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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

SEU PC NOVO DE NOVO — OU QUASE (FINAL)


NÃO É FÁCIL. MAS TAMBÉM NÃO É IMPOSSÍVEL.

Para concluir esta sequência, relembro que, com exceção do antivírus e do firewall — que precisam iniciar assim que ligamos o computador e permanecer rodando em segundo plano ao longo de toda a sessão —, a maioria dos aplicativos que pegam carona na inicialização do Windows pode ser removida da lista de inicialização automática sem problema algum. É possível que eles passem a demorar um pouco mais para responder quando você os convocar, mas um ou dois segundos de delay é um preço baixo a pagar se comparado ao custo (em termos de processamento e memória) de manter os programinhas desnecessariamente em stand-by.

No Seven e encarnações anteriores do Windows, o gerenciamento da inicialização era feito através do msconfig (detalhes nesta postagem). No Eight e no Win10, esse ajuste é feito a partir do Gerenciador de Tarefas. Para convocá-lo, basta teclar Ctrl+Shift+Esc ou dar um clique num ponto vazio da Barra de Tarefas e escolher a opção respectiva. Na janela do Gerenciador, clique na aba Inicializar, no item cuja inicialização automática você deseja inibir e em Desabilitar (note que boas suítes de manutenção, como o Cleaner ou o IObit Advanced System Care, costumam facilitar esse procedimento).
  
A aba Processos exibe os processos e serviços que estão sendo executados nos bastidores. Processos são conjuntos de instruções criadas com um determinado propósito; alguns programas se subdividem em vários processos, mas há processos que não correspondem a programas, como é o caso dos serviços, que servem para dar suporte ao sistema operacional. Como eles são listados pelo nome de seus executáveis, nem sempre é fácil saber a que se referem ou se realmente deveriam estar ali.

Nomes como explorer.exe, firefox.exe, por exemplo, são fáceis de identificar, mas outros, como ctfmon.exe, svchost.exe e oodag.exe, não são nem um pouco intuitivos, favorecendo a suspeita (não raro infundada) de que eles têm a ver com vírus ou outras pragas digitais. Para não encerrar uma thread legítima, necessária ao funcionamento do Windows ou de algum aplicativo que a tenha convocado, o recomendável é recorrer ao nosso oráculo de todas as horas (falo do Google) ou pesquisar o nome do arquivo suspeito diretamente neste site.

Note que os efeitos desse ajuste costumam ser mais perceptíveis em máquinas de configuração de hardware espartana, a exemplo da desfragmentação do HDD, sobre a qual falamos no capítulo anterior. No entanto, mesmo que seu PC conte com um processador poderoso e fartura de RAM, não há razão para você gastar boa vela com mau defunto.

Tenha em mente também que convém manter abertos quaisquer programas estranhos às tarefas que você estiver realizando, bem como evitar iniciar diversas sessões simultâneas de navegação ou manter abertas várias abas do navegador ao mesmo tempo. Se, durante seu périplos pela Web, você encontrar um site que tenciona revisitar mais adiante, melhor que mantê-lo carregado é adicioná-lo aos favoritos (ou bookmarks, conforme a nomenclatura adotada pelo navegador que você utiliza) ou copar o hyperlink exibido na barra de endereços do browser e colar num documento de texto, por exemplo.

Mesmo tomando todos esses cuidados, mais cedo ou mais tarde será preciso reinstalar o Windows para reconverter em guepardo o cágado perneta que você chama de computador. Claro que o procedimento e trabalhoso — nem tanto o processo em si, mas as demais providências necessárias, pois o sistema volta exatamente como se encontrava quando foi instalado pelo fabricante, de modo que você terá de rodar o Windows Update para baixar e instalar todas as atualizações e correções liberada pela Microsoft ao longo do tempo, além de reinstalar os aplicativos não-Microsoft.  Isso sem mencionar que alguma coisa sempre acaba se perdendo, porque quase ninguém se dá ao trabalho de manter backups atualizados de arquivos importantes de difícil recuperação nem guarda em local certo e sabido chaves de ativação de programas pagos... Enfim, é a vida.

Recomendo reinstalar sua suíte de segurança antes mesmo de atualizar o Windows, pois manter-se conectado à Internet sem proteção é procurar sarna para se coçar.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

CONHEÇA MELHOR SEU PC — PARTE V

QUEM RI POR ÚLTIMO RI MELHOR OU É RETARDADO.

Aplicativos que pegam carona desnecessariamente na inicialização do sistema devem ser inibidos.

Com exceção do antivírus e do aplicativo de firewall, os demais não precisam ficar sempre em standby, consumindo memória e ciclos do processador. Todavia, como eles costumam ser listados pelo nome do executável, nem sempre é fácil identificar a que programa cada arquivo se refere, sendo recomendável fazer uma busca no Google ou pesquisar neste site antes de desabilitar o que quer que seja. 

Até o Windows 7, usava-se o msconfig para fazer esse ajuste (mais detalhes nesta postagem). A partir do Windows 8, ele passou a ser feito via Gerenciador de Tarefas, que você pode convocar teclando Ctrl+Shift+Esc ou clicando com o botão direito num ponto vazio da Barra de Tarefas e escolhendo a opção respectiva. 

Na tela do gerenciador, a aba Processos permite organizar os itens em execução por consumo de memória (o que facilita a localização dos mais gulosos e a finalização dos que não fazem falta); na aba Desempenho, clicando em Memória, pode-se avaliar a quantidade de RAM alocada e disponível, e a aba Detalhes lista os processos e serviços que estão rodando em segundo plano (e consumindo recursos preciosos do computador).

Para inibir a inicialização automática dos apps, que é o mote desta dica, selecione a aba Inicializar, dê um clique direito sobre o item desejado e clique em Desabilitar. A partir de então, o programa deixará de ser carregado durante o boot, mas continuará disponível, embora possa demorar um pouco mais para responder quando for convocado.

Observação: Suítes de manutenção como o Advanced System Care, da IObit, e o CCleaner, da Piriform, não só facilitam o gerenciamento da inicialização como oferecem um leque de ferramentas para manter o sistema nos trinques. Ambas são disponibilizadas em versões pagas e gratuitas, sendo estas últimas mais que suficientes para uso doméstico.

Pode acontecer de você querer incluir um aplicativo na lista de inicialização automática e não encontrar na interface do dito cujo (sob Ferramentas ou Configurações) a opção que lhe permita fazê-lo. Embora a solução natural fosse remover e reinstalar o programa, é mais fácil e rápido fazer o seguinte:

1) Digite “Shell:Startup” (sem as aspas) no campo Abrir do menu Executar e tecle Enter (ou clique em OK). Uma nova janela do Explorer com o nome de Startup será exibida (deixe-a aberta, pois você vai precisar dela mais adiante).

2) Clique em Iniciar, localize na lista de programas o aplicativo cuja inicialização automática você quer habilitar, aponte o mouse para ele e, mantendo o botão esquerdo pressionado, arraste-o para a Área de Trabalho. Isso criará um atalho para o programa no seu desktop.

3) Clique com o botão direito sobre o atalho recém-criado, selecione a opção Copiar no menu suspenso.

4) Clique com o botão direito no interior da janelinha Startup e, no menu suspenso, selecione a opção Colar. E pronto. Para inibir a inicialização automática desse programa (ou outro qualquer que você tenha incluído na lista dessa maneira), refaça os mesmos passos, dê um clique direito sobre o ícone na tela Startup e selecione a opção Desabilitar.  

quarta-feira, 2 de outubro de 2019

WINDOWS 10 ALCANÇA 50% DE PARTICIPAÇÃO DE MERCADO


NO PRINCÍPIO NÃO ERA O CAOS, ERAM OS POLÍTICOS. FORAM OS POLÍTICOS QUE CRIARAM O CAOS.

A Microsoft lançou o Windows 10 em meados de 2015 e o disponibilizou gratuitamente para usuários de PCs compatíveis que rodavam as versões 7 e 8.1 do sistema, com o ambicioso objetivo de amealhar um bilhão de usuários em até 3 anos. Como faltou "combinar com os russos", passados mais de 4 anos o sistema atingiu apenas 50% de participação no mercado (mais exatamente 50,99%, no início do mês passado, segundo dados da Net Applications).

Isso representa um aumento mensal de 2,13% na base de usuários, resultante, em grande medida, da paulatina, mas progressiva queda do Windows 7, que ainda abocanha consideráveis 30% dos usuário em âmbito mundial. No entanto, esse processo tende a se acelerar a partir do ano qua vem, quando a Microsoft deixará de lhe oferecer suporte. E o Eight — mico que repetiu o fiasco do Windows ME, lançado a toque de caixa em setembro de 2000 para aproveitar o apelo mercadológico da virada do milênio — conta com míseros 5% de participação.

Em sua primeira semana, o Windows 10 foi instalado em 75 milhões de computadores, e alcançou a marca de 110 milhões de dispositivos após 10 semanas. Atualmente, ele está presente em cerca de 800 milhões de aparelhos ativos mundialmente.
  
Empresas de segurança como a Kaspersky recomendam que os usuários migrem para a edição mais recente do Windows, pois a falta de atualizações pode acarretar em vulnerabilidades de segurança. E já está mesmo mesmos mais que na hora. Debalde problemas recorrentes experimentados por uma parcela significativa de usuários por conta das atualizações semestrais de conteúdo liberadas pela Microsoft (detalhes na postagem anterior), o Ten não só é a bola da vez, mas também um excelente sistema operacional.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

WINDOWS 10 - BUGS E MAIS BUGS


GRANDES COISAS RESULTAM DE UMA SÉRIE DE PEQUENAS COISAS REUNIDAS. 

Desde o lançamento da build 1909 do Windows 10 que há relatos de problemas como telas alaranjadasaumento de uso de CPUfalhas em conexão Wi-Fi, entre outros. 

Aliás, conforme eu comentei em diversas oportunidades, nenhuma atualização abrangente (update semestral de conteúdo, na nomenclatura adotada pela Microsoft) lançada até agora poupou os usuários da mais recente edição do Windows de bugs (falhas de programação) que, em menor ou maior grau, torraram-lhes a paciência. O caso mais emblemático foi o Update de Outubro (de 2018), cuja distribuição a Microsoft foi obrigada a suspender por quase dois meses, tanto no site quanto via Windows Update.

Por conta de tantos problemas, Jerry Berg, que trabalhou 15 anos na empresa de Redmond com ferramentas de automação de testes do Windows, lançou um vídeo em seu canal do YouTube para explicar que a empresa mudou seu sistema para checar novas versões, o que resultou um aumento no número de erros.
Segundo o ex-funcionário, entre 2014 e 2015 havia um grupo totalmente voltado para testes do sistema operacional, passando por builds, drivers e códigos. Sempre que uma nova ferramenta ou mudança era criada, essa equipe se reunia e discutia os problemas, além de testar manualmente as versões em aparelhos reais — ou seja, eles tinham uma série de equipamentos com diferentes processadores, HDs, placas de vídeo e som exatamente para testar o maior número de variantes possível —, e somente depois que tudo funciona a contento é que a atualização era liberada.

De uns tempos a esta parte, a MS mudou seu sistema. O membros do grupo de testes foram quase todo demitidos e os remanescentes passara a usar máquinas virtuais, quando não seus próprios aparelhos — modalidade conhecida como self-host, que, segundo Berg, não é utilizada pela maioria das grandes empresas. Hoje, as principais fontes de dados são a telemetria e as informações fornecidas por usuários inscritos no Windows Insider, que testam as novidades em troca de feedback, mas nem sempre a telemetria é confiável e nem sempre os inscritos no programa reportam os problemas. 

Berg afirma ainda que a Microsoft percebeu que era um risco lançar as atualizações sem uma checagem abrangente, razão pela qual passou a distribuir os patches primeiro para usuários de testes e desenvolvedores, e só depois para os usuários finais.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

MAIS UM BUG EM ATUALIZAÇÃO DO WINDOWS 10


A DEMOCRACIA NÃO GARANTE QUE OS MELHORES SEJAM ELEITOS, MAS IMPEDE QUE OS PIORES SE PERPETUEM NO PODER.

Ao lançar o Windows 10 em 2015, a Microsoft transformou em serviço seu festejado sistema operacional, e de lá para cá, fiel a sua política de atualizações, vem fornecendo updates abrangentes (atualizações de recursos) a cada seis meses, atualizações mensais de qualidade (toda segunda terça-feira de cada mês), além de correções de falhas críticas e brechas de segurança a qualquer momento, caso a relevância do problema assim o exija.

Idealmente, as atualizações deveriam trazer melhorias e aprimorar a experiência dos usuários do sistema, mas nem sempre o que se teoriza reflete no dia a dia: praticamente todas as atualizações de conteúdo (e algumas das de qualidade) lançadas até agora continham bugs (erros de programação) com maior ou menor capacidade de infernizar nossa vida — basta fazer uma rápida pesquisa no Blog para encontrar dúzias de publicações a esse respeito.

Esse cenário se repetiu numa recente atualização do Win10, que afetou a assistente virtual Cortana e o serviço de buscas do sistema(detalhes nesta postagem). E como desgraça pouca é bobagem, a emenda ficou pior que o soneto: no patch que a Microsoft liberou para sanar a falha, um novo bug em outro processo agravou o problema

A boa notícia é que esse bug deve afetar um número menor de usuários, já que está relacionado com recursos "touch". Por outro lado, da feita que ele vem ativado por padrão em todos os PCs com Windows 10, é importante saber o que fazer para sair da enrascada. 

Felizmente, o remédio é bem simples. Confira os passos a seguir:

— Pressione simultaneamente a tecla com o logo do Windows e a tecla R;

— Na caixa de diálogo do menu Executar, digite services.msc e tecle Enter.

— Na janelinha que se abre em seguida, localize o item “Serviço de teclado virtual e Painel de Manuscrito”;

— Dê duplo clique sobre o serviço em questão e mude o valor de “Tipo de inicialização” para “Desativado” (caso o serviço não esteja configurado como "em Execução”, você pode deixá-lo em "Manual", que é a configuração padrão;

— Clique em Aplicar, pressione o botão OK e reinicie seu computador.

Observação: Você não irá notar nenhuma diferença no funcionamento do Windows, a não ser pelo menor consumo de memória, caso o serviço que você desabilitou estivesse com problemas. E se precisar voltar a utilizá-lo, bastará seguir os mesmo passos para ativá-lo novamente.

A Microsoft está ciente deste problema, mas ainda não deu uma previsão de quando a correção será liberada.