AO FINAL DA PARTIDA, REI E PEÃO VOLTAM PARA A MESMA CAIXA.
Sistemas e programas se agigantaram ao longo dos anos. Se os arquivos
de instalação do Windows 7, por
exemplo, fossem fornecidos em disquetes, como a Microsoft fazia até o Win95, a quantidade de disquinhos de 1.44 MB necessários para abrigá-los formaria uma pilha
da altura de um prédio de 9 andares.
O Win10, que foi lançado em meados de
2015 com a ambiciosa missão de atingir
a marca de 1 bilhão de usuários em 3
anos, já foi instalado em 800 milhões de computadores (o que
representa uma participação de 50% em seu segmento de mercado). A maior parte do seu
kernel (núcleo do sistema) é escrita em
C, mas outras linguagens de programação, como
C #,
JavaScript,
TypeScript,
VB.NET e
C++ também são utilizadas (à medida que nos aproximamos do modo de usuário e de desenvolvimentos mais recentes, encontramos menos
C e mais
C++).
A árvore completa, com tudo que constitui o "
código-fonte do Windows 10" tem
mais de meio terabyte de tamanho, com dados espalhados em mais de
4 milhões de arquivos (para ter uma ideia do tamanho desse imbróglio, siga
este link). Em nível de código, um programador levaria cerca de um ano para localizar manualmente uma pasta específica (são mais de 500 mil) e “uma vida inteira” para ler tudo.
Ao transformar o Windows em "serviço" — como já havia feito com o MS Office —, a Microsoft definiu uma política de atualizações semestrais de conteúdo
(foram 6 até agora) disponibilizadas gratuitamente. Assim, o usuário
"migra para um sistema novo a cada 6 meses" sem precisar comprar a
mídia de instalação e atualizar o computador, como fazia até então sempre que
uma nova edição do Windows era
lançada no mercado.
A despeito de alguns acidentes de percurso durante as atualizações, o
Win10 revelou-se um excelente sistema operacional, embora você possa
preferir uma distribuição Linux —
como o festejado Ubuntu, que é
bastante semelhante ao Windows — ou
mesmo uma máquina da Apple, que vem
com o Mac OS (se dinheiro não for
problema, naturalmente).
Erros de programação são tão indesejáveis quanto comuns, e inevitáveis
em programas com milhões de linhas de código. Tanto para corrigi-los quanto
para fechar eventuais brechas de segurança descobertas após o lançamento comercial
de um programa, qualquer que seja ele, desenvolvedores responsáveis disponibilizam
correções e, em alguns casos, novas versões. Daí a importância de manter o PC
sempre atualizado.
Para saber se o seu Win10
está em dia, clique em Iniciar >
Configurações > Sistema, role a tela até o final e verifique se a versão é 1903 e a compilação, 18362.387. Se não for, retorne à tela
das configurações, clique em Atualização
e Segurança e rode o Windows Update.
O
Windows Update (para acessá-lo, clique em
Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update) facilita a atualização do sistema e seus componentes,
mas não contempla produtos "
não-Microsoft". Até algum tempo atrás, atualizar esses aplicativos era trabalhoso, pois exigia acessar o site do fabricante de cada programa para ver se havia uma nova versão disponível. Mais adiante, uma
entrada no menu
Configurações (ou em
Ferramentas, ou ainda na
Ajuda) simplificou a tarefa na maioria dos casos (procure algo como "
Atualizar",
"
Verificar atualizações"
ou algo parecido).
Alguns apps, mais camaradas,
atualizam-se automaticamente ou avisam o usuário de que uma nova versão está disponível para
download. Mas o melhor é você pode recorrer a uma ferramenta dedicada. Como a
checagem individual é trabalhosa, convém você instalar uma ferramenta dedicada.
Entre as muitas opções disponíveis, sugiro o IObit Software Updater, o Patch My PC, o Software Updater Monitor, o UCheck e o Glary Software Updater.