OS MÉDICOS
PRESCREVEM DROGAS SOBRE AS QUAIS POUCO SABEM PARA CURAR PESSOAS DE QUEM NADA
SABEM DE DOENÇAS CUJAS CAUSAS DESCONHECEM.
Vimos que a política de atualizações implementada pela
Microsoft no
Windows 10 manteve o
Patch Tuesday
(pacote mensal de
atualizações de
qualidade) e trouxe as inovadoras
atualizações
semestrais de conteúdo. Por outro lado, no
Win 10 Home, empresa limitou o gerenciamento das
atualizações
automáticas à redefinição do
horário
ativo do computador, que, por padrão vai das 8h às 17h, mas podia ser
alterado de modo a evitar que os patches fossem instalados — e o computador,
reiniciado — durante um período de até 18 horas. Na versão
Professional, clicando em
Iniciar > Atualização e Segurança >
Windows Update > Avançado, podia-se pausar as atualizações e escolher quando
elas deveriam ser instaladas, mas a questão é que o
Win 10 Home é a versão mais popular entre os usuários domésticos.
Atualizações de software são bem-vindas — tanto as que corrigem
erros e fecham brechas de segurança quanto as que adicionam novos recursos e
funções. O problema, conforme eu adiantei ao longo desta sequência, é que todos os updates abrangentes que a
Microsoft disponibilizou para o Win 10 até agora continham bugs, o que infernizou a vida dos
usuários (notadamente os que não sabiam como impedir a atualização automática
do sistema). O caso mais emblemático foi o Update
de Outubro (de 2018), cuja distribuição a Microsoft suspendeu por quase dois meses, tanto no site quanto via Windows Update. A boa notícia é que o Update de Abril, lançado há pouco mais
de dois meses, devolveu aos usuários da edição Home o poder de gerenciar a instalação dos patches, que pode ser suspensa
por até 35 dias — tempo suficiente para que eventuais bugs e outros problemas sejam devidamente sanados.
Observação: O termo “bug” significa inseto, mas é usado no âmbito da informática como
sinônimo de “defeito”, tanto de hardware quanto de software. Nem todo bug tem a
ver com segurança; alguns são inócuos, outros causam instabilidades e outros
problemas de somenos, mas muitos servem como porta de entrada para malwares e
invasões.
Ao baixar e instalar as atualizações mensais de qualidade, o
Windows Update roda o
MSRT (sigla de ferramenta de remoção de
software mal intencionado em inglês), que você pode executar por demanda sempre
que quiser (para mais informações e download, siga
este
link), mas tenha em mente que ele não oferece proteção em tempo real e,
portanto, não substitui um suíte de segurança residente (ou instalável, como
queira). Note também que, dependendo da gravidade do problema, a
Microsoft pode não esperar até o
Patch Tuesday do mês seguinte para
liberar a correção, razão pela qual você deve rodar o
Windows Update semanalmente (clique em
Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança > Windows
Update > Verificar se há atualizações).
Somente o
Windows
e seus componentes são contemplados pelo
Windows
Update. Isso significa que programas de terceiros precisam ser atualizados
separadamente — alguns avisam quando há novas versões disponíveis, mas muitos
dependem de checagem manual. Na maioria dos casos, um link para verificar
atualizações é exibido na janela do aplicativo, ou então um submenu sob
Ferramentas ou Ajuda cumpre esse papel. Como a checagem individual é trabalhosa,
convém você instalar uma ferramenta dedicada — dentre opções disponíveis,
sugiro o
IObit Software
Updater, o
Patch My PC , o
Software Updater Monitor,
o
UCheck, e o
Glary Software Updater.
Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.