RIA E O MUNDO
RIRÁ COM VOCÊ. CHORE E VOCÊ CHORARÁ SOZINHO.
A profusão de apps gratuitos que podem ser
baixados e instalados mediante uns poucos cliques do mouse potencializa os
riscos de nos tornarmos vítimas de maracutaias digitais. Um antivírus ativo,
operante e atualizado ajuda, mas não nos blinda totalmente
contra vírus e assemelhados. Por essas e outras, seguem algumas
recomendações importantes:
Antes de instalar um software, qualquer que seja ele, veja
se não há um webservice (serviço
baseado na Web) que cumpra mesma função. Esses serviços rodam a partir do navegador, dispensando instalação e eventual remoção posterior — o que é uma mão na
roda, pois toda desinstalação deixa resíduos indesejáveis que acabam
minando a estabilidade do sistema (para
saber mais, clique aqui).
Para visualizar arquivos
.PDF, por exemplo, já não é preciso dispor instalar o Adobe Acrobat Reader ou outro programa residente,
pois o próprio navegador é capaz de exibir esse conteúdo. E o fato de isso depender de
uma conexão ativa com a Internet não constitui problema para a maioria dos
internautas, dada a popularização do acesso em banda larga 24/7.
Supondo que você realmente precise (ou queira)
instalar um aplicativo, use o Google (ou outro buscador de sua preferência) para ver se existe
alguma associação do programa a vírus e/ou outras maracutaias. Se não encontrar
nada que o desabone, veja no Baixaki ou em outro portal de downloads se exite uma avaliação ou comentários de usuários. Quando for fazer o download, faça a partir do site do fabricante, o que não garante 100% de segurança, mas ajuda a evitar possíveis penduricalhos
adicionados pelos “atravessadores”.
A exemplo dos fabricantes de computadores —
que, ao pré-instalar o Windows, acrescentam uma porção de programinhas de utilidade duvidosos para engordar seus lucros —, desenvolvedores de software costumam incluir em seus
arquivos de instalação barras de ferramentas, gerenciadores de senhas e outros adendos
nos quais o consumidor provavelmente não estará interessado, daí ser importante
ler atentamente o EULA, acompanhar
a instalação tela a tela e desmarcar as caixas de confirmação dos módulos indesejados. Mas há casos em
que a gente só se dá conta do problema depois que o crapware
foi instalado, e aí a porca torce o rabo, pois nem sempre e fácil (ou mesmo
possível) eliminar o entulho sem desinstalar o programa principal.
Para evitar
levar gato por lebre, o UNCHECKY é uma mão na roda. Ele desmarca as ofertas não relacionadas com o
aplicativo e/ou avisa alerta para acréscimos potencialmente
perigosos. Para ajudar com o EULA
(que quase ninguém lê), o EULALYZER analisa os contratos e exibe informações
resumidas de seu conteúdo.
Concluímos na próxima postagem. Até la.