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segunda-feira, 25 de novembro de 2019

WINDOWS 10 UPDATE DE NOVEMBRO


QUEM ESPERA DESESPERA.

Parece que a Microsoft concluiu sem atrasos a mais recente atualização semestral de conteúdo do Windows 10 — o que é uma vitória, considerando que todos os updates lançados desde a promoção do sistema a serviço apresentaram problemas em maior ou menor grau. 

A previsão é de que o pacote de arquivos de atualização chegue pelo Windows Update até o final de novembro, ainda que, como nas vezes anteriores, a distribuição esteja sendo feita gradativamente. E não espere algo do outro mundo, pois as alterações foram poucas e focaram quase que exclusivamente a correção de bugs. É possível checar a disponibilidade da nova versão clicando em Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update e, por fim, verifique as atualizações disponíveis.

Entre as alterações visíveis, as mais interessantes são o novo botão da área de notificações, responsável por organizá-la pelo momento que surgiram, e a criação de eventos pelo calendário do sistema, no inferior esquerdo, agilizando a tarefa significativamente.

Talvez já nos próximos meses tenhamos outra grande atualização, mas é bom não contar com o ovo na cloaca da galinha, já que o lançamento deve ser feito junto com os novos produtos da Microsoft — e isso possa demorar um pouco mais.

Com Tecmundo.

quarta-feira, 23 de outubro de 2019

CONHEÇA MELHOR SEU PC — PARTE VI


AO FINAL DA PARTIDA, REI E PEÃO VOLTAM PARA A MESMA CAIXA.

Sistemas e programas se agigantaram ao longo dos anos. Se os arquivos de instalação do Windows 7, por exemplo, fossem fornecidos em disquetes, como a Microsoft fazia até o Win95, a quantidade de disquinhos de 1.44 MB necessários para abrigá-los formaria uma pilha da altura de um prédio de 9 andares.

Win10, que foi lançado em meados de 2015 com a ambiciosa missão de atingir a marca de 1 bilhão de usuários em 3 anos, já foi instalado em 800 milhões de computadores (o que representa uma participação de 50% em seu segmento de mercado). A maior parte do seu kernel (núcleo do sistema) é escrita em C, mas outras linguagens de programação, como C #, JavaScript, TypeScript, VB.NET e C++ também são utilizadas (à medida que nos aproximamos do modo de usuário e de desenvolvimentos mais recentes, encontramos menos C e mais C++).

A árvore completa, com tudo que constitui o "código-fonte do Windows 10" tem mais de meio terabyte de tamanho, com dados espalhados em mais de 4 milhões de arquivos (para ter uma ideia do tamanho desse imbróglio, siga este link). Em nível de código, um programador levaria cerca de um ano para localizar manualmente uma pasta específica (são mais de 500 mil) e “uma vida inteira” para ler tudo.

Ao transformar o Windows em "serviço" — como já havia feito com o MS Office —, a Microsoft definiu uma política de atualizações semestrais de conteúdo (foram 6 até agora) disponibilizadas gratuitamente. Assim, o usuário "migra para um sistema novo a cada 6 meses" sem precisar comprar a mídia de instalação e atualizar o computador, como fazia até então sempre que uma nova edição do Windows era lançada no mercado.

A despeito de alguns acidentes de percurso durante as atualizações, o Win10 revelou-se um excelente sistema operacional, embora você possa preferir uma distribuição Linux — como o festejado Ubuntu, que é bastante semelhante ao Windows — ou mesmo uma máquina da Apple, que vem com o Mac OS (se dinheiro não for problema, naturalmente).

Erros de programação são tão indesejáveis quanto comuns, e inevitáveis em programas com milhões de linhas de código. Tanto para corrigi-los quanto para fechar eventuais brechas de segurança descobertas após o lançamento comercial de um programa, qualquer que seja ele, desenvolvedores responsáveis disponibilizam correções e, em alguns casos, novas versões. Daí a importância de manter o PC sempre atualizado.

Para saber se o seu Win10 está em dia, clique em Iniciar > Configurações > Sistema, role a tela até o final e verifique se a versão é 1903 e a compilação, 18362.387. Se não for, retorne à tela das configurações, clique em Atualização e Segurança e rode o Windows Update.

O Windows Update (para acessá-lo, clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update) facilita a atualização do sistema e seus componentes, mas não contempla produtos "não-Microsoft". Até algum tempo atrás, atualizar esses aplicativos era trabalhoso, pois exigia acessar o site do fabricante de cada programa para ver se havia uma nova versão disponível. Mais adiante, uma entrada no menu Configurações (ou em Ferramentas, ou ainda na Ajuda) simplificou a tarefa na maioria dos casos (procure algo como "Atualizar", "Verificar atualizações" ou algo parecido).

Alguns apps, mais camaradas, atualizam-se automaticamente ou avisam o usuário de que uma nova versão está disponível para download. Mas o melhor é você pode recorrer a uma ferramenta dedicada. Como a checagem individual é trabalhosa, convém você instalar uma ferramenta dedicada. Entre as muitas opções disponíveis, sugiro o IObit Software Updater, o Patch My PC, o Software Updater Monitor, o UCheck e o Glary Software Updater.

terça-feira, 1 de outubro de 2019

WINDOWS 10 - BUGS E MAIS BUGS


GRANDES COISAS RESULTAM DE UMA SÉRIE DE PEQUENAS COISAS REUNIDAS. 

Desde o lançamento da build 1909 do Windows 10 que há relatos de problemas como telas alaranjadasaumento de uso de CPUfalhas em conexão Wi-Fi, entre outros. 

Aliás, conforme eu comentei em diversas oportunidades, nenhuma atualização abrangente (update semestral de conteúdo, na nomenclatura adotada pela Microsoft) lançada até agora poupou os usuários da mais recente edição do Windows de bugs (falhas de programação) que, em menor ou maior grau, torraram-lhes a paciência. O caso mais emblemático foi o Update de Outubro (de 2018), cuja distribuição a Microsoft foi obrigada a suspender por quase dois meses, tanto no site quanto via Windows Update.

Por conta de tantos problemas, Jerry Berg, que trabalhou 15 anos na empresa de Redmond com ferramentas de automação de testes do Windows, lançou um vídeo em seu canal do YouTube para explicar que a empresa mudou seu sistema para checar novas versões, o que resultou um aumento no número de erros.
Segundo o ex-funcionário, entre 2014 e 2015 havia um grupo totalmente voltado para testes do sistema operacional, passando por builds, drivers e códigos. Sempre que uma nova ferramenta ou mudança era criada, essa equipe se reunia e discutia os problemas, além de testar manualmente as versões em aparelhos reais — ou seja, eles tinham uma série de equipamentos com diferentes processadores, HDs, placas de vídeo e som exatamente para testar o maior número de variantes possível —, e somente depois que tudo funciona a contento é que a atualização era liberada.

De uns tempos a esta parte, a MS mudou seu sistema. O membros do grupo de testes foram quase todo demitidos e os remanescentes passara a usar máquinas virtuais, quando não seus próprios aparelhos — modalidade conhecida como self-host, que, segundo Berg, não é utilizada pela maioria das grandes empresas. Hoje, as principais fontes de dados são a telemetria e as informações fornecidas por usuários inscritos no Windows Insider, que testam as novidades em troca de feedback, mas nem sempre a telemetria é confiável e nem sempre os inscritos no programa reportam os problemas. 

Berg afirma ainda que a Microsoft percebeu que era um risco lançar as atualizações sem uma checagem abrangente, razão pela qual passou a distribuir os patches primeiro para usuários de testes e desenvolvedores, e só depois para os usuários finais.

terça-feira, 30 de julho de 2019

SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MANTER O COMPUTADOR ATUALIZADO — FINAL

OS MÉDICOS PRESCREVEM DROGAS SOBRE AS QUAIS POUCO SABEM PARA CURAR PESSOAS DE QUEM NADA SABEM DE DOENÇAS CUJAS CAUSAS DESCONHECEM.

Vimos que a política de atualizações implementada pela Microsoft no Windows 10 manteve o Patch Tuesday (pacote mensal de atualizações de qualidade) e trouxe as inovadoras atualizações semestrais de conteúdo. Por outro lado, no Win 10 Home, empresa limitou o gerenciamento das atualizações automáticas à redefinição do horário ativo do computador, que, por padrão vai das 8h às 17h, mas podia ser alterado de modo a evitar que os patches fossem instalados — e o computador, reiniciado — durante um período de até 18 horas. Na versão Professional, clicando em Iniciar > Atualização e Segurança > Windows Update > Avançado, podia-se pausar as atualizações e escolher quando elas deveriam ser instaladas, mas a questão é que o Win 10 Home é a versão mais popular entre os usuários domésticos.

Atualizações de software são bem-vindas — tanto as que corrigem erros e fecham brechas de segurança quanto as que adicionam novos recursos e funções. O problema, conforme eu adiantei ao longo desta sequência, é que todos os updates abrangentes que a Microsoft disponibilizou para o Win 10 até agora continham bugs, o que infernizou a vida dos usuários (notadamente os que não sabiam como impedir a atualização automática do sistema). O caso mais emblemático foi o Update de Outubro (de 2018), cuja distribuição a Microsoft suspendeu por quase dois meses, tanto no site quanto via Windows Update. A boa notícia é que o Update de Abril, lançado há pouco mais de dois meses, devolveu aos usuários da edição Home o poder de gerenciar a instalação dos patches, que pode ser suspensa por até 35 dias — tempo suficiente para que eventuais bugs e outros problemas sejam devidamente sanados.

Observação: O termo “bug” significa inseto, mas é usado no âmbito da informática como sinônimo de “defeito”, tanto de hardware quanto de software. Nem todo bug tem a ver com segurança; alguns são inócuos, outros causam instabilidades e outros problemas de somenos, mas muitos servem como porta de entrada para malwares e invasões.

Ao baixar e instalar as atualizações mensais de qualidade, o Windows Update roda o MSRT (sigla de ferramenta de remoção de software mal intencionado em inglês), que você pode executar por demanda sempre que quiser (para mais informações e download, siga este link), mas tenha em mente que ele não oferece proteção em tempo real e, portanto, não substitui um suíte de segurança residente (ou instalável, como queira). Note também que, dependendo da gravidade do problema, a Microsoft pode não esperar até o Patch Tuesday do mês seguinte para liberar a correção, razão pela qual você deve rodar o Windows Update semanalmente (clique em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows Update > Verificar se há atualizações).

Somente o Windows e seus componentes são contemplados pelo Windows Update. Isso significa que programas de terceiros precisam ser atualizados separadamente — alguns avisam quando há novas versões disponíveis, mas muitos dependem de checagem manual. Na maioria dos casos, um link para verificar atualizações é exibido na janela do aplicativo, ou então um submenu sob Ferramentas ou Ajuda cumpre esse papel. Como a checagem individual é trabalhosa, convém você instalar uma ferramenta dedicada — dentre opções disponíveis, sugiro o IObit Software Updater, o Patch My PC , o Software Updater Monitor, o UCheck, e o Glary Software Updater.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado. 

terça-feira, 23 de julho de 2019

SOBRE A IMPORTÂNCIA DE MANTER O COMPUTADOR ATUALIZADO — PARTE III


NÃO EXISTE OPINIÃO PÚBLICA, O QUE EXISTE É OPINIÃO PUBLICADA.

No capítulo anterior, depois de relembrar um malabarismo que ajuda a impedir o Windows 10 Home de instalar automaticamente as atualizações, eu deixei no ar a seguinte pergunta: Por que diabos alguém haveria de querer evitar a atualização do sistema quando ela fundamental para manter o computador seguro? Antes de respondê-la, vale recapitular alguns truques que podem interessar a quem ainda não migrou para o build 1903 do sistema.  
Se a versão do seu Windows 10 Home ainda é a a 1806 (para conferir, clique em Iniciar > Configurações > Sistema > Sobre e role a tela até o final) e por alguma razão você deseja bloquear a instalação de patches e updates, mas não quer alterar o horário ativo do computador (detalhes no capítulo anterior), o jeito é bloquear o Windows Update ou levá-lo a "acreditar" que sua conexão com a Internet é “metered” (termo que, no caso, poderíamos traduzir por “tarifada”).
No primeira hipótese, pressione ao mesmo tempo as teclas do logo do Windows e da letra R, digite services.msc no campo “Abrir” do menu Executar e clique em OK (ou pressione a tecla Enter, tanto faz). Na janela Serviços, clique com o botão direito sobre Windows Update (caso a lista seja exibida pelo nome dos executáveis, procure por wuauserv) e selecione a opção Parar no menu suspenso (pode ser preciso logar-se como administrador do sistema para fazer esse ajuste).

Na segunda hipótese, clique em Iniciar > Configurações > Rede & Internet e: 1) se você usa uma conexão cabeada, clique em Ethernet e, no ícone de rede, mude o botão da opção “Definir como conexão limitada” para Ativado; 2) se sua conexão é wireless (sem fio), clique em Wi-Fi e proceda da mesma maneira — com alguma sorte, o Windows Update entenderá que seu tráfego de dados é tributado (como nos tempos da velha rede Dial-up), e que você não quer sobrecarregar sua conexão.

Note, porém, que o ideal é adotar a versão 1903; o update está maduro e instala sem maiores percalços, embora o processo leve até duas horas para ser concluído se você fizer o download a partir do site da Microsoft (só recorra a essa opção se o Windows Update não lhe entregar os arquivos; para mais detalhes, reveja esta postagem).
Respondendo agora à pergunta, o xis da questão é que a maioria das atualizações liberadas pela Microsoft desde o lançamento do Win 10 apresentou bugs e outros probleminhas recorrentes. Para não estender demais este texto, os detalhes ficam para o próximo capítulo.