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quinta-feira, 22 de novembro de 2012

RAM DISK (final)


Mesmo que você tenha seguindo atentamente os passos sugeridos no post anterior, é possível que seu RAM DISK não apareça automaticamente no Windows Explorer. Em sendo esse o caso, será preciso alocar o espaço e dar início à formatação manualmente. Veja como:

1.   Abra o menu Iniciar, dê um clique direito em Computador e escolha a opção Gerenciar.

2.   No painel esquerdo da janela Gerenciamento do computador, clique em Gerenciamento de Disco e localize o drive rebelde na porção central da janela (ele deve estar marcado como Desconhecido (Unknown) e/ou exibirá uma barra preta com seu espaço seguido de Não alocado.

3.   Dê um clique direito sobre o disco e inicialize-o, deixando a opção MBR marcada (a designação deve passar de Desconhecido para Básico); dê outro clique direito sobre a barra preta, escolha a opção Novo Volume Simples, siga as instruções do assistente e, quando chegar às opções de formatação, faça como explicado na postagem anterior.

4.   Atribua uma letra ao novo disco, e pronto: agora ele já deve ser exibido no Explorer.

Para concluir, vale relembrar que as altas taxas de leitura e gravação do RAM Disk agilizam sobremaneira a edição de vídeos e outras tarefas que envolvem grandes volumes de dados, e que os ganhos serão potencializados se você instalar no drive virtual o próprio aplicativo. Vale também mover para lá o cache do navegador – nesse caso, é recomendável manter desmarcadas as opções Load and Safe (reveja o que foi dito a propósito no post anterior), não só para agilizar a navegação – já o browser perderá menos tempo para carregar os elementos que acessa com maior frequência – como também para resguardar sua considerando – pois o histórico e os arquivos temporários de Internet serão apagados automaticamente quando o PC for desligado. No IE, clique Ferramentas > Opções da Internet > Geral e, em Histórico de Navegação, clique no botão Configurações, em Mover Pasta e, em Arquivos de Internet Temporários, faça os ajustes necessários.
O Chrome não permite alterar o local onde os arquivos temporários de internet são armazenados, de modo que você terá de modificar a forma como o Windows lida com o programa. Dê um clique sobre o ícone do Chrome no menu Iniciar, selecione Propriedades e, no campo Destino, logo depois de chrome.exe, dê um espaço, adicione o comando --user-data-dir= e adicione, entre aspas, o caminho para o RAM Disk em seu computador (o resultado será algo como
C:\Users\seu nome\AppData\Local\Google\Chrome\Application\chrome.exe --user-data-dir="X:\" (onde X corresponde à letra que você atribuiu ao seu drive virtual).
No Firefox, digite about:config na barra de endereços, tecle Enter, clique em Serei cuidadoso, prometo!, dê um clique direito em qualquer lugar da lista de preferências e selecione o item Nova preferência > String no menu. Digite browser.cache.disk.parent_directory (note o _ entre as palavras parent e directory) como nome da preferência e indique o caminho até o RAM Disk (digite X:\ como valor, onde X corresponde à letra que você lhe atribuiu) e uma pasta denominada Cache contendo os arquivos temporários do browser deverá aparecer no drive.
Era isso pessoal. Abraços e até a próxima.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

RAM DISK (continuação)

Vimos que um RAM Disk permite acelerar o PC na execução de tarefas que demandam muita memória e agilidade na transferência de dados, e que sua criação requer fartura de RAM – se você dispuser de menos de 6GB, esqueça. Do contrário, acompanhe o tutorial a seguir (baseado num artigo publicado por Brad Chacos na PC World americana), onde o programinha sugerido, que é gratuito para uso pessoal, permite criar drives de até 4 GB:

1.   Baixe e instale o DATARAM RAMDisk, rode o utilitário de configuração, marque a opção Unformatted e digite a quantidade de memória (em megabytes) que você deseja alocar. Tenha em mente que 1GB corresponde a 1024MB, e que o limite permitido pela versão gratuita da ferramenta é de 4096MB – ou 4GB.

2.   Caso deseje salvar os dados quando desligar o PC, clique na aba Load and Safe, marque a opção Save Disk Image on Shutdown e defina o local onde a imagem deverá ser armazenada (para que seja carregada novamente durante a inicialização do sistema). Já se a ideia for armazenar somente arquivos, deixe essas opções desmarcadas, pois elas retardam drasticamente o encerramento e a inicialização do Windows.

3.   Clique em Start RAMDisk, instale os drivers da Dataram e formate o novo disco (no Windows Explorer, dê um clique direito sobre o ícone que representa o RAM Disk, escolha a opção Formatar, deixe a opção Tamanho da unidade de alocação como está, mude o Sistema de arquivos para NTFS, marque a opção Formatação Rápida, atribua um nome ao disco e clique em Iniciar).

Observação: Tenha em mente que o RAM Disk é exibido como um drive convencional, mas a memória alocada para sua criação não estará disponível para outras tarefas. Então, se seu sistema tiver 8GB de memória e você reservar metade para o drive virtual, restarão “apenas” 4GB para o sistema operacional e demais aplicativos.

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá.

terça-feira, 20 de novembro de 2012

HD ELETROMECÂNICO / SSD / READYBOOST / RAM DISK

Todo usuário sonha com um PC capaz de “responder” ao botão de Power tão rapidamente quanto uma lâmpada a um toque no interruptor, mas o progressivo agigantamento dos sistemas e aplicativos demanda cada vez mais recursos (processamento, capacidade das memórias, agilidade na transferência de dados e outros que tais), o que nos leva a imaginar se realmente chegaremos a ver esse prodígio acontecer.
Para piorar, a despeito da evolução ocorrida nas últimas décadas, os Discos Rígidos continuam muito mais lentos do que a RAM – o que faz deles o principal gargalo de dados nos sistemas computacionais –, e a despeito de os desenvolvedores virem buscando um substituto versátil e economicamente viável para o BIOS, nada indica que algo nesse sentido ocorra no curto prazo.
É certo que os drives de estado sólido proporcionam resultados bem superiores aos dos HDs convencionais, mas o alto custa dessa tecnologia vem levando os fabricantes a optar por sistemas híbridos, que combinam SSDs de 32 ou 64 GB com HDs de grandes capacidades, de modo a agilizar a execução do SO e aplicativos e oferecer fartura de espaço para os demais arquivos por um preço que não assuste (muito) o consumidor final.
Outra gambiarra interessante é o ReadyBoost, conquanto você possa obter resultados bem mais expressivos com um RAM Disk – drive virtual criado a partir da alocação de parte da memória física do sistema –, cujas velocidades de leitura e gravação deixam no chinelo não só os HDs mais velozes (veja o comparativo na ilustração à direita) como também os mais sofisticados drives SSD.
Claro que esse artifício só vale para máquinas com muita memória – como a porção alocada pelo disco virtual fica indisponível para o sistema e aplicativos, é preciso dispor de 8 GB de RAM para criar um drive de 4 GB. Além disso, como esse tipo de memória é volátil – ou seja, seu conteúdo “evapora” quando o computador é desligado –, talvez seja preciso configurar o RAM Disk (dependendo do uso que você for fazer dele, como veremos oportunamente) para copiar no HD uma “imagem” dos dados e recarregá-la no próximo Boot – procedimento que retarda sensivelmente o encerramento e a inicialização do sistema –, bem como providenciar um no-break, de modo a prevenir a perda acidental das informações no caso de um apagão inesperado.
Se a ideia ainda lhe atrair depois de sopesados os prós e os contras, não deixe de ler a próxima postagem, na qual veremos como criar esse drive virtual. Abraços e até lá.

sexta-feira, 17 de agosto de 2012

GRAVAÇÃO DE ARQUIVOS EM CACHE e humor...


A Microsoft promete mais agilidade e desempenho a cada nova versão do Windows, mas essa premissa nem sempre é totalmente verdadeira (como no caso da malfadada versão Vista). E quando é, pode não ser perceptível para os usuários, especialmente se a migração é feita sem a desejável contrapartida de um upgrade de hardware. No entanto, existem diversos “truques” para aprimorar a performance do sistema – assunto frequentemente abordado aqui no Blog –, dentre os quais a gravação de arquivos em cache, que uma vez habilitada, oferece acesso rápido aos dados e libera o uso da RAM para outras tarefas.

Observação: Sem descer a detalhes que fogem aos propósitos e possibilidades desta postagem, vale lembrar que é importante proteger o HD (e o computador como um todo) dos distúrbios da rede elétrica. Se já não bastassem os apagões, surtos de potência e transientes, as descargas atmosféricas (o Brasil é campeão mundial em queda de raios) podem se dissipar pelo cabeamento da própria rede elétrica (ou pela fiação telefônica) e fritar os circuitos de computadores, modems, telefones sem fio, aparelhos de fax e, em menor escala, televisores, refrigeradores e lavadoras. Uma vez que os filtros de linha não filtram coisa alguma (eles não passam de simples varistores com fusíveis ou leds estrategicamente posicionados, o ideal é investir e um bom estabilizador de tensão ou, melhor ainda, em um no-break do tipo UPS (Uninterruptible Power Suply), que filtra a maioria dos distúrbios da rede e acumula energia suficiente para você salvar seus trabalhos, encerrar o sistema e desligar corretamente o computador em caso de apagões. 

Voltando à vaca fria, para configurar a gravação dos arquivos em cache:
  1. Clique em Iniciar, de um clique direito em Computador, selecione Propriedades e clique em Gerenciador de dispositivos (à esquerda da tela);
  2. Na lista dos dispositivos, expanda Unidades de disco, dê um clique direito sobre o drive onde seu sistema se encontra instalado e selecione Propriedades;
  3. Na tela das propriedades do drive, clique em Diretivas, marque o campo Habilitar gravação em cache no dispositivo, confirme em OK, e pronto.
Piadinha da semana:

Já aconteceu de você olhar seus contemporâneos e pensar: não posso estar assim tão velho (a) assim? Pois vejam o relato de uma amiga:
 Sentada na sala de espera para a primeira consulta com um novo dentista, observei o nome escrito no diploma, na parede, e de repente me lembrei de um moreno alto, com quem eu havia feito o colegial 30 anos atrás. No entanto, assim que entrei no gabinete do dentista esse pensamento se desfez diante do homem grisalho, meio para calvo, barrigudo e velho demais para ser a mesma pessoa de quem eu me lembrara. Mesmo assim, ao final da consulte, não resisti à tentação e perguntei se ele havia estudado no colégio Sacré Coeur.
- Sim – respondeu-me o dentista
- E quando o senhor se formou?
- Em 1965. Por quê?
- É que... Bem... Acho que você era da minha classe.
Então aquele velho cretino, careca, barrigudo e enrugado filho da puta me olhou de alto a baixo e perguntou:
- A senhora era professora de quê?

Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

HIBERNAR ou DESLIGAR e humor...


Como dizia um velho amigo meu, "SE TODO MUNDO FALAR SOMENTE DAQUILO QUE REALMENTE ENTENDE, O SILÊNCIO SE TORNARÁ INSUPORTÁVEL".


Muito já foi dito aqui no Blog sobre o uso da hibernação, que todo computador atual suporta e que reduz sensivelmente o tempo que o sistema leva para ser recarregado. Dias atrás, no entanto, li numa publicação especializada (que até então eu reputava confiável) que esse recurso não é "mais ecológico" do que o desligamento, pois não reduz o consumo de energia.
Então, vamos combinar: nstand by (modo de espera), diversos componentes do sistema computacional são desenergizados, mas a máquina continua ligada e, portanto, consumindo energia (pouca, é verdade, mas ainda assim...).  Ao hibernar, todavia, sistema transfere o conteúdo da RAM para uma área pré-definida do HD e desliga totalmente o computador (que pode inclusive ser desconectado da tomada).
Vale frisar que essa prática não tem influência direta sobre vida útil do HD, mas como esse dispositivo é desenvolvido para suportar algo em torno de 50 mil inicializações, seria preciso religar a máquina umas 20 vezes por dia durante cerca de oito anos para que o drive "abrisse o bico". E se hoje em dia quase ninguém utiliza o mesmo PC durante tanto tempo, a conclusão é óbvia.

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Eu disse a ela: “Não sou rico nem tenho apartamento de luxo ou carros importados como o meu amigo Carlos Eduardo, mas te amo muito e é isso que importa”.
Então ela fitou, comovida, me abraçou bem forte e, num transbordamento de carinho, sussurrou: “Se você me ama de verdade, me apresenta ao Carlos Eduardo”.

Cientistas alegam que molhar o interior da vagina com suco de limão, antes do sexo, é uma solução contraceptiva simples e barata. Como somos brasileiros, juntamos o útil ao agradável e acrescentamos gelo, açúcar e vodka, usamos o pênis como socador e assim fazemos uma caipiroska – ou caipichana, caipichota, caipireca, caipiceta, embora os puristas prefiram chamar de caipigina.

Recepcionistas de consultórios médicos costumam fazer perguntas constrangedoras. Certa vez, uma deles me perguntou por que eu queria ver o doutor.
- Tenho um problema com o meu pênis - respondi.
Como alguns dos presentes riram, ela retrucou, irritada:
- O senhor não deveria dizer coisas como essa diante das pessoas.
- Ué, eu simplesmente respondi sua pergunta - retruquei.
- O senhor poderia dizer que tinha um problema no ouvido e discutir o verdadeiro motivo da consulta com o doutor.
Então eu sorri, saí da sala, tornei a entrar e disse:
- Bom dia, senhorita!
- Um tanto espantada, a moça disse:
- Pois não?
- Eu tenho problema no ouvido.
Aí ela sorriu e perguntou:
- E o que acontece com o seu ouvido, senhor?
- Arde quando eu mijo.


Bom fds a todos

quarta-feira, 4 de julho de 2012

DESLIGAMENTO - POWER SW


O desligamento do computador sempre suscitou dúvidas e controvérsias. Afinal, será mesmo necessário fechar os aplicativos, encerrar o Windows e cumprir todo aquele ritual recomendado pela Microsoft antes de desligar a energia? A melhor resposta seria “depende”, mas se tivesse que escolher entre “sim” e “não”, eu ficaria com o “sim”. No entanto, como há tempo e espaço, vejamos a algumas considerações a propósito:
Uma interrupção abrupta no fornecimento de energia (seja por iniciativa do usuário, seja por conta de instabilidades na rede elétrica) pode, sim, causar perda de dados, corrupção de arquivos ou, em situações extremas, acarretar danos físicos ao HD. Isso porque o sistema necessita de algum tempo para encerrar os processos em execução, transferir dados da RAM para o HD (memória “não volátil”) e realizar outras rotinas de desligamento.


Observação: Quando o padrão AT para gabinetes, placas e fontes de alimentação dominava o mercado, era preciso aguardar a mensagem “SEU COMPUTADOR PODE SER DESIGADO COM SEGURANÇA” para só então colocar o botão Power na posição off. Com o advento e popularização da arquitetura ATX, o desligamento passou a ser comandado por software (bastando clicar no comando Desligar do menu Iniciar).

A evolução tecnológica trouxe diversos aprimoramentos, tanto no âmbito do hardware quanto do software. PCs modernos rodando versões recentes do Windows (XP ou superior) podem ser desligados com um simples toque no Power Switch do gabinete – ou do teclado, caso o modelo utilizado disponha desse recurso. Já os HDs, que no tempo do DOS dependiam de um comando de prompt para levar as cabeças de leitura/gravação à posição de “descanso”, hoje adotam automaticamente essa e outras medidas de proteção, além de serem menos suscetíveis a danos físicos decorrentes de impactos ou de desligamentos inadequados.
De qualquer forma, reserve o desligamento "na marra" (mantendo pressionado o botão Power por cerca de 5 segundos) apenas para ocasiões em que eventuais travamentos ou telas azuis da morte não lhe deixarem alternativa. E já que falamos no botão Power, a localização escolhida por alguns fabricantes pode propiciar o desligamento acidental do sistema, especialmente em notebooks ou quando o recurso é disponibilizado no teclado – caso em que costuma ficar logo abaixo da tecla Delete. No entanto, em vez de remover a tecla ou botão em questão (conheço gente que chegou a esse extremo), faça o seguinte:
  • No Seven, clique em Iniciar/Painel de Controle/Hardware e Sons/Opções de Energia. Na lista à esquerda da janela, clique em Escolha a função do botão de energia e defina a opção Nada a Fazer (ou qualquer outra ação disponível que não lhe cause aborrecimentos).
  • No XP, clique em Iniciar/Painel de Controle/Opções de Energia/Propriedades de Opções de Energia e, na aba Avançado, em Ao pressionar o botão para ligar/desligar o computador, escolha entre a opção desejada (sugiro Nada a Fazer ou Perguntar-me o que fazer, em vez de Em espera ou Desligar).

Observação: Nos portáteis, geralmente é possível fazer ajustes distintos conforme a modalidade de alimentação (pela bateria ou pela tomada), bem como configurar a ação a ser adotada quando do fechamento da tampa.

Abraços a todos e até mais.  

segunda-feira, 19 de março de 2012

De volta ao DEFRAG (conclusão)


Prosseguindo com o que dizíamos na última quinta-feira, o melhor momento para desfragmentar o HD é quando o PC está ocioso, e para não ter de ficar “de plantão” durante horas, você pode configurar o SMART DEFRAG 2 para desligar o computador (ou colocá-lo em stand-by ou em hibernação, a seu critério) tão logo a desfragmentação seja concluída (na tela principal do programa, clique em “Desligar após a desfragmentação” e escolha a opção desejada).
Outra funcionalidade interessante dessa ferramenta é sua capacidade de ser executada durante o boot, e assim desfragmentar arquivos como o pagefile, hibernation file, MFT e outros que ficam inacessíveis quando o Windows está carregado. As opções são apenas no próximo boot; todos os dias, no primeiro boot; sempre que o sistema for inicializado; ou estipular uma freqüência entre 2 e 30 dias. Também é possível executar a desfragmentação em segundo plano (clique em “SIMem Desfragmentação Automática e faça os ajustes desejados em Configurações), embora eu recomende desabilitar essa função, pois o processo pode ter início num momento inoportuno e retardar sobremaneira o encerramento do sistema e o desligamento do computador.
Note que:

1- Um programinha similar, igualmente gratuito e bem bacana é o Puran Defrag (mais informações e download no website do fabricante http://www.puransoftware.com/).

2- Se você instalar um desfragmentador de terceiros, não deixe de desabilitar a ferramenta nativa do Windows, já que ela pode ficar rodando desnecessariamente em segundo plano, desperdiçando recursos do sistema. Para tanto, clique em Iniciar > Todos os programas > Acessórios > Ferramentas do sistema > Desfragmentador de disco e, no campo Agendamento, desmarque a caixa Executar seguindo um agendamento.

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Upgrade de Disco

O upgrade de HD também pode trazer grandes benefícios, tanto em termos de espaço quanto no que diz respeito ao desempenho do computador, pois quanto maior for a sua taxa de transferência e mais rápido o acesso às informações, melhor será a performance do sistema como um todo.
Atualmente, é possível encontrar modelos de até 3 TB, de modo que, em situações normais, um único drive já dá conta do recado, notadamente devido à popularização dos pendrives de grandes capacidades e ao barateamento dos HDs externos. No entanto, toda essa fartura de espaço cobra seu tributo, pois somente PCs de fabricação recente estão preparados para lidar com eles . Demais disso, com o preço de um drive de 3 TB (cerca de R$ 700), você pode comprar dois HDs de 2 TB cada, e ainda se livrar dos problemas de compatibilidade.
Para que o HD possa ser acessado pelo processador, é preciso que haja uma interface de comunicação. Até algum tempo atrás (e desde o lançamento dos PCs 386), o padrão IDE ATA reinava absoluto e as placas-mãe traziam nativamente duas controladoras, cada qual capaz de controlar até dois dispositivos (devidamente configurados como MASTER e SLAVE).
Devido à crescente demanda por desempenho, o padrão SATA passou a ser utilizado com vantagens, dentre as quais a compatibilidade com a tecnologia anterior, a fácil instalação (que dispensa a configuração MASTER/SLAVE) e o suporte ao Plug and Play real. Isso sem mencionar seus cabos e conectores de apenas 7 vias – mais finos e maleáveis que os cabos flat de 80 vias dos IDE ATA – ocupam menos espaço e permitem melhor circulação de ar dentro do gabinete.
Na hora de escolher um HD, prefira modelos de marcas tradicionais e que ofereçam espaço adequado às suas necessidades. Atente para a densidade da mídia e rotação dos discos (quanto maiores esses valores, melhores serão as taxas de transferência e o desempenho do dispositivo); já o tempo médio de acesso, quanto menor, melhor.
Do ponto de vista do hardware, adicionar um HD ou substituir o original é um procedimento é bastante simples; a maior dificuldade geralmente consiste em remover e recolocar todos os parafusos de fixação – pode ser necessário abrir o gabinete de ambos os lados e, eventualmente, desinstalar algum componente que dificulte a introdução da chave Philips. No entanto, é fundamental fixar o drive com todos os parafusos (vibração excessiva não só resulta em barulho como também abrevia a vida útil do componente).
Cada interface IDE é composta por dois canais, identificados como IDE 0 e IDE 1 ou IDE 1 e IDE 2, conforme a placa. Os cabos flat geralmente têm três conectores; se você for ligar um único dispositivo, use os plugues das extremidades (o intermediário deve ser reservado para um segundo dispositivo que compartilhe a mesma interface IDE). Nunca ligue o conector central a um dispositivo quando não houver outro drive usando o conector da extremidade do cabo. Nos cabos de 80 vias, o plugue preto é ligado no drive, e o azul, na placa-mãe.
Na prática, o mais comum é encontrar PCs com um HD e um drive de CD/DVD (em controladoras separadas, para evitar degradação do desempenho). No caso de dois HDs, o melhor é manter o principal sozinho, na controladora primária, e o adicional na controladora secundária, junto com o drive de mídia óptica (devidamente configurados como MASTER e SLAVE através dos jumpers existentes em suas faces posteriores). Alguns modelos apresentam a opção DRIVE IS MASTER, SLAVE PRESENT (use-a sempre que existir uma unidade Slave compartilhando a mesma interface), enquanto que outros oferecem suporte ao CABLE SELECT (a configuração é feita automaticamente, de acordo com a posição do cabo flat). Os cabos de energia que alimentam esses dispositivos têm plugues idênticos e intercambiáveis (com quatro furos e formato hexagonal), intercambiáveis e que só encaixam na posição correta.
Já os discos SATA dispensam configuração MASTER/SLAVE, mas requerem interfaces e cabos apropriados – diferentes dos utilizados no padrão IDE/ATA, tanto para dados quanto para energia. Cada interface permite controlar apenas um disco, embora as placas-mãe costumem oferecer entre duas e quatro delas (note que, embora seja tecnicamente possível “adaptar” um modelo SATA numa placa-mãe antiga, que ofereça suporte nativo exclusivo ao IDE ATA, esse procedimento é lá muito recomendável).
Tome muito cuidado ao escolher os parafusos para fixação dos HDs: modelos 6-32 (ligeiramente mais grossos e de maior espaçamento que os M3) podem danificar as roscas e, em situações extremas, perfurar a carcaça dos drives. Temperatura máxima de operação, nível de ruído e consumo de energia também são detalhes que devem ser analisados à luz da capacidade da sua fonte de alimentação (na dúvida, utilize a calculadora da  ASUS). Vale lembrar ainda que adição de componentes ou sua substituição por modelos mais “poderosos” resulta em mais calor, o que por vezes exige a instalação de ventoinhas adicionais. Paralelamente, não deixe de juntar os cabos, atá-los com braçadeiras plásticas e orientá-los de maneira a não comprometer o fluxo de ar no interior do gabinete.
Amanhã a gente continua, focando então o upgrade de processador.
Abraços e até lá. 

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Disquete de boot e outros que tais.

Muita gente ainda se lembra dos velhos disquetes de boot – tão obsoletos, hoje em dia, quanto o próprio Floppy Drive – que eram criados para inicializar o sistema em situações de emergência, quando a máquina não dava o boot pelo HD (devido a problemas físicos, lógicos, ações de malwares e outros que tais). O que muita gente talvez não saiba é que, a partir da versão XP, todos os discos de instalação do Windows funcionam como discos de boot. Basta inserir a mídia na gavetinha, reconfigurar a ordem de inicialização pelo setup (já vimos como fazer isso), aguardar o programa de instalação identificar uma versão do sistema já instalada e escolher a opção “Reparar esta instalação”.
No Windows 7, todavia, é possível criar um DVD específico para reparar uma instalação defeituosa: basta clicar em Iniciar, digitar “repara” no campo de texto, selecionar o primeiro resultado no menu (Criar um Disco de Reparação do Sistema) e seguir as instruções na tela. No entanto, existe um programinha salva-vidas que dispensa o CD/DVD de instalação do Windows ou o disco de reparação. Ele funciona nas versões XP, Vista e 7 e é fácil de usar. Para mais detalhes, acesse http://www.baixaki.com.br/download/paragon-rescue-kit.htm, que não só oferece o download desse freeware, mas também um tutorial detalhado.
Já se o PC não dá qualquer sinal de vida quando você pressiona o botão de Power – ou se o BIOS emite estranhas seqüências de bips e não completa o boot – o problema deve estar relacionado ao hardware. E se culpado for o HD, e você não dispuser de um backup atualizado de seus arquivos mais importantes, é bom saber que o Recover My Files permite recuperar os dados de um disco rígido problemático.
Claro que se o seu PC estiver inoperante, você precisará remover o drive e conectá-lo a outro computador, preferencialmente usando uma “gaveta” – espécie de case que contém a interface necessária para transformar um HD interno num drive externo USB – compatível com o padrão do seu disco (IDE ou SATA). A versão gratuita do programinha irá mostrar quais arquivos podem ser recuperados e até exibir seu conteúdo, mas você só poderá copiá-los para outro drive depois de pagar a taxa de licença.
Bom dia a todos e até a próxima.

terça-feira, 12 de abril de 2011

Pedro, Paulo ou João?

Desligar o computador constantemente pode comprometer a vida útil dos componentes (notadamente do HD), mas mantê-lo ligado por dias a fio também não é uma boa ideia – além do risco de uma interrupção inesperada no fornecimento de energia, as reinicializações periódicas ajudam a resgatar a performance que o sistema tende a perder após muitas horas de atividade ininterrupta.

Mas suas opções não se limitam simplesmente a desligar o PC ou deixá-lo ligado, já que você pode colocá-lo em espera ou em hibernação – aprimoramentos desenvolvidos originalmente para laptops, mas que estão disponíveis em qualquer aparelho moderno.

O modo de espera é um estado de baixo consumo de energia no qual o sistema e os programas continuam carregados na RAM (via de regra, basta mover o mouse ou pressionar uma tecla qualquer para o Windows “despertar” e você voltar a trabalhar normalmente), ao asso que, na hibernação, o conteúdo da RAM é transferido para o HD e o computador é totalmente desligado (você pode até desconectá-lo da tomada).

A grande vantagem da hibernação em relação ao desligamento tradicional é que o boot costuma ser mais rápido, e todos os aplicativos e telas ressurgem da maneira como se encontravam antes de o sistema "adormecer". Esses “estados” podem ser induzidos manualmente, via botão Desligar (pressione SHIFT na tela de opções, para que o botão "Em Espera" alterne para "Hibernar"), ou pré-configurados através da tela das “Opções de energia” (acessíveis via Painel de Controle), onde você pode ajustar o desligamento do monitor, dos discos e do PC como um todo.

Observação: O retorno do estado de espera é imediato, mas como o mouse é um dispositivo muito sensível, basta um movimento involuntário ou um esbarrão na mesa de trabalho para que o sistema “desperte” num momento indesejado. Para evitar isso, acesse o Painel de Controle, abra o miniaplicativo com o ícone do mouse, clique na guia “Hardware”, no botão “Propriedades”, na aba “Gerenciamento de Energia”, desmarque a caixa de verificação ao lado de “Este dispositivo pode ativar novamente o computador” e clique em OK.

Você pode criar diversos esquemas com intervalos de tempo distintos para o sistema entrar automaticamente em stand-by e/ou em hibernação. Para uso doméstico, uma boa ideia é definir o desligamento do monitor após 15 minutos de ociosidade, o stand-by após ½ hora e a hibernação após 1 hora. Note que, ao retornar da hibernação, o Windows pode exibir uma mensagem de erro do tipo "A REINICIALIZAÇÃO DO SISTEMA FOI INTERROMPIDA: CONTINUAR A REINICIALIZAÇÃO DO SISTEMA; EXCLUIR DADOS DE RESTAURAÇÃO E PROSSEGUIR PARA O MENU DE INICIALIZAÇÃO DO SISTEMA" (essa anormalidade geralmente acontece quando o computador acessa um instantâneo corrompido da memória, e você deve escolher a opção "Excluir dados ... etc." e deixar o sistema ser carregado normalmente).

Seja como for, não deixe de desligar o computador nos moldes convencionais de tempos em tempos (semanalmente, por exemplo), para que a memória RAM seja completamente esvaziada e o desempenho do sistema, restabelecido.

Bom dia a todos e até mais ler.

terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

Vapt-Vupt.

Bom seria se o PC respondesse ao botão “POWER” tão prontamente quanto uma lâmpada responde ao interruptor, não é mesmo? Assim não precisaríamos esquadrinhar configurações avançadas e/ou recorrer a programinhas de terceiros para reduzir em alguns segundos o tempo de inicialização do sistema.
A boa notícia é que já existem luzes no fim do túnel, representadas notadamente pela substituição dos HDs tradicionais por drives SSD e pela aposentadoria compulsória do BIOS.
Os Solid State Drives, baseados em memória flash, são bem mais velozes e seguros do que os jurássicos drives eletromecânicos, embora sua popularização ainda esbarre no alto custo de produção.
Já o  BIOSfirmware responsável pelo boot e pelo provimento de informações essenciais ao funcionamento do computador – chegou ao fim da linha após 25 anos de bons serviços prestados, e a despeito de constantes atualizações e lançamento de novas versões para correção de problemas e ampliação de compatibilidade (mais detalhes em http://fernandomelis.blogspot.com/2008/04/atualizao-do-bios.html), tornou-se imperativo encontrar um substituto capaz de superar suas notórias limitações.
A Unified Extensible Firmware Interface – desenvolvida no início dos anos 90 pela Intel (com apoio da Microsoft) e aceita por empresas como a AMD, APPLE, DELL, HP e IBM – parece ter tudo para ser a bola da vez. Dentre outras vantagens, ela oferece suporte tanto a sistemas de 32 quanto de 64 bits, facilidade de atualização e correção de erros e interface gráfica com uso do mouse para configurações de hardware do sistema. Em 2009, a Phoenix Tecnologies apresentou um note Lenovo T400s com drive SSD que, equipado com UEFI, capaz de realizar o boot em pouco mais de 10 segundos.
É esperar para ver.
Abraços e até mais ler.

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

HDs, gravação perpendicular e outras considerações

No final da década de 90, quando publiquei meus primeiros escritos sobre tecnologia da informação, eu já dizia que um sistema computacional é um “amálgama” de dois segmentos distintos, ainda que complementares (hardware e software), e que sua performance global depende de cada um dos dispositivos que o integram.
Aprendi com o mestre Carlos Morimoto (que considero um dos papas do hardware, ao lado de Laércio Vasconcelos, Gabriel Torres e outros expoentes de igual quilate) que qualquer PC será tão “rápido” quanto o for seu componente mais lento, devido à importância relativa de cada um. Como numa orquestra, onde mesmo o melhor dos maestros não consegue mascarar a incompetência de músicos chinfrins, uma CPU de ponta só irá mostrar todo seu poder de fogo se a placa-mãe (e respectivo chipset), o subsistema de memórias, a aceleradora gráfica, o HD e os demais componentes lhe oferecerem a devida contrapartida.
Passando ao mote desta postagem, vale lembrar que o HD, embora tido e havido por muita gente como mero dispositivo de memória de massa, influencia – e muito – a performance do sistema como um todo.
Numa seqüência de postagens publicada há cerca de 3 anos (clique aqui para acessar a primeira delas) eu ofereci uma visão detalhada do disco rígido, e retomei o tema em outras oportunidades, inclusive para dizer que a tecnologia SSD não deve demorar a aposentar os jurássicos drives eletromecânicos, responsáveis, atualmente, pelo principal “gargalo” dos sistemas computacionais (para saber mais, clique aqui).
Desta feita, volto ao assunto para recomendar a leitura de um post publicado pelo Kevin (para acessá-lo, clique aqui) que aborda de forma magistral as principais especificações dos discos rígidos (cuja complexidade confunde a maioria dos usuários na hora da compra, levando-os a se balizarem apenas pela capacidade de armazenamento de dados).
Antes de encerrar, vale dedicar algumas linhas à evolução dos discos rígidos por conta da velocidade vertiginosa com que a tecnologia substitui produtos de ponta por outros ainda mais avançados.
Veja o leitor que o primeiro HD, construído no final da década de 50, era composto por 50 pratos de 24 polegadas de diâmetro, custava cerca de 30 mil dólares e armazenava somente 4.36 MB (pouco mais que uma faixa musical em MP3). No entanto, se os fabricantes levaram décadas para romper a barreira do Gigabyte, a partir de então o espaço foi crescendo exponencialmente, e em poucos anos já tínhamos drives com capacidade superior a 100 GB. Mais recentemente, graças a uma nova tecnologia (gravação perpendicular), drives de 1 ou mais TB (1 Terabyte corresponde a 1000 GB) já podem ser encontrados no mercado a preços relativamente acessíveis.
Para entender melhor essa questão, tenha em mente que os HDs são compostos por 1 ou mais pratos revestidos por uma camada magnética (óxido de ferro), e que os dados são gravados e lidos por cabeças eletromagnéticas a partir da polarização dos elétrons. Considerando que a capacidade física dos discos é limitada, a gravação de mais e mais dados no sentido longitudinal, com alinhamento horizontal e posicionamento dos elétrons lado a lado acaba resultando num fenômeno conhecido como “superparamagnetismo”, em decorrência do qual bastam pequenas variações de temperatura para a ocorrência da inversão de polaridades espontânea dos elétrons, o que resulta na corrupção dos dados.
Já a gravação perpendicular – que, como o nome sugere, implica no alinhamento vertical dos elétrons – resulta num melhor aproveitamento do espaço físico do disco, elimina o superparamagnetismo e permite, conseqüentemente, aumentar a capacidade de armazenamento de dados.
Tenham todos um ótimo dia.

segunda-feira, 27 de dezembro de 2010

Cadê meus gigabytes???

Dizem que a perseverança é o preço da vitória. Depois de muita insistência de sua parte, Papai Noel, sensibilizado com a situação do seu PC do começo do século, resolveu lhe presentear com um modelo novinho em folha. Feliz da vida com seu desktop (ou portátil, por que não?) de última geração, com processador de ponta e fartura de memória, você resolve conferir o espaço restante em seu HD após a instalação do sistema e demais programas e dá pela falta de dezenas de gigabytes. O que teria acontecido? A rigor, nada. A questão é que muitos fabricantes de componentes e integradores de computadores, buscando valorizar seus produtos, se aproveitam do fato de estarmos acostumados a pensar em valores segundo o padrão decimal, enquanto o computador opera no sistema binário.
Em vista disso, se um quilobyte corresponde a 1024 bytes; um megabyte, a 1024 quilobytes; um gigabyte, a 1024 megabytes (e assim por diante) e as especificações técnicas do seu aparelho consideram um GB como um bilhão de bytes (quando o valor correto seria 1.073.741.824), clique em iniciar, executar, digite “calc.exe” (sem as aspas), faça as contas para descubrir "onde foi parar" o espaço que lhe falta.
Abraços a todos e até amanhã, se Deus quiser.

sexta-feira, 10 de dezembro de 2010

Desfragmentação de disco e humor de sexta-feira

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Criar, editar e excluir arquivos e instalar e remover aplicativos são tarefas que realizamos freqüentemente, e devido à maneira como o Windows organiza as informações no HD – reutilizando cada cluster vazio, mesmo que ele esteja no meio de uma grande área ocupada e que haja muito espaço disponível mais adiante – o resultado é a fragmentação dos dados. E quanto mais os arquivos forem divididos e espalhados ao longo das trilhas, maior será o tempo necessário para as cabeças de leitura remontá-los na memória – o que, em última análise, significa uma sensível queda no desempenho do sistema. É certo que o Windows dispõe do DEFRAG para recompor os arquivos e regravá-los em clusters adjacentes – conquanto ele não tenha acesso a determinados arquivos do sistema (que ficam bloqueados quando o Windows está carregado) e nem atue sobre o Registro. Para utilizá-lo, basta abrir a pasta Meu Computador, dar um clique direito sobre a unidade desejada, clicar em Propriedades > Ferramentas e no botão Desfragmentar agora...

Observação: O Defrag proporciona melhores resultados se executado no modo de segurança (modalidade de inicialização que torna o boot mais “limpo” e facilita a reorganização dos dados) ou via prompt de comando (clique em Iniciar > Todos os Programas > Acessórios > Prompt de comando, digite “defrag -f” (sem as aspas) e tecle Enter). Demais disso, é possível ainda configurar o sistema para desfragmentar automaticamente os arquivos de boot clicando em Iniciar > Executar, digitando “regedit” (sem as aspas), teclaando Enter, localizaando e abrindo a pasta HKEY_LOCAL_MACHINE\SOFTWARE\MICROSOFT\Dfrg\BootOptmizeFunction e, no painel à direita, dando um clique direito em “Enable”, escolhendo “Modificar”, mudando o valor de “X” (desabilitar) para “Y” (habilitar) e reiniciando o computador.

Existem diversos softwares comerciais mais rápidos e eficientes do que o DEFRAG. Eu gosto muito do desfragmentador incluído na suíte System Mechanic ( http://www.iolo.com/SYSTEM-MECHANIC/standard/) e do Perfect Disk (http://www.raxco.com/), que podem ser experimentados gratuitamente (Trial) por 30 dias. Entre os freewares, o Auslogic Disk Defrag e o Defraggler são boas opções (download em www.auslogics.com/en/software/disk-defrag/download e em www.defraggler.com/, respectivamente). O MyDefrag também é gratuito e aparenta ser competente, mas sua utilização é um pouco mais complicada. A quem interessar possa, o Baixaki oferece um tutorial detalhado sobre a instalação, configuração e utilização desse programa (http://www.baixaki.com.br/download/mydefrag.htm). Já para desfragmentar o Registro e os arquivos de paginação (memória virtual), de hibernação (para onde é copiado o conteúdo da RAM quando o computador é posto para "dormir") e de log de eventos, eu sugiro o PageDefrag (disponível em http://technet.microsoft.com/pt-br/sysinternals/bb897426(en-us).aspx).
Há quem afirme que os discos rígidos atuais não sejam susceptíveis à fragmentação, já que dispõem de centenas de gigabytes de espaço e podem abrigar arquivos volumosos inteiros numa seqüência de clusters (pena que não contaram isso para o Windows). Há quem diga também que a queda de preço da RAM permite abastecer o computador com memória suficiente para evitar que a fragmentação cause grande impacto na performance do sistema. Mesmo assim, eu continuo achando que vale a pena desfragmentar o HD pelo menos uma vez por mês. Mas não espere milagres: todo dispositivo tem suas limitações; para obter resultados mais expressivos nesse contexto, só instalando um drive maior e mais rápido (em espaço, rotação e taxas de transferência).

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Todos sabem que hoje em dia o seguro de um automóvel é indispensável.

Não podemos deixar nem Uno de nossos Benz a Mercedes desses ladrões que fazem a Fiesta, nessa Honda de assaltos! A Marea está Brava!
Quem não segura o seu automóvel pode se Ferrari e depois só GM pelos cantos ou fica a Ranger os dentes e a Courier de um lado para outro, vigiando a Strada e perguntando: Kadett meu carro?.
Faz a maior Siena e fica Palio de nervoso! Aí, vai rezar um terço para Santana ajudar, mas isso não Elba stante para ter seu carro de volta!
Seguro é o Tipo de negocio difícil, Mazda para resolver sem ficar com cara de Besta no final!
O seguro é um Premio para quem o faz! Tempra todo veículo. Tem Parati também. E, na hora de fazer o seguro do seu carro, pense nas Variant es... Afinal Quantum mais opções, melhor!
Você vai ver que o nosso seguro é legal as Pampa...
Por isso, ele o Fusca os demais, e vai marcar um Gol na hora do Accord!
Não deixe o prazo Passat!... Monza obra!
Venha Logus! Estamos Kombi nados? Espero seu contato....
Visite nossa agência e se Accent na frente do Galant, que é o nosso gerente! Não se esqueça de levar o Stratus de seu banco e colocar um Blazer bem bonito, parecendo um Diplomata de Classe A. Mas não deixe de olhar todos os Topic do contrato...
Somos bem melhores Kia concorrência e se você perder esta Xantia, vai se Corsa todo de raiva, o KA?
Com nosso seguro, você pode passar um Weekend tranqüilo pela praia de Ipanema que, se roubarem seu carro, mesmo que seja em dia de Eclipse, você não terá problema... Temos nossa Suprema garantia de pagamento em prazo recorde! Não precisa D20 dias como outros que tem por aí... Hoje mesmo estamos pagando um seguro de um roubo que ocorreu A10 dias, S10 se, nós pagaríamos até antes!
Você pode estar em qualquer lugar, de um Polo ao outro, que nós damos a assistência que precisar! E só Scania os documentos e mandar por e-mail mesmo!
Faça seguro! É Clarus que é bom! Boa Voyage e Pointer final.
OBS: Se você achou este texto interessante, Cherokee e Mondeo para seus amigos!
Um bom final de semana a todos e até mais ler.

quinta-feira, 18 de novembro de 2010

Manutenção (continuação)

Mesmo que uma lentidão “anormal” do Windows possa advir de problemas de hardware (conforme vimos na postagem anterior), é mais comum que a degradação progressiva do desempenho seja causada pelo “inchaço” do Registro, duplicação de DLLs e outros arquivos, aumento do número de processos e serviços e fragmentação exagerada dos dados.
Embora seja pródigo em recursos e esteja atualmente bem mais estável do que no tempo das versões 9x/ME, o Windows ainda não é capaz de suprir todas as necessidades dos usuários, razão pela qual a instalação de softwares (aplicativos, utilitários, ferramentas, etc.) é perfeitamente natural. Entretanto, se você costuma instalar tudo o vê pela frente, em pouco tempo seu sistema ficará sobrecarregado de inutilitários que alteram o registro, consomem espaço no HD, memória e ciclos de processamento, além de impor a execução de novas tarefas em “background”.

Observação: Para quem não se lembra, o Registro é um repositório de informações e configurações (do sistema, dos programas e dos usuários) que o Windows consulta a cada inicialização. Conforme ele “incha” (não só devido ao acréscimo de novos programas, mas também por conta de DLLs duplicadas e de desinstalações mal feitas ou incompletas), tanto o boot quanto as pesquisas realizadas pelos aplicativos tendem a demorar mais.

Para minimizar esses problemas, além de ser criterioso ao instalar novos programas, você deve realizar regularmente manutenções preventivo-corretivas (limpeza de arquivos, correções no registro e desfragmentação dos dados gravados no HD, por exemplo), tanto com as ferramentas nativas do Windows quanto com o auxílio de programinhas (estes sim, utilitários valiosos, cuja instalação se justifica) como o IObit ToolBox, por exemplo, ou com os excelentes CCleaner, Advanced System Care e MV RegClean, dentre tantas outras ferramentas já sugeridas aqui no Blog. Dessa forma, mesmo que isso não evite uma eventual formatação do disco e reinstalação do SO, você poderá retardar por muito tempo essa providência trabalhosa e aborrecida.
Amanhã a gente conclui.
Abraços e até lá.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Software up-to-date (final)

Para concluir esta trilogia, passemos agora aos programas “não-Microsoft”, que também requerem atualizações regulares, mas não são contemplados pelas ferramentas nativas do Windows mencionadas nos posts anteriores, para os quais o procedimento a ser adotado pode variar caso a caso.
Ferramentas antivírus e suítes de segurança, que requerem atualizações constantes, costumam oferecer updates automáticos (permitindo configurar o horário e a freqüência desejada) ou incluir links ou botões em suas interfaces (procure algo como “atualizar” ou “check for update”). Outros programas trazem comandos na barra de menus – para atualizar o Adobe Reader, por exemplo, clique em Ajuda > Verificar atualizações; no Skype, clique em Ferramentas > Opções > Avançado > Configurações Avançadas; o Firefox e o Chrome baixam automaticamente os updates de segurança e aplicam as atualizações da próxima vez que são reiniciados (mas você pode fazê-lo manualmente clicando em Ajuda > Verificar atualizações, no primeiro, e no botão Ferramentas e em “Sobre o Google Chrome”, no segundo.

Observação: A próxima versão do Firefox para Windows vai incorporar as atualizações silenciosas (já utilizadas no Chrome, que baixa e instala correções sem pedir permissão ou confirmação). No entanto, ao contrário do Google, a Mozilla oferecerá aos usuários a opção de reverter o recurso ao formato tradicional, interativo.

Alguns desenvolvedores de software ainda forçam o usuário a visitar seus websites para pesquisar possíveis correções ou versões atualizadas dos produtos. Felizmente, o Secunia OSI dá uma mãozinha (leia mais sobre esse serviço em nossa postagem de 30/09/09).
Convém relembrar que da mesma forma como os patches do Windows podem causar problemas (mesmo que eventualmente), atualizar aplicativos para suas versões mais recentes também pode ser um “tiro no pé”. Há casos em que o usuário não se dá bem com a nova interface, ou faz o upgrade de um freeware e descobre, por exemplo, que terá de pagar para continuar a utilizá-lo após o período de avaliação.
Do ponto de vista dos desenvolvedores, novas versões de programas não só corrigem erros e brechas de segurança, mas também implementam funções mais abrangentes e outros aprimoramentos. Na prática, todavia, alguns aplicativos se transformam em vorazes devoradoras de recursos ou em monstruosidades difíceis de utilizar, enquanto outros perdem suas características mais atraentes, visando forçar os usuários a migrar para suas versões pagas. Bons exemplos disso são o MSN (hoje Windows Live Messenger), o Windows Media Player (que já foi bem mais simples, prático e fácil de usar), o Winamp (que cresceu através dos anos, e não necessariamente para melhor), o ACDSee (cuja versão atual é grande, lenta, e difícil de usar) e o Adobe Reader (que começou pequenino e agora já passa dos 200 MB).
A despeito de possíveis “acidentes de percurso”, atualizar programas e migrar para suas versões mais recentes continua sendo a regra, e como nem sempre é fácil fazer o downgrade – a maioria das empresas costuma manter em seus servidores apenas as últimas versões dos software – , o  OldVersion e o  OldApps, que disponibilizam versões antigas de um vasto leque de aplicativos, podem ser a tábua de salvação.
Bom dia a todos e até mais ler.

EM TEMPO: Se você utiliza o ADOBE READER, assegure-se de que sua versão seja a 9.4.0 – abra o programa, clique no menu Ajuda e pressione a tecla “A”. Em sendo o caso, proceda à devida atualização, já que as versões anteriores são consideradas potencialmente inseguras.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Software up-to-date (parte 2)

Prosseguindo no tema do post anterior, os patches (remendos) para o XP são divididos em dois grupos – de “Alta Prioridade” e “Opcionais” –, cabendo ao usuário selecionar e aplicar as correções desejadas a partir da lista apresentada pelo assistente de verificação. O primeiro grupo oferece correções para falhas críticas e/ou de segurança (sendo recomendável instalar todas elas, portanto), ao passo que as opções do segundo grupo, como o próprio nome indica, ficam a gosto do freguês (seja seletivo). Há casos em que as atualizações também trazem problemas: o Service Pack 1 para o Net Framework 1.1, por exemplo, não instala corretamente nem com reza brava, e a solução (que, segundo a Microsoft, exige a remoção de uma determinada chave do Registro) nem sempre é fácil de ser encontrada e aplicada.
Via de regra, diante de uma eventual mensagem de erro durante a instalação das correções, o jeito é recorrer ao Google (ou a qualquer outro site de buscas) e tentar localizar algum artigo do serviço Technet, da base de dados ou do suporte online da Microsoft.
Já se o problema decorrer de algum patch já instalado, vale tentar reverter o quadro via  Restauração do Sistema ou desinstalar a atualização problemática – clique em Painel de Controle > Adicionar e Remover Programas, role a tela até encontrar um grande bloco de updates do Windows e remova o patch com número mais alto ou data mais recente. Adicionalmente, não custa dar uma olhadinha na postagem que a gente publicou em 19/12/06.
Amanhã a gente conclui.
Abraços e até lá.

terça-feira, 5 de outubro de 2010

Software up-to-date

Manter o software do computador atualizado é um procedimento tão importante quanto tedioso – que me faz lembrar a época em que surgiram os primeiros carros movidos a álcool: nos dias mais frios, era comum ver um infeliz proprietário na garagem, ainda de pijama, tentando ligar o motor e ajustar o afogador para deixar o troço “esquentando” enquanto se vestia e tomava o café da manhã (de outro modo, o veículo sairia tossindo feito um fumante inveterado de 80 anos). Brincadeiras à parte, o agigantamento dos sistemas e programas atuais – compostos, em certos casos, por milhões de linhas de código – propicia o surgimento de bugs e falhas de segurança que podem demandar correções durante toda a sua vida útil. A rigor, nenhum software é perfeito; qualquer sistema, aplicativo, script ou coisa que o valha sempre está sujeito a erros de programação, levando os desenvolvedores conscientes a criar e disponibilizar correções à medida que os problemas são identificados.
Quem utiliza o Windows (maldosamente chamado de “colcha de retalhos” por seus detratores) conhece bem essa rotina, já que toda segunda terça-feira de cada mês (Patch Tuesday) surge um novo pacote de correções e atualizações. No entanto, isso não é exclusividade da MS: Adobe, Apple, Oracle inúmeras outras empresas de alto quilate também são “sócias do clube” (aliás, a Apple bate a Microsoft em número de bugs em seus produtos).
Para minimizar esse aborrecimento (e estimular os usuários a manter seus sistemas relativamente seguros), a Microsoft oferece o “Windows Update” e as “Atualizações Automáticas” – para mais detalhes, consulte nossa postagem de 06/07/09 .
Não custa lembrar que o Windows Update (acessível via Iniciar > Todos os programas > Windows Update) depende do Internet Explorer para abrir a página http://update.microsoft.com/ e, mediante um controle ActiveX, “vistoriar” o computador e exibir as correções disponíveis para aquela versão específica do Windows. Quem utiliza outro navegador deve acessar a pagina da Microsoft Download Center, clicar em “Download Categories” e escolher “Windows Security & Updates”. Nesse caso, todavia, é preciso esquadrinhar as atualizações disponíveis para localizar as que são adequadas à versão do Windows instalada no computador, o que pode dar um bocado de trabalho.
Amanhã a gente continua.
Abraços e até lá.

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Meus Documentos

A pasta Meus Documentos, implementada no Windows a partir da versão 95, constitui o local padrão para o armazenamento de arquivos criados tanto pelos aplicativos da própria Microsoft quanto pela maioria dos softwares de terceiros, e permtie administrar melhor os arquivos e facilitar os procedimentos de backup. Se você não gosta do nome da pasta em questão, saiba que é possível modificá-lo facilmente. Veja como:

1- Abra o Windows Explorer, localize a pasta Meus Documentos no painel esquerdo, clique sobre ela com o botão direito e, no menu que se abrir, escolha a opção Renomear e digite o novo nome (preferencialmente curto e sem espaços).

Observação: Caso você mantenha um atalho para Meus Documentos no Desktop, troque também o nome do ícone respectivo (clique com o botão direito sobre ele, escolha Propriedades e digite nome que você escolheu no procedimento anterior).

2- Para que o novo nome apareça no alto das janelas "Salvar" ou "Salvar como" dos diversos programas que usam a pasta Meus documentos, clique novamente com o botão direito sobre o ícone da pasta (já renomeada) no Desktop, escolha a opção "Propriedades" e entre com o novo nome na caixa "Local da pasta de destino".

Feito isso, a pasta renomeada continuará como o local padrão para a gravação de arquivos de dados, sendo exibido com o novo nome tanto na Área de Trabalho quanto no Windows Explorer e nas janelas "Salvar" e "Abrir".
A propósito, se você seguiu nossa sugestão no sentido de dividir seu HD em duas ou mais unidades lógicas (assunto já abordado em diversas oportunidades, inclusive com o tutorial detalhado e sugestões sobre os aplicativos necessários para esse procedimento), convém também transferir a pasta Meus Documentos para a segunda partição. Dentre outras coisas, isso facilita o gerenciamento dos arquivos de dados e a realização de cópias de segurança (backups), além de manter a pasta incólume por ocasião de uma eventual reinstalação do sistema.
Para tanto, no XP, basta abrir o Windows Explorer, dar um clique direito sobre a entrada Meus documentos, escolher “Propriedades” e conferir o endereço na caixa de dados “Destino” (que, por padrão, é “C:\Documents and Settings\nome do usuário\Meus documentos”). O botão “Localizar destino” abre uma nova instância do Explorer com foco na pasta Meus documentos; “Mover” abre uma tela onde se pode definir outro local (inclusive em outra unidade que não a C:), e “Restaurar padrão”, como o próprio nome sugere, retorna a pasta para sua localização original.

Observação: Para tirar proveito dessa modificação, você deve salvar todos os seus documentos nessa pasta – ou por outra, utilizá-la como local de destino para salvar arquivos sempre que você clicar nos comandos “Salvar” ou “Salvar como” do menu “Arquivo” de qualquer programa. No caso de aplicativos da Microsoft, isso é padrão; em programas de terceiros, em sendo necessário, procure a entrada de menu (geralmente “Opções”) que permita configurar o diretório (pasta) onde serão salvos os arquivos e faça os respectivos ajustes (se não houver essa opção, sempre que for salvar um novo documento você terá de navegar até o drive D e informar a pasta desejada).

Tenham todos um bom dia.

terça-feira, 27 de julho de 2010

De volta ao processador (conclusão)

Após as considerações conceituais expendidas no post anterior, podemos dizer que quem tenciona integrar um PC (ou comprar uma máquina montada) com tecnologia Intel de última geração tem como opção a linha Core 2010 (Core i3, Core i5 e Core i7, respectivamente de entrada de linha, médio e alto desempenho).

Os Core i3 – que substituem os modelos Core2Duo – representam a escolha natural para usuários domésticos comuns, com dois núcleos de processamento, Hyper-Threading (que acrescenta mais dois “núcleos virtuais”), memória cache de 4 MB compartilhada (nível L3), suporte para memória RAM DDR3 de até 1333 MHz, controlador de vídeo integrado e controlador de memória interno com suporte para o Dual Channel. Já os Core i5 (com dois ou quatro núcleos e até 8MB de memória cache compartilhada) vão mais além, visando atender as necessidades dos “heavy-users”, que trabalham com aplicações mais pesadas. E para os mais exigentes, a cereja do bolo, pelo menos por enquanto (*), são os Core i7, que possuem no mínimo quatro núcleos (o i7-980X tem seis), memória cache L3 de 8 MB e tecnologias Intel Turbo Boost, Hyper-Threading, HD Boost e QPI, dentre outros aprimoramentos. (Para mais detalhes, cliquei aqui).

Observação: Se sua idéia for fazer apenas um upgrade ao invés de partir para um PC zero km, tenha em mente que esses chips requerem placas-mãe com soquete LGA 1156 (em outras palavras, ainda que seja tecnicamente possível, a “recauchutagem” certamente não será economicamente viável). O soquete faz a interface entre a CPU e a placa-mãe, e ainda que um único modelo atenda várias gerações, mudanças no projeto dos chips podem exigir a criação de novos modelos. Então, na hora de comprar um processador "avulso", verifique qual soquete sua placa-mãe oferece, de maneira a assegurar a respectiva compatibilidade.

Para quem não faz questão absoluta de ter um PC “Intel Inside”, a AMD  oferece boas opções de microchips com preços mais em conta que os da concorrente. No início do ano passado, ela lançou os primeiros processadores Phenom II – quad-core “Deneb” –, seguidos pelos modelos X3 (de três núcleos) e, mais adiante, os X4 945, de 3.0 GHz.

Se você deseja desempenho diferenciado, não ficará decepcionado com o Phenom II X6 1090T (de 3.2GHz, seis núcleos e 45 nanômetros, que pode alcançar até 3.6GHz com o Turbo Core – tecnologia equivalente ao overlocking automático da Intel, batizado de Turbo Boost). Com cache L3 de 6 MB, esse chip oferece uma performance 20% superior ao Intel Core i7-980X, embora fique devendo uma resposta ao hyper-threading da linha principal da concorrente. Por outro lado, sendo mais amigável em termos de compatibilidade (podendo ser instalado em qualquer placa com soquetes AM2+ ou AM3, a perspectiva de um simples upgrade resulta numa excelente solução para quem deseja usufruir dos benefícios de um processador novo e atualizado.

Para quem não quer gastar muito, uma boa opção é o Phenom II X4 945: apesar de custar metade do preço do X6, ele é apenas 7% mais lento (o X6 é um parente do X4 com dois núcleos extras, mas ambos têm 6MB de cache L3 e operam em um barramento HyperTransport de 2GHz, conquanto o primeiro tenha clock de 3GHz com overclocking automático de até 3.6GHz). E se você deseja algo ainda mais em conta, o Athlon II X4 635 oferece bom desempenho, a despeito de não dispor de cache L3 (em termos operacionais, ele é bastante semelhante ao Phenom II X4 945, embora opere numa freqüência um pouco inferior).

Para concluir, não custa relembrar que, a despeito da inegável importância do processador, os demais componentes também influenciam sobremaneira a performance do PC: uma máquina com pouca RAM, por exemplo, obrigará o Windows a recorrer constantemente ao swap file e à lenta memória virtual; um subsistema de vídeo sem GPU e memória dedicada irá consumir ciclos de processamento e alocar parte da RAM para realizar a árdua tarefa de gerar as imagens exibidas no monitor – isso sem mencionar que os recursos da placa-mãe e respectivo chipset também são relevantes, na medida em que “intermediam” o relacionamento da CPU com os demais componentes do sistema.

(*) Devem chegar em breve ao mercado os novos Intel Core i9 , com núcleo Gulftown, baseados na micro arquitetura Westmere de 6 núcleos com HT (12 núcleos no total, considerando os 6 virtuais) e fabricados no processo de 32 nanômetros.

Um bom dia a todos e até a próxima.