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terça-feira, 19 de abril de 2016

COMPUTADOR NOVO ― PARTE III

DÓI MAIS TER ALGO E PERDER DO QUE NUNCA TER TIDO.

Vimos que os fabricantes de PCs instalam uma porção de programinhas que não têm a menor serventia para os usuários, mas que invariavelmente ocupam espaço no disco e disputam recursos valiosos (notadamente memória e ciclos de processamento) com os aplicativos úteis. Portanto, depois de concluir as providências de que tratamos nas postagens anteriores, faça uma faxina em regra e elimine o crapware ― isto é, tudo aquilo de que você não precisa.

Abrindo o menu Iniciar e clicando em Todos os aplicativos, você terá uma ideia do que se encontra instalado no seu computador, mas se clicar em Configurações > Sistema, selecionar Aplicativos e recursos, poderá não só conferir a lista completa dos aplicativos, mas também selecionar aqueles que forem dispensáveis e removê-lo pressionando o botão Desinstalar. No entanto, o melhor mesmo é se valer de uma ferramenta dedicada, como o IOBit Uninstaller ― ele integra a suíte de manutenção Advanced System Care, mas você pode instalá-lo isoladamente a partir deste link. A grande vantagem é que, depois de executar o desinstalador do próprio aplicativo, esse valioso utilitário varre o disco à cata de “sobras” indesejáveis e as elimina mediante um simples clique do mouse.

Observação: Para sabe mais sobre a maneira correta de desinstalar programas, reveja esta postagem.

Supondo que você não se sinta à vontade para separar o joio do trigo, o SlimComputer e o  PCDecrapfier podem ser uma mão na roda. O primeiro se propõe a desabilitar serviços, remover links, desinstalar softwares inúteis e barras de navegador indesejáveis, além de otimizar serviços e desativar a inicialização automática de aplicativos que não precisam carregar junto com o Windows (se preferir, baixe a versão portátil, que pode ser levada num pendrive e utilizada em qualquer computador). O segundo dispensa qualquer tipo de instalação e oferece os préstimos de assistentes que fazem o trabalho utilizando telas passo a passo. Basta escolher as opções desejadas e clicar em “Next” para dar andamento ao processo, o que torna a utilização do programinha fácil e segura, mesmo para leigos e iniciantes. Mas não deixe de aceitar a sugestão do assistente quanto à criação de um ponto de restauração do sistema ; afinal seguro morreu de velho.

Não custa lembrar que, mesmo sendo extremamente versátil, o Windows não provê todos os recursos de que necessitamos no dia-a-dia ― e nem lhe caberia fazê-lo, até porque a função precípua de um sistema operacional é servir de base para os demais aplicativos. Assim, vemo-nos obrigados a instalar diversos programas ― de segurança, produtividade, manutenção, entretenimento, etc. ―, mas isso não significa entupir o disco com toneladas de freewares inúteis, até porque, como já discutimos em outras oportunidades, isso degrada o desempenho do sistema e pode até comprometer a segurança do computador. Aliás, volto a recomendar que você recorra sempre que possível a serviços online, que são executados partir do navegador e, portanto, dispensam instalação e consequente remoção.

Amanhã a gente conclui, pessoal. Abraços e até lá.

sexta-feira, 18 de setembro de 2015

O GOOGLE CHROME ESTÁ LENTO OU INSTÁVEL? VOCÊ NÃO ESTÁ CONSEGUINDO DESINSTALAR UM APLICATIVO? VEJA AQUI O QUE FAZER.


EXISTEM TRÊS COISAS QUE NÃO PODEM SER ESCONDIDAS POR MUITO TEMPO: O SOL, A LUA E A VERDADE.

A dica a seguir se propõe a mostrar como solucionar problemas com o Google Chrome, que, embora seja um excelente navegador de Internet, tem o "mau hábito" de passar a consumir muita memória e/ou se tornar lento e instável sem qualquer razão aparente. (O Google afiram que o problema foi solucionado na versão mais recente do browser, mas como na prática a teoria costuma ser outra, não custa saber como proceder, se necessário).

Observação: Depois de vencer a assim chamada "Guerra dos Browsers", o festejado MS Internet Explorer criou fama e deitou na cama, como se costuma dizer, até que, por uma série de fatores que agora não vem ao caso detalhar, acabou sendo superado pelo Chrome e não pelo Mozilla Firefox, que seu principal concorrente (veja mais detalhes nesta postagem), que assumiu a dianteira em maio de 2012 e então só fez crescer na preferência dos internautas.

Via de regra, a melhor maneira de você domar um aplicativo mal-comportado consiste em remover e reinstalar o dito-cujo, embora seja recomendável, antes, fechar e abrir o programa e, se não resolver, reiniciar o computador. Se nem assim você obtiver o resultado desejado, aí, sim, deve partir para o "tratamento de choque". No entanto, não custa esgotar as opções menos drásticas, que, no caso específico do Chrome, são as seguintes:

Primeiramente, habilite a extensão gratuita THE GREAT SUSPENDER, que monitora em tempo real as abas abertas e coloca em animação suspensa as que estão ativas. Para tanto, pressione o botão que exibe três traços horizontais, na extremidade direita da barra de endereços, clique em Mais ferramentas > Extensões > Obter mais extensões e pesquise por great suspender. Quando localizar a extensão, clique sobre ela e em Usar no Chrome. Concluída a instalação (que demora poucos segundos), reinicie o navegador e clique no novo ícone que irá surgir à esquerda da barra de endereços (oriente-se pela figura que capeia esta postagem). No menu suspenso, selecione configurações e ajuste o tempo de inatividade da página que, por padrão, é de 1 hora, mas você pode alterar para o mínimo de 20 segundos o máximo de 3 dias (sugiro algo entre 30 segundos e 1 minuto).

Caso seu browser continue a apresentar problemas, torne a pressionar o botão de configuração (aquele dos três traços), selecione a opção Configurações, role a tela até o final e clique em Mostrar configurações avançadas. Desça então a barra de rolagem até o último item, logo após a seção Sistema, clique em Redefinir configurações do navegador e confirme quando solicitado. Isso irá limpar todos os dados armazenados, desativar as extensões e redefinir as páginas e abas iniciais com as configurações-padrão. Se o browser voltar a funcionar direitinho, você poderá acionar novamente os apps através da aba de extensões.

Se realmente for necessário desinstalar o navegador, encerre-o, abra o Gerenciador de Tarefas do Windows (basta dar um clique direito num ponto vazio da barra de tarefas e selecionar Iniciar Gerenciador de Tarefas), clique na aba processos e vasculhe a lista em busca de alguma entrada identificada como chrome.exe. Se encontrá-la, dê um clique direito sobre ela e, no menu suspenso, selecione Finalizar Arvore de Processos e confirme quando solicitado. Proceda então à remoção do aplicativo através do desinstalador nativo do Windows ou de ferramentas como o Revo Uninstaller ou o IObit Uninstaller, que, como dito em outras oportunidades, fazem um serviço mais completo.

Por último, mas nem por isso menos importante, se você tiver problemas para desinstalar um aplicativo (seja o Chrome, seja outro programa qualquer), experimente proceder à remoção depois de reiniciar o computador no modo de segurança (para saber o que é, como acessar e como instalar/remover programas no modo de segurança, leia a dupla de postagens iniciada por esta aqui).

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira, mas com um enfoque um pouco diferente do habitual:

Primeiro dia de aula, o professor de 'Introdução ao Direito' entra na sala e pergunta o nome de um aluno sentado na primeira fila.

- Chamo-me Nelson, senhor – responde o estudante.

- Saia de minha aula e não volte nunca mais! – grita então o professor.

Nelson se levantou rapidamente, recolheu suas coisas e saiu da sala. Os demais alunos se assustaram, mas nenhum deles se manifestou.

- Agora, sim, vamos começar! – retoma o professor. - Para que servem as leis?

- Para que haja uma ordem em nossa sociedade – responde alguém, timidamente.

- Não! - contesta o professor.

- Para cumpri-las.

- Não!

- Para que as pessoas erradas paguem por seus atos.

- Não! Será que ninguém sabe responder essa pergunta?

- Para que haja justiça - diz uma garota, com a voz quase inaudível.

- Até que enfim! É isso, para que haja justiça. E agora, para que serve a justiça?

Ainda que incomodados com a postura do mestre, alguns responderam:

- Para salvaguardar os direitos humanos; para diferenciar o certo do errado; para premiar a quem faz o bem...

- Ok, não está mal, porém respondam a esta pergunta: eu agi corretamente ao expulsar Nelson da sala de aula?"

Podia-se ouvir uma mosca, se uma mosca ousasse quebrar o silêncio.

- Quero uma resposta decidida e unânime!

- Não! - responderam todos, a uma só voz.

- Quer dizer que eu cometi uma injustiça?

- Sim!

- E por que ninguém fez nada a respeito? Para que queremos leis e regras se não dispomos da vontade necessária para praticá-las? Cada um de vocês tem a obrigação de protestar quando presenciar uma injustiça. Todos. Não voltem a ficar calados, nunca mais! Vou buscar o Nelson - disse. Afinal, ele é o professor, eu sou apenas um aluno de outra turma.

Bom final de semana a todos e até a próxima, se Deus quiser.

segunda-feira, 15 de junho de 2015

PROGRAMAS POTENCIALMENTE INDESEJADOS - COMO SE LIVRAR DELES

TODOS OS COGUMELOS SÃO COMESTÍVEIS; ALGUNS, SÓ UMA VEZ.

A maioria dos PUPs não põe em risco a segurança do sistema, mas isso não significa que tenhamos de ser tolerantes com softwares que se instalam sem nossa anuência, adicionam barras de ferramentas não solicitadas ao navegador e modificam, à nossa revelia, a homepage e a ferramenta de pesquisas que estamos acostumados a usar.

No mais das vezes, essas pestes vêm de carona com aplicativos que baixamos da Web ─ mais comumente (mas não exclusivamente) freewares  e em muitos casos (mas não em todos, infelizmente) podemos excluí-los do processo de instalação simplesmente desmarcando suas respectivas caixas de verificação. Noutros, todavia, ou desistimos do aplicativo desejado, ou recebemos de brinde seus penduricalhos indesejáveis. 

Como é sempre preferível prevenir a remediar, vale lembrar que o NINITE permite baixar e instalar aplicativos em lote sem esses apêndices cabulosos, e que o UNCHECKY previne instalações casadas, evitando que pulemos acidentalmente alguma delas ─ no caso de o instalador tentar embutir dissimuladamente quaisquer códigos potencialmente indesejáveis, a ferramenta emite um alerta, conforme vimos nesta postagem.

No caso de as medidas preventivas falharem, resta-nos remover os programinhas indesejáveis, e a maneira de fazê-lo é, na maioria dos casos, a que eu sugeri nesta matéria. 

Observação: Na hora de remover aplicativos, quaisquer que sejam eles, convém recorrer ao REVO UNINSTALLER ou ao IOBIT UNINSTALLER, que eliminam a maior parte dos resíduos que os desinstaladores-padrão costumam deixar para trás.

Note que, mesmo quando bem-sucedida, a desinstalação dos PUPs pode não reverter os navegadores ao status quo ante, cabendo ao usuário redefinir a homepage e o mecanismo de pesquisas de sua preferência. Para isso:

a) No Chrome, clique no botão Personalizar e controlar o Google Chrome (no canto direito da janela, representado por três linhas horizontais sobrepostas) e selecione Configurações. No campo Inicialização, reconfigure a exibição da homepage e no campo Pesquisar, clique em Gerenciar mecanismos de pesquisa e restaure o search engine que você está acostumado a usar (sugiro manter somente o mecanismo padrão e apagar os demais, clicando no “X” à direita de cada opção).

b) No Firefox, clique no botão com as três linhas horizontais (Abrir menu), selecione Opções, clique na guia Geral para reconfigurar sua homepage e na guia Pesquisar para restabelecer o mecanismo de buscas desejado.

Observação: O BROWSER CLEANER e o SMART TOOLBAR REMOVER podem facilitar sobremaneira a remoção de itens indesejáveis encalacrados no navegador.

Mesmo dispondo de um arsenal de defesa responsável (antivírus, anti-spyware, firewall, etc.), você pode recorrer também ao Superantispyware Free Edition e/ou ao Malwarebytes Antimalware Free, que não conflitam com as suítes de segurança residentes.

Era isso, pessoal. Barbas de molho, abraços e até a próxima.