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terça-feira, 1 de outubro de 2019

WINDOWS 10 - BUGS E MAIS BUGS


GRANDES COISAS RESULTAM DE UMA SÉRIE DE PEQUENAS COISAS REUNIDAS. 

Desde o lançamento da build 1909 do Windows 10 que há relatos de problemas como telas alaranjadasaumento de uso de CPUfalhas em conexão Wi-Fi, entre outros. 

Aliás, conforme eu comentei em diversas oportunidades, nenhuma atualização abrangente (update semestral de conteúdo, na nomenclatura adotada pela Microsoft) lançada até agora poupou os usuários da mais recente edição do Windows de bugs (falhas de programação) que, em menor ou maior grau, torraram-lhes a paciência. O caso mais emblemático foi o Update de Outubro (de 2018), cuja distribuição a Microsoft foi obrigada a suspender por quase dois meses, tanto no site quanto via Windows Update.

Por conta de tantos problemas, Jerry Berg, que trabalhou 15 anos na empresa de Redmond com ferramentas de automação de testes do Windows, lançou um vídeo em seu canal do YouTube para explicar que a empresa mudou seu sistema para checar novas versões, o que resultou um aumento no número de erros.
Segundo o ex-funcionário, entre 2014 e 2015 havia um grupo totalmente voltado para testes do sistema operacional, passando por builds, drivers e códigos. Sempre que uma nova ferramenta ou mudança era criada, essa equipe se reunia e discutia os problemas, além de testar manualmente as versões em aparelhos reais — ou seja, eles tinham uma série de equipamentos com diferentes processadores, HDs, placas de vídeo e som exatamente para testar o maior número de variantes possível —, e somente depois que tudo funciona a contento é que a atualização era liberada.

De uns tempos a esta parte, a MS mudou seu sistema. O membros do grupo de testes foram quase todo demitidos e os remanescentes passara a usar máquinas virtuais, quando não seus próprios aparelhos — modalidade conhecida como self-host, que, segundo Berg, não é utilizada pela maioria das grandes empresas. Hoje, as principais fontes de dados são a telemetria e as informações fornecidas por usuários inscritos no Windows Insider, que testam as novidades em troca de feedback, mas nem sempre a telemetria é confiável e nem sempre os inscritos no programa reportam os problemas. 

Berg afirma ainda que a Microsoft percebeu que era um risco lançar as atualizações sem uma checagem abrangente, razão pela qual passou a distribuir os patches primeiro para usuários de testes e desenvolvedores, e só depois para os usuários finais.

quarta-feira, 25 de setembro de 2019

MAIS UM BUG EM ATUALIZAÇÃO DO WINDOWS 10


A DEMOCRACIA NÃO GARANTE QUE OS MELHORES SEJAM ELEITOS, MAS IMPEDE QUE OS PIORES SE PERPETUEM NO PODER.

Ao lançar o Windows 10 em 2015, a Microsoft transformou em serviço seu festejado sistema operacional, e de lá para cá, fiel a sua política de atualizações, vem fornecendo updates abrangentes (atualizações de recursos) a cada seis meses, atualizações mensais de qualidade (toda segunda terça-feira de cada mês), além de correções de falhas críticas e brechas de segurança a qualquer momento, caso a relevância do problema assim o exija.

Idealmente, as atualizações deveriam trazer melhorias e aprimorar a experiência dos usuários do sistema, mas nem sempre o que se teoriza reflete no dia a dia: praticamente todas as atualizações de conteúdo (e algumas das de qualidade) lançadas até agora continham bugs (erros de programação) com maior ou menor capacidade de infernizar nossa vida — basta fazer uma rápida pesquisa no Blog para encontrar dúzias de publicações a esse respeito.

Esse cenário se repetiu numa recente atualização do Win10, que afetou a assistente virtual Cortana e o serviço de buscas do sistema(detalhes nesta postagem). E como desgraça pouca é bobagem, a emenda ficou pior que o soneto: no patch que a Microsoft liberou para sanar a falha, um novo bug em outro processo agravou o problema

A boa notícia é que esse bug deve afetar um número menor de usuários, já que está relacionado com recursos "touch". Por outro lado, da feita que ele vem ativado por padrão em todos os PCs com Windows 10, é importante saber o que fazer para sair da enrascada. 

Felizmente, o remédio é bem simples. Confira os passos a seguir:

— Pressione simultaneamente a tecla com o logo do Windows e a tecla R;

— Na caixa de diálogo do menu Executar, digite services.msc e tecle Enter.

— Na janelinha que se abre em seguida, localize o item “Serviço de teclado virtual e Painel de Manuscrito”;

— Dê duplo clique sobre o serviço em questão e mude o valor de “Tipo de inicialização” para “Desativado” (caso o serviço não esteja configurado como "em Execução”, você pode deixá-lo em "Manual", que é a configuração padrão;

— Clique em Aplicar, pressione o botão OK e reinicie seu computador.

Observação: Você não irá notar nenhuma diferença no funcionamento do Windows, a não ser pelo menor consumo de memória, caso o serviço que você desabilitou estivesse com problemas. E se precisar voltar a utilizá-lo, bastará seguir os mesmo passos para ativá-lo novamente.

A Microsoft está ciente deste problema, mas ainda não deu uma previsão de quando a correção será liberada.