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segunda-feira, 23 de abril de 2018

BUG ATRASA LIBERAÇÃO DO WINDOWS 10 SPRING CREATORS UPDATE ― CONTINUAÇÃO


O PMDB ― ORA MDB ― É UM PARTIDO FIRME NA HORA DE APOIAR UM GOVERNO, MAIS FIRME AINDA NA HORA DE SABOTAR UM GOVERNO, MAS SEM FIRMEZA ALGUMA NA HORA DE SER GOVERNO.

Conforme eu disse no post anterior, talvez não seja conveniente a atualizar o Windows 10 assim que o bug for corrigido e os arquivo de instalação do Spring Creators Update forem liberados via Windows Update

Quando a Microsoft lançava novas edições do Windows a cada 2 anos, eu sugeria migrar somente após o primeiro Service Pack (conjunto de atualizações/correções que solucionavam a maioria dos problemas identificados posteriormente ao lançamento comercial de uma edição do Windows e, eventualmente, implementavam novos recursos e aprimoramentos). Com o advento do Windows 10, a Microsoft substituiu os service packs por updates abrangentes, e o build 1803, que deveria acompanhar o Patch Tuesday deste mês, acabou suspenso devido ao probleminha que a gente discutiu na postagem de abertura.  

Os aprimoramentos trazidos pelo update de primavera (embora seja outono no hemisfério sul, a Microsoft padronizou a nomenclatura) são interessantes, mas dificilmente justificam o risco de se perder horas (ou dias) reinstalando o sistema por conta de um update problemático. Tudo bem, a falha foi identificada antes que os arquivos de atualização fossem liberados, mas quem garante que não haja outro bug latente, que possa se manifestar mais adiante, como já aconteceu em outras oportunidades? 

Por essa e outras, é melhor esperar a poeira baixar. Mas aí tem um probleminha: as atualizações automáticas do Windows 10 vêm ativadas por padrão, e bloqueá-las não é tão simples quanto era no Seven ou no XP, por exemplo.

Para quem usa o Windows 10 Pro, Enterprise ou Education, basta clicar em Iniciar > Configurações > Atualização e Segurança e, nas opões avançadas, configurar o modo Semi-Annual Channel (ou Canal Semianual, numa tradução livre), que suspenderá a instalação da próxima versão do Windows (neste caso, a versão 1803) até que saia um anúncio oficial de que ela está “pronta para implementação ampla” ou em “disponibilidade geral” (veja detalhes na imagem que ilustra esta postagem). Já para a maioria de nós, que usa versão Home ―, o buraco é um pouco mais embaixo.

Amanhã a gente conclui. Até lá.

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quinta-feira, 9 de novembro de 2017

HDD/SSD ― A MEMÓRIA DE MASSA DO PC ― Parte 6

NOSSOS POLÍTICOS NÃO VALEM NADA... MAS COMO CUSTAM CARO!

Vimos que a fragmentação dos arquivos resulta da maneira como o Windows gerencia os dados no HDD, e que, quando excessiva, deixa o computado lento. O próprio Windows dispõe de uma ferramenta que serve para “arrumar essa bagunça”, que vermos mais adiante, depois de discutirmos brevemente o formato de arquivos NTFS, como fizemos no post anterior com a FAT16 e a FAT32.

Relembrando: FAT é a sigla para File Allocation Table, um sistema de alocação de arquivos que a Microsoft utiliza desde os tempos do MS-DOS. Sua primeira versão usava 12 bits para endereçar os dados, mas as subsequentes ― FAT 16 e 32, lançadas, respectivamente, em 1987 e 1996 ― passaram a usar 16 e 32 bits. A FAT 32 e a exFAT (ou FAT 64) ainda são bastante populares, e suportadas pelas edições mais recentes do Windows.

Observação: O exFAT foi desenvolvido para atender a usuários que manipulam arquivos únicos com mais de 4 GB (o NTFS também é uma alternativa, mas isso é outra conversa). Conhecida como FAT 64, essa “evolução” da FAT 32 foi introduzida em 2006, com o objetivo de otimizar unidades de armazenamento, como pendrives. Com clusters de tamanho-padrão de 128 KB (o valor pode variar e ser definido de acordo com o tamanho da unidade de armazenamento), ela é compatível com todas as edições recentes do Windows, e até mesmo o Mac OS X.

O New Technology File System foi desenvolvido com base no HPFS (High Performance File System, criado pela gigante IBM) e implementado no Windows NT, que foi lançado pela Microsoft, nos anos 1990, com vistas ao mercado de servidores. Devido à sua confiabilidade e desempenho superiores aos da FAT, além da capacidade de recuperação em caso de falhas ― como depois de um desligamento inesperado do computador provocado por um apagão na rede elétrica, por exemplo ―, do esquema de permissões de acesso e da eficiência no gerenciamento de unidades de disco volumosas, esse sistema de arquivos é utilizado por padrão para formatar a unidade onde o Windows 10 será instalado, já que, combinado com o tamanho dos clusters, o uso de 64 bits no endereçamento dos dados permite gerenciar partições de até 256 Terabytes (enquanto os limites da FAT 16 e 32 são, respectivamente, de 2 GB e 2 TB).

Com o lançamento do Windows 2000, que sucedeu o WinNT, o NTFS incorporou recursos que aprimoraram ainda mais sua segurança, desempenho e confiabilidade. Dentre outras características, cito a proteção dos dados por criptografia, a capacidade de lidar com compressão de dados ― para economizar espaço no disco ― e a criação de cotas ― que permite ao administrador definir a quantidade de espaço que cada usuário pode utilizar, prevenindo problemas de desempenho decorrentes, por exemplo, do esgotamento dos recursos de armazenamento de um servidor. Ele utiliza uma estrutura conhecida como MFT (Master File Table), que funciona de maneira diferente da FAT, embora tenha a mesma finalidade.

Em resumo, o MFT registra os atributos de cada arquivo armazenado ― nome, data da última modificação, permissões e, principalmente, localização na unidade de armazenamento ― e os salva num espaço exclusivo que é criado em cada partição. Esse espaço, denominado “zona MFT”, corresponde a pouco mais de 10% do espaço total da partição ― uma porção considerável, mas necessária, já que o registro dos atributos de cada arquivo pode ocupar mais de 1 KB.

O resto fica para o próximo capítulo, pessoal. Até lá.

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segunda-feira, 21 de setembro de 2015

CONEXÃO CHINFRIM NÃO COMBINA COM VÍDEOS EM STREAMING; ENTÃO, VEJA COMO BAIXÁ-LOS EM POUCOS SEGUNDOS SEM INSTALAR APLICATIVOS.

NÃO CONTE OS PINTOS ANTES DE ELES SAÍREM DA CASCA.

Sites como o YouTube popularizaram a publicação de vídeos na Web, e milhares de novos clipes, trailers de filmes, cenas engraçadas, tutoriais e videoaulas são adicionados diariamente aos mais de 100 milhões que já estão disponíveis. No entanto, dependendo da qualidade da conexão e do tamanho dos vídeos, pode ser desconfortável assisti-los em tempo real, e aí a solução é salvá-los no computador com o auxílio de programinhas específicos.

Eu já publiquei diversas matérias sobre esse assunto, mas para poupar o leitor do trabalho de pesquisar (embora o campo de buscas, no canto superior direito da página inicial do nosso Blog, esteja ali para isso), vale relembrar que o versátil aTube Catcher 3.8 tem interface em português e não só permite baixar vídeos, mas também os converte para diversos formatos e permite juntar vários arquivos num só. Se você não quiser adicionar um novo aplicativo ao seu sistema, acesse http://www.clipconverter.cc/pt/, copie e cole no campo respectivo o endereço do vídeo que você quer baixar, clique em Continue, faça os ajustes desejados, clique em Iniciar e poucos segundos ele estará disponível para visualização.

Já se a ideia for salvar somente a trilha sonora dos clipes de música ─ até para fugir de infecções por códigos maliciosos, comuns no compartilhamento de arquivos via P2P ─, o serviço online disponível em http://www.youtube-mp3.org/ é uma excelente opção.

Um ótimo dia a todos.

sexta-feira, 31 de julho de 2015

WINDOWS 10 - MAIS SOBRE O MAIS NOVO REBENTO DA MICROSOFT

O BOM GENERAL SABE QUANDO RETROCEDER PARA ESTAR VIVO NA PRÓXIMA BATALHA.

Como dizia Vinicius de Moraes, não há nada como o tempo para passar, e depois de longa espera e um bocado de informações desencontradas, a nova edição do SO para PCs mais usado em todo o mundo finalmente chegou ao mercado. Comercialmente falando, sua grande diferença em relação às edições anteriores é a gratuidade do upgrade para usuários de cópias licenciadas do Seven, do Eight e de smartphones com a versão móvel do sistema – desde que o façam no prazo de um ano contado a partir do lançamento oficial (29/07).

Conforme eu adiantei em outras oportunidades, a evolução será disponibilizada gradualmente para os eleitos (“em ondas”, nas palavras da Microsoft), até porque atender simultaneamente cerca de 1 bilhão de computadores via download exigiria muuuuuuita largura de banda. Então, se você ainda não recebeu os arquivos de instalação, seja paciente. Eu já recebi os meus, mas ainda não instalei – e se você também tenciona esperar mais um pouco, não deixe de acessar as atualizações automáticas (Painel de Controle > Sistema e Segurança > Windows Update > Alterar configurações) e, em Atualizações importantes, selecionar a opção “Baixar atualizações, mas permitir que eu escolha quando instalá-las”.

Observação: A política de atualizações do sistema, que era feita mediante pacotes de correções lançados toda segunda terça-feira de cada mês (Patch Tuesday) ou sempre que uma vulnerabilidade especialmente preocupante fosse descoberta (mais informações em Patch Tuesday e Atualizações Automáticas) deve se tornar mais dinâmica. Demais disso, a Microsoft informa que não será mais possível gerenciar as atualizações automáticas (pelo menos de maneira direta, através da interface do novo sistema, que virá configurado, por padrão, para baixar e instalar os remendos à medida que eles forem sendo disponibilizados – aliás, essa estratégia pode “eternizar” o Windows 10, pois dispensa o lançamento de novas edições em intervalos regulares, como vem sendo feito desde sempre.

Costumeiramente, eu recomendaria esperar o lançamento do SP1 (primeiro Service Pack, que corrige todos os bugs identificados desde o lançamento do programa), porém, como dito parágrafos atrás, o Windows 10 não terá Service Packs, de modo que fica difícil dizer a partir de quando a migração será considerada “segura”. Mas uma coisa é certa: os pioneiros são reconhecidos pela flecha espetada no peito.

Observação: A Microsoft treinou mais de 100 mil varejistas e preparou dezenas de milhares de revendedores em todo o mundo para ajudar as pessoas na atualização para o Windows 10 (a mídia de instalação estará disponível a partir de meados do mês que vem, e os preços sugeridos são de R$ 329,99 para a versão Home e R$ 559,99 para a PRO). As lojas participantes do programa (Microsoft, FNAC e FAST SHOP, dentre outras), fornecerão a seus clientes um serviço técnico especializado de atualização, pelo qual cobrarão apenas uma “pequena taxa”.

Mesmo que você tenha recebido os arquivos de instalação (ou que venha a recebê-los dentro dos próximos dias), segure sua onda e mantenha-se informado sobre o “andar da carruagem”. Embora seja possível – e até provável – que alguns usuários enfrentem problemas na transição, isso deve ser a exceção, não a regra. Se você estiver mesmo disposto a arriscar, veja se o seu equipamento atende às exigências do novo sistema (pode ir se preparando para substituir impressora, escâner ou multifuncional, a menos que o modelo em uso seja recente e conte com drivers adequados), se você é capaz de viver sem o WMC e se aplicativos que usa no dia a dia continuarão funcionando, ou, na pior das hipóteses, que já existam substitutos capazes de preencher as lacunas. E não deixe de providenciar um backup dos seus arquivos pessoais e uma imagem do sistema atual (isso pode ser feito tanto com os recursos nativos do Seven quanto com apps de terceiros, como o MacriumReflectFree).

Observação: Tenha em mente que a Microsoft continuará disponibilizando correções e atualizações para o Seven SP1 e para o Eight.1 até janeiro de 2020 e de 2023, respectivamente, e mesmo quem usa a malfadada edição Vista terá suporte até abril de 2017. Então, para que a pressa?

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:

Homem descasado procura:

Homem de 40 anos, que só gosta de mulher, (kkk), após casamento de sete anos, mal sucedido afetivamente, vem, através deste anúncio, procurar mulher, que só goste de homem, (hehe) para compromisso duradouro, desde que esta preencha certos requisitos:
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE tenha idade entre 28 e 40 anos, não descartando, evidentemente, aquelas de idade abaixo do limite inferior, descartando as acima do limite superior.
Devem ter um grau razoável de escolaridade, para que não digam, na frente de estranhos: 'menas vezes', 'quando eu si casar', 'pobrema no úter', 'eu já si operei de apênis', 'é de grátis', 'vamo de a pé', 'môo, adoro tar com ocê', vou te amostrar, devia ter trago, e outras pérolas gramaticais.
Os olhos podem ter qualquer cor, desde que sejam da mesma e olhem para uma só direção.
Os dentes, além de extremamente brancos, todos os 32, devem permanecer na boca ao deitar e nunca dormirem mergulhados num copo d'água.(essa pegou pesado)
Os seios devem ser firmes, do tamanho de um mamão papaia, cujos mamilos olhem sempre para o céu, quando muito para o purgatório, nunca para o inferno. (putz, fodeu).
Devem ter consistência tal que não escapem pelos dedos, como massa de pão.
Por motivos óbvios, a boca e os lábios devem ter consistência macia, não confundir com beiço.
A barriga, se existir, muito pequena e discreta e não um ponto de referência.
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE seja sexualmente normal, isto é, tenha orgasmos, se múltiplos melhor, mas, mesmo que eventuais, quando acontecerem, que ela gema um pouco ou pisque os olhos, para que ele se sinta sexualmente interessante. Independentemente da experiência sexual do PRETENDIDO, este exige que durante o ato sexual a PRETENDENTE não boceje, não ria, não fique vendo as horas no rádio relógio, não durma ou cochile.
O PRETENDIDO exige que a PRETENDENTE não tenha feito nenhuma sessão de análise, o que poderia camuflar, por algum tempo, uma eventual esquizofrenia.
A PRETENDENTE deverá ter um carro que ande, nem que seja uma Brasília, ou que tenha dinheiro para o táxi, uma vez que, pela própria idade do PRETENDIDO, ele não tem mais paciência para levar namorada de madrugada para casa.
Enviar cartas com foto recente de corpo inteiro, frente e costas da PRETENDENTE para a redação deste jornal, para o codinome: 'CACHORRO MORDIDO DE COBRA TEM MEDO ATÉ DE BARBANTE'.

Resposta da Pretendente, publicada dias após, no mesmo periódico Cearense:


Prezado HOMEM DESCASADO.
Li seu anúncio no jornal e manifesto meu interesse em manter um compromisso duradouro com o senhor, desde que (é claro) o senhor também preencha outros 'certos' requisitos que considero básicos! Vale lembrar que tais exigências se baseiam em conclusões tiradas acerca do comportamento masculino em diversas relações frustradas, que só não deixaram marcas profundas em minha personalidade porque, 'graças a Deus', fiz anos de terapia, o que, infelizmente, contraria uma de suas exigências!
Quanto à idade convém ressaltar que espero que o senhor tenha a maturidade dos 40 anos e o vigor dos 28 e que seu grau de escolaridade supere a cultura que porventura tenha adquirido assistindo aos programas do 'Show do Milhão'...!
Seus olhos podem ser de qualquer cor desde que vejam algo além de jogos de futebol e revistas de mulher pelada. E seus dentes devem sorrir mesmo quando lhe for solicitado que lave a louça ou arrume a cama. Não é necessário que seus músculos tenham sido esculpidos pelo halterofilismo, mas que seus braços sejam fortes o suficiente para carregar as compras. Quanto à boca, por motivos também óbvios, além de cumprir com eficiência as funções a que se destinam, as bocas no relacionamento de um casal devem servir, inclusive, para pronunciar palavras doces e gentis e não somente: 'PEGA MAIS UMA CERVEJA AÍ, MULHER!'. A barriga, que é quase certo que o senhor a tenha, é tolerável, desde que não atrapalhe para abaixar ao pegar as cuecas e meias que jamais deverão ficar no chão. Quanto ao desempenho sexual espera-se que corresponda ao menos polidamente à 'performance' daquilo que o senhor 'diz que faz' aos seus amigos! E que durante o ato sexual não precise levar para a cama livros do tipo: 'Manual do corpo humano' ou 'Mulher, esse ser estranho'!
No que diz respeito ao item alimentação, cumpre estar atualizado com a lista dos melhores restaurantes, ser um bom conhecedor de vinhos e toda espécie de iguarias, além de bancar as contas, evidentemente. Em relação ao carro, tornam-se desnecessários os trajetos durante a madrugada, uma vez que, havendo correspondência nas exigências que por ora faço, pretendo mudar-me de mala e cuia para a sua casa... meu amor!!!
Assinado: A COBRA.

Era isso, pessoal. Bom final de semana e até mais ler.

sexta-feira, 10 de julho de 2015

CONSIDERAÇÕES SOBRE MOBILIDADE E PORTABILIDADE

A LÍNGUA É UM ÓRGÃO SEXUAL MUITO USADO PELOS JOVENS PARA FALAR.

Mobilidade e portabilidade são termos comumente usados como sinônimos, até porque tudo que é portátil costuma ser móvel. No entanto, no âmbito da informática, nem tudo que é móvel é portátil (no sentido de ser capaz de portar dados). Um bom exemplo disso é o pendrive, que serve para armazenar e transportar arquivos digitais, embora não os exiba de maneira autônoma. Já os Smartphones, dumbphones (*), tablets, notebooks e afins tanto armazenam e transportam quanto exibem arquivos digitais, e ainda podem ser levados facilmente de lado para outro e/ou utilizados em trânsito ─ razão pela qual são conhecidos como portáteis, ainda que fosse mais correto defini-los como móveis.

Questões semânticas à parte, fato é que nossos gadgets precisam de eletricidade para funcionar, e como depender exclusivamente da rede elétrica contraria os princípios da portabilidade (ou seria da mobilidade?), os fabricantes optaram pelas baterias recarregáveis ─ solução que foi satisfatória durante algum tempo, mas deixou de atender a demanda dos novos modelos, que, devido ao hardware mais poderoso e a gama de funções que cresce a cada nova versão, requerem recargas cada vez menos espaçadas, conforme vimos nas postagens anteriores.

Enquanto as "baterias do futuro" ─ desenvolvidas a partir das alternativas ao íon de lítio que mencionamos alhures ─ não se tornam padrão de mercado, resta-nos economizar energia e prolongar ao máximo a autonomia dos nossos aparelhos, o que pode ser feito mediante recursos nativos, aplicativos de terceiros e/ou ajustes oferecidos pelo sistema operacional. Só não vale se entusiasmar e repetir o feito no PC de mesa ou notebook que o substitua, a menos que você não se incomode em reduzir o desempenho do computador para economizar uns poucos reais na conta de luz.

Passando ao que interessa, o intervalo de tempo que um portátil suporta longe da tomada depende de diversos fatores, mas sempre será diretamente proporcional à capacidade de carga da bateria e inversamente proporcional ao consumo do aparelho. Como as informações que os fabricantes oferecem a propósito se baseiam em "condições ideais" ─ que não refletem o dia a dia dos usuários ─, é melhor você fazer suas próprias medições. Sem embargo, você pode ter uma ideia aproximada da autonomia dividindo a capacidade da bateria pelo consumo do aparelho ou recorrendo a algum aplicativo dedicado  a maioria deles proporciona resultados bem mais precisos e se encarrega do trabalho pesado. Um bom exemplo é BatteryBar, disponível tanto como shareware quanto como freeware (note que, embora reúna menos recursos do que a versão paga, a gratuita atende perfeitamente as necessidade dos usuários domésticos comuns). Uma vez instalado o programinha, basta pousar o ponteiro do mouse sobre o ícone do medidor para obter diversas informações atualizadas em tempo real, tais como a capacidade total da bateria, a taxa de carga e descarga, o tempo de uso e até uma estimativa da vida útil do componente.

Observação: O Windows 7 dispõe de uma ferramenta nativa que monitora o sistema por um período pré-definido, aponta erros, oferece sugestões para economizar energia e apresenta uma estimativa da vida útil da bateria. Para acessá-la, digite cmd na caixa de pesquisa do menu Iniciar, clique com o botão direito sobre o ícone respectivo, escolha a opção Executar como administrador e, na linha de comando, digite powercfg –energy. Ao final, tecle exit para fechar a janela, localize o arquivo energy-report.html (em C:\Windows\System32), abra-o no seu navegador e analise as informações fornecidas. Os valores de DESIGN CAPACITY e LAST FULL CHARGE, bem no finalzinho do arquivo, remetem à capacidade de armazenamento de energia; quando maior for a diferença entre eles, menor será a eficiência do componente.

(*) "Dumbphone" é o nome pelo qual passaram a ser conhecidos os celulares básicos, espartanos, mais pobres em recursos e funções do que os smartphones. O termo Dumb (estúpido, burro) se contrapõe a smart (inteligente, esperto).

Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:

Namore alguém que tenha o mesmo tipo de carregador que o seu.
Se a bateria do seu celular dura o dia inteiro, é porque ninguém gosta de você.
Odeio esse corretor ortográfico do celular. Não consigo falar nem a porta de um palavrão nessa vossa! É um carvalho mesmo...
Propaganda da Vivo diz que tem bônus para falar de vivo pra vivo. E alguém tá querendo falar com os mortos?
Os “tablets” são smartphones para pessoas com orelhas grandes.

Na semana que vem a gente continua, pessoal.  Bom f.d.s., abraços e até segunda.

quinta-feira, 2 de julho de 2015

O QUE SÃO ARQUIVOS TORRENT E COMO MANIPULÁ-LOS (final)


ANTAS PETISTAS QUE DEFENDEM O CONTROLE DA MÍDIA ESTÃO NO MESMO PATAMAR DE PRIMITIVISMO DOS QUE USAM A DEMOCRACIA PARA DESTRUIR A DEMOCRACIA.

Para encerrar esta trinca de postagens, resta dedicar algumas linhas ao TORRENT (ou BITTORRENT, como queira). Acompanhe: 

Torrent, numa tradução livre, significa torrente, fluxo, correnteza, o que dá uma ideia de fluidez ─ bastante apropriada, por sinal, já que esse sistema de compartilhamento fraciona os arquivos antes de distribuí-los, otimizando o desempenho da rede e propiciando downloads mais rápidos do que nos moldes convencionais, notadamente quando grandes volumes de dados estão envolvidos.

O Torrent funciona de maneira semelhante ao das redes Peer-to-Peer, que se tornaram populares na década passada por permitirem o compartilhamento de arquivos entre os usuários sem a figura de um servidor central (mais detalhes na postagem anterior), com a diferença de que utiliza servidores (trackers) para organizar e agilizar a troca dos dados. 

Observação: O termo torrent designa também o formato de arquivo utilizado pelo protocolo em questão, e não deve ser confundido com os populares programinhas clientes uTorrent e o BitTorrent, que se encarregam de obter as informações contidas nos arquivos .torrent e gerenciar a comunicação entre os usuários. 

A pesquisa dos arquivos .torrent não é realizada a partir do nome, como estamos acostumados a fazer quando realizamos downloads via protocolos HTTP e FTP. Em vez disso, devemos localizar o arquivo .torrent com as informações desejadas, abri-lo em nosso programa cliente, visualizar seu conteúdo e baixar o item que nos interessa (cada arquivo pode conter diversos itens). A partir daí começa o download propriamente dito, quando os diversos segmentos que compõem o arquivo são transferidos de forma não sequencial e remontados em seguida, como se fossem peças de um quebra-cabeça digital.

Existem diversos sites que funcionam como repositórios de arquivos .torrent. Aliás, de uns tempos a esta parte surgiram indexadores que dispensam a trabalhosa pesquisa individual (se, por questões de ordem moral ou legal, você não quer se aventurar a baixar arquivos do Pirate Bay, cuja reputação não é das melhores, experimente o 1337X ou o OpenBitTorrent). 

Observação: Ao contrário do que se costuma imaginar, o TORRENT não é ilegal, embora não se possa dizer o mesmo do uso que muita gente faz dele. Enfim, com diz um velho adágio popular, "armas não matam pessoas; pessoas matam pessoas". 

Era isso, pessoal. Abraços a todos e até a próxima.

segunda-feira, 22 de junho de 2015

WINDOWS 7 - NOVAS DICAS, TRUQUES E MACETES

DEUS CRIOU O MUNDO EM 6 DIAS PORQUE NÃO TINHA NINGUÉM PERGUNTANDO QUANDO IA FICAR PRONTO.

O Seven sopra hoje sua sétima velinha a contar da data em que foi disponibilizado para empresas; no varejo, o lançamento oficial se deu quatro meses depois. E o faz do alto de sua invejável popularidade: segundo o GS.STATCOUNTER.COM, essa festejada versão do Windows arrebanha 54% dos PCs em todo o mundo, enquanto o Mac OS e as distribuições Linux não chegam a 10% e a 2%, respectivamente (aliás, muita gente que relutou em abandonar o confiável XP hoje se arrepende de não ter migrado antes). 

Observação: Ironicamente, os maiores concorrentes do Windows 7 são seu sucessor (8.1 com 15,5%) e seus antecessores (XP e Vista, com 11,2% e 2%, respectivamente). É mole?

Parabéns à mamãe Microsoft pelo sucesso de mais esse ilustre rebento, e votos de que o próximo consiga substituí-lo à altura, coisa que o Eight não conseguiu fazer e nem conseguirá, já que estamos a pouco mais de um mês da chegada do Windows 10.

Considerando que os consumidores já não adotam novas versões do Windows simplesmente pelo fato de elas estarem disponíveis, é provável que continuemos a conviver com o Seven por mais um bom tempo, razão pela qual as postagens desta semana serão dedicadas a algumas de suas muitas “sutilezas”, até porque, por mais que o conheçamos, vira e mexe somos surpreendidos por dicas “inéditas” de personalização e configuração. Confira:

·   Por padrão, a pasta COMPUTADOR do Seven não exibe o Painel de Controle e a Lixeira do sistema. Para visualizar esses itens (e mais uma seleção de subpastas pessoais), clique no menu Organizar, selecione Opções de pasta e pesquisa, marque Mostrar todas as pastas, clique em Aplicar e confirme em OK. Caso queira exibir também os drives que não estão em uso (como um leitor de cartões de memória vazio), clique na aba Modo de exibição, marque a opção Ocultar unidades vazias na pasta Computador e dê OK.

·   Se os ícones exibidos da Área de Trabalho lhe parecerem grandes ou pequenos demais, gire a rodinha (scroll) do mouse enquanto mantém pressionada a tecla Ctrl e veja o resultado.

·   Quando um aplicativo deseja chamar a atenção do usuário, o botão que o representa na barra de tarefas pisca três vezes. Se você acha pouco, saiba que é possível aumentar o número de piscadelas mediante uma rápida incursão pelo Registro do Windows. Para tanto, pressione Win+R, digite regedit na caixa de diálogo do menu Executar (*), tecle Enter, expanda a chave HKEY_CURRENT_USER e a pasta CONTROL PANEL, localize e dê duplo clique em DESKTOP, repita o procedimento em ForeGroundFlashCount, selecione a opção Decimal e insira o número desejado.

(*) Por padrão, o menu Executar deixou de ser exibido no menu Iniciar do Seven ─ talvez porque a caixa Pesquisar ofereça praticamente a mesma funcionalidade. Embora ele possa ser convocado através da combinação de teclas Win+R, é bom saber que é possível resgatá-lo facilmente, bastando, para tanto, dar um clique direito no botão Iniciar, selecionar Propriedades, clicar na aba Menu Iniciar, pressionar o botão Personalizar, marcar a caixa de seleção ao lado de Comando Executar e confirmar em OK. Se preferir, fixe a caixa Executar na Barra de Tarefas. Basta dar um clique direito na barra em questão e, em Barras de Ferramentas e marcar a opção Endereços.

Amanhã tem mais, pessoal. Abraços e até lá.

quinta-feira, 18 de junho de 2015

VOCÊ SE LEMBRA DO MS-DOS?

SÓ SE VIVE UMA VEZ.

O MS-DOS, como a maioria de vocês não deve estar lembrada (com a possível exceção de quem ingressou no mundo maravilhoso da Informática há mais de 20 anos), foi o primeiro sistema operacional adotado em larga escala em computadores pessoais. A despeito de sua interface em linha de comando, ele facilitou sobremaneira o trabalho dos usuários, que até então eram obrigados a programar manual e exaustivamente cada tarefa que executavam no computador. O termo DOS é o acrônimo de Disk Operating Disk e integra o nome de diversos sistemas ─ Free DOS, PTS-DOS, DR-DOS, etc. , dentre os quais o mais emblemático é o MS-DOS, da Microsoft (daí o “MS”), cuja história é curiosa e merece algumas linhas. Acompanhe.

Os primeiros computadores totalmente transistorizados foram lançados no final dos anos 1950 pela IBM, e, uma década mais adiante, a TEXAS INSTRUMENTS revolucionou o mundo da tecnologia com os circuitos integrados (compostos por conjuntos de transistores, resistores e capacitores), usados com total sucesso no IBM 360 (1964).

No início da década de 70, a INTEL logrou êxito em agrupar vários CIs numa única peça, dando origem aos microprocessadores, e daí à criação de equipamentos de pequeno porte foi um passo: em poucos anos surgiria o ALTAIR 8800 (vendido sob a forma de kit), o PET 2001 (tido como precursor do computador pessoal) e os Apple I e II (este último já com unidade de disco flexível).

O sucesso estrondoso da Apple levou a IBM ─ que dominava o mercado de computadores de grande porte desde meados do século XX ─ a lançar seu PC (PERSONAL COMPUTER), cuja arquitetura aberta e a adoção do MS-DOS da Microsoft viriam posteriormente a estabelecer um padrão de mercado. No entanto, a empresa não dispunha de um sistema operacional para gerenciar o novo equipamento, e assim procurou Bill Gates, supondo erroneamente que ele detivesse os direitos autorais do Control Program for Microcomputer.

Contrariando sua fama de oportunista, Mr. Gates desfez o equívoco, mas Gary Kildall (desenvolvedor do CP/M) teria faltado à reunião agendada com a empresa, levando-a de volta aos braços do Tio Bill. Embora jamais tivesse desenvolvido um SO, a Microsoft aceitou o desafio, mas ao invés de escrever o programa a partir do zero, adaptou o QDOS (comprado de Tim Paterson por US$50 mil) para o hardware da IBM, mudou seu nome para MS-DOS e com ele dominou o mercado dos PCs compatíveis.

Observação: Todos os sistemas modernos baseiam-se em dois programas pioneiros: o UNIX e o XEROX PARK. O primeiro ─ que pode ser considerado o “pai” das distribuições Linux ─ foi o precursor dos sistemas multitarefa e multi-usuário, e é largamente utilizado até hoje em servidores e máquinas de alto desempenho. Já o segundo  ou seu desenvolvedor, melhor dizendo  trouxe ao mundo da computação pessoal a primeira interface gráfica, que incluía todas as idéias hoje utilizadas nas versões modernas, desde a área de trabalho exibida na tela do monitor, até o uso de ícones, janelas, botões, menus e caixas de diálogo.

O estrondoso sucesso do Windows 3.1 levou a IBM e a Microsoft a tomar caminhos distintos, conquanto ambas continuassem buscando maneiras de romper as limitações do DOS. Depois de uma disputa tumultuada entre o OS/2 WARP e o Windows 95 (já um sistema operacional autônomo), Bill Gates viu sua estrela brilhar mais forte, e o resto é história recente: a arquitetura aberta se tornou padrão de mercado e o Windows se firmou como o SO mais utilizado em todo o mundo.

Antes do lançamento do Win95 (que já suportava a multitarefa real), o MS-DOS era o sistema operacional propriamente dito, e o Windows, uma interface gráfica carregada a partir do Prompt de Comando. O principal problema do DOS – além da dificuldade inerente à memorização de seus intrincados comandos – era ser monotarefa, e ainda que o Windows usasse de alguns artifícios para burlar essa limitação, era impossível, por exemplo, usar a calculadora enquanto um documento de texto estivesse sendo impresso. Depois de seis versões e outras tantas atualizações, ele deixou de ser oferecido na modalidade stand alone, mas continuou integrando o Windows 9.x/ME, conquanto seus comandos fossem cada vez menos utilizados ─ até porque o mesmo resultado podia ser obtido bem mais facilmente através dos ícones, botões, menus e caixas de diálogo da interface gráfica.

Mas está enganado quem pensa que o DOS, hoje em dia, não passa de um tópico nos compêndios de informática que focam os anos 1980. Mesmo com o Seven “bombando”, o Eight 8.1 conquistando (lentamente, diga-se) seu espaço e o Windows 10 em contagem regressiva na plataforma de lançamento, o velho sistema ainda pode ser emulado para a realização de tarefas que não podem ser convocadas via interface gráfica ou que demandam o uso diferenciado de recursos do computador, tais como diagnósticos de rede, manutenções avançadas do sistema e por aí vai (alguns desses procedimentos podem ser levados a efeito também via menu Executar, mas vamos deixar essa questão para outra ocasião).

Amanhã tem mais, pessoal. Abraços a todos.

sexta-feira, 12 de junho de 2015

VELOCIDADE DE NAVEGAÇÃO – VOCÊ RECEBE PELO QUE PAGA?

A FOME É O MELHOR TEMPERO.

Segundo dados da empresa norte-americana de TI Akamai, a velocidade média de conexão com a Internet em Hong Kong é de 65,4 Mb/s, e na Coreia do Sul, de 62,3 Mb/s. A Holanda fica em 9º lugar no ranking, com 39,6 Mb/s (que corresponde ao dobro da velocidade média global), enquanto o Brasil, com 3,0 Mb/s, ocupa a 89ª posição ─ seis abaixo da que ocupava no final de 2013. No continente americano, ficamos em 10º lugar, atrás da Colômbia, Equador, Peru, México, Argentina, Chile, Uruguai, Canadá e Estados Unidos.

Como se não bastasse, embora a legislação vigente determine que as velocidades mínima e média devam ficar acima de 40% e 80% da velocidade contratada (regras válidas para operadoras com mais de 50 mil clientes), teses realizados pela PROTESTE dão conta de que, na prática, isso nem sempre se verifica.

Você pode avaliar seu caso específico usando o medidor sugerido pela Proteste ou o SPEEDTEST.NET (disponível aqui na nossa página, na parte inferior da coluna à direita), dentre outras opções. Faça várias medições em dias e horários diferentes; se os resultados ficarem abaixo do previsto, entre em contato com seu provedor. Se não resolver, reclame junto à ANATEL ou formalize sua queixa no reclameAQUI. Para mais informações, reveja esta postagem.

Segue uma piadinha alusiva ao DIA DOS NAMORADOS:

Um jovem estudante resolveu comprar um belo par de luvas para sua namorada, ainda virgem, de família tradicional mineira. Na pressa de embrulhar, a balconista trocou as luvas por uma calcinha, mas o jovem não percebeu e enviou o presente via SEDEX com a seguinte carta:

Querida: 

Sabendo que dia 12 próximo é o Dia dos Namorados, resolvi te mandar este presentinho.Embora eu saiba que você não costuma usar (pelo menos eu nunca te vi usando uma), acho que vai gostar da cor e do modelo, pois a moça da loja experimentou e, pelo que vi, ficou ótima.
Apesar de um pouco larga na frente, ela disse que é melhor assim do que muito apertada, pois a mão entra com mais facilidade e os dedos podem se movimentar à vontade.
Depois de usá-la, é bom virar do avesso e colocar um pouco de talco para evitar aquele odor desagradável. Espero que goste, pois vai cobrir aquilo que breve irei pedir ao teu pai, além de proteger o local em que colocarei aquilo com que você tanto sonha.


Bom f.d.s. a todos.

segunda-feira, 11 de maio de 2015

COMO BAIXAR VÍDEOS DO YOUTUBE MAIS FACILMENTE

TODOS OS HOMENS ERRAM, MAS SÓ OS GRANDES HOMENS ADMITEM SEUS ERROS.

YOUTUBE é atualizado milhões de vezes por dia com clipes sobre os mais variados assuntos, mas assisti-los em tempo real pode ser complicado para quem ainda usa conexão discada ou tem um plano de banda larga chinfrim. Em sendo o seu caso, o melhor a fazer é baixar os arquivos para o PC, mas como não há uma ferramenta nativa para esse fim, é preciso recorrer a uma das muitas soluções disponíveis na Web, dentre as quais eu sugiro o serviço oferecido neste site.

Se você baixa vídeos regularmente, talvez ache aborrecido trabalhar com duas abas do navegador abertas, de modo a copiar os links de uma delas e colá-los na outra. Então, clique aqui para baixar o assistente savefrom.net. Com ele, ao acessar o vídeo desejado no YOUTUBE, você contará com o botão Download, bastando pressioná-lo para comandar a descarga do vídeo em questão (como na figura que ilustra esta postagem).

Já se a ideia é salvar somente a trilha sonora dos clipes de música  até para prevenir infecções por códigos maliciosos, comuns no compartilhamento de arquivos via P2P , sugiro usar o http://www.youtube-mp3.org/.

Um ótimo dia a todos.

quarta-feira, 29 de abril de 2015

WINDOWS 7 E 10 EM DUAL BOOT VIA DRIVE VIRTUAL

 SE TODA A RADIAÇÃO SOLAR QUE INCIDE SOBRE A TERRA NUM ÚNICO DIA VIRASSE ELETRICIDADE, SERIA POSSÍVEL SUSTENTAR O CONSUMO GLOBAL POR 27 ANOS.

Para concluir esta trilogia sobre o Windows 10, vejamos agora como instalar seu Technical Preview num VHD (sigla em inglês para Virtual Hard Disk, ou disco virtual, em português) em vez de numa segunda partição do HDD

Observação: Note que, tecnicamente, esse “disco” é apenas um arquivo criado na própria unidade lógica em que o sistema está instalado (C:, na maioria dos casos), mas se comporta com um drive lógico, suportando a instalação de um segundo SO e permitindo escolher, durante a inicialização, qual dos sistemas será carregado. Assim, ambos coexistirão pacificamente, e se uma eventual intercorrência comprometer um deles, o outro será preservado.

Concluída essa introdução, passemos ao tutorial:

a.   Crie um ponto de restauração do sistema (mais detalhes nesta postagem), um backup de seus arquivos de difícil recuperação ou, melhor ainda, uma imagem do sistema (para saber como, clique aqui);

b.   Baixe o Windows 10 Technical Preview no formato ISO, grave-o numa mídia bootável (DVD, HDD USB ou Pendrive) e anote a chave de instalação (links e mais informações na postagem anterior);

c.   Crie um VHD de 35 GB a MS assegura que 16 GB são suficientes, mas é melhor pecar por ação do que por omissão. Verifique se seu HDD realmente disponibiliza esse espaço e, caso afirmativo, crie na raiz do disco uma pasta e nomeie-a como “VHD”;

d.   Abra o Menu Iniciar, digite compmgmt.msc na caixa de pesquisas, clique com o botão direito sobre o executável em questão e selecione Executar como administrador para acessar o console de Gerenciamento do computador e, no painel esquerdo, clique em Gerenciamento de disco;

e.   Na tela com lista de discos que será exibida em seguida, clique no menu Ação e em Criar VHD. Na tela Criar e Conectar Disco Rígido Virtual, defina o local do arquivo que conterá seu disco virtual (a pasta VHD que foi criada anteriormente) e digite C:\VHD\Win10.vhd na caixa Local (ou outro nome de sua preferência). Em seguida, defina o tamanho do disco virtual (altere o parâmetro para GB), mantenha as opções VHD para Formato de disco rígido virtual e Tamanho fixo (Recomendável) para Tipo de disco virtual e confirme em OK;

f.   Depois que a criação do VHD for concluída, abra o menu Ação da tela do Gerenciador de disco e clique em Atualizar e verifique se a nova unidade é exibida na lista (o nome é atribuído pelo sistema, podendo, portanto, variar conforme o computador);

g.   Dê um clique direito no drive virtual e, no menu de contexto, selecione a opção Anexar VHD. Torne a dar um clique direito e selecione desta feita a opção Inicializar disco, que exibirá uma janela com o novo disco selecionado e a pergunta sobre o estilo a ser usado; mantenha a opção padrão, MBR, e confirme em OK;

h.   Agora é só instalar o WTP a partir da mídia em que você gravou o arquivo ISO respectivo. Note que pode ser necessário acessar o CMOS Setup e rever os parâmetros de inicialização (acesse esta postagem para mais informações). Feito isso, insira o DVD na gavetinha do drive de mídia óptica ou conecte o Pendrive/HDD externo numa porta USB, conforme o caso, e inicialize o computador;

i.     A instalação transcorre nos moldes convencionais, com as tradicionais janelas solicitando informações sobre as opções de região e idioma, condições de instalação, tipo de instalação, e por aí vai. Escolha a modalidade Personalizada: instalar apenas o Windows (avançado).

Observação: Nesse ponto do processo, será preciso incluir manualmente o disco virtual recém-criado na lista de locais de instalação. Para isso, siga rigorosamente os passos abaixo, cuidando para não cometer erros de digitação ao digitar os comandos, pois, como no velho DOS, basta uma letra a mais ou menos ou um espaço sobrando ou faltando para que o comando seja recusado. Para facilitar, você pode escrever os comandos num arquivo de texto e colá-los na tela de prompt (note que o atalho Ctrl+V não funciona nesse contexto; para saber como contornar esse problema, clique aqui).

j. Com a tela solicitando a escolha do local sendo exibida, tecle Shift+F10 para abrir o prompt de comando, digite diskpart e tecle Enter. Aguarde o prompt mudar para DISKPART>, digite select vdisk file =C:\Win10.vhd e torne a pressionar Enter. Diante da informação de que DiskPart selecionou com êxito o disco virtual, digite attach vdisk e pressione Enter mais uma vez. Quando o sistema responder 100 por cento concluído e DiskPart anexou com êxito o arquivo de disco virtual, tecle Exit e pressione Enter para sair do programa (oriente-se pela ilustração abaixo).


O instalador retornará à tela de escolha do local de instalação. Clique em Atualizar e repare que, quando a lista for atualizada, o último item exibido será seu disco virtual, identificado como Espaço não alocado na unidade C:, ou com outro nome qualquer. Agora é só clicar em Avançar e seguir adiante com a instalação.
(FONTE: B.PIROPO)

Mudando agora de pato para ganso: 

Existem superstições, pessoas supersticiosas e pessoas que fingem que não são. Simples assim.  Mas nem mesmo quem supostamente "não acredita nessas bobagens" deve desafiar a sorte passando debaixo de toda escada com que deparar, pois qualquer beócio é capaz de ver que isso só faz aumentar as probabilidades de acabar levando uma lata de tinta nos cornos.

Enfim, passando ao que interessa, mesmo não sendo extremamente supersticioso eu tenho cá minhas crendices. E uma simpatia de que gosto muito (até porque, se não ajuda, mal também não faz) é a do "gnocchi da sorte" (ou nhoque, para quem prefere a forma abrasileirada do termo que designa uma massa preparada à base de batata e farinha de trigo, típica da culinária da Itália, que pode ser servida ao sugo, à bolonhesa, com molho branco, e por aí vai).

Ingredientes:
500g de massa fresca de nhoque;
2 colheres (sopa) de azeite de oliva virgem;
3 dentes de alho;
1/2 kg de tomates maduros;
2 cebolas grandes;
10 folhinhas de manjericão,
2 folhinhas de louro fresco;
Sal e pimenta a gosto.

Preparo:
Cozinhe a massa em água fervente; quando os nhoques subirem, retire-os com uma escumadeira e reserve.
Bata os tomates no liquidificador, passe-os por uma peneira e refogue a pasta no azeite, com as cebolas raladas e os dentes de alho bem picadinhos (ou esmagadinhos).
Adicione o sal, a pimenta, o louro e parte das folhas de manjericão (bem picadinhas). Quando o refogado apurar, despeje-o sobre os nhoques cozidos, decore com o resto das folhas de manjericão, acrescente uma pitada de orégano e parmesão ralado a gosto.

Sirva essa receita todo dia 29. 

Observação: Deguste os primeiros sete “grãos” em pé, depois coloque o prato na mesa, sobre uma nota de dinheiro (o valor fica a critério do freguês), e aproveite a refeição. Ao final, guarde a nota na carteira até o próximo dia 29, quando então você deverá gastá-la (preferencialmente na compra de algum dos ingredientes que serão usados para repetir a receita).

Boa sorte a todos.

terça-feira, 14 de abril de 2015

INTERNET ATRAVÉS DE REDES WI-FI PROTEGIDAS (3ª parte).


A VIDA É MUITO IMPORTANTE PARA SER LEVADA A SÉRIO.

Cumprindo o prometido na última sexta-feira, veremos agora como usar o freeware Mandic Magic para acessar redes Wi-Fi ativas nas proximidades, mesmo protegidas por senhas, desde que seus “donos” também utilizem o programinha, que funciona como um sistema colaborativo daí o fato de ser legal, pois, ao se cadastrar, cada usuário concorda em permitir que os demais acessem sua rede Wi-Fi.

O Mandic pode ser obtido a partir do Google Play, do Apple Store ou do Windows Store, conforme o SO do seu smartphone/tablet. Para usá-lo, cadastre-se com sua conta do Facebook (e aceite as permissões solicitadas pelo app) ou crie um perfil dedicado. Depois, ative o Wi-Fi e o GPS do seu aparelho e execute o programinha para visualizar o mapa da região e as redes próximas e seus respectivos status (figura acima à esquerda).

Para refinar sua busca, clique no ícone de engrenagem. Os pinos podem ser mostrados segundo a qualidade do sinal ou nível de proteção: as cores indicam se a rede é livre (verde), requer somente registro (amarelo) ou é protegida por senha (vermelho). Caso não queira procurar a rede no mapa, clique na seta no canto superior direito da tela para acessar os itens em forma de lista, onde você poderá organizá-los por proximidade ou ordem alfabética. Clique em um dos pinos ou item da lista para visualizar o nome e a localização da rede e a respectiva senha, se houver. Clique sobre a senha para copiá-la para a área de transferência, acesse-a rede normalmente, cole a senha no campo apropriado e navegue à vontade.

Era isso, pessoal. Amanhã a gente revisita o Cloud Storage (armazenamento na nuvem) e na quinta vê mais dicas importantes sobre redes Wi-Fi. Abraços e até lá.

terça-feira, 7 de abril de 2015

COMO SE LIVRAR DO BAIDU E OUTROS PROGRAMINHAS POTENCIALMENTE INDESEJÁVEIS

OPORTUNIDADES SÃO COMO O PÔR DO SOL, QUEM ESPERAR DEMAIS VAI PERDÊ-LAS.

Conforme eu já comentei em outras postagens, mas torno a repetir devido à relevância do assunto, cada vez mais desenvolvedores vêm embutindo programinhas potencialmente indesejados (PUPs) em seus produtos, de modo que ninguém está livre de, um belo dia, abrir seu navegador e deparar com uma nova barra de tarefas, uma página inicial estranha e/ou um buscador diferente daquele que utilizava até então.

Diante desse cenário pouco alvissareiro, é preciso tomar muito cuidado ao navegar na Web e, principalmente, ao baixar freewares ─ faça-o sempre que possível a partir do site do fabricante e acompanhe atentamente o passo a passo da instalação, pois geralmente é bem mais fácil remover aditivos cabulosos durante esse processo do que a posteriori; em certos casos, sem desinstalar o aplicativo principal é impossível se livrar dos acessórios (pesquise o Blog para saber como o NINITE e o UNCHECKY podem prevenir essas dores de cabeça).

O BAIDU e seus complementos (PC FASTER, SPARK BROWSER, HAO 123 e companhia) são bons exemplos de PUPs ─ não pela finalidade malévola, coisa que eles não têm, mas pela estratégia invasiva adotada pelo desenvolvedor para aumentar sua base de usuários. Então, se você não deseja experimentar a milenar sabedoria chinesa travestida de software, tente primeiramente proceder à desinstalação da maneira convencional ─ via Iniciar > Painel de Controle, Programas e Recursos > Desinstalar ou alterar um programa, ou usando o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller, que fazem um serviço mais aprimorado. Em seguida, execute o CCleaner, o Advanced System Care ou qualquer outra boa suíte de manutenção para eliminar as indefectíveis sobras no HD e no Registro do Windows (repita esses passos para remover qualquer outro produto da Baidu que tenha sido instalado no seu PC).

Observação: Se não conseguir localizar o Baidu na lista de aplicativos do Painel de Controle ou do desinstalador que você utiliza, experimente dar um clique direito na entrada criada em Todos os Programas e, no menu suspenso, selecionar a opção Abrir Local do Arquivo, clicar em Uninstall, seguir as instruções na tela e, ao final, eliminar possíveis sobras da maneira sugerida linhas atrás.

Para checar se o sistema foi tomado por PUPs, faça uma varredura com o AdwCleaner, que localiza e remove adwares, hijackers, barras de ferramenta não solicitadas e outros que tais. Adicionalmente, faça uma revisão nos complementos instalados em seu(s) navegador(es) e desabilite (ou remova) os que lhe parecerem estranhos ou que não lhe forem úteis. No Chrome, clique nas três linhas horizontais sobrepostas, à direita da barra de endereços, e em Configurações > Extensões; no IE, clique no ícone da engrenagem, no canto superior direito da janela, e selecione a opção Gerenciar Complementos; no Firefox, clique no botão similar ao do Chrome e selecione a opção Complementos.

Boa sorte, abraços e até mais ler.     

segunda-feira, 9 de março de 2015

WINDOWS 7 – PARTICIONAMENTO DO HD

TUDO BEM QUE AS COISAS NÃO DEEM SEMPRE CERTO, MAS SEMPRE ERRADO É UM POUCO DEMAIS, NÉ?

Até o início da década passada, a maioria de nós se arrepiava só de pensar em reinstalar o Windows. Não porque o procedimento fosse especialmente complicado – embora também não fosse o obelisco da simplicidade, é bom que se diga –, mas, sim, devido à indefectível perda de arquivos pessoais, às vezes de difícil recuperação. Naquela época, vale lembrar, os computadores de grife dificilmente traziam o HDD particionado, e alterar essa configuração com o sistema já instalado era um procedimento arriscado e que só podia ser levado a efeito com ferramentas de terceiros, como o então famoso Partition Magic

Assim, ao backup restava o velho disquete, cujo problema de espaço (1,38 MB por unidade, o que corresponde a pouco mais de um minuto de música em MP3) era contornado mediante a divisão e distribuição dos arquivos por dois ou mais discos (o próprio Windows foi comercializado dessa maneira até sua versão 95, que ocupava 13 unidades, mas bastava uma delas embolorar ou desmagnetizar – o que não era raro acontecer – para comprometer todo o conjunto).

Observação: O disquete foi criado pela Sony na década de 70 e viveu seus anos dourados nas de 80 e 90, período em que foi amplamente utilizado no armazenamento externo e transporte de arquivos digitais, a despeito de embolorar e desmagnetizar com facilidade, e de sua capacidade miserável. Em 2011, a absoluta falta de demanda levou a Sony a jogar a toalha – e uma pá de cal sobre esse tipo de mídia.
     
Por volta de 1995, a IOMEGA lançou o Zip Drive (figura à direita), com capacidade inicial de

100 MB, mas o preço elevado e outros fatores que agora não vêm ao caso deram cabo dele em poucos anos. Nesse entretempo, o CD-ROM – criado nos anos 1980 com vistas ao mercado fonográfico – começou a ser usado na distribuição dos arquivos de instalação de softwares, e sua popularização levou os usuários a agregarem “kits multimídia” aos seus PCs, de modo a capacitá-los tanto a tocar música quanto a instalar novos aplicativos. No entanto, como esse tipo de mídia óptica não podia ser gravada e regravada pelos usuários, os anacrônicos drives de disquete acompanharam nossos PCs até poucos anos atrás – mais por uma questão protocolar do que por real necessidade, diga-se de passagem.

Enfim, as leitoras cederam lugar aos gravadores de mídias ópticas, que, nas versões R e RW, continuam sendo amplamente utilizados, inclusive no armazenamento de backups – até porque a capacidade de um CD é de 700 MB, e a de um DVD, 4,7 GB – embora o preço dos drives de HD USB (externos) e dos pendrives de grandes capacidades tenha caído bastante, de uns tempos para cá. 

Seja como for, só temos a ganhar dividindo nosso HD interno em duas partições e separando o SO e os programas dos arquivos pessoais – espaço para isso é o que não falta, já que modelos mais recentes permitem armazenar de 500 GB a 6 TB. Com isso, blindamos nossos arquivos pessoais contra a ação de malwares, pois, caso precisemos formatar a unidade de sistema para reinstalar o Windows do zero, a partição dos dados permanecerá intocada.

Observação: Vale salientar que esse procedimento não protege os dados em caso de pane física do HD, situação em que ambas as unidades lógicas podem restar inacessíveis.

Para não estender demasiadamente este post, continuaremos amanhã. Abraços a todos e até lá.