componente desejado, dar um clique direito sobre ele, escolher a opção Atualizar driver no menu suspenso e seguir as instruções do Assistente para Atualização de Hardware.
Amanhã a gente conclui.
Abraços e até lá.

terça-feira, 7 de junho de 2011

Revisitando os drivers (segunda parte)

Para checar os drivers do seu PC, abra o Gerenciador de Dispositivos (no XP, dê um clique direito no ícone Meu Computador, clique em Propriedades, acesse a aba Hardware e clique no botão correspondente) e verifique se existe algum sinal de alerta: um ponto de exclamação preto sobre fundo amarelo ao lado de um item, por exemplo, indica anormalidades (procure mais detalhes no quadro de propriedades). Já um “X” vermelho dá conta de que o dispositivo está desabilitado ou não possui driver instalado; um “i” azul, que ele está usando uma configuração manual de recursos; um ponto de interrogação amarelo, que o componente foi detectado, mas não possui um driver instalado.
A solução desses problemas varia um pouco conforme o caso, ou seja, se você acaba de adquirir um PC novinho em folha, se a máquina já tem algum tempo de estrada, se é um modelo de grife ou montado por um integrador independente, se o hardware é on-board ou off-board, e por aí vai.
Computadores de grife costumam trazer o sistema operacional pré-instalado, mas não é incomum os fabricantes deixarem a atualização dos drivers por conta do usuário, limitando-se a oferecer os programinhas nos CDs que acompanham a documentação do aparelho. Nesse caso, basta inserir as mídias na gavetinha (instale primeiro os drivers da placa-mãe e chipset e depois os dos demais dispositivos) e seguir as instruções do assistente de instalação.

Observação: Os drivers do chipset são imprescindíveis para o correto funcionamento do computador; quando eles não estão devidamente instalados, é comum ocorrerem travamentos, reinicializações aleatórias, falhas nas funções de energia e até o funcionamento errático da aceleradora gráfica.

Se você estiver reinstalando o sistema após ter usado o computador durante alguns meses (ou anos), o procedimento é o mesmo, conquanto os drivers que vieram nos CDs certamente estarão desatualizados, pois os fabricantes costumam lançar novas versões para corrigir bugs e ampliar os recursos de seus produtos. Nessas circunstâncias – ou se você não encontrar suas mídias –, será preciso fazer a atualização manualmente ou recorrer a um programinha que automatize esse processo.
Amanhã a gente continua.
Abraços e até lá.

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Revisitando os drivers

Mesmo um PC novinho em folha requer atualizações, já que tanto o Windows quanto os aplicativos e os drivers costumam estar defasados. Para manter seu sistema em dia, rode o Windows Update regularmente ou configure as atualizações automáticas (para mais detalhes clique aqui); para atualizar os demais aplicativos sem precisar vasculhar os websites dos respectivos fabricantes, use o serviço online da Secunia (clique em Vulnerability Scanning > Scan Online > Start Scanning > Start) ou baixe e instale o Secunia PSI (ainda no site da Secunia, clique em Vulnerability Scanning > Secunia PSI e siga as instruções para o download) ou o R-Updater. Já a questão dos drivers (ou “controladores de dispositivos”) é um pouco mais complexa.
Primeiramente, vale lembrar que esses programinhas de baixo nível – designação que não têm a ver com o grau de sofisticação dos programas, mas sim com seu envolvimento com o Hardware – funcionam como uma “ponte” que permite a intercomunicação entre o sistema e os componentes que integram o computador.
O Windows traz uma vasta biblioteca de drivers “nativos” que o torna capaz de instalar e operar a maioria dos dispositivos existentes à época do seu lançamento (note que drivers desenvolvidos para o XP não funcionam no Vista ou no Seven, e vice-versa), mas considerando que a indústria do hardware evolui rapidamente, esse banco de dados logo fica desatualizado. Então, sempre que você comprar um computador – ou reinstalar o Windows –, não deixe de checar os drivers e substituí-los por soluções disponibilizadas pelos respectivos fabricantes da placa-mãe/chipset e demais dispositivos, que proporcionam resultados bem superiores (manter em uso drivers nativos ou genéricos pode resultar em subutilização de recursos, baixa performance, travamentos, telas azuis e outros problemas que tais).
Amanhã a gente continua.
Abraços e até lá.

terça-feira, 26 de abril de 2011

Informatiquês

Toda disciplina tem seu jargão, e a Informática não é exceção. Aliás, usar um computador sem conhecer o significado de uma profusão de termos e siglas a partir de palavras em inglês resulta em deslizes perdoáveis ou, em certos casos, em erros crassos inadmissíveis.
CPU, por exemplo, é a sigla de Central Processing Unit (Unidade Central de Processamento) que remete ao processador principal do computador – e não ao gabinete (aquela “caixa” que abriga a placa-mãe e demais componentes internos do PC, que também é conhecida como Case, Gabinete do Sistema ou Gabinete de CPU).
Bit é a contração de "Binary Digit" (dígito binário), e designa a menor unidade de informação manipulada pelo computador, ao passo que Byte é uma unidade básica de memória que corresponde a oito bits e representa a quantidade de informação necessária para especificar uma letra, número, símbolo ou outro caractere qualquer.
Drives são unidades – de disquete (Floppy Drive), disco rígido (HDD ou Hard Disk Drive), CD-ROM, pendrive (ou qualquer outro dispositivo de armazenamento de dados) geralmente identificadas pelo sistema operacional por uma letra seguida de dois pontos (por exemplo, A:, C:, etc.), ao passo que drivers são programinhas de baixo nível que servem como ponte (elemento de ligação) entre o sistema operacional e o hardware.
Por ocasião da instalação (ou reinstalação) do sistema, é preciso instalar os drivers (de chipset e de dispositivos) referentes aos componentes de hardware que integram o computador. Embora o Windows conte com um expressivo banco de drivers nativos e seja capaz de fazer funcionar a maioria dos itens de hardware disponíveis no mercado, é sempre preferível usar as versões disponibilizadas pelos fabricantes (que costumam vir nos CDs ou disquetes que acompanham o computador, a placa-mãe e outros dispositivos e periféricos). No caso de uma reinstalação, se você não tiver ou não encontrar os CDs que vieram com seu computador, use o PC Wizard (freeware disponível em http://www.cpuid.com/pcwizard.php) para vistoriar o hardware, acesse o site dos respectivos fabricantes e esquadrinhe a seção de downloads de drivers ou suporte. Note, porém, que é bem mais simples executar essa tarefa com o DriverMender (mais informações e download em http://drivermend.com/).
Bom dia a todos e até amanhã, se Deus quiser.

segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011

Reinstalação do XP

Conforme já comentamos em outras oportunidades, o desempenho do Windows “perde o brilho” com o uso e o passar do tempo, de modo que, uma hora qualquer, sua reinstalação será inexorável. É certo que medidas preventivas (também já comentadas em diversas postagens) podem postergá-la, mas é igualmente certo que ninguém está livre de problemas inesperados – erros recorrentes, arquivos corrompidos, ação de malwares e outros que tais.
Computadores são máquinas complexas, e “marinheiros de primeira viagem” podem achar melhor recorrer a um “Computer Guy” de confiança a se aventurar em águas turvas. Particularmente, eu aplaudo esse comportamento – afinal, reconhecer as próprias limitações é uma das maiores virtudes do ser humano. No entanto, nas versões mais recentes do Windows, a reinstalação não é mais aquele “bicho-de-sete-cabeças” de antigamente. No XP, o processo transcorre de forma praticamente automática, permitindo que qualquer usuário iniciante faça o trabalho por conta própria. Claro que a formatação do HD e a instalação propriamente dita são apenas a parte visível do iceberg; trabalhoso mesmo é lidar com seus “efeitos colaterais” – mas deixemos isso para depois.
Vale lembrar que existem outras opções de reinstalação além da completa, que eu escolhi por ser a que oferece melhores resultados. No entanto, como ela implica no apagamento dos dados gravados na partição onde o sistema se encontra instalado, antes de qualquer outra coisa você deve fazer um backup de seus arquivos pessoais com o “Assistente para transferência de arquivos e configurações” (Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do Sistema). Ao final, transfira o arquivo gerado (com a extensão *.XXX) para um pendrive, mídia óptica, outro HD ou unidade lógica disponível em seu PC.
Supondo que você tenha perdido (ou não saiba onde guardou) os CDs que vieram com sua placa-mãe e outros componentes off-board (placa de vídeo, de som, de modem e de rede), é bom saber que o freeware Driver Magician Lite  pode identificar o hardware, extrair os drivers respectivos e fazer um backup num local à sua escolha (embora seja possível pesquisar e baixar os drivers pela Internet, isso leva bem mais tempo e dá bem mais trabalho).

OBSERVAÇÃO: Computadores “de grife” costumam trazer discos de recuperação personalizados pelos fabricantes (ou uma partição no HD com os arquivos necessários à reinstalação do sistema nos moldes originais). Sendo o caso, desconsidere este tutorial e siga as orientações fornecidas no manual do usuário (ou entre em contato com o suporte técnico).

• Concluído o backup, insira a mídia de instalação do XP na gavetinha do drive óptico e reinicie o computador (talvez seja preciso acessar o CMOS Setup e reconfigurar a seqüência de boot; para mais detalhes, clique aqui ). Quando a frase “Pressione qualquer tecla para iniciar a instalação...” for exibida, pressione qualquer tecla e aguarde até que o Instalador do XP carregue os arquivos necessários.
• Quando vir a tela de boas-vindas, pressione ENTER para dar início à instalação, leia a EULA (licença de uso do Windows) e pressione F8 para aceitar os termos do contrato. Quando for perguntado se você deseja reparar a instalação atual do Windows ou partir para uma nova instalação, pressione a tecla ESC (a reinstalação de reparo pode ser uma boa opção em certos casos, mas isso já é outra história e fica para outra vez).
• Na próxima tela, siga as instruções do Instalador para excluir a partição na qual o XP se encontra instalado (ou seja, selecionar a partição em questão, pressionar a tecla D para excluí-la, teclar ENTER e, finalmente, L). Após excluir a partição, crie uma nova seguindo as instruções do Instalador – ou seja, pressione a tecla ENTER, escolha a opção "Formatar a partição utilizando sistema de arquivos NTFS (rápido)”, aguarde a conclusão da formatação, a cópia dos arquivos e a reinicialização do computador (que será feita automaticamente).
• Quando o computador for reiniciado, volte à tela do Setup e restabeleça a seqüência de boot anterior (com o HD em primeiro lugar). O sistema tornará a ser reiniciado, desta feita a partir do disco rígido e já em modo gráfico, e a instalação prosseguirá por vários minutos sem exigir qualquer intervenção. Ao final, você será instado a fornecer algumas informações básicas (o Windows XP em português já vem configurado para o nosso idioma e para o layout padrão ABNT2 – aquele que tecla Ç –, de modo que, se for o seu caso, basta clicar em “Avançar”).
• Quando solicitado, insira o seu nome e o da sua organização e a chave de instalação (que vem na caixinha do CD). Defina também um nome para o computador (para efeitos de rede), ajuste a data, hora e fuso horário (se necessário) e clique em “Avançar”. Na tela de configuração da rede, basta manter a opção padrão e clicar em “Avançar”.
• Quando o computador tornar a reiniciar, um Assistente irá auxiliá-lo com as configurações iniciais; basta seguir as instruções na tela, responder as perguntas e ir clicando em “Avançar”. Ao final desse processo, seu sistema já estará operacional.

O próximo passo será reinstalar os drivers, começando pelos do chipset. Insira o CD que veio com sua placa-mãe e siga as instruções nas telas. Faça o mesmo com os CDs que acompanham suas placas de vídeo, de som, de modem e de rede, caso sejam off-board (reiniciando o computador sempre que for solicitado). Posteriormente, você poderá fazer os ajustes adicionais a partir do Gerenciador de Dispositivos e atualizar os drivers para suas versões mais recentes.
Na seqüência, reinstale e atualize suas ferramentas de segurança (antivírus, firewall, antispyware, etc.), conecte a Internet e rode o Windows Update para atualizar o sistema (que voltou ao “status quo” original) com os Service Packs e todas as demais correções críticas e de segurança disponibilizadas pela Microsoft (alternativamente, você pode economizar tempo e trabalho com ajuda de sites como o http://www.softwarepatch.com/windows/index.html e o http://downloads.littlbuger.info/).
Finalmente, restaure seus arquivos pessoais a partir do backup que você criou antes de reinstalar o sistema, reinstale os demais aplicativos (aproveite para ver se existem versões mais recentes; caso afirmativo, faça as devidas atualizações) e refaça todas as reconfigurações e ajustes necessários para que tudo volte a ser como antes no quartel de Abrantes.
Boa sorte.

terça-feira, 15 de junho de 2010

Problemas e soluções

Todo aparelho está sujeito a panes, e o computador não é exceção. Se até mesmo nosso corpo – tido como criação divina e havido como a mais perfeita das “máquinas” – requer visitas regulares ao médico, o que seria de se esperar de geringonças projetadas e construídas por seres humanos, sabidamente falíveis?
No entanto, embora os técnicos também precisem comer, antes de gastar dinheiro levando seu PC para o conserto é bom saber que muitos problemas podem ser resolvidos em questão de minutos e com um mínimo de esforço. Confira a seguir algumas dicas e estratégias que cobrem os defeitos mais comuns:

Se você ligar o PC e ele se fingir de morto, verifique primeiramente o fornecimento de energia elétrica (estabilizador de tensão, filtro de linha e a própria tomada, que pode ser testada com um multímetro ou simplesmente ligando a ela um abajur, rádio ou coisa parecida). Caso tudo esteja normal, remova a tampa do gabinete e certifique-se de que todos os conectores e componentes – placas de vídeo, memória RAM, etc. – estejam bem encaixados. Se nem assim a máquina ligar, é possível que o problema esteja relacionado com a fonte de alimentação ou, pior, com placa-mãe (e a não ser que você seja um usuário experiente e disponha de peças sobressalentes, o melhor a fazer será procurar ajuda especializada).

Observação: Se você ouvir alguns bipes “estranhos” durante a inicialização, é sinal de que o BIOS está tentando dar pistas do problema. Todavia, como esses códigos não são padronizados, será preciso consultar o manual do aparelho ou acessar o site do fabricante (através de outra máquina, evidentemente) para obter mais informações a propósito.

Supondo que o computador ligue, mas o Windows não carregue corretamente, reinicie o sistema e tecle F8 repetidamente durante o boot. No menu que surgir na tela, escolha “Última configuração válida”, tecle ENTER e torça para dar certo. Se não funcionar, escolha a opção "Modo de Segurança com Prompt de Comando", faça login como administrador, digite windows\system32\restore\rstrui.exe na linha de comando, tecle ENTER e siga as instruções exibidas na tela. Se nem isso resolver, volte ao Modo de Segurança, clique em Iniciar, Todos os Programas, Acessórios, Ferramentas do Sistema e, em Restauração do Sistema, tente reverter o sistema para o último ponto de restauração criado. Se ainda assim o Windows não carregar, experimente desinstalar o último aplicativo que você instalou e/ou reverter uma eventual atualização de drivers.

Observação: Se nem o Modo de Segurança funcionar, é possível que seu HD esteja falhando. Tente dar o boot com auxílio do CD/DVD de recuperação fornecido pelo fabricante para, pelo menos, salvar seus arquivos pessoais (alternativamente, você pode instalar seu disco como Slave em outro computador e, a partir dali, copiar os arquivos para um DVD-R ou um pendrive).

Se o Windows iniciar e der pau logo em seguida, certifique-se de que seu antivírus esteja atualizado e faça uma varredura completa. Na dúvida, obtenha uma segunda opinião sobre a saúde do sistema com um serviço online (como os oferecidos nos sites da Kaspersky, McAfee, Panda, Symantec e TrendMicro). Se nada de estranho for encontrado, vale checar a inicialização (clique em Iniciar, Executar, digite msconfig e dê OK; selecione a aba Iniciar, desmarque as opções suspeitas e reinicie o computador), os processos que rodam em segundo plano (abra o Gerenciador de Tarefas, clique na aba Processos e use o site ProcessLibrary.com como referência para descobrir o significado dos itens obscuros) Para mais informações sobre como tentar solucionar problemas dessa natureza, clique aqui.

Se nada disso resolver o problema, talvez seja o caso de formatar o HD e reinstalar o Windows a partir do zero (ou de dar o braço a torcer e procurar ajuda especializada).

Observação: Em alguns casos, instabilidades e travamentos do sistema podem ser solucionados com a atualização do BIOS (para mais detalhes, clique aqui).

Bom dia a todos e até mais ler.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Sumiço do drive óptico

Depois de algumas semanas sem usar meu drive óptico, introduzi um CD e... nada! Reiniciei o computador, tentei de novo, e... nada! A gavetinha respondia ao comando do botão e o LED piscava normalmente durante o POST e quando a mídia era introduzida no drive, levando-me a descartar um possível mau contato no cabinho de energia, e como o disquinho saía quente, tudo indicava que o laser estivesse ativo e operante. Então, cliquei em Meu Computador e – surpresa! – o ícone da “unidade E” havia desaparecido misteriosamente.
Abri o Gerenciador de Dispositivos e verifiquei que tudo estava normal com os canais primários e secundários dos controladores IDE/ATA. Em Unidades de DVD/CD-ROM, todavia, o drive óptico aparecia sinalizado em amarelo, e o campo Status do Dispositivo informava que o driver fora devidamente carregado, mas o hardware em questão não havia sido encontrado.
Já estava pensando em abrir o gabinete para verificar se o cabo flat estava bem encaixado, ou mesmo remover o componente e testá-lo em outro PC, quando me ocorreu ter lido alguma coisa, certa vez, sobre o “desaparecimento misterioso da unidade de CD no Windows XP”. Consultei então o nosso “oráculo maior” (que também atende por “Google”) e localizei uma solução que, a priori, não me inspirou muita confiança, mas como situações desesperadoras exigem medidas desesperadas, resolvi pô-la em prática e... não é que funcionou?
Passando ao que interessa, se você se vir numa situação semelhante, antes de qualquer medida mais radical clique aqui aqui  para baixar um script que resolve o problema (ou pelo menos resolveu o meu). Salve o arquivo em sua Área de Trabalho, clique em Iniciar > Executar, digite “wscript desktop\cd_dvd_fix.vbs” (sem as aspas) e dê Enter. Surgirá então uma janelinha informando que o drive óptico deverá reaparecer após a reinicialização do sistema; confirme, aguarde o Windows reinicializar, abra a pasta MEU COMPUTADOR e veja de novo (ufa!) o ícone de sua unidade de CD/DVD.
Boa sorte.

P.S.: Retomando o assunto do comentário que eu deixei no post da última quinta-feira, o Patch Tuesday de amanhã deve contar com dois boletins de segurança destinados a corrigir oito vulnerabilidades que afetam o Windows e a suíte Office, mas, contrariando as expectativas, o problema do VBScript (que levou a Microsoft a pedir aos usuários que não pressionem a tecla F1 dentro do browser) não foi contemplada.