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sexta-feira, 22 de novembro de 2019

AINDA SOBRE O BLOATWARE


A RELIGIÃO É COMPARÁVEL A UMA NEUROSE DA INFÂNCIA.

Como eu adiantei na abertura desta sequência, o Windows não facilita a remoção do crapware, mas tampouco impede de fazê-lo um usuário que conheça o caminho das pedras. Já nos smartphones com sistema Android a história é outra, pois a maioria das ferramentas desenvolvidas para desinstalar os inutilitários demanda privilégios de superusuário, ou seja, ter acesso ao root do aparelho.  

Não faltam tutoriais na Web — inclusive em vídeo — ensinando a rootear smartphones. Basicamente, o procedimento consiste em baixar e instalar num PC com Windows os drivers do smartphone e o aplicativo que será utilizado no processo (há miríades de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos, mas é importante escolher um que seja adequado à marca e ao modelo do seu telefone e respectiva versão do sistema). Ao final, é só conectar o telefone ao computador via cabo de dados e seguir as instruções do tutorial. Por outro lado, o root não só anula a garantia do smartphone com também pode transformar o dispositivo num caríssimo peso de papel. Pense bem, portanto, antes de se aventurar por águas turvas.

Veremos agora como remover apps inúteis ou indesejáveis — ou pelo menos fazer com que eles desapareçam do menu. Acompanhe:

·         Desbloqueie a tela e toque no botão Aplicativos (ilustração acima, à esquerda).

·         No painel seguinte, selecione a aba Aplicativos e o ícone Ajustar (ilustração à esquerda).

·         Role a tela até o campo Dispositivo, selecione Aplicativos e role os painéis, da direita para esquerda, até o último (TODOS).

·         Identifique o crapware e demais inutilitários que você deseja eliminar, toque neles, um por vez, e repare que a próxima janela exibe os dados do dito-cujo (ícone, nome e versão) e, logo abaixo, dois botões virtuais.

Observação: Se você não usa seu smartphone para jogar, por exemplo, comece a faxina pelos games; se não tem conta no Facebook ou no Twitter, elimine também esses itens; se ficar em dúvida em relação a algum aplicativo de nome estranho, faça uma busca no Google ou deixe-o como está, mas mantenha distância das entradas com o ícone do Bugdroid (robozinho verde que simboliza o Android).

O botão da esquerda (Forçar interrupção) encerra o app – desde que ele esteja sendo executado, naturalmente –, mas permite reabilitá-lo a qualquer momento. Já o botão direito oferece três possibilidades: Desinstalar, Desabilitar ou Desinstalar atualizações

A primeira remove programinhas baixados e instalados pelo usuário; a segunda desativa aplicativos pré-carregados ou que fazem parte do sistema, e a terceira reverte-os às condições de fábrica e, em determinados casos, possibilita sua desabilitação. Note que apps desinstalados são eliminados (conquanto possam ser baixados e reinstalados a qualquer tempo), ao passo que os desabilitados continuam ocupando espaço na memória interna do aparelho – para removê-los em definitivo, só mesmo mediante o root (mais detalhes na postagem anterior).

Ainda assim, se o que o incomoda é a profusão de ícones desnecessários na tela Aplicativos, pouse o dedo na tecla virtual Menu, selecione Ocultar/Exibir Aplicativos e faça os ajustes desejados.

quinta-feira, 21 de novembro de 2019

DE VOLTA AO BLOATWARE (PARTE 3)


SE OS BANDIDOS COMBINARAM COMO ROUBAR O BRASIL, POR QUE OS MOCINHOS NÃO PODERIAM COMBINAR COMO PRENDÊ-LOS?

Se você achou muito complicado o caminho sugerido na postagem anterior, saiba que a renomada suíte de manutenção CCleaner, da Piriform, facilita a remoção do bloatware e ainda oferece uma porção de ferramentas muito úteis, como você pode conferir nesta postagem.

O software é disponibilizado tanto como shareware quanto como freeware. A versão paga dispõe de alguns recursos adicionais, mas a gratuita (para uso não-comercial) atende perfeitamente às necessidades do usuário doméstico. Feito o download e concluída a instalação do programa, faça o seguinte:

— Execute o CCleaner e selecione a opção Ferramentas e clique em Desinstalar;

— Na aba Editor, você poderá identificar os aplicativo Microsoft, incluindo os nativos do Windows 10. Dê um clique direito sobre o item que você deseja remover e, no menu suspenso, selecione a opção Desinstalar;

— Será exibida uma mensagem de confirmação. Clique em OK.

Simples assim.

Na próxima postagem, focaremos a remoção de crapware em smartphones Android.

terça-feira, 19 de novembro de 2019

DE VOLTA AO BLOATWARE (CONTINUAÇÃO)

QUEM PARIU MATEUS QUE O EMBALE.

Vimos que bloatwares (ou crapwares) são inutilitários que os fabricantes de PC e smartphone — e até as operadoras de telefonia celular — atocham em seus produtos para engordar os lucros, que só ocupam espaço e disputam memória e processamento com apps úteis e necessários, mas que nem sempre são fáceis de remover. Mas difícil não é impossível, como vermos a seguir, tanto em PCs com Windows quanto em smartphones baseados no Android.

No Win10 é possível remover essa craca com ou sem o auxílio de ferramentas de terceiros. Sugiro tentar primeiro a maneira mais fácil, lembrando que ela não garante 100% de sucesso em todos os casos. Basicamente, basta você acessar o menu Iniciar, dar um clique direito sobre o app que se quer remover, selecionar a opção Desinstalar e, na mensagem de confirmação, clicar no botão Desinstalar.

Se você não conseguir remover algum inutilitário com esse método, retorne ao menu Iniciar, clique em Configurações (ícone da engrenagem) e depois em Aplicativos. Localize na lista o programa desejado (ou indesejável, melhor dizendo), selecione-o e clique em Desinstalar. Também nesse caso uma mensagem de confirmação será exibida; pressione o botão Desinstalar para concluir o processo.

Se nem assim der certo, antes de recorrer a uma ferramenta de terceiros vale fazer uma tentativa com o Windows PowerShell (versão aprimorada do velho e bom prompt de comando)

Observação: Mesmo após ter sido promovido a sistema operacional autônomo, em 1995, o Windows manteve um interpretador de linha de comando. Com o lançamento da edição XP  baseada no kernel do WinNT , o command.com do velho DOS, que integrava as edições 3.x e 9x/ME, foi substituído pelo cmd.exe. Mais adiante, este cedeu o lugar ao PowerShell, que está para o Prompt de comando assim como o MS-Word para o Bloco de Notas que serve para automação de scripts e pode ajuda-lo a desinstalar aplicativos nativos que se recusam a dar adeus.

Com o PowerShell, qualquer aplicativo pode ser removido, mas, a exemplo do Editor do Registro do Windows, que permite reconfigurar manualmente esse importante banco dinâmico de dados, é preciso tomar cuidado ao utilizá-lo Portanto, não deixe criar um backup do Registro e um ponto de restauração do sistema antes de seguir os passos sugeridos mais adiante (para mais detalhes sobre o Registro e respectivo backup, releia a sequência de postagens iniciada por esta aqui; para saber como criar um ponto de restauração do sistemaclique aqui).

Tomadas essas precauções, pressione o atalho Win+X e clique na opção Windows PowerShell (Adimin). Caso ela não esteja visível, digite PowerShell no campo de buscas do Windows, clique com o botão direito do mouse sobre o resultado Windows PowerShell e selecione a opção Executar como administrador. Na caixa de diálogo que pergunta se você deseja permitir que esse aplicativo faça alterações no seu dispositivo, clique em SimFeito isso, copie e cole na tela do PowerShell o comando correspondente ao app que você quer desinstalar e pressione Enter. Confira a lista a seguir:

Para desinstalar o app 3D Builder: Get-AppxPackage *3dbuilder* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Adquira o Office (ou Get Office): Get-AppxPackage *officehub* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Alarmes e Relógio: Get-AppxPackage *windowsalarms* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Calculadora: Get-AppxPackage *windowscalculator* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Calendário e o Email: Get-AppxPackage *windowscommunicationsapps* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Câmera: Get-AppxPackage *windowscamera* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Clima: Get-AppxPackage *bingweather* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Complemento para o Telefone: Get-AppxPackage *windowsphone* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Dinheiro: Get-AppxPackage *bingfinance* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Esportes: Get-AppxPackage *bingsports* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Filmes e TV: Get-AppxPackage *zunevideo* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Fotos: Get-AppxPackage *photos* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Get Skype: Get-AppxPackage *skypeapp* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Gravador de Voz: Get-AppxPackage *soundrecorder* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Groove Música: Get-AppxPackage *zunemusic* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Introdução: Get-AppxPackage *getstarted* | Remove-AppxPackage

Para desinstalar Leitor: Get-AppxPackage *reader* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Loja: Get-AppxPackage *windowsstore* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Mapas: Get-AppxPackage *windowsmaps* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Microsoft Solitaire Collection: Get-AppxPackage *solitairecollection* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Notícias: Get-AppxPackage *bingnews* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar OneNote: Get-AppxPackage *onenote* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Pessoas: Get-AppxPackage *people* | Remove-AppxPackage;

Para desinstalar Xbox: Get-AppxPackage *xboxapp* | Remove-AppxPackage;

Uma barra na cor verde confirmará a desinstalação, que pode demorar alguns minutos para ser concluída. Ao final, reinicie o computador e confira o resultado.

segunda-feira, 18 de novembro de 2019

DE VOLTA AO BLOATWARE

EXISTE A HISTÓRIA, A HISTÓRIA DA HISTÓRIA E A HISTÓRIA POR TRÁS DA HISTÓRIA.

Bloatware (bloat = inchar) e Crapware (crap = merda) são termos que designam aplicativos que vêm pré-carregados em PCs e smartphones porque os respectivos desenvolvedores remuneram os fabricantes dos aparelhos (e as operadoras, no caso dos celulares) por cada cópia instalada.

Manter uma profusão inutilitários ocupando espaço e disputando memória e ciclos do processador com apps realmente úteis é gastar boa vela com mau defunto, mas nem sempre é fácil remover essa lixaria — que, inclusive, retorna quando o Windows é reinstalado ou o smartphone é revertido às configurações de fábrica.

Empresas como Samsung, Asus, LG e distinta companhia sempre atocharam carradas de inutilitários em seus produtos, de navegadores próprios a lojas de apps, galerias e que tais. A quantidade vem diminuindo, mas ainda está além do que seria razoável.

Embora o crapware seja mais comumente associado a celulares Android, os PCs também não escapam. ASUSSamsungLG, Lenovo, Dell, entre outros fabricantes, adicionam, no mínimo, uma porção de programas de monitoramento e ajuste de performance, enquanto a Microsoft recheia o Windows 10 com itens da Windows Store que nem sempre têm utilidade (mas que podem ser removidos mais facilmente que no Android, como veremos na sequência).

Costuma-se dizer que quando não pagamos por um produto é porque nós somos o produto. Mas convenhamos: diferentemente dos apps freeware e webservices gratuitos, computadores e smartphones custam um bom dinheiro — ou muito dinheiro, considerando o poder aquisitivo do brasileiro e a carga tributária que incide sobre esses produtos (em torno de 40 % nos smartphones e tablets, 50% nos iPads e 30% em PCs com preços acima de R$ 3 mil).

No Windows 10, há pelo menos quatro maneiras de desinstalar aplicativos nativos, três delas a partir de recursos do próprio sistema e uma com o auxílio de ferramentas de terceiros. O resultado não é 100% garantido, mas, no geral, costuma ser bom.

Como o tutorial é um tanto longo e dividi-lo em duas partes não me parece uma boa ideia, vou deixar para publicá-lo inteiro na próxima postagem.

sexta-feira, 7 de dezembro de 2018

COMO BARRAR PROGRAMINHAS MALICIOSOS AO INSTALAR APLICATIVOS LEGÍTIMOS (PARTE 4)


RIA E O MUNDO RIRÁ COM VOCÊ. CHORE E VOCÊ CHORARÁ SOZINHO.

A profusão de apps gratuitos que podem ser baixados e instalados mediante uns poucos cliques do mouse potencializa os riscos de nos tornarmos vítimas de maracutaias digitais. Um antivírus ativo, operante e atualizado ajuda, mas não nos blinda totalmente contra vírus e assemelhados. Por essas e outras, seguem algumas recomendações importantes:

Antes de instalar um software, qualquer que seja ele, veja se não há um webservice (serviço baseado na Web) que cumpra mesma função. Esses serviços rodam a partir do navegador, dispensando instalação e eventual remoção posterior — o que é uma mão na roda, pois toda desinstalação deixa resíduos indesejáveis que acabam minando a estabilidade do sistema (para saber mais, clique aqui). 

Para visualizar arquivos .PDF, por exemplo, já não é preciso dispor instalar o Adobe Acrobat Reader ou outro programa residente, pois o próprio navegador é capaz de exibir esse conteúdo. E o fato de isso depender de uma conexão ativa com a Internet não constitui problema para a maioria dos internautas, dada a popularização do acesso em banda larga 24/7.

Supondo que você realmente precise (ou queira) instalar um aplicativo, use o Google (ou outro buscador de sua preferência) para ver se existe alguma associação do programa a vírus e/ou outras maracutaias. Se não encontrar nada que o desabone, veja no Baixaki ou em outro portal de downloads se exite uma avaliação ou comentários de usuários. Quando for fazer o download, faça a partir do site do fabricante, o que não garante 100% de segurança, mas ajuda a evitar possíveis penduricalhos adicionados pelos “atravessadores”.

A exemplo dos fabricantes de computadores — que, ao pré-instalar o Windows, acrescentam uma porção de programinhas de utilidade duvidosos para engordar seus lucros —, desenvolvedores de software costumam incluir em seus arquivos de instalação barras de ferramentas, gerenciadores de senhas e outros adendos nos quais o consumidor provavelmente não estará interessado, daí ser importante ler atentamente o EULA, acompanhar a instalação tela a tela e desmarcar as caixas de confirmação dos módulos indesejados. Mas há casos em que a gente só se dá conta do problema depois que o crapware foi instalado, e aí a porca torce o rabo, pois nem sempre e fácil (ou mesmo possível) eliminar o entulho sem desinstalar o programa principal. 

Para evitar levar gato por lebre, o UNCHECKY é uma mão na roda. Ele desmarca as ofertas não relacionadas com o aplicativo e/ou avisa alerta para acréscimos potencialmente perigosos. Para ajudar com o EULA (que quase ninguém lê), o EULALYZER  analisa os contratos e exibe informações resumidas de seu conteúdo.

Concluímos na próxima postagem. Até la.

terça-feira, 19 de abril de 2016

COMPUTADOR NOVO ― PARTE III

DÓI MAIS TER ALGO E PERDER DO QUE NUNCA TER TIDO.

Vimos que os fabricantes de PCs instalam uma porção de programinhas que não têm a menor serventia para os usuários, mas que invariavelmente ocupam espaço no disco e disputam recursos valiosos (notadamente memória e ciclos de processamento) com os aplicativos úteis. Portanto, depois de concluir as providências de que tratamos nas postagens anteriores, faça uma faxina em regra e elimine o crapware ― isto é, tudo aquilo de que você não precisa.

Abrindo o menu Iniciar e clicando em Todos os aplicativos, você terá uma ideia do que se encontra instalado no seu computador, mas se clicar em Configurações > Sistema, selecionar Aplicativos e recursos, poderá não só conferir a lista completa dos aplicativos, mas também selecionar aqueles que forem dispensáveis e removê-lo pressionando o botão Desinstalar. No entanto, o melhor mesmo é se valer de uma ferramenta dedicada, como o IOBit Uninstaller ― ele integra a suíte de manutenção Advanced System Care, mas você pode instalá-lo isoladamente a partir deste link. A grande vantagem é que, depois de executar o desinstalador do próprio aplicativo, esse valioso utilitário varre o disco à cata de “sobras” indesejáveis e as elimina mediante um simples clique do mouse.

Observação: Para sabe mais sobre a maneira correta de desinstalar programas, reveja esta postagem.

Supondo que você não se sinta à vontade para separar o joio do trigo, o SlimComputer e o  PCDecrapfier podem ser uma mão na roda. O primeiro se propõe a desabilitar serviços, remover links, desinstalar softwares inúteis e barras de navegador indesejáveis, além de otimizar serviços e desativar a inicialização automática de aplicativos que não precisam carregar junto com o Windows (se preferir, baixe a versão portátil, que pode ser levada num pendrive e utilizada em qualquer computador). O segundo dispensa qualquer tipo de instalação e oferece os préstimos de assistentes que fazem o trabalho utilizando telas passo a passo. Basta escolher as opções desejadas e clicar em “Next” para dar andamento ao processo, o que torna a utilização do programinha fácil e segura, mesmo para leigos e iniciantes. Mas não deixe de aceitar a sugestão do assistente quanto à criação de um ponto de restauração do sistema ; afinal seguro morreu de velho.

Não custa lembrar que, mesmo sendo extremamente versátil, o Windows não provê todos os recursos de que necessitamos no dia-a-dia ― e nem lhe caberia fazê-lo, até porque a função precípua de um sistema operacional é servir de base para os demais aplicativos. Assim, vemo-nos obrigados a instalar diversos programas ― de segurança, produtividade, manutenção, entretenimento, etc. ―, mas isso não significa entupir o disco com toneladas de freewares inúteis, até porque, como já discutimos em outras oportunidades, isso degrada o desempenho do sistema e pode até comprometer a segurança do computador. Aliás, volto a recomendar que você recorra sempre que possível a serviços online, que são executados partir do navegador e, portanto, dispensam instalação e consequente remoção.

Amanhã a gente conclui, pessoal. Abraços e até lá.

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

CRAPWARE, BLOATWARE, INUTILITÁRIOS e afins...


Substituir seu PC velho de guerra por outro novinho em folha não significa simplesmente retirar este último da embalagem, conectar os periféricos, plugar o cabo de energia na tomada e dar adeus ao XP e as boas vindas ao Seven (o Windows 8 pode esperar). Afinal, toda mudança dá trabalho, e a do computador não é exceção: além de atualizar e configurar o sistema, instalar aplicativos e transferir para a máquina nova todos os seus arquivos pessoais, você ainda terá que lidar com o CRAPWARE.

Observação: Crapware (crap=merda) é o nome que se dá àquela penca de aplicativos inúteis que vêm pré-instalados em computadores de grife. Isso porque, para manter seus produtos competitivos, os fabricantes são obrigados a operar com margens de lucro reduzidas, e como as empresas de software se dispõem a bancar a diferença em troca da divulgação de seus Bloatwares (bloat=entulho), juntam-se a fome e a vontade de comer.

Tecnicamente, tudo que não faz parte do Windows pode ser descartado (para evitar desperdício de espaço no disco e/ou consumo desnecessário de recursos do sistema), mas convém fazer uma análise criteriosa antes de sair apagando programas a torto e a direito.

Claro que sempre é possível esquadrinhar a lista de aplicativos e remover manualmente tudo que for dispensável (para saber mais, clique aqui), mas é mais rápido e prático recorrer ao SlimComputer ou ao PCDecrapfier, que identificam e eliminam os inutilitários mais comuns.

Observação: Reinstalar o Windows a partir da mídia original da Microsoft também é uma opção, mas como as máquinas de grife geralmente trazem discos de recuperação personalizados pelos fabricantes, utilizá-los será como trocar seis por meia dúzia, pois o retorno do sistema às condições originais de fábrica incluirá toda a “craca” que você quer eliminar.

Amanhã a gente continua; abraços e até lá.