DEUS DÁ NOZES
A QUEM NÃO TEM DENTES E DENTES A QUEM NÃO TEM NOZES.
Conforme eu
antecipei no post anterior, o Windows
é um sistema extremamente versátil, mas nem por isso ele e seus componentes são
suficientes para a execução das nossas tarefas do dia a dia, daí a necessidade
de instalarmos aplicativos para os mais variados fins. No entanto, não é por
que há uma profusão de programinhas gratuitos (Freeware) disponíveis na Web que a gente vai instalar tudo que
encontra pela frente, pois, também como já foi explicado em outras postagens,
um dos motivos que levam o sistema a perder seu “viço” inicial é o acúmulo de entulho decorrente da
constante instalação/remoção de
programas (reveja no post anterior a maneira mais indicada de remover
aplicativos).
No entanto, mesmo com o substancial crescimento da oferta de serviços baseados na Web ― muitos dos
quais são capazes de substituir com vantagens os aplicativos residentes,
notadamente devido ao fato de rodar diretamente do navegador, exigindo menos
recursos do computador ―, não dá para escapar da instalação de determinados
programinhas, a começar pela suíte de
segurança, que, além do tradicional
antivírus com proteção em tempo real, deve disponibilizar um firewall responsável, um módulo antispyware, e por aí afora (reveja
minhas sugestões de pacotes pagos e gratuitos na primeira parte desta sequência
de postagens).
Em sua mais
recente edição, o Windows traz não
um, mas dois navegadores nativos ― o tradicional (e atualmente desprestigiado) Internet Explorer e o recém-lançado
(mas ainda não muito popular) Microsoft
EDGE. Hoje em dia, no entanto, o Google
Chrome e o Mozilla Firefox são
os browsers mais populares ― primeiro tem a preferência de 55,33% dos internautas; o segundo, de apenas 14,67%, mas à frente dos 15,38%
do IE e dos 9,46% do Safari (os
dados são do StatCounter
Global Stats e remetem ao
mês de fevereiro de 2016; a participação do Edge nem sequer aparece nos resultados da pesquisa). Enfim, para
baixar o Chrome, siga este link (note que existem versões diferenciadas para sistemas de
32-bits e 64-bits; fique atento, portanto, quando for fazer o download).
Para baixar o browser da raposinha, siga este link.
Para manter
a saúde do sistema nos trinques, uma suíte de manutenção é indispensável.
Embora possamos realizar diversos procedimentos usando apenas os recursos
nativos do Windows ― tais como
remoção de entulho, desfragmentação dos dados e correção de erros no HD, dentre
outros ― o trabalho é bem mais simples e os resultados, bem melhores com o IOBit Advanced System Care Free ― que, mesmo na versão
Freeware, que é plenamente satisfatória para uso doméstico, conta com uma caixa
de ferramentas de fazer inveja a muita suíte paga.
Outros
pacotes de manutenção que eu uso e recomendo são o CCleaner (mais detalhes na sequência de postagens iniciada por esta aqui), cuja versão PRO custa R$75, mas a gratuita não deixa nada a desejar, e o AVG PC TUNEUP, que é
disponibilizado somente na modalidade paga (R$99,99).
Dispor de um
leitor de arquivos .PDF também é
fundamental, e a maioria dos fabricantes de PCs já incluem o Adobe Reader DC ― se sua máquina não
dispuser do programinha, faça o download a partir deste
link. Caso você ache o app
da Adobe muito pesado e/ou não tiver
paciência para instalar as frequentes correções que a empresa disponibiliza
para torná-lo mais seguro, não deixe de conhecer o Foxit Reader. Mais
leve, rápido e fácil de utilizar, ele utiliza múltiplos separadores e inclui
uma variedade de ferramentas e recursos bastante interessantes (para saber
mais, depois de baixar e instalar o programinha, clique no menu Help e
em User Manual).
Uma suíte de aplicativos para escritório também
não pode faltar. Embora o Windows
disponibilize o Bloco de Notas ─
editor de texto básico, mais indicado para lidar com determinadas linguagens de
programação do que para a edição de arquivos propriamente dita ─ e o WordPad ─ ferramenta mais rebuscada,
que oferece opções de formatação e suporta a adição de imagens ―, a opção
primária da maioria dos usuários é o festejado MS Word ― processador de textos que integra o igualmente popular
pacote MS Office; para avaliar
gratuitamente o pacote por 30 dias, siga este link; para comprar uma licença
válida para 1 PC (ou Mac) e um tablet, com direito ao Word, Excel, PowerPoint, OneNote, Outlook e atualizações contínuas por 1 ano, o preço oficial é R$209 (já com 17% de desconto), mas a FastShop
está oferecendo o produto por apenas R$57,81
à vista (ou em 3 x de R$19,96). Mas
é bom se apressar, que essa oferta é válida
por tempo limitado!
Observação: Note que você pode usar gratuitamente as ferramentas online fornecidas
pela Microsoft ― para saber mais,
acesse este
link.
Se o escorpião
que você mantém dentro da carteira for o problema, saiba que existem alternativas
gratuitas de softwares residentes (instaláveis) bastante satisfatórias. Duas
boas opções são o Libre Office
― que reúne aplicativos similares ao Word, Excel, PowerPoint
e outros que permitem desenhar, gerenciar bancos de dados, etc. ― e o Open Office ― que apresenta
compatibilidade praticamente total com os documentos criados pelos aplicativos
da Microsoft e tem um visual bastante familiar.
Se você
prefere um serviço online, mas não simpatiza com o Office Online, o Google pode ter a solução para o seu
problema. Para conferir, acesse o site www.google.com.br,
faça logon (se não tiver uma conta, clique aqui para criá-la), clique no
ícone Aplicativos, em seguida em Mais, selecione a opção Documentos
e escolha a ferramenta desejada (para mais informações, clique aqui).
Observação: Documentos
de texto, planilhas, apresentações e demais arquivos criados no Google
Apps são salvos por padrão no Google Drive (mais
informações nesta
postagem), mas basta você dar um clique direito sobre eles para
baixá-los para o computador ou adotar as demais ações disponíveis no menu
suspenso.
Era isso,
pessoal. Espero ter ajudado.