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segunda-feira, 11 de novembro de 2019

SEU PC NOVO DE NOVO — OU QUASE (FINAL)


NÃO É FÁCIL. MAS TAMBÉM NÃO É IMPOSSÍVEL.

Para concluir esta sequência, relembro que, com exceção do antivírus e do firewall — que precisam iniciar assim que ligamos o computador e permanecer rodando em segundo plano ao longo de toda a sessão —, a maioria dos aplicativos que pegam carona na inicialização do Windows pode ser removida da lista de inicialização automática sem problema algum. É possível que eles passem a demorar um pouco mais para responder quando você os convocar, mas um ou dois segundos de delay é um preço baixo a pagar se comparado ao custo (em termos de processamento e memória) de manter os programinhas desnecessariamente em stand-by.

No Seven e encarnações anteriores do Windows, o gerenciamento da inicialização era feito através do msconfig (detalhes nesta postagem). No Eight e no Win10, esse ajuste é feito a partir do Gerenciador de Tarefas. Para convocá-lo, basta teclar Ctrl+Shift+Esc ou dar um clique num ponto vazio da Barra de Tarefas e escolher a opção respectiva. Na janela do Gerenciador, clique na aba Inicializar, no item cuja inicialização automática você deseja inibir e em Desabilitar (note que boas suítes de manutenção, como o Cleaner ou o IObit Advanced System Care, costumam facilitar esse procedimento).
  
A aba Processos exibe os processos e serviços que estão sendo executados nos bastidores. Processos são conjuntos de instruções criadas com um determinado propósito; alguns programas se subdividem em vários processos, mas há processos que não correspondem a programas, como é o caso dos serviços, que servem para dar suporte ao sistema operacional. Como eles são listados pelo nome de seus executáveis, nem sempre é fácil saber a que se referem ou se realmente deveriam estar ali.

Nomes como explorer.exe, firefox.exe, por exemplo, são fáceis de identificar, mas outros, como ctfmon.exe, svchost.exe e oodag.exe, não são nem um pouco intuitivos, favorecendo a suspeita (não raro infundada) de que eles têm a ver com vírus ou outras pragas digitais. Para não encerrar uma thread legítima, necessária ao funcionamento do Windows ou de algum aplicativo que a tenha convocado, o recomendável é recorrer ao nosso oráculo de todas as horas (falo do Google) ou pesquisar o nome do arquivo suspeito diretamente neste site.

Note que os efeitos desse ajuste costumam ser mais perceptíveis em máquinas de configuração de hardware espartana, a exemplo da desfragmentação do HDD, sobre a qual falamos no capítulo anterior. No entanto, mesmo que seu PC conte com um processador poderoso e fartura de RAM, não há razão para você gastar boa vela com mau defunto.

Tenha em mente também que convém manter abertos quaisquer programas estranhos às tarefas que você estiver realizando, bem como evitar iniciar diversas sessões simultâneas de navegação ou manter abertas várias abas do navegador ao mesmo tempo. Se, durante seu périplos pela Web, você encontrar um site que tenciona revisitar mais adiante, melhor que mantê-lo carregado é adicioná-lo aos favoritos (ou bookmarks, conforme a nomenclatura adotada pelo navegador que você utiliza) ou copar o hyperlink exibido na barra de endereços do browser e colar num documento de texto, por exemplo.

Mesmo tomando todos esses cuidados, mais cedo ou mais tarde será preciso reinstalar o Windows para reconverter em guepardo o cágado perneta que você chama de computador. Claro que o procedimento e trabalhoso — nem tanto o processo em si, mas as demais providências necessárias, pois o sistema volta exatamente como se encontrava quando foi instalado pelo fabricante, de modo que você terá de rodar o Windows Update para baixar e instalar todas as atualizações e correções liberada pela Microsoft ao longo do tempo, além de reinstalar os aplicativos não-Microsoft.  Isso sem mencionar que alguma coisa sempre acaba se perdendo, porque quase ninguém se dá ao trabalho de manter backups atualizados de arquivos importantes de difícil recuperação nem guarda em local certo e sabido chaves de ativação de programas pagos... Enfim, é a vida.

Recomendo reinstalar sua suíte de segurança antes mesmo de atualizar o Windows, pois manter-se conectado à Internet sem proteção é procurar sarna para se coçar.

terça-feira, 22 de outubro de 2019

CONHEÇA MELHOR SEU PC — PARTE V

QUEM RI POR ÚLTIMO RI MELHOR OU É RETARDADO.

Aplicativos que pegam carona desnecessariamente na inicialização do sistema devem ser inibidos.

Com exceção do antivírus e do aplicativo de firewall, os demais não precisam ficar sempre em standby, consumindo memória e ciclos do processador. Todavia, como eles costumam ser listados pelo nome do executável, nem sempre é fácil identificar a que programa cada arquivo se refere, sendo recomendável fazer uma busca no Google ou pesquisar neste site antes de desabilitar o que quer que seja. 

Até o Windows 7, usava-se o msconfig para fazer esse ajuste (mais detalhes nesta postagem). A partir do Windows 8, ele passou a ser feito via Gerenciador de Tarefas, que você pode convocar teclando Ctrl+Shift+Esc ou clicando com o botão direito num ponto vazio da Barra de Tarefas e escolhendo a opção respectiva. 

Na tela do gerenciador, a aba Processos permite organizar os itens em execução por consumo de memória (o que facilita a localização dos mais gulosos e a finalização dos que não fazem falta); na aba Desempenho, clicando em Memória, pode-se avaliar a quantidade de RAM alocada e disponível, e a aba Detalhes lista os processos e serviços que estão rodando em segundo plano (e consumindo recursos preciosos do computador).

Para inibir a inicialização automática dos apps, que é o mote desta dica, selecione a aba Inicializar, dê um clique direito sobre o item desejado e clique em Desabilitar. A partir de então, o programa deixará de ser carregado durante o boot, mas continuará disponível, embora possa demorar um pouco mais para responder quando for convocado.

Observação: Suítes de manutenção como o Advanced System Care, da IObit, e o CCleaner, da Piriform, não só facilitam o gerenciamento da inicialização como oferecem um leque de ferramentas para manter o sistema nos trinques. Ambas são disponibilizadas em versões pagas e gratuitas, sendo estas últimas mais que suficientes para uso doméstico.

Pode acontecer de você querer incluir um aplicativo na lista de inicialização automática e não encontrar na interface do dito cujo (sob Ferramentas ou Configurações) a opção que lhe permita fazê-lo. Embora a solução natural fosse remover e reinstalar o programa, é mais fácil e rápido fazer o seguinte:

1) Digite “Shell:Startup” (sem as aspas) no campo Abrir do menu Executar e tecle Enter (ou clique em OK). Uma nova janela do Explorer com o nome de Startup será exibida (deixe-a aberta, pois você vai precisar dela mais adiante).

2) Clique em Iniciar, localize na lista de programas o aplicativo cuja inicialização automática você quer habilitar, aponte o mouse para ele e, mantendo o botão esquerdo pressionado, arraste-o para a Área de Trabalho. Isso criará um atalho para o programa no seu desktop.

3) Clique com o botão direito sobre o atalho recém-criado, selecione a opção Copiar no menu suspenso.

4) Clique com o botão direito no interior da janelinha Startup e, no menu suspenso, selecione a opção Colar. E pronto. Para inibir a inicialização automática desse programa (ou outro qualquer que você tenha incluído na lista dessa maneira), refaça os mesmos passos, dê um clique direito sobre o ícone na tela Startup e selecione a opção Desabilitar.  

segunda-feira, 27 de maio de 2019

WINDOWS 10 — ÁREA DE NOTIFICAÇÃO — DICAS (Parte 2)


UM ADVOGADO PODE ROUBAR MAIS COM SUA PASTA DO QUE 100 HOMENS ARMADOS COM METRALHADORAS.

Como vimos no post anterior, há diversas maneiras de impedir que aplicativos pequem carona na inicialização do Windows. Suítes de manutenção como o Advanced System Care, da IObit, e o CCleaner, da Piriform, facilitam essa tarefa, mas você pode levá-la a efeito sem o concurso de programas de terceiros. Até o Windows 7, usava-se o Utilitário de Configuração do Sistema (mais detalhes nesta postagem), mas do Windows 8 em diante esse ajuste passou a ser feito via Gerenciador de Tarefas.

Para convocar o Gerenciador de Tarefas, tecle Ctrl+Shift+Esc (ou dê um clique num ponto vazio da Barra de Tarefas e escolha a opção respectiva). A aba Processos do Gerenciador permite ordenar os itens em execução por consumo de memória, o que facilita a identificação dos mais gulosos e a finalização dos que não fazem falta; na aba Desempenho, clicando em Memória, você pode avaliar a quantidade de RAM alocada e disponível; na aba Detalhes, você visualiza a lista dos processos que estão rodando segundo plano e, consequentemente, consumindo memória o tempo todo. Já para inibir a inicialização automática dos apps, que é o mote desta dica, selecione a aba Inicializar, dê um clique direito sobre o item desejado e clique em Desabilitar. Feito isso, ele não será mais carregado durante o boot enquanto você não reverter essa configuração.

Observação: Jamais desative o antivírus e o firewall, pois eles precisam iniciar junto com o sistema para oferecer proteção responsável (para saber o que é ou não seguro excluir dessa lista, faça uma pesquisa no Google). E tenha em mente que, mesmo depois de removidos da lista, os apps continuarão disponíveis, embora demorem um pouco mais para responder quando são convocados.

Há casos em que o que se deseja é o inverso, ou seja, fazer com que um aplicativo que não é carregado com o Windows passe a sê-lo. Se não houver essa opção na interface do próprio programa (procure no menu Ferramentas, ou em Configurações), faça o seguinte:

1 — Tecle Win+R para convocar o menu Executar, digite “%AppData%\Microsoft\Windows\Start Menu\Programs\Startup” (sem as aspas) no campo Abrir e clique em OK.

2 —Uma nova janela do Explorer com o nome de Startup será exibida; deixe-a aberta, pois você vai precisar dela mais adiante.

3 — Abra o menu Iniciar, localize na lista de programas o app cuja inicialização automática você quer habilitar, aponte o mouse para ele e, mantendo o botão esquerdo pressionado, arraste-o para a Área de Trabalho (isso criará um atalho para o programa no seu desktop).

4 — Clique com o botão direito sobre esse atalho e, no menu de cortina que se abrirá em seguida, selecione a opção Copiar.

5 — Clique com o botão direito no interior da janelinha Startup e, também no menu suspenso que será exibido, selecione a opção Colar.

Pronto. Agora é só fechar a janelinha e abrir o Gerenciador de Tarefas (ou o msconfig, caso seu Windows seja o Seven ou anterior), clique na aba Inicializar e confira se o app que você reconfigurou aparece na lista. Para inibir a inicialização automática desse programa a qualquer momento, basta dar um clique direito sobre ele, nessa mesma lista, e selecionar a opção Desabilitar.  

sexta-feira, 24 de maio de 2019

WINDOWS 10 — ÁREA DE NOTIFICAÇÃO — DICAS


O PODER CORROMPE, E O PODER ABSOLUTO CORROMPE ABSOLUTAMENTE.

Ninguém nasce sabendo e expertise não se adquire da noite para o dia. Até porque o que chamamos de “experiência” nada mais é do que a somatória dos nossos erros. Por conta disso, é normal sentirmo-nos desconfortáveis ao mudar de escola, de emprego, de celular, de um carro com transmissão manual para um automático, de sistema operacional, e por aí vai. 

No caso do celular, a situação era mais complicada no tempo dos dumbphones, quando o acesso a recursos e configurações variava conforme a marca e o modelo do aparelho. Na geração smart, a adaptação ao novo aparelho é mais fácil, desde que não se mude de plataforma (do Android para o iOS e vice-versa). Mesmo assim, recursos e funções pouco acessadas são garantia de perrengue quando o usuário resolve utilizá-las. Dias atrás eu cortei um doze para importar por Bluetooth um ringtone de outro aparelho e configurá-lo como toque de chamada no meu telefone. Mas isso é assunto para outra postagem.

No PC, mesmo quem está habituado com o Windows demora um pouco para se familiarizar com as mudanças implementadas pelas atualizações semestrais de conteúdo da Microsoft, sobretudo quando as configurações são pouco intuitivas. Recentemente, um amigo me perguntou como despoluir a área de notificação, que estava apinhada de ícones cuja serventia ele desconhecia. Vejamos isso melhor.

A porção mais à direita da Barra de Tarefas do Windows, que os usuários mais antigos conheceram como bandeja do sistema (system tray), foi rebatizada como Área de Notificação no Vista e continuou a ser chamada assim nas edições posteriores. Ali, ao lado do relógio, ficam os ícones dos aplicativos executados em segundo plano — ou seja, que estão rodando sem exibir uma interface ao usuário. 

Alguns programas precisam realmente ser carregados junto com o sistema, como é o caso do antivírus e do aplicativo de firewall, mas a maioria fica ali consumindo memória e ciclos de processamento sem oferecer qualquer contrapartida prática. Se o que o incomoda é a poluição visual, basta você ocultar esses ícones, lembrando que os processos a eles associados continuarão sendo executados (volto a essa questão mais adiante). Para isso:

1 — De um clique direito num ponto vazio da Barra de Tarefas e selecione a opção Configurações da Barra de Tarefa.

2 — No campo Área de Notificação, clique no link Selecione os ícones que devem aparecer na barra de tarefas, desative a opção Sempre mostrar todos os ícones na área de notificação e faça os ajustes necessários.

3 — Para mudar a forma como a Barra de tarefas exibe seus itens, clique no link Ativar ou desativar ícones do sistema” e faça os ajustes desejados.

Tenha em mente que esse reconfiguração não irá afetar a inicialização automática dos aplicativos, mas há várias maneiras de impedir que eles carreguem junto com o sistema, como veremos no próximo post.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2019

DE VOLTA À MEMÓRIA RAM — FINAL


ESQUERDISTAS SE DIVIDEM EM DUAS CATEGORIAS: A DOS QUE TÊM MERDA NA CABEÇA E A DOS QUE TOMARAM LAXANTE. 

Falta de RAM se resolve com upgrade ou com a troca do computador por outro mais adequado a suas expectativas e necessidades. Ainda que as dicas que eu venho publicando sejam úteis e possam ajudar um bocado, não espere milagres de gerenciadores de memória, ReadyBoost, reconfiguração do arquivo de paginação, etc., porque tudo isso é paliativo.

Fazendo uma analogia com o contexto automotivo, a motorização chinfrim de um Fiat Mille faz o carro andar, e ainda que ande melhor sem passageiros e bagagens, o carrinho jamais terá um desempenho brilhante como o do Mustang Shelby GT 500, que alcança os 100 km/h em 4 segundos e atinge absurdos 323 km/h de velocidade máxima. Como é do couro que sai a correia, o muscle car da Ford custa “um pouquinho mais caro” que o modelo popular da Fiat, mas isso é apenas um detalhe.

Feita essa breve introdução, vejamos mais uma dica para conviver melhor com um PC defasado até ser possível trocá-lo por um Mustang, digo, por um modelo de configuração mais robusta, com desejáveis 8 GB de RAM. Destas vez, o “truque” consiste em reconfigurar o Windows para aproveitar integralmente a memória física instalada. Veja como:

— Digite msconfig no campo de buscas da barra de tarefas do Windows e clique em "Configurações do Sistema";

— Clique na aba "Inicialização do sistema" e pressione em "Opções avançadas";

— Desmarque a caixa da opção "Memória máxima" (oriente-se pela ilustração acima) fazendo com que o computador utilize toda a RAM instalada, e não apenas o limite estipulado por padrão nessa configuração;

— Clique em OK e, de volta à janela principal das configurações do sistema, clique em Aplicar e  depois em OK;

— Na caixa de diálogo que será exibida em seguida, clique em Reiniciar.

Aproveite o embalo para reconfigurar o número de processadores, que, por padrão, vem limitado a 1, mesmo em máquinas com CPU multicore (a maioria, hoje em dia). Na tela das Opções avançadas — que você acessou para reconfigurar a RAM —, marque a caixa ao lado de Número de processadores (oriente-se pela imagem acima) e selecione a quantidade desejada, lembrando que as opções disponíveis variam de acordo com as características da sua CPU. Feito isso, é só confirmar em OK e reiniciar o computador. Note que esse ajuste não atua sobre a memória, mas reduz o tempo de boot e deixa o sistema mais ágil.

Outra dica funcional é inibir a inicialização automática de aplicativos que pegam carona (desnecessariamente) com o Windows, de modo a evitar que eles fiquem rodando em segundo plano, consumindo ciclos de processamento e espaço valioso na RAM. Para fazer esse ajuste, dê um clique direito num ponto vazio da Barra de Tarefas, clique em Gerenciador de Tarefas e, na aba Processos e identifique entre mais “glutões” aqueles que não são imprescindíveis. Em seguida, clique na aba Inicializar do Gerenciador, selecione os ditos-cujos (um por vez) e pressione o botão Desabilitar

Observação: Além do antivírus e do firewall, contam-se nos dedos os apps que precisam realmente iniciar junto com o sistema. A maioria pode ser removida da lista sem problema algum, até porque os programas não deixarão de funcionar, apenas demorarão um pouquinho mais para abrir quando você os convocar.

Ainda sobre a inicialização automática dos aplicativos, há casos em que desejamos incluir programinha qualquer. Um bom exemplo é o CopyQ (já abordado aqui no Blog), cujo menu de configurações deixou de exibir a opção que ativa/desativa sua inicialização automática. Sem esse ajuste, somos obrigados a iniciá-lo manualmente sempre que ligamos o computador, sob pena de somente último item copiado ou recortado ser armazenado no clipboard (área de transferência) do Windows

Para configurar esse programinha (ou outro qualquer que não inclua a opção de configuração em sua interface):

1) Abra o menu Iniciar e localize o app desejado na lista de programas;

2) Dê um clique direito sobre o ícone respectivo, clique em Mais e selecione a opção Abrir local do arquivo (se ela não for exibida, é porque o aplicativo não pode ser executado no momento da inicialização); 

3) Com o local do arquivo aberto, pressione Win+R, digite shell:startup na caixa do menu Executar e clique em OK

4) Na pasta Inicialização, copie e cole o atalho para o aplicativo a partir do local do arquivo, feche a janelinha;

5) Para conferir o resultado, torne a abrir o Gerenciador de Tarefas (ou o msconfig, caso seu Windows não seja o Ten), clique na aba Inicializar e veja se programa em questão foi incluído na lista de inicialização automática.

ObservaçãoVocê pode inibir o carregamento automático desse programa a qualquer momento, bastando para isso clicar sobre ele com o botão direito e selecionar a opção Desabilitar.

Espero ter ajudado. Abraços a todos e até a próxima.

terça-feira, 31 de julho de 2018

COMO INCLUIR UM APLICATIVO NA INICIALIZAÇÃO AUTOMÁTICA DO WINDOWS 10


QUANTO MENOS ALGUÉM ENTENDE, MAIS QUER DISCORDAR.

Não é novidade para os leitores habituais destas postagens que o desempenho do computador se degrada com o passar do tempo e o uso normal da máquina, nem que esse impacto pode ser reduzido mediante a inibição da inicialização automática de programas que pegam carona com o Windows sem necessidade.

Todo aplicativo que adicionamos ao sistema ocupa espaço no disco e consome recursos do computador (ciclos de processamento, memória RAM, etc.). Mas não é só: por alguma razão, os desenvolvedores configuram seus produtos para inicializar juntamente com o Windows, o que tende a retardar o carregamento do sistema e a execução de aplicativos que usamos no dia a dia (sobretudo os mais exigentes, como games e editores de vídeo, por exemplo).

Claro que sempre se pode reverter esse quadro, seja com a ajuda de suítes de manutenção (como o Advanced System Care, o CCleaner, o Glary Utilities e tantas outras), seja a partir da aba Inicializar do Gerenciador de Tarefas — ou do utilitário de configuração do sistema (msconfig), para quem usa uma edição mais antiga do Windows.

Observação: Tome cuidado para não desativar apps que precisam ser carregados durante a inicialização, como é o caso do antivírus e do firewall. Os demais devem ser examinados um a um, e geralmente podem ser desativados sem problema algum, até porque eles não deixarão de funcionar, apenas demorarão um pouquinho mais para abrir quando você os convocar.

Há situações, porém, em que desejamos produzir o resultado inverso. Um bom exemplo é o CopyQ (sobre o qual falamos dias atrás), cujo menu de configurações deixou de exibir a opção que ativa/desativa a inicialização automática do aplicativo. Assim, a menos que a gente se lembre de convocá-lo manualmente sempre que reiniciar o sistema, o clipboard (área de transferência) do Windows armazena somente o último elemento que recortamos ou copiamos.

Felizmente, é fácil incluir o CopyQ (ou qualquer outro aplicativo) na lista de inicialização automática do Windows. Veja como:

Clique no botão Iniciar e role a lista dos aplicativos até localizar aquele cuja inicialização automática você deseja ativar.
— Clique com o botão direito do mouse sobre o ícone que representa o aplicativo em questão, clique em Mais e selecione Abrir local do arquivo (se essa opção não for exibida, é porque o aplicativo não pode ser executado no momento da inicialização).
— Com o local do arquivo aberto, pressione simultaneamente as teclas Win+R, digite shell:startup na caixa do menu Executar e clique em OK.
— Na pasta Inicialização — que será exibida em seguida —, copie e cole o atalho para o aplicativo a partir do local do arquivo.
— Feche a janelinha, torne a abrir o Gerenciador de Tarefas (ou o msconfig, caso seu Windows não seja o Ten), clique na aba Inicializar e veja que o programa em questão passou a figurar na lista de inicialização automática.

Observação: Você pode inibir o carregamento automático desse programa a qualquer momento, bastando clicar sobre ele com o botão direito e selecionar, no menu suspenso, a opção Desabilitar (oriente-se pela figura que ilustra esta postagem).

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terça-feira, 8 de agosto de 2017

INSERINDO E REMOVENDO PROGRAMAS DA INICIALIZAÇÃO DO WINDOWS

TENTE APRENDER ALGUMA COISA SOBRE TUDO E TUDO SOBRE ALGUMA COISA.

Bom seria se ligássemos o computador e ele respondesse tão prontamente quanto uma lâmpada responde ao comando do interruptor, mas ainda estarmos longe disso: a despeito da evolução tecnológica das últimas décadas, os ultrapassados BIOS e drives de disco eletromecânicos retardam a inicialização da máquina e impactam negativamente o desempenho do sistema como um todo, conforme a gente já discutiu em outras postagens.

A coisa deve melhorar quando os fabricantes de PCs substituírem o BIOS pelo UEFI e os HDDs pelos SSDs também em seus modelos de entrada (por enquanto, essas tecnologias são oferecidas somente nas opções de topo de linha). Até lá, os usuários domésticos comuns terão de continuar investindo tempo e trabalho em manutenções preventivas e realizando ajustes que permitem economizar alguns segundos na inicialização e dar mais fôlego ao sistema na execução das tarefas do dia a dia.

Além de desinstalar programas inúteis, apagar pastas e arquivos desnecessários, corrigir erros e desfragmentar o HDD e o Registro ― dentre outras medidas que retardam a inevitável reinstalação do Windows ―, gerenciar os aplicativos que pegam carona na inicialização do sistema pode ajudar um bocado. Isso porque boa parte deles fica “em standby”, rodando em segundo plano, consumindo ciclos de processamento e espaço na memória RAM, mesmo que a gente raramente os utilize, e como e esses recursos não são infinitos, a porção alocada desnecessariamente pelos enxeridos acaba fazendo falta quando jogamos um game mais pesado ou rodamos outro aplicativo igualmente exigente.

A rigor, são bem poucos os programas que precisam “pegar carona” na inicialização do Windows. Com exceção do antivírus e do firewall, quase todo o resto pode ser iniciado quando e se realmente os formos utilizar ― talvez eles levem alguns segundos a mais para abrir do que levariam se estivessem “pré-carregados”, mas até aí morreu o Neves.

Boas suítes de manutenção (como o Advanced System Care, o CCleaner e o Glary Utilities, dentre outras que a gente já analisou) costumam facilitar o gerenciamento da inicialização, que sempre pode ser feito do Gerenciador de Tarefas (no caso do Windows 10; nas edições anteriores isso era feito via utilitário de configuração do sistema ― o famoso “msconfig”), só que dá um pouco mais de trabalho. Mas há situações em que desejamos fazer o inverso, ou seja, incluir na inicialização automática um determinado aplicativo, o que não é uma configuração das mais intuitivas, mas tampouco é um bicho-de-sete-cabeças. Veja como você deve fazer:
  1. Abra a janela Executar (tecle Win+R);
  2. Digite “%AppData%\Microsoft\Windows\Start Menu\Programs\Startup” (sem as aspas) no campo Abrir e clique em OK. Uma nova janela do Explorer ― com o nome de Startup ― será exibida; deixe-a aberta, pois você vai precisar dela mais adiante.
  3. Abra o menu Iniciar e, na lista de programas, localize o app cuja inicialização automática você deseja habilitar.
  4. Aponte o mouse para o programa em questão e, mantendo o botão esquerdo pressionado, arraste-o para a Área de Trabalho (isso fará com que um atalho para o programa seja criado no desktop).
  5. Clique com o botão direito sobre esse atalho e, no menu de cortina que se abrirá em seguida, selecione a opção Copiar.
  6. Clique com o botão direito no interior da janelinha Startup e, também no menu suspenso que será exibido, selecione a opção Colar.
Pronto. Agora é só fechar a janelinha e abrir o Gerenciador de Tarefas (ou o msconfig, caso seu Windows não seja o Ten), clicar na aba Inicializar e conferir se o app que você manipulou aparece na lista. Note que é possível inibir a inicialização automática desse programa a qualquer momento, bastando para tanto dar um clique direito sobre ele e clicar na opção Desabilitar.

TAL PAI, TAL FILHO

Segundo João Dória, possível candidato à presidência em 2018, em 13 anos, 4 meses e 12 dias à frente do governo federal Lula e Dilma conseguiram fazer somente duas reformas: a do tríplex no Guarujá e a do Sítio em Atibaia. O alcaide paulistano se diz “anti-Lula” por formação, e que “ser contra Lula é ser a favor do Brasil” ― quanto por mais não fosse, isso já lhe garante meu apoio, caso venha mesmo a concorrer.

O “primeiro cumpanhêro” já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e seis meses de prisão, no processo que trata do tal triplex ― cuja propriedade ele nega, como também nega a do Sítio Santa Bárbara, objeto de outro processo que tramita na 13ª Vara Federal de Curitiba e que o promoveu, semanas atrás, a hexa-réu.

Em dezembro de 2010, depois de empalar a nação com seu deplorável “poste”, Lula dizia a amigos que, quando deixasse a presidência, passaria a descansar “em seu sítio”, que foi remodelado e redecorado pela Odebrecht a pedido de dona Marisa Letícia (detalhes nesta postagem). E, com efeito: pelo menos até eclodirem as primeiras denúncias contra o petista, os Lula da Silva estiveram no sítio 270 vezes, e sua assessoria emitiu pelo menos 12 notas oficiais dando conta de que “o ex-presidente passaria o fim de semana em sua casa de veraneio em Atibaia”.

Quando começou a subir na vida, ainda em São Bernardo do Campo, Lula morou num casarão pertencente a seu amigo, compadre e advogado Roberto Teixeira. Foram oito anos sem jamais desembolsar um centavo sequer com aluguéis, impostos ou taxas. Aliás, também é de Teixeira o luxuoso apartamento nos Jardins ― região mais cara de Sampa e quiçá do Brasil ― onde mora de graça o pimpolho Luiz Cláudio Lula da Silva ― ou morava até ser contratado pelo time uruguaio Juventud de las Piedras, para trabalhar em “projetos desportivos e sociais”. Juntamente com seu papai, o filho caçula figura como réu numa ação penal oriunda da Operação Zelotes, referente ao recebimento de R$ 2,4 milhões do escritório de lobby Marcondes Mautoni por uma consultoria que não passava de material copiado da internet.

Observação: Se Dilma tivesse contratado Teixeira para administrar o Minha Casa, Minha Vida, talvez tivesse realizado algo aproveitável em seu funesto governo. Parece que o compadre do chefão da ORCRIM não só tem imóveis sobrando para ceder a presidentes, ex-presidentes e futuros presidentes, mas também conhece a fórmula mágica que permite a gente que jura ter sido pobre morar de graça em casa de rico.

O primogênito Fábio Luiz Lula da Silva também mora muito bem, obrigado. Conforme apurou a Polícia Federal, seu apartamento foi comprado em 2009 por R$ 3 milhões, registrado no nome de Jonas Leite Suassuna Filho e redecorado com armários e eletrodomésticos que, somados, custaram R$ 1,6 milhão. Suassuna e Fernando Bittar ― filho de Jacó Bittar, amigo de Lula desde a fundação do PT ― figuram como donos do tal sítio em Atibaia e sócios de Lulinha na empresa de tecnologia Gamecorp ― depois que seu papai assumiu a presidência da Banânia, o menino de ouro deixou de trabalhar como catador de bosta de elefante no Zoo de São Paulo e faturou R$ 300 milhões em apenas 15 anos.

Lulinha, note-se, é, desde sempre, um portento, e repete, em certa medida, o caminho do pai, que já o chamou de o seu “Ronaldinho”, referindo-se a suas habilidades nos negócios. Só a Telemar (hoje Oi) injetou R$ 15 milhões na empresa do rapaz ― com investimentos como esse, não é de espantar a dívida da empresa, em março do ano passado, fosse de R$ 60 bilhões (considerada impagável pelo mercado). Aliás, foi Lula quem mudou a lei que proibia a Oi de comprar a Brasil Telecom, ou seja, alterou uma regra legal para beneficiar a empresa que havia investido no negócio do filho. Deu para entender ou quer que eu desenhe?

Ainda sobre o Clã Lula da Silva e a construção da república petista, relembra Reinaldo Azevedo que, quando explodiu o caso Rosemary Noronha ― aquela amiga íntima do molusco ―, a OAS foi convocada (mais uma vez) para dar uma mãozinha a João Batista, o marido oficial da tal senhora. Por não ter explicação para essas outras lambanças, a patuleia vomita impropérios nas redes sociais, acusando supostas conspirações.

Definitivamente, o PT superou a fase do Fiat Elba, que foi peça-chave na denúncia contra Collor. Lula, o PT e a tropa toda são profissionais nas artes em que Collor e PC Farias não passavam de amadores.

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