TENTE APRENDER ALGUMA COISA SOBRE
TUDO E TUDO SOBRE ALGUMA COISA.
Bom seria se ligássemos o computador e ele respondesse tão
prontamente quanto uma lâmpada responde ao comando do interruptor, mas ainda
estarmos longe disso: a despeito da evolução tecnológica das últimas décadas, os
ultrapassados BIOS e drives de disco
eletromecânicos retardam a inicialização da máquina e impactam negativamente o
desempenho do sistema como um todo, conforme a gente já discutiu em outras
postagens.
A coisa deve melhorar quando os fabricantes de PCs
substituírem o BIOS pelo UEFI
e os HDDs pelos SSDs também em seus modelos de
entrada (por enquanto, essas tecnologias são oferecidas somente nas opções de
topo de linha). Até lá, os usuários domésticos comuns terão de continuar
investindo tempo e trabalho em manutenções preventivas e realizando ajustes que
permitem economizar alguns segundos na inicialização e dar mais fôlego ao
sistema na execução das tarefas do dia a dia.
Além de desinstalar programas inúteis, apagar pastas e
arquivos desnecessários, corrigir erros e desfragmentar o HDD e o Registro
― dentre outras medidas que retardam a inevitável reinstalação do Windows ―, gerenciar os aplicativos que
pegam carona na inicialização do sistema pode ajudar um bocado. Isso porque boa
parte deles fica “em standby”,
rodando em segundo plano, consumindo ciclos de processamento e espaço na
memória RAM, mesmo que a gente
raramente os utilize, e como e esses recursos não são infinitos, a porção
alocada desnecessariamente pelos enxeridos acaba fazendo falta quando jogamos
um game mais pesado ou rodamos outro aplicativo igualmente exigente.
A rigor, são bem poucos os programas que precisam “pegar
carona” na inicialização do Windows.
Com exceção do antivírus e do firewall, quase todo o resto pode ser
iniciado quando e se realmente os formos utilizar ― talvez eles levem alguns
segundos a mais para abrir do que levariam se estivessem “pré-carregados”, mas
até aí morreu o Neves.
Boas suítes de manutenção (como o Advanced System Care, o CCleaner
e o Glary Utilities, dentre outras
que a gente já analisou) costumam facilitar o gerenciamento da inicialização,
que sempre pode ser feito do Gerenciador
de Tarefas (no caso do Windows 10;
nas edições anteriores isso era feito via utilitário de configuração do sistema
― o famoso “msconfig”), só que dá um
pouco mais de trabalho. Mas há situações em que desejamos fazer o inverso, ou
seja, incluir na inicialização automática
um determinado aplicativo, o que não é uma configuração das mais intuitivas,
mas tampouco é um bicho-de-sete-cabeças. Veja como você deve fazer:
- Abra a janela Executar (tecle Win+R);
- Digite “%AppData%\Microsoft\Windows\Start Menu\Programs\Startup” (sem as aspas) no campo Abrir e clique em OK. Uma nova janela do Explorer ― com o nome de Startup ― será exibida; deixe-a aberta, pois você vai precisar dela mais adiante.
- Abra o menu Iniciar e, na lista de programas, localize o app cuja inicialização automática você deseja habilitar.
- Aponte o mouse para o programa em questão e, mantendo o botão esquerdo pressionado, arraste-o para a Área de Trabalho (isso fará com que um atalho para o programa seja criado no desktop).
- Clique com o botão direito sobre esse atalho e, no menu de cortina que se abrirá em seguida, selecione a opção Copiar.
- Clique com o botão direito no interior da janelinha Startup e, também no menu suspenso que será exibido, selecione a opção Colar.
TAL PAI, TAL FILHO
Segundo João Dória,
possível candidato à presidência em 2018, em 13 anos, 4 meses e 12 dias à
frente do governo federal Lula e Dilma conseguiram fazer somente duas
reformas: a do tríplex no Guarujá e a do
Sítio em Atibaia. O alcaide paulistano se diz “anti-Lula” por formação, e que “ser contra Lula é ser a favor do Brasil” ― quanto por mais não
fosse, isso já lhe garante meu apoio, caso venha mesmo a concorrer.
O “primeiro cumpanhêro” já foi condenado pelo juiz Sérgio Moro a 9 anos e seis meses de prisão, no processo que trata do tal
triplex ― cuja propriedade ele nega, como também nega a do Sítio Santa Bárbara, objeto de outro processo que tramita na 13ª Vara
Federal de Curitiba e que o promoveu, semanas atrás, a hexa-réu.
Em dezembro de 2010, depois de empalar a nação com seu
deplorável “poste”, Lula dizia a
amigos que, quando deixasse a presidência, passaria a descansar “em seu
sítio”, que foi remodelado e redecorado pela Odebrecht a pedido de dona Marisa
Letícia (detalhes nesta postagem). E, com efeito:
pelo menos até eclodirem as primeiras denúncias contra o petista, os Lula da Silva estiveram no sítio 270
vezes, e sua assessoria emitiu pelo menos 12 notas oficiais dando conta de que
“o ex-presidente passaria o fim de
semana em sua casa de veraneio em Atibaia”.
Quando começou a subir na vida, ainda em São Bernardo do
Campo, Lula morou num casarão
pertencente a seu amigo, compadre e advogado Roberto Teixeira. Foram oito anos sem jamais desembolsar um centavo
sequer com aluguéis, impostos ou taxas. Aliás, também é de Teixeira o luxuoso apartamento nos Jardins ― região mais cara de
Sampa e quiçá do Brasil ― onde mora de graça o pimpolho Luiz Cláudio Lula da Silva ― ou morava até ser contratado pelo time
uruguaio Juventud de las Piedras,
para trabalhar em “projetos desportivos e sociais”. Juntamente com seu papai, o
filho caçula figura como réu numa ação penal oriunda da Operação Zelotes, referente ao recebimento de R$ 2,4 milhões do
escritório de lobby Marcondes Mautoni
por uma consultoria que não passava de material copiado da internet.
Observação: Se Dilma
tivesse contratado Teixeira para
administrar o Minha Casa, Minha Vida,
talvez tivesse realizado algo aproveitável em seu funesto governo. Parece que o
compadre do chefão da ORCRIM não só
tem imóveis sobrando para ceder a presidentes, ex-presidentes e futuros
presidentes, mas também conhece a fórmula mágica que permite a gente que jura
ter sido pobre morar de graça em casa de rico.
O primogênito Fábio
Luiz Lula da Silva também mora muito
bem, obrigado. Conforme apurou a Polícia Federal, seu apartamento foi comprado
em 2009 por R$ 3 milhões, registrado no nome de Jonas Leite Suassuna Filho e redecorado com armários e
eletrodomésticos que, somados, custaram R$ 1,6 milhão. Suassuna e Fernando Bittar
― filho de Jacó Bittar, amigo de Lula desde a fundação do PT ― figuram como donos do tal sítio em
Atibaia e sócios de Lulinha na empresa
de tecnologia Gamecorp ― depois que
seu papai assumiu a presidência da Banânia, o menino de ouro deixou de
trabalhar como catador de bosta de elefante no Zoo de São Paulo e faturou R$
300 milhões em apenas 15 anos.
Lulinha, note-se,
é, desde sempre, um portento, e repete, em certa medida, o caminho do pai, que já
o chamou de o seu “Ronaldinho”,
referindo-se a suas habilidades nos negócios. Só a Telemar (hoje Oi)
injetou R$ 15 milhões na empresa do rapaz ― com investimentos como esse, não é de
espantar a dívida da empresa, em março do ano passado, fosse de R$ 60 bilhões (considerada impagável
pelo mercado). Aliás, foi Lula quem mudou
a lei que proibia a Oi de comprar a Brasil Telecom, ou seja, alterou uma
regra legal para beneficiar a empresa que havia investido no negócio do filho.
Deu para entender ou quer que eu desenhe?
Ainda sobre o Clã
Lula da Silva e a construção da república petista, relembra Reinaldo Azevedo que, quando explodiu o
caso Rosemary Noronha ― aquela amiga
íntima do molusco ―, a OAS foi
convocada (mais uma vez) para dar uma mãozinha a João Batista, o marido oficial da tal senhora. Por não ter
explicação para essas outras lambanças, a patuleia vomita impropérios nas redes
sociais, acusando supostas conspirações.
Definitivamente, o PT
superou a fase do Fiat Elba, que foi
peça-chave na denúncia contra Collor.
Lula, o PT e a tropa toda são profissionais nas artes em que Collor e PC Farias não passavam de amadores.
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