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sexta-feira, 6 de setembro de 2019

ATUALIZAÇÃO DO WINDOWS 10 AUMENTA EM ATÉ 40% O USO DA CPU


TODOS OS COGUMELOS SÃO COMESTÍVEIS; ALGUNS, PORÉM, APENAS UMA VEZ.

De acordo com o portal de tecnologia Canaltech, um bug no update KB4512941 — atualização liberada na semana passada, que leva o Windows 10 à Build 18362.329 — faz com que o processo de pesquisas do chamado SearchUI, relacionado à assistente virtual Cortana, aumente em até 40% o uso da CPU (processador principal do computador) e aloque até 200 MB de memória RAM.

A falha acarreta lentidão ao sistema como um todo, sobretudo quando o usuário roda aplicações exigentes, como games radicais, edição de vídeo e que tais. Para piorar, esse aumento no consumo de recursos não melhora o tempo de exibição dos resultados das pesquisas, que permanece o mesmo de antes da instalação da atualização.

Segundo a publicação do Canaltech, a Microsoft ainda não havia reconhecido o problema nem informado se estaria desenvolvendo a respectiva correção. Até que isso aconteça, o site sugere aos usuários afetados que desinstalem o update. Para tanto, basta acessar as configurações do Windows 10, clicar na opção “Atualização e Segurança>Exibir histórico de atualização>Desinstalar atualizações”, selecionar o update KB4512941 e concluir o processo.

Atualização: Segundo eu apurei junto ao site Windows Latest, a Microsoft reconheceu o problema — que, segundo ela, afeta "um número pequeno de usuários" — e informou que está trabalhando numa solução a ser incluída no Patch Tuesday deste mês (que deve ser liberado na próxima terça-feira).

quinta-feira, 30 de maio de 2019

BUG NO WINDOWS 10 IMPEDE A RESTAURAÇÃO DO SISTEMA APÓS UMA ATUALIZAÇÃO


SE VOCÊ SE SENTE SÓ, É PORQUE ERGUEU MUROS EM VEZ DE PONTES.

Até o lançamento do Windows Millennium Edition, o usuário que deparasse com instabilidades ou travamentos que não conseguisse solucionar revertendo uma atualização de driver problemático ou desinstalando um aplicativo incompatível ou malcomportado, por exemplo, ou reinstalava o sistema ou tentava restabelecer a última configuração válida através do Scanreg

Como era preciso recorrer ao prompt de comando para acessar uma lista de backups do registro e escolher, por tentativa e erro, uma que funcionasse, muita gente não conhecia ou não sabia usar esse recurso — para gáudio dos computer gays, que faturavam uns trocados formatando a unidade do sistema e reinstalando o Windows do zero (coisa que a maioria dos usuários domésticos também não sabia fazer). 

Sensível ao problema, a Microsoft implementou a Restauração do Sistema no Win ME, que foi lançado a toque de caixa para aproveitar o apelo mercadológico da chegada do ano 2000. Além de ser mais eficiente que o Scanreg, o novo recurso era (e continua sendo) executado a partir da interface gráfica do sistema, o que facilitou bastante sua utilização (mais detalhes nesta postagem).

Dias atrás, a Microsoft identificou um bug (erro de programação) que se manifesta quando se tenta restaurar o Windows 10 após uma atualização (o computador não reinicia, e uma mensagem de erro com o código 0xc000021a é exibida na tela). Isso porque, durante a restauração, o Windows armazena temporariamente os arquivos que estão em uso e salva as informações em um registro. Quando o computador reinicia, ele restaura os arquivos em etapas, preparando os que têm extensão ".sys" para serem restaurados primeiro. Devido ao tal bug, os drivers anteriores são carregados antes que as novas versões sejam restauradas, e o processo é interrompido (mais detalhes nesta postagem).

Enquanto trabalha para resolver o problema, a empresa recomenda executar a restauração do sistema somente pelo WinRE (Ambiente de Recuperação do Windows). Para isso, deve-se clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e segurança > Recuperação > Opções avançadas > Reiniciar agora e, quando o WinRE for carregado, clicar em Solução de problemas > Opções avançadas > Restauração do sistema.

quarta-feira, 29 de maio de 2019

AINDA SOBRE AS SUTILEZAS DA BARRA DE TAREFAS E A AUTONOMIA DA BATERIA EM NOTEBOOKS COM WINDOWS 10


O HOMEM QUE FAZ O TRABALHO SUJO É SEMPRE O MAIS VALIOSO.

Ainda sobre a Barra de Tarefas do Windows — que foi assunto das últimas 3 postagens —, mantê-la sempre visível ao pé da tela ocupa um espaço que pode fazer falta em monitores de pequenas dimensões, como os de netbooks e alguns modelos de notebook

Por padrão, a barra fica alinhada à borda inferior da tela, mas você pode reposicioná-la. Comece por desbloqueá-la (clique com o botão direito num ponto vazio da barra e desmarque a opção “Bloquear todas as barras de tarefas”) e depois arraste-a com o mouse até a borda superior ou uma das laterais da tela. Também é possível configurá-la para se auto ocultar, mas, antes, experimente ativar a exibição de ícones pequenos: na janela das configurações da barra, mude o botão Usar botões pequenos na barra de tarefas para a posição Ativado e confira o resultado.

Para manter a barra de tarefas oculta, clique com o botão direito num ponto num ponto vazio da dita-cuja, selecione Configurações da Barra de Tarefas e mude o botão Ocultar automaticamente a barra de tarefas no modo área de trabalho para a posição Ativado. A partir daí, ela só será exibida quando você mover o ponteiro do mouse até a borda inferior da tela (ou superior, ou lateral, de acordo a configuração escolhida).

Mudando de pato para ganso, quem usa um note como substituto do PC de mesa tende a mantê-lo conectado à tomada, não só para garantir que a bateria esteja carregada se faltar energia da rede elétrica, mas também para usá-la como nobreak num eventual apagão. Já para quem leva o portátil a toda parte (o que se tornou incomum depois que os smartphones se tornaram verdadeiros computadores de bolso), ter uma estimativa da autonomia da bateria em tempo real é fundamental, mas um bug do Windows 10 pode suprimir essa informação, deixando visível somente o percentual de carga remanescente. Se for o seu caso, você terá de fazer uma incursão pelo Registro do Windows para resolver o problema.

Antes de mexer nesse vespeiro, ou seja, editar manualmente o Registro, crie um ponto de restauração e/ou um backup da chave envolvida (ou do Registro como um todo). Essa é a parte mais simples do processo e já foi explicada no post anterior, mas não custa relembrar, começando pela restauração do sistema:

1) Digite “criar ponto” (sem aspas) na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas (ou da Cortana, conforme a configuração do seu sistema):

2) Clique na opção Criar Ponto de Restauração e, na tela das Propriedades do Sistema, clique em Criar, dê um nome ao ponto, clique novamente em Criar e aguarde a conclusão do processo.

Para fazer um backup do Registro:

1) Tecle Win+R, digite regedit na caixa do menu Executar e clique em OK

2) Na janela do Editor do Registro, abra o menu Arquivo e clique em Exportar

3) Em “Intervalo de exportação”, marque TODOS para efetuar backup de todo o Registro ou clique em Ramificação Selecionada e digite o nome da chave desejada (recomendável). Nomeie o arquivo, indique o local onde ele deverá ser salvo (sugiro a Área de Trabalho) e clique em Salvar. Se quiser (ou precisar) recuperar esse backup, dê um clique direito sobre o arquivo de extensão .REG que você salvou, escolha a opção Mesclar e confirme a restauração.

Dito isso, acesse o tutorial detalhado seguindo este link (se seu inglês estiver meio enferrujado, o Google Tradutor pode ser mão na roda).

Boa sorte.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2018

UPDATE DE OUTUBRO PARA WINDOWS 10 FINALMENTE LIBERADO VIA WINDOWS UPDATE


TOLOS E FANÁTICOS ESTÃO SEMPRE CHEIOS DE CONVICÇÕES; SÁBIOS ESTÃO SEMPRE CHEIOS DE DÚVIDAS.

Quando lançou o Windows 7 para suceder ao malfadado Vista, a Microsoft prometeu suportá-lo durante de 10 anos, e 14 de janeiro de 2020 é a data a partir da qual os usuários dessa ficarão por sua própria conta e risco se não migrarem para o Eight ou para o Ten (veremos mais detalhes numa das próximas postagens).

A exemplo do Vista, o Eight foi um fiasco monumental de crítica e de público, mesmo depois que a Microsoft lançou a versão 8.1. Ainda que seu suporte estendido termine somente em 2023, recomendo enfaticamente pular esse mico e migrar direto para o Windows 10 — na verdade, melhor seria tê-lo feito entre julho de 2015 e julho de 2016, quando era possível evoluir gratuitamente, mas agora é tarde, Inês é morta.

Por outro lado, convenhamos: um PC que veio com o Windows 7 instalado de fábrica já está mais que “rodado”, e talvez o fim do suporte estendido seja o empurrãozinho que falta para você fazer um upgrade casado (hardware + software). Claro que você pode comprar uma cópia licenciada do Windows 10 e instalá-la nesse brontossauro — desde que a configuração de hardware satisfaça os requisitos mínimos exigidos pelo sistema —, mas uma hora a fila vai ter que andar.

Lançado comercialmente em 29 de julho de 2015, o Windows 10 inaugurou uma nova maneira de distribuição do sistema pela Microsoft, que, a exemplo da suíte MS Office, passou à ser disponibilizado como “serviço”. Até então, a empresa lançava novas versões do Windows de tempos em tempos, mas essa política deixou se ser satisfatória num cenário em que as mudanças ocorrem muito rapidamente, exigindo novas funcionalidades e soluções de segurança mais aprimoradas.

Quando comemorou o primeiro aniversário, o Windows 10 ganhou seu primeiro update abrangente, que não por acaso foi batizado de Anniversary Update (build 1607). A partir de então, passou a receber novas atualizações a cada 6 meses, em média — não confundir com os “Patch Tuesday”, que são pacotes de correções disponibilizados através do Windows Update na segunda terça-feira de cada mês.

Observação: Ainda que os updates corrijam bugs e introduzam novos recursos e funções no Windows e seus componentes, há casos em que eles acarretam problemas de difícil solução. A prudência recomenda postergar a instalação até que essas intercorrências tenham sido resolvidas a contento, mas é mais fácil falar do que fazer, pois o Windows 10 dificultou o gerenciamento de atualizações, sobretudo na versão Home.

Na sequência, vieram o Creators Update (build 1703, lançado em meados de 2017), o Fall Creators Update (build 1709, lançado em novembro de 2017), e o April Update (build 1803, lançado em abril passado). Para saber qual a versão do seu build, clique em Iniciar > Configurações > Sistema e, na coluna à esquerda, clique em Sobre e localize no painel direito a informação em questão. O lançamento do update seguinte (build 1809) estava previsto para o início de outubro, mas uma série de problemas relatados por usuários participantes do programa Windows Insider levou a Microsoft a remover o link que dava acesso à instalação manual e a não incluir o pacote no Patch Tuesday de outubro.

Na semana passada, a empresa finalmente disponibilizou a atualização KB4469342, que implementa o build 1809 compilação 17763.168 e corrige uma penca de bugs (para ver a lista completa, clique aqui). Os arquivos de atualização estão sendo descarregados automaticamente via Windows Update, e a instalação demora um bocado. No meu PC, do início do download à conclusão do processo foram cerca de duas horas, mas não houve nenhum acidente de percurso e o sistema atualizado carregou direitinho, ainda que uma incomodativa morosidade me tenha levado a reiniciá-lo outra vez. A partir daí, foi sopa no mel.

Volto ao assunto oportunamente para tratar das principais novidades visíveis trazidas por essa atualização. Até lá. 

terça-feira, 6 de novembro de 2018

WINDOWS 10 — DE VOLTA AO UPDATE DE OUTUBRO


A VIDA É UMA HISTÓRIA CONTADA POR UM IDIOTA, CHEIA DE SOM E DE FÚRIA, SEM SENTIDO ALGUM.

Devido à proximidade do Patch Tuesday deste mês e em vista dos diversos problemas acarretados pela atualização de outubro do Windows 10, achei por bem interromper a sequência sobre motores flex para fazer as considerações a seguir.  

Depois de “transformar” seu festejado sistema operacional em “serviço”, por ocasião do lançamento do Windows 10, a Microsoft disponibilizou o upgrade gratuitamente para usuários das versões 7 e 8.1. Se você aproveitou a promoção — ou comprou um PC com o Ten pré-instalado — e aplicou todos os patches abrangentes lançados até o momento (mais detalhes nesta postagem), seu build dever ser o 1803 (para confirmar, clique em Iniciar > Configurações > Sistema e, na coluna à esquerda, clique em Sobre e localize no painel direito o número do build).

Após diversos relatos de que o Update de Outubro, apagava arquivos armazenadas em pastas como Documentos e Imagens, apresentava problemas com o drive de áudio da Intel e acarretava inconsistências na descompactação de arquivos, a Microsoft suspendeu o envio da atualização, tanto via Windows Update quanto pelo link que permitia a instalação manual do pacote.

Conforme eu adiantei nesta postagem, o update deveria ter sido incluído no Patch Tuesday do mês passado, mas foi suspenso: além dos bugs já mencionados, novos relatos deram conta de problemas com a ativação do sistema após a atualização (o Windows exibe uma mensagem na área de trabalho, informando a build 1809 é uma cópia de avaliação do software, ou seja, que ainda carece de ativação). A Microsoft está ciente do problema e já informou que a solução está a caminho.

Embora os updates corrijam problemas no Windows e em seus aplicativos e componentes, além de introduzirem novos recursos e funções, há casos em que eles trazem problemas de difícil solução. Assim, considerando que os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito, a prudência recomenda postergar a atualização, pelo menos até que se tenha certeza de que os problemas foram sanados. A questão é que o Windows 10 dificultou o gerenciamento de atualizações.

Diferentemente do que ocorria nas versões anteriores, bloquear o download e a instalação automática dos updates deixou de ser um procedimento intuitivo no Ten, sobretudo na versão Home, que é a mais popular entre usuários domésticos. Mesmo assim, é possível contornar esse obstáculo abrindo o Menu Iniciar, clicando em Configurações > Atualização e segurança (se necessário, clique também no link Windows Update, que encabeça a lista à esquerda da janela) e em Alterar horário ativo. Na janela que se abre em seguida, redefina o período em que você utiliza o computador (que por padrão é das 8h às 17h, mas pode ser ampliado para até 18 horas a partir do horário inicial). Assim, as atualizações são serão instaladas nesse intervalo.

Outra possibilidade é abrir o Menu Executar (pressione as teclas do logo do Windows e da letra R ao mesmo tempo), digitar services.msc na caixa de diálogo e clicar em OK (ou pressionar a tecla Enter). Feito isso, na janela Serviços, role a tela até o final e selecione a opção Windows Update (caso a lista seja exibida pelo nome dos executáveis, procure por wuauserv), dê um clique direito sobre a opção em questão e, no menu suspenso, clique em Parar.

Observação: Se você estiver logado com uma conta limitada, clique em Iniciar, clique na pequena seta para baixo à direita da entrada Ferramentas Administrativas, localize a opção Serviços, clique com o botão direito sobre ela e, no menu suspenso, clique em Mais e em Executar como administrador. Se a opção “Parar” continuar desabilitada, faça logoff e torne a se logar no sistema com sua conta de Administrador.

Parar o wuauserv pode causar efeitos colaterais indesejáveis, mas basta reverter essa configuração para solucionar o problema. Se não quiser correr o risco, tente fazer a Microsoft “acreditar” que você usa uma conexão “metered” (ou medida, numa tradução livre). Assim, o Windows Update entenderá que seu trafego de dados é tributado (como nos tempos da velha rede Dial-Up), e que você não quer sobrecarregar sua conexão.

Outra maneira de se obter o mesmo resultado é clicar em Iniciar > Configurações > Rede & Internet. Em seguida, se você usa uma conexão cabeada, clique em Ethernet e, no ícone de rede, mude o botão da opção “Definir como conexão limitada” para Ativado. Caso utilize uma conexão wireless (sem fio), clique em Wi-Fi e proceda da mesma maneira.

Embora as opções acima também estejam disponíveis no Windows 10 Professional, essa versão oferece outras possibilidades de configuração. Clicando em Iniciar > Atualização e Segurança > Windows Update > Avançado, é possível pausar atualizações, escolher quando elas devem ser instaladas e implementar o adiamento real dos recursos e atualizações de segurança. Como a maioria dos usuários domésticos usa a versão Home, não faz sentido encompridar este texto com detalhes sobre a Pro.

Era isso, pessoal. Espero ter ajudado.

terça-feira, 24 de abril de 2018

AINDA SOBRE O WINDOWS 10 SPRING CREATORS UPDATE


QUANDO SE ELIMINA O IMPOSSÍVEL, O QUE SOBRA, POR MAIS IMPROVÁVEL QUE PAREÇA, SÓ PODE SER A VERDADE.

Para usuários do Windows 10 Home, a maneira mais simples de bloquear o download e a instalação das atualizações que a Microsoft classifica como “críticas” é desativar o Windows Update. Para tanto:

― Pressione ao mesmo tempo as teclas do logo do Windows e da letra R para convocar o menu Executar.
― Na caixa de diálogo da janelinha, digite services.msc e clique em OK (ou pressione a tecla Enter).
― Na janela Serviços, role a tela até o final e selecione a opção Windows Update (caso a lista seja exibida pelo nome dos executáveis, procure por wuauserv).
― Dê um clique direito sobre a opção em questão e, no menu suspenso, clique em Parar.

Observação: Se você estiver logado com uma conta limitada, clique em Iniciar, clique na pequena seta para baixo à direita da entrada Ferramentas Administrativas, localize a opção Serviços, clique com o botão direito sobre ela e, no menu suspenso, clique em Mais e em Executar como administrador. Se a opção Parar continuar desabilitada, faça logoff e torne a se logar no sistema com sua conta de Administrador.

Há quem diga parar o wuauserv pode causar efeitos colaterais indesejáveis. Claro que basta reverter o ajuste para que tudo volte a ser como antes no Quartel de Abrantes. Todavia, se você não quiser correr o risco, tente fazer a Microsoft “acreditar” que você usa uma conexão “metered” (ou medida, numa tradução livre). Assim, o Windows Update entenderá que seu trafego de dados é tributado (como no tempo da velha rede Dial-Up), e que você não quer sobrecarregar sua conexão.

Tenha em mente essa alternativa não garante que o download da atualização não será feito, sem falar que sempre existe a possibilidade de haver efeitos colaterais estranhos. Se você quiser tentar, faça o seguinte:

― Clique em Iniciar > Configurações > Rede & Internet.
― Caso você utilize uma conexão cabeada, clique em Ethernet (à esquerda), e, no ícone de rede, mude o botão da opção “Definir como conexão limitada” para Ativado.
― Se sua conexão é wireless (sem fio), clique em Wi-Fi, também à esquerda, e proceda da mesma maneira. 

Se você ainda não migrou para o Windows 10, não há com que se preocupar ― pelo menos no que diz respeito ao Spring Creators Update, que não é instalado nas edições XP, Vista, 7 e 8.1 do sistema. Mas não deixe de considerar a evolução, que não está mais disponível gratuitamente, mas que pode ser feita se você adquirir uma licença ou, por que não, comprar um computador novo, já com o Windows 10 pré-instalado de fábrica. Afinal, já está mais que na hora: o suporte estendido para o Windows 7 encerra-se em janeiro de 2020, e o do 8.1, em janeiro de 2023 (o XP e o Vista já deixaram de ser suportados há anos).

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segunda-feira, 23 de abril de 2018

BUG ATRASA LIBERAÇÃO DO WINDOWS 10 SPRING CREATORS UPDATE ― CONTINUAÇÃO


O PMDB ― ORA MDB ― É UM PARTIDO FIRME NA HORA DE APOIAR UM GOVERNO, MAIS FIRME AINDA NA HORA DE SABOTAR UM GOVERNO, MAS SEM FIRMEZA ALGUMA NA HORA DE SER GOVERNO.

Conforme eu disse no post anterior, talvez não seja conveniente a atualizar o Windows 10 assim que o bug for corrigido e os arquivo de instalação do Spring Creators Update forem liberados via Windows Update

Quando a Microsoft lançava novas edições do Windows a cada 2 anos, eu sugeria migrar somente após o primeiro Service Pack (conjunto de atualizações/correções que solucionavam a maioria dos problemas identificados posteriormente ao lançamento comercial de uma edição do Windows e, eventualmente, implementavam novos recursos e aprimoramentos). Com o advento do Windows 10, a Microsoft substituiu os service packs por updates abrangentes, e o build 1803, que deveria acompanhar o Patch Tuesday deste mês, acabou suspenso devido ao probleminha que a gente discutiu na postagem de abertura.  

Os aprimoramentos trazidos pelo update de primavera (embora seja outono no hemisfério sul, a Microsoft padronizou a nomenclatura) são interessantes, mas dificilmente justificam o risco de se perder horas (ou dias) reinstalando o sistema por conta de um update problemático. Tudo bem, a falha foi identificada antes que os arquivos de atualização fossem liberados, mas quem garante que não haja outro bug latente, que possa se manifestar mais adiante, como já aconteceu em outras oportunidades? 

Por essa e outras, é melhor esperar a poeira baixar. Mas aí tem um probleminha: as atualizações automáticas do Windows 10 vêm ativadas por padrão, e bloqueá-las não é tão simples quanto era no Seven ou no XP, por exemplo.

Para quem usa o Windows 10 Pro, Enterprise ou Education, basta clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança e, nas opões avançadas, configurar o modo Semi-Annual Channel (ou Canal Semianual, numa tradução livre), que suspenderá a instalação da próxima versão do Windows (neste caso, a versão 1803) até que saia um anúncio oficial de que ela está “pronta para implementação ampla” ou em “disponibilidade geral” (veja detalhes na imagem que ilustra esta postagem). Já para a maioria de nós, que usa versão Home ―, o buraco é um pouco mais embaixo.

Amanhã a gente conclui. Até lá.

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sexta-feira, 20 de abril de 2018

BUG ATRASA LANÇAMENTO DO WINDOWS 10 SPRING CREATORS UPDATE


ONDE TEM ONÇA, MACACO NÃO PIA.

Em 2015, a Microsoft “promoveu” o Windows à condição de serviço e liberou gratuitamente o Windows 10 para usuários das edições Seven e 8/8.1. Desde então, o produto já recebeu três atualizações abrangentesAnniversary Update (build 1607), lançada em julho de 2016, Creators Update (1703), em meados do ano passado, e o Fall Creators Update (1709), em novembro último. No mês passado, falou-se que o Spring Creators Update (build 1803) estava quase pronto, e que seria liberado com o Patch Tuesday do último dia 10. Só que não.

Observação: Por Patch Tuesday, entenda-se um “pacote” de correções/atualizações que a Microsoft disponibiliza para o Windows e seus componentes na segunda terça-feira feira de cada mês. Note que atualizações críticas podem ser disponibilizadas em outras datas, conforme sua importância, e que os “Service Packs” ― “pacotes” que incorporavam novos recursos e incluíam as atualizações/correções lançadas desde o lançamento daquela encarnação do Windows ou do SP anterior ― foram substituídos por updates abrangentes, como os retro mencionados.

Devido a um bug identificado pelos participantes do programa Windows Insider, a Microsoft resolveu adiar o lançamento do update de primavera. A nova data ainda não foi divulgada oficialmente, mas espera-se que o problema seja resolvido e a atualização venha no próximo Patch Tuesday (previsto para o dia 8 do mês que vem).

Essa não é a primeira vez que uma falha impede o lançamento de uma nova atualização, mas, convenhamos, é melhor a empresa suspender preventivamente a distribuição do patch do que corrigir a falha a posteriori, depois de milhares de usuários terem sido afetados.

Como se costuma dizer, “os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito”. A prudência recomenda não migrar para uma nova versão nem instalar uma atualização abrangente do Windows no mesmo instante em que ela é liberada pela Microsoft. Sem mencionar que, para a grande maioria dos usuários do Windows 10, as novidades proporcionadas pelo novo update (build 1803) não valem o trabalho de reinstalar o sistema do zero para solucionar um eventual problema com a atualização. Pensando nisso, veremos na próxima postagem como suspender a atualização automática do Ten até que o update problemático seja corrigido, testado e aprovado.   

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quarta-feira, 27 de julho de 2016

BUGS E BUGS...


DIGNIDADE NÃO É TER DE SER GRATO A POLÍTICO, MAS SENTIR GRATIDÃO AO BRASIL PELAS OPORTUNIDADES QUE O CRESCIMENTO GERA.

O termo BUG, que em inglês significa inseto, remete, no âmbito da informática, a “defeito”, tanto de hardware quanto de software.

Diz-se que tal acepção se deve às frequentes queimas de válvulas provocadas pelas mariposas, que, atraídas pelo calor, invadiam os gigantescos mainframes da pré-história da computação. Aliás, circuitos de placas-mãe e de expansão destruídos por formigas (que buscam abrigo e calor no interior do gabinete) não são exatamente incomuns, mesmo nos dias atuais.

Para alguns estudiosos, todavia, o termo em apreço já tinha essa acepção desde o século XIX ― muito antes, portanto, do velho mainframe Mark II ter sido ajambrado (em 1947). O registro mais antigo da expressão é de Thomas A. Edison, referindo-se a uma pequena falha em seus inventos numa mensagem de 1878.

Para outros, no entanto, a coisa vai ainda mais além: a origem mais remota de bug seria a expressão medieval BUGGE, que deu origem a BUGBEAR (“bicho papão” em inglês).

Cultura inútil, mas enfim...

quinta-feira, 24 de março de 2016

NOVA AMEAÇA A SMARTPHONES COM SISTEMA OPERACIONAL ANDROID

O DINHEIRO É UMA MANSÃO QUE VOCÊ CONSTRÓI NUM BAIRRO DECADENTE DE PERIFERIA, QUE COMEÇA A DESMORONAR EM PUCOS ANOS. O PODER É UM VELHO E SÓLIDO CASTELO DE PEDRA QUE RESISTE AO PASSAR DOS SÉCULOS.


Milhões de aparelhos Android estão novamente vulneráveis, devido à descoberta de uma nova forma de explorar uma antiga vulnerabilidade já reparada pelo Google. Segundo a, NorthBit ― empresa de segurança baseada em Israel ―, a nova brecha encontrada no Stagefright (biblioteca multimídia do sistema) foi batizada de “Metaphor” e afeta aparelhos com versões de 2.2 a 4.0 e 5.0 e 5.1 do Android.

Segundo a empresa, o ataque funciona “melhor” nos aparelhos Nexus 5 do Google e com algumas modificações para o HTC One, LG G3 e Samsung S5. O ataque é uma extensão de outros desenvolvidos para o CVE-2015-3864 ― uma vulnerabilidade de execução de código remoto que o Google já havia reparado duas vezes.

A companhia de segurança Zimperium  encontrou as primeiras falhas no Stagefright no início de 2015, quando milhões de dispositivos foram afetados. Desde então, o Google tem direcionado repetidamente patches para as brechas no que analistas continuaram a encontrar. A NorthBit publicou um vídeo que exibia um ataque bem-sucedido, no qual a vítima é levada a clicar num link e a permanecer numa página específica da Web por algum tempo, enquanto o exploit realiza seu trabalho (o que pode levar de apenas alguns segundos a dois minutos). Nesse vídeo, a vítima usa um Nexus 6 e abre um link que a direciona para uma página com fotos de gatos, enquanto o NorthBit mostra a atuação do exploit.

Estima-se que cerca de 235 mil aparelhos Android rodam as versões 5.0 e 5.1 e cerca de 40 milhões rodam a versão 2.2. Chris Eng, vice-presidente de pesquisa da Veracode , disse que é provável que o Google resolva a questão rapidamente, mas a distribuição de patches do Stagefright tem sido irregular. “Reparar vulnerabilidades de aplicações é especialmente desafiador para a comunidade Android com um número de diferentes fabricantes e operadoras encarregadas com a responsabilidade de direcionar os reparos para os dispositivos”, disse Eng.

Enquanto isso, barbas de molho!

terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

WINDOWS UPDATE — RESOLVENDO PROBLEMAS (CONCLUSÃO)

O TOLO DIZ O QUE SABE; O SÁBIO SABE O QUE DIZ.

Diversos fatores podem comprometer o funcionamento do Windows Update (ou Microsoft Update, conforme os programas instalados no seu PC), impedindo-o de buscar, descarregar e instalar as atualizações. Felizmente, a solução não é exatamente um bicho de sete cabeças, como veremos no roteiro a seguir, publicado originalmente na Oficina da Net. Acompanhe:

1. Diante de um erro no Windows Update, anote o código respectivo, clique neste link e, na página da Microsoft que será exibida, clique no botão Execute agora, baixe o arquivo "WindowsUpdateDiagnostic.diagcab" e salve-o na área de trabalho ou em outro local de fácil acesso.

Observação: Se você usa o Windows 8/8.1, o link que deverá seguir é este aqui, e o nome do arquivo, MicrosoftFixit.wu.MATSKB.Run.exe.

2. Abra o arquivo, clique em "Avançar" e aguarde enquanto a ferramenta verifica a existência de eventuais problemas com seu Windows Update.

3. No caso de alguma falha ser identificada, clique em "Avançar" para que ela seja sanada, e então aguarde a conclusão do processo.

Ao final, feche o programa, torne a executar o Windows Update e verifique se ele voltou a funcionar corretamente. Caso negativo, volte a clicar no link retrocitado, clique em "Buscar Soluções" e em "Soluções para erros comuns do Windows Update". Marque então a versão correspondente ao seu sistema, insira o código de erro que você anotou anteriormente (por exemplo, 800f0826) e pressione "Enter" e siga as instruções na tela.
Se nem assim funcionar, repita os passos anteriores, torne a clicar em "Buscar Soluções" e a selecionar sua versão do Windows. Repare que serão exibidos vários títulos; clique naquele que coincidir com o seu erro ou sua dúvida e confira as sugestões que lhe serão oferecidas pelo Suporte da Microsoft.
Se nada disso resolver, tente obter respostas de outros usuários na Comunidade Microsoft. Para tanto, siga este link e digite o código do erro no campo apropriado.

Hoje se comemora o dia de Yemanjá. Odò ìyá!
Isso na Bahia, que aqui em Sampa, por uma questão de sincretismo, a festa em homenagem à Rainha do Mar é dia 8 de dezembro; hoje é dia de Oxum, Rainha dos Rios e das Cachoeiras. Ora yê yê ô! Para saber mais sobre Orixás, festividades, saudações e afins, siga este link

Até mais ler. 

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2016

WINDOWS UPDATE — RESOLVENDO PROBLEMAS



VOCÊ JAMAIS TERÁ DE EXPLICAR ALGO QUE NÃO DISSE.

Ainda que os sistemas e programas sejam testados exaustivamente antes do lançamento comercial, nenhum código é imune a bugs (erros) e, por isso, alguns problemas podem vir à tona mais adiante, quando então se impõe corrigi-los através patches (remendos) ou upgrades (novas versões). A indústria de TI trabalha com uma margem de erros (“x” bugs para “y” linhas de código) que reputa “aceitável”, até porque muitas falhas são inócuas e outras, apesar de incômodas, não comprometem a segurança dos usuários. No entanto, não faltam bugs que fragilizam o sistema e, para piorar, eles costumam ser prontamente explorados por “hackers do mal”, de modo que é fundamental neutralizá-los com a possível urgência.

Observação: Bug significa inseto, mas, no âmbito da TI, o termo é sinônimo de “defeito”, tanto de hardware quanto de software. Essa acepção se deve às frequentes queimas de válvulas provocadas pelas mariposas, que, atraídas pelo calor, invadiam os gigantescos mainframes da pré-história da computação. Aliás, circuitos de placas-mãe e de expansão destruídos por formigas (que buscam abrigo e calor no interior do gabinete) não são exatamente incomuns, mesmo nos dias atuais.

Uma falha que leva um aplicativo a travar de tempos em tempos não deixa de ser um aborrecimento, mas quando permite que um “hacker do mal” acesse e opere remotamente o PC, ela passa a ser um problemão. Para piorar, a atualização de softwares sempre foi considerada pelos usuários como coisa de importância menor; primeiro, por ser um processo trabalhoso e aborrecido (era preciso vasculhar os websites dos desenvolvedores em busca de atualizações/novas versões de seus produtos), segundo, porque muitos achavam que remendos e upgrades serviam apenas para tornar os aplicativos “mais pesados” e comprometer o já reduzido espaço disponibilizado pelos discos rígidos dos anos 80 e 90.

Por conta disso, a Microsoft criou o Windows Update — implementado no Win98 e aprimorado ao longo das edições subsequentes do sistema —, e o mesmo fizeram os demais desenvolvedores de software, ou pelo menos os mais zelosos. Assim, a maioria dos aplicativos atuais conta com um comando (geralmente em Ferramentas ou Ajuda) que, mediante uns poucos cliques do mouse, permite localizar, baixar e instalar as atualizações.

Observação: Ciente de que a maioria dos consumidores prefere amaldiçoar a escuridão a acender uma vela, a empresa de Redmond aprimorou seu serviço de atualizações, que foi rebatizado como Microsoft Update e passou a englobar aplicativos do MS Office e demais produtos Microsoft que porventura estejam instalados no PC.

Com o lançamento do segundo Service Pack para o Windows XP (para quem não sabe, um SP é uma coleção de updates e hotfixes destinada a corrigir bugs e agregar novas funções a um programa) veio a “Central de Segurança”, que tornou mais fácil identificar e solucionar algumas vulnerabilidades — basicamente, ela verifica se o firewall (nativo ou de terceiros) está habilitado, se existe um antivírus ativo e operante e se as atualizações do SO estão adequadamente configuradas. E para debelar a grita dos tradicionais insatisfeitos (como bem disse JFK, é impossível agradar todo mundo ao mesmo tempo), a Microsoft abriu o leque de configurações do Windows/Microsoft Update, e a despeito de padronizar a opção que automatiza a verificação, identificação, descarga e instalação dos patches, permitiu que a ferramenta fosse ajustada para apenas alertar os usuários da existência de atualizações ou baixá-las automaticamente, mas deixando a instalação a critério de cada um (essa liberdade foi bastante reduzida no Windows 10, mas isso já é assunto para se discutir noutra ocasião).

É importante frisar que os programas “não-Microsoft” não são contemplados pelo Windows/Microsoft Update, embora seja importante mantê-los devidamente atualizados. Antivírus e suítes de segurança que exigem atualizações constantes costumam oferecer como opção o update automático (permitindo ao usuário configurar o horário e a freqüência desejada) ou incluir em suas interfaces links ou botões para disparar manualmente o processo (procure algo como “atualizar” ou “check for update”). Outros apps trazem links em suas interfaces ou embutem comandos em seus menus — para atualizar o CCleaner, por exemplo, clique em Verificar atualizações, no canto inferior direito da janela principal; no Chrome e no Firefox, o processo é automático, mas você pode convocá-lo manualmente no primeiro pressionando o botão Ferramentas e clicando em “Sobre o Google Chrome”, e clicando em Ajuda > Verificar atualizações no segundo, e o mesmo vale para o Adobe Acrobat Reader, que se atualiza sozinho, mas também conta com o comando Verificar atualizações no menu Ajuda. E assim por diante.

Mesmo que esse procedimento seja bem menos trabalhoso do que o de alguns anos atrás, quando, como dito, era preciso visitar o website de cada desenvolvedor para garimpar eventuais correções e atualizações, existem diversas ferramentas capazes de vasculhar os softwares instalados no PC, identificar as versões desatualizadas em oferecer os links para as respectivas correções. Um bom exemplo — que eu uso e recomendo — é o FILEHIPPO APP MANAGER, mas há outras opções igualmente gratuitas e eficientes, dentre as quais vale citar o OUTDATEFIGHTER e o R-UPDATER.

Amanhã a gente conclui, pessoal. Abraços e até lá.

segunda-feira, 27 de outubro de 2014

SEGURANÇA DIGITAL – FALHAS ZERO DAY (DIA ZERO)

CADA AÇÃO IMPLICA UMA REAÇÃO, E A IMPUNIDADE APARENTE É UM LOGRO.

Uma nova falha “zero-day” que afeta o Windows – com exceção da versão Server 2003 – foi descoberta dias atrás pela Microsoft. Segundo a empresa, o bug explora uma vulnerabilidade do POWER POINT que pode conceder a um cracker as mesmas prerrogativas do usuário legítimo do PC, abrindo as portas para a instalação não autorizada de sabe lá Deus o quê. A solução provisória, batizada pela Microsoft de “OLE packager shim workaroung”, funciona nas versões de 32-bit e 64-bit do PowerPoint 2007, 2010 e 2013.
Ataques zero-day se aproveitam de vulnerabilidades descobertas nos softwares antes que os fabricantes desenvolvam e disponibilizem as respectivas correções e geralmente buscam induzir a execução de códigos maliciosos mediante anexos de emails aparentemente interessantes e confiáveis, ou pelo redirecionamento da vítima para páginas contaminadas.

Observação: A Microsoft costuma utilizar ferramentas pró-ativas para garimpar incorreções em seus produtos, da mesma forma que os crackers mais sofisticados, que recorrem a fuzzers para identificar as brechas.    

Quando hackers sem vínculo com o desenvolvedor do software descobrem uma brecha (descoberta ética), eles costumam agir de acordo com um protocolo destinado a evitar ataques do dia zero – dando conta do problema ao desenvolvedor responsável e se comprometendo a não divulgar a descoberta até que a correção seja disponibilizada. Alguns, todavia, negociam com empresas de segurança digital, ou diretamente com os fabricantes dos softwares, a quem entregam as informações em troca de “recompensas” que podem chegar a centenas de milhares de dólares. Mas não é exatamente incomum essas falhas serem encontradas por crackers (hackers “do mal”), que as exploram ou negociam no submundo da TI.

Amanhã a gente conclui; abraços e até lá. 

segunda-feira, 14 de abril de 2014

SAIBA MAIS SOBRE A HEARTBLEED E PONHA AS BARBICHAS DE MOLHO

TUDO SEMPRE PARECE IMPOSSÍVEL, ATÉ QUE SEJA FEITO.

Numa conexão segura, o ícone de um pequeno cadeado e/ou o S adicionado ao HTTP do respectivo URL indicam que as informações trocadas entre nosso navegador e o respectivo servidor Web estão sendo criptografadas, mas daí a dizer que estamos totalmente seguros vai uma longa distância.
A Heartbleed – brecha de segurança descoberta há poucos dias no software criptográfico OpenSSL, mas supostamente presente desde as primeiras edições desse programa – não só expõe nossos dados confidenciais (nomes de usuário, senhas, emails, agendas de contatos e outros dados sensíveis), mas também permite que cibercriminosos trabalhem na surdina, sem deixar rastros (para saber mais, clique aqui).

OBSERVAÇÃO: Como o OpenSSL é amplamente utilizado, o bug afetou milhares de serviços online – mais de 12% dos 10 mil sites de maior tráfego na Web. O Google e a Microsoft escaparam incólumes, como também os brasileiros UOL, TERRA, IG e GLOBO. Em sites de instituições financeiras, o perigo é menor, pois geralmente há diversas camadas de segurança, tais como múltiplas senhas, tokens, e por aí vai. 

A pura e simples correção no servidor não resolve totalmente o problema, de modo que é recomendável trocar as senhas tão logo as empresas implementem o remendo. E quem precisa de anonimato para navegar deve ficar longe da web até a poeira assentar. 
Abraços e até mais ler.

segunda-feira, 4 de junho de 2012

Advanced System Care x Chrome


Dias atrás, ao ver que nada acontecia quando eu clicava no atalho para o Chrome, resolvi excluí-lo e criar outro a partir do executável que fica em Todos os Programas, mas, para minha surpresa, a pastinha estava vazia. Como o navegador continuasse figurando na lista de aplicativos instalados do Painel de Controle, eu achei por bem deixá-lo lá e fazer novamente o download a partir do site do Google. Com isso, a instalação foi bem mais rápida e tudo voltou a ser como antes no Quartel de Abrantes (todos os plug-ins, favoritos e personalizações foram mantidos).
Depois de dar tratos à bola, lembrei-me de ter atualizado o ADVANCEDSYSTEM CARE – que eu considero uma excelente suíte de manutenção, tanto por sua vasta gama de recursos e funções quanto pela compatibilidade com sistemas de 32 e 64 bits e banco de dados na nuvem com atualização em tempo real – no último dia 31 e feito em seguida uma reparação profunda no sistema. Abri então o programa, comandei uma nova reparação profunda e, voilà: o Chrome voltou a tomar Doril!
Removi então a suíte problemática com o Revo (usei o módulo avançado, que permite apagar a maioria dos resquícios), reiniciei o PC, rodei o CCleaner, o RegistryCleaner e o SystemMechanic, tornei a reiniciar o sistema, baixei novamente o programa a partir do site da IObit (já na versão atualizada), fiz uma nova reparação profunda e desta feita o browser do Google foi poupado (talvez houvesse algum bug nos arquivos de atualização, ou quem sabe o processo tenha colidido com algum outro que eu estava executando concomitantemente, sei lá eu...). Enfim, fica aqui a dica, para o caso algo semelhante ocorrer com algum de vocês.
Abraços a todos e até mais ler. 

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Software up-to-date (final)

Para concluir esta trilogia, passemos agora aos programas “não-Microsoft”, que também requerem atualizações regulares, mas não são contemplados pelas ferramentas nativas do Windows mencionadas nos posts anteriores, para os quais o procedimento a ser adotado pode variar caso a caso.
Ferramentas antivírus e suítes de segurança, que requerem atualizações constantes, costumam oferecer updates automáticos (permitindo configurar o horário e a freqüência desejada) ou incluir links ou botões em suas interfaces (procure algo como “atualizar” ou “check for update”). Outros programas trazem comandos na barra de menus – para atualizar o Adobe Reader, por exemplo, clique em Ajuda > Verificar atualizações; no Skype, clique em Ferramentas > Opções > Avançado > Configurações Avançadas; o Firefox e o Chrome baixam automaticamente os updates de segurança e aplicam as atualizações da próxima vez que são reiniciados (mas você pode fazê-lo manualmente clicando em Ajuda > Verificar atualizações, no primeiro, e no botão Ferramentas e em “Sobre o Google Chrome”, no segundo.

Observação: A próxima versão do Firefox para Windows vai incorporar as atualizações silenciosas (já utilizadas no Chrome, que baixa e instala correções sem pedir permissão ou confirmação). No entanto, ao contrário do Google, a Mozilla oferecerá aos usuários a opção de reverter o recurso ao formato tradicional, interativo.

Alguns desenvolvedores de software ainda forçam o usuário a visitar seus websites para pesquisar possíveis correções ou versões atualizadas dos produtos. Felizmente, o Secunia OSI dá uma mãozinha (leia mais sobre esse serviço em nossa postagem de 30/09/09).
Convém relembrar que da mesma forma como os patches do Windows podem causar problemas (mesmo que eventualmente), atualizar aplicativos para suas versões mais recentes também pode ser um “tiro no pé”. Há casos em que o usuário não se dá bem com a nova interface, ou faz o upgrade de um freeware e descobre, por exemplo, que terá de pagar para continuar a utilizá-lo após o período de avaliação.
Do ponto de vista dos desenvolvedores, novas versões de programas não só corrigem erros e brechas de segurança, mas também implementam funções mais abrangentes e outros aprimoramentos. Na prática, todavia, alguns aplicativos se transformam em vorazes devoradoras de recursos ou em monstruosidades difíceis de utilizar, enquanto outros perdem suas características mais atraentes, visando forçar os usuários a migrar para suas versões pagas. Bons exemplos disso são o MSN (hoje Windows Live Messenger), o Windows Media Player (que já foi bem mais simples, prático e fácil de usar), o Winamp (que cresceu através dos anos, e não necessariamente para melhor), o ACDSee (cuja versão atual é grande, lenta, e difícil de usar) e o Adobe Reader (que começou pequenino e agora já passa dos 200 MB).
A despeito de possíveis “acidentes de percurso”, atualizar programas e migrar para suas versões mais recentes continua sendo a regra, e como nem sempre é fácil fazer o downgrade – a maioria das empresas costuma manter em seus servidores apenas as últimas versões dos software – , o  OldVersion e o  OldApps, que disponibilizam versões antigas de um vasto leque de aplicativos, podem ser a tábua de salvação.
Bom dia a todos e até mais ler.

EM TEMPO: Se você utiliza o ADOBE READER, assegure-se de que sua versão seja a 9.4.0 – abra o programa, clique no menu Ajuda e pressione a tecla “A”. Em sendo o caso, proceda à devida atualização, já que as versões anteriores são consideradas potencialmente inseguras.

quarta-feira, 6 de outubro de 2010

Software up-to-date (parte 2)

Prosseguindo no tema do post anterior, os patches (remendos) para o XP são divididos em dois grupos – de “Alta Prioridade” e “Opcionais” –, cabendo ao usuário selecionar e aplicar as correções desejadas a partir da lista apresentada pelo assistente de verificação. O primeiro grupo oferece correções para falhas críticas e/ou de segurança (sendo recomendável instalar todas elas, portanto), ao passo que as opções do segundo grupo, como o próprio nome indica, ficam a gosto do freguês (seja seletivo). Há casos em que as atualizações também trazem problemas: o Service Pack 1 para o Net Framework 1.1, por exemplo, não instala corretamente nem com reza brava, e a solução (que, segundo a Microsoft, exige a remoção de uma determinada chave do Registro) nem sempre é fácil de ser encontrada e aplicada.
Via de regra, diante de uma eventual mensagem de erro durante a instalação das correções, o jeito é recorrer ao Google (ou a qualquer outro site de buscas) e tentar localizar algum artigo do serviço Technet, da base de dados ou do suporte online da Microsoft.
Já se o problema decorrer de algum patch já instalado, vale tentar reverter o quadro via  Restauração do Sistema ou desinstalar a atualização problemática – clique em Painel de Controle > Adicionar e Remover Programas, role a tela até encontrar um grande bloco de updates do Windows e remova o patch com número mais alto ou data mais recente. Adicionalmente, não custa dar uma olhadinha na postagem que a gente publicou em 19/12/06.
Amanhã a gente conclui.
Abraços e até lá.