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quarta-feira, 29 de maio de 2019

AINDA SOBRE AS SUTILEZAS DA BARRA DE TAREFAS E A AUTONOMIA DA BATERIA EM NOTEBOOKS COM WINDOWS 10


O HOMEM QUE FAZ O TRABALHO SUJO É SEMPRE O MAIS VALIOSO.

Ainda sobre a Barra de Tarefas do Windows — que foi assunto das últimas 3 postagens —, mantê-la sempre visível ao pé da tela ocupa um espaço que pode fazer falta em monitores de pequenas dimensões, como os de netbooks e alguns modelos de notebook

Por padrão, a barra fica alinhada à borda inferior da tela, mas você pode reposicioná-la. Comece por desbloqueá-la (clique com o botão direito num ponto vazio da barra e desmarque a opção “Bloquear todas as barras de tarefas”) e depois arraste-a com o mouse até a borda superior ou uma das laterais da tela. Também é possível configurá-la para se auto ocultar, mas, antes, experimente ativar a exibição de ícones pequenos: na janela das configurações da barra, mude o botão Usar botões pequenos na barra de tarefas para a posição Ativado e confira o resultado.

Para manter a barra de tarefas oculta, clique com o botão direito num ponto num ponto vazio da dita-cuja, selecione Configurações da Barra de Tarefas e mude o botão Ocultar automaticamente a barra de tarefas no modo área de trabalho para a posição Ativado. A partir daí, ela só será exibida quando você mover o ponteiro do mouse até a borda inferior da tela (ou superior, ou lateral, de acordo a configuração escolhida).

Mudando de pato para ganso, quem usa um note como substituto do PC de mesa tende a mantê-lo conectado à tomada, não só para garantir que a bateria esteja carregada se faltar energia da rede elétrica, mas também para usá-la como nobreak num eventual apagão. Já para quem leva o portátil a toda parte (o que se tornou incomum depois que os smartphones se tornaram verdadeiros computadores de bolso), ter uma estimativa da autonomia da bateria em tempo real é fundamental, mas um bug do Windows 10 pode suprimir essa informação, deixando visível somente o percentual de carga remanescente. Se for o seu caso, você terá de fazer uma incursão pelo Registro do Windows para resolver o problema.

Antes de mexer nesse vespeiro, ou seja, editar manualmente o Registro, crie um ponto de restauração e/ou um backup da chave envolvida (ou do Registro como um todo). Essa é a parte mais simples do processo e já foi explicada no post anterior, mas não custa relembrar, começando pela restauração do sistema:

1) Digite “criar ponto” (sem aspas) na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas (ou da Cortana, conforme a configuração do seu sistema):

2) Clique na opção Criar Ponto de Restauração e, na tela das Propriedades do Sistema, clique em Criar, dê um nome ao ponto, clique novamente em Criar e aguarde a conclusão do processo.

Para fazer um backup do Registro:

1) Tecle Win+R, digite regedit na caixa do menu Executar e clique em OK

2) Na janela do Editor do Registro, abra o menu Arquivo e clique em Exportar

3) Em “Intervalo de exportação”, marque TODOS para efetuar backup de todo o Registro ou clique em Ramificação Selecionada e digite o nome da chave desejada (recomendável). Nomeie o arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (sugiro a Área de Trabalho) e clique em Salvar. Se quiser (ou precisar) recuperar esse backup, dê um clique direito sobre o arquivo de extensão .REG que você salvou, escolha a opção Mesclar e confirme a restauração.

Dito isso, acesse o tutorial detalhado seguindo este link (se seu inglês estiver meio enferrujado, o Google Tradutor pode ser mão na roda).

Boa sorte.

sexta-feira, 3 de maio de 2019

E MAIS DICAS PARA RESOLVER PROBLEMAS ELEMENTARES DE COMPUTAÇÃO - COMO ECONOMIZAR BATERIA


UMA OPOSIÇÃO FRÁGIL FRAGILIZA UM GOVERNO; UM CONCORRENTE BURRO EMBURRECE E UM ADVERSÁRIO FRACO ENFRAQUECE.
Já vimos como repor o ícone da bateria na área de notificação do Windows em notebooks (detalhes no post anterior), de onde o dito-cujo costuma desaparecer misteriosamente e não reaparecer quando o reconvocamos da maneira convencional. Agora veremos como economizar energia da bateria, cuja autonomia há tempos deixou de ser suficiente para suprir as exigências dos sistemas e da miríade de aplicativos que rodamos no dia a dia, lembrando que o mesmo acontece nos smartphones e tablets, mas as dicas a seguir focam no Windows 10. Acompanhe.
Quando a economia de bateria está ativada, o Windows identifica e inibe as tarefas não prioritárias que estão consumindo muita energia (como a sincronização automática de email e do calendário, atualizações de blocos dinâmicos, aplicativos etc.). Para ativar o recurso, pressione Win+i, clique em Sistema  e em seguida em Bateria . Se quiser ativar a economia de bateria sempre que a carga ficar abaixo de um determinado nível, escolha Ativar a economia de bateria automaticamente se minha bateria estiver abaixo de: e arraste a barra deslizante até chegar ao percentual desejado. Para habilitar o recurso e deixá-lo ativo até a próxima vez que você conectar o computador à tomada, mova para a posição Ativado o botão Status da economia de bateria até a próxima carga. Aproveite o embalo para marcar a caixa de verificação ao lado de Reduzir o brilho da tela no modo economia de bateria.
Observação: É possível definir uma duração menor para uma tela ativa seguindo os passos anteriores e clicando em Energia e suspensão em vez de em Bateria. Na janela que se abre em seguida, examine as possibilidades de ajuste disponíveis e proceda às devidas configurações.
Torne a pressionar Win+i para acessar a janela das Configurações, selecione Personalização > Tela de fundo e selecione uma imagem ou uma cor sólida escura. Vale também selecionar a opção Temas e definir um tema escuro.
Ainda na janela das Configurações, selecione Sistema > Energia e suspensão; no campo Com energia da bateria, o computador será suspenso após, defina um intervalo de tempo menor. Feito isso, clique no link Configurações de energia adicionais > Escolher a função do fechamento da tampa, clique na setinha para baixo e escolha a opção mais adequada (a maioria dos computadores permite configurar o botão Power para desligar a tela, desligar o computador, suspender ou hibernar; para escolher a opção mais adequada, clique em Escolher a função dos botões de energia e faça o ajuste desejado).

Continua na próxima postagem.

segunda-feira, 26 de setembro de 2016

WINDOWS 10 - COMO HABILITAR A HIBERNAÇÃO E A SUSPENSÃO HÍBRIDA

A MELHOR MANEIRA DE PREVER O FUTURO É INVENTÁ-LO.
 
Quem acompanha minhas postagens sabe que a Hibernação é um recurso valioso: enquanto a opção Suspender desliga a maioria dos circuitos do PC, mas mantém a memória RAM energizada, permitindo que o sistema seja recarregado e volte a exibir os documentos e programas abertos em questão de segundos ―, essa opção transfere o conteúdo da RAM e o estado do processador para um espaço específico criado no HD (hiberfil.sys) e desliga totalmente o computador, permitindo que você desconecte o computador de qualquer fonte externa de energia. Nesse caso, o retorno do sistema não é tão rápido quanto no anterior, mas é mais ágil do que no boot convencional e também traz de volta os aplicativos e arquivos do mesmo jeito em que eles se encontravam no instante em que o sistema adormeceu.

Via de regra, usa-se o modo Suspender em ausências de curta duração (durante o intervalo de almoço, por exemplo), e Hibernar no final dia, ou, no caso de portáteis,sempre que for preciso transportar a máquina de um lado para outro. Vale salientar, por oportuno, que a Microsoft incluiu no Windows 7 (e manteve nas edições subsequentes do sistema) a opção Suspensão híbrida, que não só preserva o conteúdo da RAM, mas também o copia para o HD, prevenindo uma eventual perda de dados no caso de ocorrer um apagão inesperado na rede elétrica, por exemplo, ou outra ação que corte o fornecimento de energia ― se a faxineira desligar a máquina da tomada para plugar o aspirador de pó, também por exemplo.

Enquanto a hibernação foi desenvolvida com vistas aos notebooks, a suspensão híbrida foca precipuamente os desktops, que não dispõem de bateria para fazer o papel de no-break. Para quem não sabe, o no-break é uma espécie de estabilizador de tensão que conta com baterias capazes de manter funcionando os aparelhos a ele conectados em caso de falta de energia na rede elétrica. A autonomia varia conforme o modelo, mas mesmo os mais simples permitem salvar os trabalhos, fechar os aplicativos e desligar adequadamente o computador.

Observação: Note que tanto é possível usar a hibernação em desktops quanto a suspensão híbrida em notebooks.

Para colocar o computador em estado de hibernação, basta abrir o menu Iniciar, clicar em Desligar selecionar a opção correspondente na lista que é exibida em seguida. Caso ela não esteja visível, você terá de habilitá-la a partir da tela das Opções de Energia. Para tanto, ou você tecla Windows+R, digita powercfg.cpl na caixa de diálogo do menu Executar e pressiona a tecla Enter, ou abre o menu Iniciar, seleciona Configurações, clica em Sistema > Energia e Suspensão > Configurações de energia adicionais. Na porção esquerda da janela, clique em Escolher as funções dos botões de energia, na parte inferior da tela, marque a caixa de verificação ao lado da opção Hibernar. Se essa opção estiver acinzentada (não configurável), localize o link Alterar configurações não disponíveis no momento (na parte superior da janela), clique nele, habilite a caixa, marque-a e clique em Salvar alterações.

Para habilitar a suspensão híbrida, repita os passos sugeridos para abrir a tela das Opções de Energia e, em Planos preferenciais, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia selecionado. Na tela seguinte, clique em Alterar configurações de energia avançadas e, na janelinha que será aberta em seguida, clique no sinal de adição (+) ao lado da opção Suspender, faça o mesmo em Permitir suspensão híbrida, ajuste o status para Ativado e clique no botão OK.

Abraços a todos e até a próxima.

Em tempo: E como estamos em semana de eleições, não custa dar uma espiada neste vídeo:



Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 23 de setembro de 2016

COMO ATIVAR A HIBERNAÇÃO NO WINDOWS 10

TRIUNFAM AQUELES QUE SABEM QUANDO LUTAR E QUANDO ESPERAR.

Quem acompanha minhas postagens sabe que a Hibernação é um recurso valioso: enquanto a opção Suspender desliga a maioria dos circuitos do PC, mas mantém a memória RAM energizada, permitindo que o sistema seja recarregado e volte a exibir os documentos e programas abertos em questão de segundos ―, essa opção transfere o conteúdo da RAM e o estado do processador para um espaço específico criado no HD (hiberfil.sys) e desliga totalmente o computador, permitindo que você desconecte o computador de qualquer fonte externa de energia. Nesse caso, o retorno do sistema não é tão rápido quanto no anterior, mas é mais ágil do que no boot convencional e também traz de volta os aplicativos e arquivos do mesmo jeito em que eles se encontravam no instante em que o sistema adormeceu.

Como regra geral, usa-se o modo Suspender em ausências de curta duração (durante o intervalo de almoço, por exemplo), e Hibernar no final dia, ou, no caso de portáteis, sempre que for preciso transportar a máquina de um lado para outro. Vale salientar, por oportuno, que a Microsoft incluiu no Windows 7 (e manteve nas edições subsequentes do sistema) a opção Suspensão híbrida, que não só preserva o conteúdo da RAM, mas também o copia para o HD, prevenindo uma eventual perda de dados no caso de ocorrer um apagão inesperado na rede elétrica, por exemplo, ou outra ação que corte o fornecimento de energia ― se a faxineira desligar a máquina da tomada para plugar o aspirador de pó, também por exemplo.

Enquanto a hibernação foi desenvolvida com vistas aos notebooks, a suspensão híbrida foca precipuamente os desktops, que não dispõem de bateria para fazer o papel de no-break. Para quem não sabe, o no-break é uma espécie de estabilizador de tensão que conta com baterias capazes de manter funcionando os aparelhos a ele conectados em caso de falta de energia na rede elétrica. A autonomia varia conforme o modelo, mas mesmo os mais simples permitem salvar os trabalhos, fechar os aplicativos e desligar adequadamente o computador.
Observação: Note que tanto é possível usar a hibernação em desktops quanto a suspensão híbrida em notebooks.

Para colocar o computador em estado de hibernação, basta abrir o menu Iniciar, clicar em Desligar selecionar a opção correspondente na lista que é exibida em seguida. Caso ela não esteja visível, você terá de habilitá-la a partir da tela das Opções de Energia. Para tanto, ou você tecla Windows+R, digita powercfg.cpl na caixa de diálogo do menu Executar e pressiona a tecla Enter, ou abre o menu Iniciar, seleciona Configurações, clica em Sistema > Energia e Suspensão > Configurações de energia adicionais. Na porção esquerda da janela, clique em Escolher as funções dos botões de energia, na parte inferior da tela, marque a caixa de verificação ao lado da opção Hibernar. Se essa opção estiver acinzentada (não configurável), localize o link Alterar configurações não disponíveis no momento (na parte superior da janela), clique nele, habilite a caixa, marque-a e clique em Salvar alterações.

Para habilitar a suspensão híbrida, repita os passos sugeridos para abrir a tela das Opções de Energia e, em Planos preferenciais, clique no link Alterar configurações do plano correspondente ao esquema de energia selecionado. Na tela seguinte, clique em Alterar configurações de energia avançadas, e na janelinha que será aberta em seguida, clique no sinal de adição (+) ao lado da opção Suspender, faça o mesmo em Permitir suspensão híbrida, ajuste a configuração para Ativado e clique no botão OK.  

E como hoje é sexta-feira, segue um vídeo que mostra um exercício simples, feito com a ponta dos dedos, que ajuda muito a evitar o stress e a depressão.


 Bom final de semana a todos. 

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

AINDA SOBRE A BATERIA DOS SMARTPHONES (continuação)

O SER HUMANO, TAL COMO IMAGINAMOS, NÃO EXISTE.

Conforme eu mencionei no post anterior, aplicativos que prometem aumentar a autonomia da bateria dos smartphones existem aos montes. O problema é que a maioria não passa de inutilitários ― ou seja, consomem ciclos de processamento e espaço nas memórias do aparelho sem oferecer qualquer contrapartida.

Cheguei a essa conclusão após experimentar diversos “battery savers” integrantes das suítes de segurança e manutenção que avaliei ao longo dos últimos meses, mas como não utilizo o 4G (navegar na Web, somente via Wi-Fi) e uso o telefone quase que exclusivamente para fazer e receber ligações por voz (além de desligá-lo durante a noite), minha bateria costuma durar de 48 a 72 horas, o que pode parecer uma eternidade para quem nunca desliga o smartphone, usa e abusa do WhatsApp, navega na Web o tempo todo e ainda ouve música ou assiste a vídeos regularmente. Assim, resolvi deixar de lado minhas impressões pessoais e compartilhar com vocês os resultados de um teste com 16 aplicativos (para Android, iOS e Windows Phone), publicados na revista da PROTESTE do mês passado. Confira:

Todos os apps para Android que a equipe testou foram considerados fáceis de instalar, mas alguns perderam pontos por não receberem atualizações há anos ― caso do Battery Defender, que foi atualizado pela última vez em 2012 ―, e outros, por serem compatíveis apenas com a versão mais recente do sistema (se seu Android é antigo, anote aí: o DU Battery Saver pode ser usado a partir da versão 2.3 do sistema). 

Com exceção do Battery Doctor, os programinhas limitaram a estimar o tempo de carga restante, sem detalhar a informação por atividade (como navegar na Web, ouvir música, etc.). Aliás, o Battery Doctor foi considerado o melhor do teste, não só por ampliar em mais de 50% o tempo de duração da bateria, mas também por dispor de atualização automática e ser capaz de identificar os aplicativos mais gulosos, embora tenha perdido pontos devido à má organização dos seus recursos e pelo fato de boa parte das instruções estar em inglês.

Se seu sistema é o iOS ou o Windows Phone, a má notícia é que nenhum dos "savers" testados detalhou o consumo de energia por aplicativo. Alguns, como  o Battery Doctor Must Have para iOS, dispõem da “otimização automática”, que desabilita funções do sistema para prolongar a autonomia da bateria, mas para aparelhos com sistema móvel da Microsoft, nenhum deles oferecia esse recurso ― que, vale salientar, é disponibilizado nativamente pelo AndroidiOS  e Windows, podendo ser habilitado a partir do menu Configurações. Mas o melhor mesmo é fazer os ajustes manualmente: no mais das vezes, basta desligar funções como NFC, GPS, Wi-Fi, Bluetooth e 4G, reduzir ao mínimo o tempo e o brilho do display, desabilitar atualizações automáticas de aplicativos, sincronização de emails, controle de gastos e rotação de tela para poupar carga suficiente para esperar aquela ligação importante, por exemplo. No caso de telas com tecnologia AMOLED, usar um papel de parede preto (cor sólida) ajuda a reduzir o consumo de energia.

A conclusão fica para uma próxima postagem. Abraços e até lá.

E como hoje é sexta-feira:

A professora sempre perdia a paciência com Tenóbio:

― Você me deixa louca, menino! Tem jeito não!

Até que um belo dia a mestra chamou a mãe do menino e lhe disse que havia jogado a toalha, que o desempenho do garoto era um desastre, que nunca vira uma criança tão imbecil em seus 10 anos de magistério.

A mãe ficou tão chocada que tirou Tenóbio da escola e se mudou do agreste pernambucano para São Paulo. Vinte anos depois, já aposentada, ela foi acometida de uma cardiopatia incurável, e nos confins do judas onde morava, não havia a menor possibilidade de tratamento.

Assim, a velha juntou seus caraminguás e picou a mula para São Paulo, onde conseguiu ser internado no INCOR e operada por um dos melhores cirurgiões do país. Quando recobrou a consciência e tentou agradecer o sorridente doutor, a paciente não conseguiu pronunciar palavra. Em questão de segundos, sua face passou do branco-cera para o azul marinho e um minuto depois ela estava morta.

O médico, atônito, nada pode fazer para salvar (novamente) a vida da velhinha, e só alguns minutos mais tarde se deu conta de que Tenóbio, o faxineiro, havia desligado os aparelhos para ligar sua enceradeira e lustrar o corredor.

Observação: Se em algum momento você chegou a acreditar que Tenóbio havia se formado médico e operado com sucesso a velha mestra, é bem provável tenha votado em Dilma, nas últimas eleições, e que acredite quando Lula diz ser a alma viva mais honesta do Brasil. Meus parabéns.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

COMO AUMENTAR A AUTONOMIA DA BATERIA DO SMARTPHONE

O ADULTO NÃO EXISTE. O HOMEM É UM MENINO PERENE.

Enquanto a autonomia das baterias dos celulares cresce em progressão aritmética, os recursos e funções dos telefoninhos aumentam exponencialmente, desafiando seus desenvolvedores a encontrar maneiras de mantê-los funcionando longe da tomada por pelo menos um dia inteiro.

Ao contrário das antigas baterias a base de níquel-cádmio, as atuais, de íon de lítio ou polímero de lítio, não são sujeitas ao “efeito memória”, podendo ser recarregadas total ou parcialmente a qualquer momento, independentemente da quantidade de energia remanescente. Entretanto, como bem sabe quem faz uso intenso do smartphone, deixar o aparelho conectado ao carregador durante toda a noite não garante que a carga dure até o final do dia seguinte. E como ninguém revogou a Lei de Murphy, não é incomum o usuário ficar na mão justamente quando está esperando uma ligação ou mensagem importante, por exemplo.

Claro que sempre se pode recorrer a um carregador veicular, mas nem sempre se está no carro quando o aparelho emite o alerta de bateria baixa. Andar com uma bateria sobressalente no bolso também é uma solução, mas não para todos os casos: no tão ambicionado (e caro) iPhone, por exemplo, a bateria não pode ser removida. E agora, José?

Enquanto os pesquisadores não descobrem uma saída funcional e comercialmente viável para aumentar a autonomia das baterias, o jeito é recorrer a medidas paliativas, dentre as quais a melhor, a meu ver, é o Power Bank, que recarrega a bateria a qualquer tempo e em qualquer lugar.

Há modelos que “vestem” aparelho como uma capinha convencional, outros que se parecem com pendrives ou com pequenos HDs externos. A maioria pode ser carregada a partir da rede elétrica e muitos também são capazes tanto de receber quanto fornecer energia via interface USB, o que os torna mais versáteis: além de smartphones, eles alimentam/recarregam câmeras fotográficas, filmadoras, caixas de som energizadas, enfim, qualquer dispositivo que disponha desse tipo de interface.

Alguns Power Banks (mais caros) integram células fotossensíveis ― ou seja, funcionam com energia solar ― e/ou prometem realizar 6, 8 ou mais recargas, mas todos, sem exceção, são uma mão na roda em situações como a que eu mencionei no início desta postagem. E o melhor é que você encontra essas belezinhas a preços bastante palatáveis: os mais simplesinhos podem custar menos que um maço de cigarros, e há modelos solares com preços entre 50 e 100 reais.

Na hora de escolher o dispositivo mais adequado às suas necessidades e possibilidades, atente para a quantidade de ciclos de recarga que ele suporta. Modelos de 500 ciclos são os mais indicados para “heavy users”, já que suportam recargas diárias por quase dois anos. Na falta dessa informação, verifique o tipo de células que o aparelhinho utiliza; as de polímero de lítio apresentam maior capacidade e durabilidade do que as de íon de lítio, mas costumam custar mais caro.

Outro parâmetro que deve ser analisado cuidadosamente é o número de vezes que o dispositivo é capaz de recarregar a bateria do telefone sem que seja preciso conectá-lo a uma tomada ou à portinha USB do computador. Claro que isso depende de diversos fatores, mas o cálculo é simples: um modelo com capacidade de 4000 mAh pode recarregar duas vezes uma bateria de 2070 mAh, como a do Motorola Moto G. Vale lembrar, todavia, que é sempre melhor usar esse recurso em situações de emergência, ou seja, evitar recargas completas, visando, dessa forma, prolongar a vida útil do Power Bank.

Por último, mas não menos importante: diversos apps prometem aumentar o tempo de duração das baterias dos smartphones, mas será que eles realmente funcionam? É o que veremos na próxima postagem. Até lá.

sexta-feira, 29 de julho de 2016

A APOSENTADORIA COMPULSÓRIA DAS LÂMPADAS INCANDESCENTES

IDADE NÃO É SINÔNIMO DE SABEDORIA; MUITOS VELHOS NÃO PASSAM DE OBTUSOS LONGEVOS.

Há pouco mais de um mês, a venda de lâmpadas incandescentes foi proibida (as de 60 W ou inferiores, pois as demais já haviam sumido das prateleiras há tempos), e os estabelecimentos que não se adequarem às novas regras, sujeitos a multas que podem chegar a R$1,5 milhão!

Observação: Uma lâmpada fluorescente gasta 75% menos energia do que uma lâmpada incandescente de luminosidade equivalente economia que chega a 85% com uma lâmpada de LED. A troca das lâmpadas incandescentes começou em 2012, com a proibição da venda de modelos com mais de 150 W; no ano seguinte, foi a vez das de potência entre 60 W e 100 W, e em 2014, das lâmpadas de 40 W a 60 W. Neste ano, a proibição se estende também à produção e importação de lâmpadas incandescentes de 25 W a 40 W, cuja fiscalização passará a ocorrer a partir 2017.

A restrição foi estabelecida pela Portaria Intermunicipal 1.007/2010, com vistas a minimizar desperdícios de energia elétrica, mas é mais uma ingerência de um governo incompetente na vida dos incompetentes que elegeram seus representantes.

Como bem lembrou Rodrigo Constantino, o Estado trata o cidadão como se fosse um idiota, alguém totalmente dependente dessa “preciosa entidade clarividente, onisciente e onipresente” para saber o que é bom e o que não é para si mesmo. Nos EUA, segundo o jornalista, veem-se motoqueiros sem capacete ― o que é “um absurdo” na opinião dos paternalistas, embora menos perigoso do que pelo Rio, haja vista os índices de violência na Cidade Maravilhosa, e nem por isso as pessoas foram proibidas de andar por lá. 

Mas explicar algo tão banal para os paternalistas tupiniquins é um desafio e tanto (e para alguns americanos também, pois infelizmente a coisa vem piorando por lá, como David Harsanyi mostra em seu livro O Estado Babá). No Brasil, as pessoas acham que cabe ao estado regular tudo, do sal no restaurante até a maneira como o pão francês deve ser vendido. E pobre daquele desalmado perdulário sem consciência ecológica que quiser pagar mais para ter uma lâmpada que considere melhor ou mais bonita. Não pode! Pecador dos infernos! Estúpido! Toma aqui essa multa milionária que é para aprender a valorizar mais os discursos ecoterroristas do Al Gore e da Marina Silva!

Não bastasse o governo brasileiro criar aquela tomada ridícula de três pinos ― que, como a jabuticaba, só existe no Brasil ―, ainda se arroga o direito de decidir qual a lâmpada que cada um pode ter em casa ou no trabalho. É um povo bovino mesmo, que olha para o estado como um papai autorizado a cuidar de todos nós. O brasileiro médio jamais vai entender o pensamento básico de Ronald Reagan: “O governo existe para nos proteger contra terceiros; ele vai além de suas funções quando tenta nos proteger de nós mesmos”.

Mas não fique triste, leitor. As coisas sempre poderiam ser piores. O governo poderia impor luz de velas para poupar ainda mais energia. Ou, se o PT continuasse no poder, poderíamos chegar à situação venezuelana, e nem ter mais como acender a luz, seja incandescente, seja aquela dos ecochatos…

E como hoje é sexta-feira:

Um menino foi roubar jabuticaba no quintal do vizinho. Vendo a criança em cima do pé, o dono da casa falou:
– Moleque, desce daí ou vou contar para o seu pai!!!
E o menino respondeu:
– Aproveite que ele está alí no outro pé!!!


Bom final de semana a todos.

sexta-feira, 31 de outubro de 2014

GADGETS - AUTONOMIA DA BATERIA - NOVIDADES À VISTA

HÁ COISAS MAIS IMPORTANTES DO QUE DINHEIRO... MAS CUSTAM TÃO CARO...

A abundância de recursos dos Gadgets de gerações recentes demanda cada vez mais energia, e como a autonomia das baterias não lhes dá contrapartida, ou você se habitua a levar consigo o carregador (ou mesmo uma bateria sobressalente), ou corre o risco de ficar sem energia antes do final do dia.

Observação: As baterias atuais, à base de íons de lítio, não estão sujeitas ao efeito memória e podem ser recarregadas a qualquer momento, independentemente da quantidade de carga remanescente. Ainda assim, muitos fabricantes recomendam esgotá-las totalmente de tempos em tempos.

O lado bom da história é que esse problema pode estar com os dias contados: Substituindo-se o grafite usado no ânodo (eletrodo positivo) por um gel feito à base de nanotubos de dióxido de titânio (mais finos do que um fio de cabelo), as novas baterias não precisam de mais do que dois minutos para recuperar 70% da carga, sem mencionar que essa nova tecnologia promete dez mil ciclos de recarga – ou 20 anos de vida útil – permitindo que usuários de gadgets lacrados, como os da Apple, usufruam de seus aparelhos por anos e anos a fio.
O professor associado da Universidade de Cingapura, Chen Xiaodong, responsável pela invenção, afirma que uma empresa não revelada já está licenciando a nova tecnologia, e que essa novidade deve estar disponível comercialmente dentro de dois anos.
A conferir.

Em tempo: Assistam a esse vídeo:


Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira;

O Presidente de determinada empresa, casado há 25 anos com a mesma mulher, queria saber se transar com a esposa, depois de tanto tempo de casamento, era trabalho ou prazer. Na dúvida, ele consultou o Diretor Geral, que repassou a pergunta ao Vice-Diretor, que preguntou para o Gerente Geral, e assim por diante, até que a indagação chegou ao Depto. Jurídico e acabou no estagiário, que, como sempre, estava assoberbado de trabalho.
- Rapaz, você tem um minuto pra responder. Quando o Presidente da empresa transa com a mulher dele, é trabalho ou prazer?
- É prazer, Doutor! - respondeu o Estagiário prontamente e com segurança.
- É como você pode dizer isso com tanta certeza?
- É que... Se fosse trabalho, já tinham mandado eu fazer!
Excelente Resposta. 
Foi promovido! 

Para concluir, vejam a cara de pau desse senhor! Tais desvarios só podem ser atribuídos à senilidade!



Bom f.d.s. a todos.     

terça-feira, 9 de setembro de 2014

OITAVO ANIVERSÁRIO DO BLOG E AUTONOMIA DE BATERIA DOS PORTÁTEIS -

O SUCESSO NASCE DO QUERER, DA DETERMINAÇÃO, DA PERSISTÊNCIA EM SE CHEGAR A UM OBJETIVO. MESMO NÃO ATINGINDO O ALVO, QUEM BUSCA E VENCE OBSTÁCULOS FARÁ COISAS ADMIRÁVEIS.

Nosso Blog sopra hoje sua oitava velinha, o que me leva a agradecer a todos que me prestigiaram e, principalmente, aos que continuam abrilhantando este despretensioso trabalho com sua participação e comentários.


Quanto mais sofisticados se tornam os smartphones e celulares, maior seu consumo de energia e, consequentemente, menor a autonomia da bateria. Dependendo da marca e modelo do aparelho e do perfil do usuário, ou se adquire uma bateria sobressalente e um carregador veicular, ou se fica sem energia antes do final do dia (e dizer que meu LG A290 passava semanas longe da tomada, desde que eu o desligasse durante a noite). O lado bom da história é que as baterias modernas, à base de íons de lítio, não estão sujeitas ao efeito memória e podem ser recarregadas a qualquer momento – embora os fabricantes recomendem esgotá-las totalmente pelo menos uma vez por mês.
Seja como for, é possível espaçar as recargas atentando para algumas dicas simples, mas eficazes. Confira:

·    Tanto os carregadores quanto as baterias modernas controlam o fluxo de energia de maneira inteligente, de modo que não há risco significativo de danos por sobrecarga se você deixar seu aparelho carregando durante a noite, por exemplo. No entanto, como seguro morreu de velho, o mais indicado é desconectá-lo da tomada tão logo o sinal de carga completa seja exibido.

·    Manter o telefone desligado durante a recarga agiliza o processo, como também ligar o carregadora rede elétrica do imóvel. Devido à baixa amperagem, o acendedor de cigarros do carro e a portinha USB do PC devem ficar para situações em que não haja alternativa.

·     Com o passar do tempo, as conexões entre a bateria e o telefone tendem a acumular poeira e outras impurezas que prejudicam o contato. A cada dois meses, limpe as interfaces (tanto da bateria quanto dos conectores internos) com um pano macio.

·     O uso reduz progressivamente a autonomia das baterias, mas como elas têm vida útil de aproximadamente 1.000 recargas (mais de cinco anos se carregadas dia sim, dia não), talvez você troque seu aparelho bem antes de precisar substituir esse componente. Caso isso não ocorra, prefira sempre produtos originais (ou compatíveis de boa qualidade) e procure adquiri-los no mercado formal, com nota fiscal e garantia.

·    Evite expor seu telefone a fontes de calor ou deixá-lo dentro do carro sob o sol em dias quentes, por exemplo, já que temperaturas elevadas apressam a descarga da bateria.

·    Telas grandes e taxas de resolução elevadas aumentam o consumo de energia, mas você pode obter uma economia significativa reduzindo o brilho da tela e o timeout (modo de espera). Se o seu aparelho dispuser de flash, ajuste-o para atuar somente em condições de pouca luminosidade.

·    Os smartphones varrem constantemente o ambiente para identificar redes disponíveis, e isso consome um bocado de energia. Assim, só habilite o Wi-Fi, o Bluetooth, a rede 4G/3G e o GPS em situações em que esses recursos sejam realmente necessários. E o mesmo vale para notificações irrelevantes (avisos sonoros ou vibratórios que acusam o recebimento de um SMS ou email, por exemplo). Quanto mais aplicativos permanecerem abertos, maior será o consumo de energia. Habitue-se a encerrar os apps que estejam sendo executados desnecessariamente em segundo plano e a proceder manualmente à sincronização de emails, Facebook, Twitter, etc.

·     Use o ringtone como alerta de chamada e deixe o vibra call para situações ou ambientes onde “não cai bem” o aparelhinho berrar o hino do Corinthians ou outro toque musical de gosto igualmente discutível (note que, em termo de consumo, tanto faz usar os toques-padrão do aparelho quanto trechos de arquivos MP3, pois o que voga é o número de vezes que o toque é reproduzido até que o interlocutor atenda a chamada).

Tenha em mente que, mesmo tomando esses e outros cuidados, a vida útil das baterias recarregáveis é finita (cerca de 1.000 ciclos de carga e recarga, ou seja, mais de 5 anos se recarregadas dia sim, dia não, até que o lítio se torna incapaz de “segurar” elétrons). Se seu telefone estiver em boas condições, substitua a bateria por um modelo homologado pelo fabricante (evite os carregadores “Xing-ling” vendidos nos cruzamentos por camelôs, ambulantes e assemelhados). Do contrário, tente obter junto à sua operadora um aparelho novo a preço subsidiado.

Abraços e até mais ler.

terça-feira, 19 de agosto de 2014

GOOGLE CHROME – CONSUMO DE ENERGIA EM NOTEBOOKS

VIVA O BRASIL, ONDE O ANO INTEIRO É PRIMEIRO DE ABRIL.

Para quem acompanhou a trajetória do MS Internet Explorer desde a primeira guerra dos browsers, custa acreditar que sua popularidade atual mal chega a 15% – diferença de quase 50 pontos percentuais em relação ao Google Chrome, que mantém 67% de participação nesse segmento de mercado (números de julho/14, levando em conta apenas o Brasil como base de usuários).
Conforme dito em outras oportunidades, a escolha de um navegador de Internet tem mais a ver com as preferências do usuário do que com as vantagens/desvantagens proporcionadas pelos browsers concorrentes – que, atualmente, oferecem recursos bastante parecidos. No entanto, uma matéria publicada na Forbes pelo colunista Ian Morris dá conta de que o uso do “queridinho” dos internautas aumenta drasticamente o consumo de energia quando executado sob o Windows, o que demanda preocupação por dos usuários de notebooks. Vejamos isso melhor.
Na multitarefa preemptiva, a rapidez com que o Windows se reveza entre trechos dos aplicativos dá a impressão de que eles são executados ao mesmo tempo, quando na verdade cada qual recebe a atenção do processador durante fatias de tempo (time-slices) mantidas pelo relógio do sistema na frequência de 64 pulsos por segundo. Alguns programas, todavia, são capazes de alterar essa frequência – como é o caso do aplicativo do YouTube, que a eleva a 1.000 pulsos por segundo – aumentando o consumo de energia em até 25% e reduzindo sobremaneira a autonomia das baterias dos PCs portáteis, notadamente quando os usuários cultivam o hábito de manter o navegador sempre carregado.
Vale salientar que todos os navegadores funcionam melhor ao reproduzir conteúdo dinâmico diminuindo o intervalo entre os pulsos do relógio. Tanto o IE quanto o Firefox fazem isso, mas ambos reduzem a frequência quando o conteúdo exibido deixa de exigir o aumento, enquanto que o Chrome aumenta o intervalo entre os pulsos do relógio interno para 1 ms quando é carregado, independentemente do conteúdo a ser exibido, e somente restabelece o valor padrão quando é desligado.
Segundo Morris, o Google tem conhecimento do problema (catalogado no Chromium Bug Tracker como a issue 153139) há cerca de quatro anos, e até agora nada fez para resolvê-lo.
Enquanto aguardamos o andar da carruagem, seria de bom alvitre que os usuários de PCs portáteis se habituassem a encerrar o Chrome sempre que ele estiver ocioso, ou então andar com uma bateria sobressalente ou levar o carregador de um lado para outro.

Tenham todos um ótimo dia.