Mostrando postagens com marcador segurança.. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador segurança.. Mostrar todas as postagens

quarta-feira, 6 de junho de 2018

ANTIVÍRUS PARA SMARTPHONE ― PARTE 2


GUIA PRÁTICO PARA A CIÊNCIA MODERNA: A) SE SE MEXE, PERTENCE À BIOLOGIA. B) SE FEDE, PERTENCE À QUÍMICA. C) SE NÃO FUNCIONA, PERTENCE À FÍSICA. D) SE NINGUÉM ENTENDE, É MATEMÁTICA. E) SE NÃO FAZ SENTIDO, É INFORMÁTICA.

Como vimos no post anterior, a oferta de antimalwares para Android não é tão grande quanto para o sistema Windows, mas há diversas opções, tanto pagas quanto gratuitas. Segundo avaliação feita pela AV TEST, os produtos que mais se destacaram foram:

Bitdefender Mobile Security ― Com 100% de aproveitamento nos testes de proteção e bons resultados nos de performance, a ferramenta do Bitdefender é uma opção interessante para quem quer manter seu smartphone ou tablet seguro, a despeito dos poucos recursos extras oferecidos pelo programinha (apenas a função antirroubo e o modo de navegação segura).

McAfee Mobile Security ― Conhecido por nove entre 10 usuários de desktops, a McAfee (empresa de segurança digital comprada pela Intel em 2010 e passada adiante em 2014) oferece uma ferramenta de segurança para mobiles que é igualmente interessante, dado seu excelente desempenho, tanto nos testes de detecção, quanto de usabilidade e recursos extras.

AhnLab V3 Mobile Security ― Pouco conhecido no mercado tupiniquim, mas seguramente um dos melhores antivírus para smartphones disponíveis atualmente, o AhnLabV3 atingiu a marca de 99,9% de detecção e foi aprovado com louvor quanto à usabilidade. Mesmo que não entusiasme no que diz respeito a recursos extras, ele uma ótima escolha (que eu uso e recomendo).

Norton Mobile Security ― Os produtos da Symantec dispensam apresentação para quem tem alguns anos de estrada no uso de computadores, e oferecem na plataforma móvel a mesma excelência que os popularizou entre usuários de PCs. A ferramenta obteve 100% de aprovação no quesito proteção e se saiu muito bem nos quesitos usabilidade e recursos extras, com antifurto e travamento remoto, limpeza remota de dados e rastreio de localização. Também estão presentes bloqueador de chamadas, filtro de mensagens, navegação segura e backup de arquivos.

Kaspersky Internet Security ― Empresa russa líder de mercado em soluções de segurança digital, a Kaspersky replica na plataforma mobile a qualidade de seus produtos para PCs. Seu Internet Security para Android foi aprovado com louvor pelo AV Test em todos os quesitos, sobretudo na prodigalidade de recursos extras, com modo antifurto, travamento remoto, limpeza remota, rastreio de localização, bloqueador de chamadas, filtro de mensagens e navegação segura.

Observação: Todos os apps citados neste post são gratuitos e estão disponíveis na loja oficial do Android.  

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

segunda-feira, 15 de junho de 2015

PROGRAMAS POTENCIALMENTE INDESEJADOS - COMO SE LIVRAR DELES

TODOS OS COGUMELOS SÃO COMESTÍVEIS; ALGUNS, SÓ UMA VEZ.

A maioria dos PUPs não põe em risco a segurança do sistema, mas isso não significa que tenhamos de ser tolerantes com softwares que se instalam sem nossa anuência, adicionam barras de ferramentas não solicitadas ao navegador e modificam, à nossa revelia, a homepage e a ferramenta de pesquisas que estamos acostumados a usar.

No mais das vezes, essas pestes vêm de carona com aplicativos que baixamos da Web ─ mais comumente (mas não exclusivamente) freewares  e em muitos casos (mas não em todos, infelizmente) podemos excluí-los do processo de instalação simplesmente desmarcando suas respectivas caixas de verificação. Noutros, todavia, ou desistimos do aplicativo desejado, ou recebemos de brinde seus penduricalhos indesejáveis. 

Como é sempre preferível prevenir a remediar, vale lembrar que o NINITE permite baixar e instalar aplicativos em lote sem esses apêndices cabulosos, e que o UNCHECKY previne instalações casadas, evitando que pulemos acidentalmente alguma delas ─ no caso de o instalador tentar embutir dissimuladamente quaisquer códigos potencialmente indesejáveis, a ferramenta emite um alerta, conforme vimos nesta postagem.

No caso de as medidas preventivas falharem, resta-nos remover os programinhas indesejáveis, e a maneira de fazê-lo é, na maioria dos casos, a que eu sugeri nesta matéria. 

Observação: Na hora de remover aplicativos, quaisquer que sejam eles, convém recorrer ao REVO UNINSTALLER ou ao IOBIT UNINSTALLER, que eliminam a maior parte dos resíduos que os desinstaladores-padrão costumam deixar para trás.

Note que, mesmo quando bem-sucedida, a desinstalação dos PUPs pode não reverter os navegadores ao status quo ante, cabendo ao usuário redefinir a homepage e o mecanismo de pesquisas de sua preferência. Para isso:

a) No Chrome, clique no botão Personalizar e controlar o Google Chrome (no canto direito da janela, representado por três linhas horizontais sobrepostas) e selecione Configurações. No campo Inicialização, reconfigure a exibição da homepage e no campo Pesquisar, clique em Gerenciar mecanismos de pesquisa e restaure o search engine que você está acostumado a usar (sugiro manter somente o mecanismo padrão e apagar os demais, clicando no “X” à direita de cada opção).

b) No Firefox, clique no botão com as três linhas horizontais (Abrir menu), selecione Opções, clique na guia Geral para reconfigurar sua homepage e na guia Pesquisar para restabelecer o mecanismo de buscas desejado.

Observação: O BROWSER CLEANER e o SMART TOOLBAR REMOVER podem facilitar sobremaneira a remoção de itens indesejáveis encalacrados no navegador.

Mesmo dispondo de um arsenal de defesa responsável (antivírus, anti-spyware, firewall, etc.), você pode recorrer também ao Superantispyware Free Edition e/ou ao Malwarebytes Antimalware Free, que não conflitam com as suítes de segurança residentes.

Era isso, pessoal. Barbas de molho, abraços e até a próxima.

quarta-feira, 6 de maio de 2015

JAVA, JAVA SCRIPT, PLUG-IN DO JAVA E SEGURANÇA DIGITAL

CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL: COM BRASILEIROS ASSIM - TANTO NO ÂMBITO DOS ELEITORES QUANTO NO DOS ELEITOS - FICAM UM GRANDE CANSAÇO E UMA DESESPERANÇA SEM FIM.
 Além de designar a principal ilha da Indonésia, o nome Java remete a uma plataforma/linguagem de programação orientada ao objeto desenvolvida pela SUN na década de 90. Sua principal vantagem é permitir a criação de aplicativos capazes de rodar em praticamente qualquer sistema operacional, o que a torna amplamente utilizada em computadores, datacenters, celulares, smartphones, consoles de jogos, set-top boxes, impressoras, webcams etc

Além de bibliotecas de suporte da plataforma e o plug-in que permite a execução dos applets Java nos navegadores, o Java Runtime Environment integra uma máquina virtual (Java Virtual Machine) que atua como interprete entre os programas e o sistema operacional, ao passo que softwares escritos em outras linguagens requerem modificações substanciais para se compatibilizar com outros sistemas (ou outra versão de um mesmo sistema, em certos casos).

Muito se vem falando sobre a insegurança do JAVA, mas é preciso deixar claro que o “X” da questão não é a linguagem em si, mas o plug-in, que pode apresentar vulnerabilidades das quais a bandidagem digital se aproveita para burlar as proteções dos sistemas. Segundo a conceituada empresa de segurança russa KASPERSKY, uma das vulnerabilidades mais comuns em PCs tem a ver com brechas no Java Runtime Environment, que podem ser exploradas por sites maliciosos através do tal plug-in.

Observação: Convém lembrar que os softwares atuais são obras complexas de engenharia computacional, e como a quantidade de bugs (erros) tende a crescer conforme o número de linhas de código aumenta, a conclusão é óbvia. Então, em vez de criar apelidos jocosos para o Windows ─ como “Ruindows” ou “colcha de retalhos”  devido à quantidade de remendos que a Microsoft disponibiliza regularmente para fechar brechas e corrigir bugs, mais vale o usuário fazer sua parte e instalá-los. E o mesmo vale para os demais aplicativos.

Os applets Java não têm permissão para alterar arquivos do sistema, mas o mecanismo que limita a execução de funções especiais está sujeito a falhas que podem resultar em brechas de segurança e permitir a instalação de códigos maliciosos. A Oracle que adquiriu a Sun Microsystems em 2010 e atualmente é a responsável pelo Java conserta as vulnerabilidades conforme elas são identificadas, mas o miniaplicativo criado no Painel de Controle do Windows, quando da instalação do programa, vem configurado para buscar atualizações somente uma vez por mês. Por conta disso, o usuário pode passar semanas usando uma versão insegura, e ainda que a aba Atualizações permita ajustar a periodicidade e o horário em que a busca deve ser empreendida, isso nem sempre funciona, de modo que o melhor a fazer é buscar atualizações manualmente pelo menos uma vez por semana.

Observação: Embora essa questão tenha sido abordada uma porção de vezes, não custa repetir, em atenção aos esquecidos e aos recém-chegados, que as atualizações automáticas do Windows e o Windows Update/Microsoft Update contemplam somente o sistema, seus componentes e outros produtos Microsoft, como o MS Office. Para atualizar os demais aplicativos sem grande trabalho, recorra a freewares como o FileHippo App Manager ou o OUTADATEfighter, dentre diversas outras opções disponíveis no SUPERDOWNLOADS, BAIXAKI, ALLMYAPPS PC MANAGER e outros repositórios que tais.


Tudo isso é muito interessante (ou nem tanto), dirá o leitor, mas a pergunta é: devemos ou não desabilitar o plug-in do Java em nossos navegadores? Por uma questão de espaço, a resposta fica para a próxima postagem. Abraços a todos e até lá.