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sexta-feira, 28 de novembro de 2014

GERENCIADO DRIVERS COM O IOBIT DRIVER BOOST

MAIS VALEM AS LÁGRIMAS DA DERROTA DO QUE A VERGONHA DE NÃO TER LUTADO.

Concluído o extenso preâmbulo que ocupou os dois últimos posts, passemos ao DRIVER BOOSTER 2, da festejada IOBIT, que é o mote desta sequência. 
O programinha integra o ADVANCED SYSTEM CARE 8 (tanto na versão paga quanto na gratuita), mas também pode ser instalado isoladamente a partir deste link. Concluída a instalação, basta executá-lo e aguardar até que ela conclua a varredura e liste os componentes que demandam atenção.

ObservaçãoCaso você não tenha selecionado o idioma durante a instalação, clique no ícone Mais configurações, na porção direita da barra superior da janela (conforme figura ao lado), em Configurações, no menu suspenso, e, em Languages, escolha a opção Português.

Pressione o botão Update all para que o DB2 faça as atualizações em lote (o que é mais rápido) ou marque um por um os componentes que você deseja atualizar (o que é mais seguro). Em qualquer caso, bastam poucos minutos para que os novos drivers sejam baixados e instalados. Ao final, o PC tanto pode permanecer ligado quanto ser reiniciado ou desligado, dependendo da opção que você selecionar. E nem é preciso se dar ao trabalho de criar um ponto de restauração, já que isso é feito isso automaticamente antes de cada atualização. O único senão, por assim dizer, é que a cobertura de dispositivos oferecida pela versão gratuita, embora abrangente, não seja tão completa quanto sua correspondente comercial; enfim, nada é perfeito.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Após cortar o cabelo, o florista perguntou ao barbeiro quanto devia pelo serviço.
- Não posso aceitar seu dinheiro - respondeu o barbeiro. - Estou prestando serviço comunitário nesta semana.
No dia seguinte, o barbeiro encontrou um buquê com uma dúzia de rosas na porta da barbearia, acompanhado de uma nota de agradecimento do florista. Nesse mesmo dia veio um padeiro cortar o cabelo. Ao final do corte, o barbeiro disse:
- Não posso aceitar seu dinheiro porque estou prestando serviço comunitário essa semana.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, havia um cesto com pães e doces na porta e uma nota de agradecimento do padeiro. Nesse mesmo dia, um deputado veio cortar o cabelo.
Novamente, ao pedir para pagar, o barbeiro disse:
Não posso aceitar seu dinheiro porque esta semana eu estou prestando serviço comunitário.
No dia seguinte, ao abrir a barbearia, o barbeiro deparou com uma dúzia de deputados fazendo fila para cortar cabelo.
Essa é a diferença entre os cidadãos e os políticos.

"Os políticos e as fraldas devem ser trocados frequentemente e pela mesma razão."  
Eça de Queiroz

Bom final de semana a todos e até segunda, se Deus quiser.

terça-feira, 18 de fevereiro de 2014

PROCESSADOR: INTEL ou AMD?

AS PREVISÕES ECONÔMICAS SERVEM APENAS PARA EMPRESTAR CREDIBILIDADE À ASTROLOGIA.

Como ensina o mestre Morimoto, todo computador – seja um PC, um Mac ou servidor de grande porte – é composto por cinco componentes básicos: CPU, memória RAM, disco rígido, dispositivos de entrada e saída de dados e softwares.

A CPU é tida e havida como o cérebro do sistema computacional, mas como uma andorinha não faz verão, tanto sua performance quanto o desempenho global da máquina dependem da contrapartida dos demais componentes – para entender isso melhor, acesse as postagens do mestre Fernando (brincadeirinha; este que vos escreve não passa de um mero autodidata curioso) clicando aqui e aqui.

Observação: A arquitetura aberta foi um dos pilares do sucesso da plataforma PC, pois permitia (e ainda permite) montar as máquinas a partir de componentes de diversos fabricantes, impulsionando o mercado cinza, no qual integradores independentes vendiam seus Frankenstains por preços bem aquém dos praticados pelos fabricantes (ou montadores) de modelos de grife.

No alvorecer da computação pessoal, diversos fabricantes de processadores brigavam por um lugar ao sol, mas logo foram pulverizados pelas gigantes Intel e AMD, que passaram a disputar à tapa (ou a ciclo de clock, melhor dizendo) a preferência dos usuários. Depois de muitas idas e vindas, a Intel superou sua arqui-rival – que, diga-se, continua abastecendo o mercado com excelentes microchips a preços bem mais palatáveis.

De lá para cá, muita água rolou, e discutir as variáveis que concorreram para formar o contexto atual não é o mote desta postagem. A rigor, ambas as empresas demarcaram seus territórios, notadamente durante a acirrada disputa entre o Pentium e o Athlon.

Atualmente, a supremacia da Intel é inquestionável, e a família Core (i3, i5 e i7, já na quarta geração) é o que existe de mais avançado em CPUs, não só na opinião dos especialistas, mas também dos fabricantes de PCs e respectivos consumidores. Entretanto, conforme a aplicação, a AMD se mostra superior, e considerando, por exemplo, que seu Phenom II X6 de seis núcleos (que pouco fica devendo ao Core i7 980-X da Intel) custa cerca de 30% do preço do concorrente, talvez devamos rever nossos conceitos.

De uns tempos a esta parte, ambas as gigantes passaram a investir em chipsets (conjunto de circuitos integrados que constituem o “sistema venoso” da placa-mãe), abandonado parceiros tradicionais (como NVIDIA e VIA, dentre outros), o que se explica, ao menos em parte, pelo fato de chipsets e CPUs desenvolvidas pelo mesmo fabricante trabalharem mais harmoniosamente e proporcionarem melhor desempenho. E o mesmo vale para o subsistema de vídeo, ainda que aceleradoras gráficas offboard, com GPU e memória dedicada, continuem oferecendo resultados mais expressivos do que os dos sistemas onboard.

Ambas as empresas disponibilizam também processadores de excelente qualidade para notebooks, mas a estratégia de marketing da Intel parece ser mais eficaz, e como os fabricantes se curvam à imposição do seu público alvo, o selinho “Intel Inside” está em nove de cada dez laptops (força de expressão; não sei exatamente qual é a proporção, mas sei que a liderança da Intel é indiscutível, embora a HP e outras empresas de renome confiam na AMD e oferecem opções com preços palatáveis e desempenho além do esperado).

Em última análise, a escolha fica por conta de preferência de cada um, como, mal comparando, no caso dos carros da Ford e da GM. Eu, particularmente, já montei PCs com CPUs de ambas as grifes (inclusive no tempo do multiprocessamento lógico e dos então incipientes chips dual core) e usei notebooks idem, sem jamais ter do que me queixar, nem de Pedro, nem de Paulo.

Mas continuo preferindo os processadores da Intel e, com a possível exceção do Mustang, os carros da Chevrolet...
Fazer o quê?

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 6 de agosto de 2013

IRQ, DMA, PLUG AND PLAY, USB, DRIVERS E QUESTÕES AFINS

A VIDA É FEITA DE ESCOLHAS. QUANDO VOCÊ DÁ UM PASSO ADIANTE, INEVITAVELMENTE DEIXA ALGUMA COISA PARA TRÁS.

Desenvolvidas no final dos anos 1990, as tecnologias Plug and Play e USB facilitaram sobremaneira a expansão do hardware nos PCs, pois dispensam as intrincadas configurações manuais dos canais IRQ e DMA – que, não raro, resultavam em incompatibilidades difíceis de solucionar. Dessa forma, para expandir os recursos do computador mediante substituição ou acréscimo de componentes internos ou periféricos, basta fazer a respectiva conexão física (através das interfaces adequadas ou de uma porta USB, conforme o caso) e deixar o restante por conta do sistema.

Observação: Drivers são programinhas de baixo nível que fazem o papel de “ponte” entre o hardware e o sistema operacional. Todo dispositivo precisa de um ou mais drivers para funcionar, e embora o Windows disponha de um repositório nativo que lhe permite operar a maioria dos componentes existentes no mercado, é recomendável usar sempre as versões criadas pelos respectivos fabricantes, que garantem maior estabilidade e ampliam o leque de recursos.

Ausência de drivers ou uso de versões inadequadas era um problema comum no tempo em que o preço proibitivo das máquinas de grife forçava os usuários a recorrer aos integradores de fundo de quintal, geralmente diplomados por aqueles famosos cursos de montagem e manutenção de micros que se tornaram tão comuns lá pela virada do século. Hoje em dia a história é bem outra, mas ainda assim convém você verificar se está tudo bem com os drivers do seu PC. Para tanto, tecle Windows+R, digite devmgmt.msc na caixa do menu Executar e, na tela do Gerenciador de Dispositivos, clique na setinha à esquerda de cada item para visualizar os respectivos subitens.

Observação: Um “X” em vermelho ao lado de um dispositivo indica que ele está desabilitado; um ponto de interrogação amarelo, que ele foi detectado, mas não possui driver instalado; um “i” em azul, que ele está usando uma configuração manual. Já um ponto de exclamação preto dentro de um triângulo amarelo pode significar diversos problemas, sendo recomendável dar duplo clique sobre o item para obter mais informações na sua tela de Propriedades.

Mais ou menos da mesma forma como os desenvolvedores de software criam patches para seus programas, a turma do hardware costuma atualizar seus drivers (para solucionar problemas, implementar novos recursos, e por aí vai), de modo que, em tese, é recomendável utilizar sempre as versões mais recentes desses programinhas. Na prática, todavia, pode ser mais interessante não mexer no time enquanto ele estiver ganhando. Para saber mais sobre drivers e questões afins, leia a sequência de quatro postagens que eu publiquei em meados de 2011 sobre o tema (clique aqui para acessar a primeira delas).

Um ótimo dia a todos.