TODO AMOR É
ETERNO. SE NÃO FOR ETERNO, NÃO É AMOR.
Conforme eu mencionei no post anterior, a PROTESTE testou 10 modelos de fones de ouvido intra-articulares ― os preferidos pela maioria dos usuários, a
despeito de serem menos confortáveis que os supra auriculares e circum-auriculares)
e concluiu que os produtos mais caros nem sempre são os melhores.
Observação: Basicamente, os fones de ouvido se dividem
em quatro tipos: os auriculares (ou earbuds), os intra-auriculares (ou in-ear),
os supra auriculares (ou on-ear) e os circum-aurais (ou around-ear).
Os primeiros são os mais vendidos (cerca de 150 mil unidades/mês, 68% delas em
lojas de departamentos e hipermercados). São leves e práticos, mas, por ficarem
apenas encaixados no ouvido, não vedam bem os ruídos externos, o que os torna mais
indicados para uso em ambientes silenciosos. Os intra-auriculares são introduzidos no canal do ouvido e, por isso,
vedam boa parte do som externo, permitindo ouvir música com qualidade aceitável
em volume mais baixo. Em contrapartida, são menos confortáveis, e nem todo
mundo se acostuma a usá-los. Os supra
auriculares, semelhantes aos tradicionais headphones, são
colocados sobre as orelhas e proporcionam mais conforto e melhor reprodução de
graves, conquanto sejam maiores e mais pesados, o que os torna contraindicados
para uso em trânsito. Já os circum-auriculares,
ainda maiores, envolvem a orelha como uma concha. São confortáveis e costumam
proporcionar reproduções de melhor qualidade, mas são volumosos, pesados e
incômodos de carregar, sem falar que seu uso prolongado esquenta as orelhas, o
que torna seu uso desagradável em ambientes quentes.
Quanto à qualidade de som, os modelos das marcas Skullcandy, Koss, Cooler Master e Sennheiser tiveram melhor
desempenho. O JBL J22i foi considerado ruim, apesar
de custar quatro vezes mais que o Sony MDR-EX15LP, eleito como a ESCOLHA CERTA. Os demais foram avaliados
como bons ou aceitáveis.
No que concerne à capacidade de bloquear o barulho ambiente, todos se
saíram bem, embora alguns não se fixem adequadamente ou provoquem desconforto
quando se tenta ajustá-los ao ouvido. Nesse quesito, a Proteste aprovou com louvor os produtos das marcas Sony, Skullcandy
e Sennheiser, mas reprovou
o Cooler Master ― devido aos ruídos
incomodativos que ele produz quando o cabo roça na roupa, o que torna seu uso
desconfortável em caminhadas, corridas e atividades afins.
Os modelos da Cooler Master
e da Skullcandy agregam microfone
(que permite falar ao celular) e controle no cabo, sendo por isso considerados
os mais versáteis entre os concorrentes testados. No quesito durabilidade, o produto
da Philips foi o que se saiu melhor; o
JBL e o Cooler Master foram considerados aceitáveis, e o Multilaser, o pior da amostragem: apesar
do material resistente, o fio já vem enrolado e assim fica permanentemente,
reduzindo o tempo de vida útil do dispositivo. Os fios do Edifier e do Sennheiser também enrolam facilmente ― embora não venham assim ―, e
os demais foram considerados bons, pois o cabo chato evita o indesejável
enrolamento.
Os modelos da Skullcandy, Cooler Master e Everlast são os preferidos da garotada e de quem utiliza esses dispositivos enquanto faz caminhadas ou jogging, pois a cor vermelha, nos dois primeiros, e
amarela, no último, chamam a atenção dos motoristas que trafegam pelo local.
Mas é bom ter em mente que aparência descolada nem sempre anda de mãos dadas
com qualidade e/ou segurança.
Adicionalmente, o artigo da revista recomenda não
dobrar os cabos na hora de guardar os fones ― em vez disso, deve-se
enrolá-los com movimentos circulares, para prevenir o rompimento dos circuitos
internos ―, acondicioná-los em local limpo, seco, ao abrigo do sol e da poeira,
bem como desconectá-los do aparelho puxando
pela parte rija próxima ao conector, nunca pelo fio.
Para acessar o arquivo em PDF com o artigo publicado na revista
impressa, clique aqui.
Era isso, pessoal. Abraços e até a próxima.