CENÁRIO POLÍTICO NACIONAL: COM BRASILEIROS ASSIM - TANTO NO ÂMBITO DOS ELEITORES QUANTO NO DOS ELEITOS - FICAM UM GRANDE CANSAÇO E UMA DESESPERANÇA SEM FIM.
Além
de designar a principal ilha da Indonésia,
o nome Java remete a uma plataforma/linguagem de programação
orientada ao objeto desenvolvida pela SUN na década de 90. Sua
principal vantagem é permitir a criação de aplicativos capazes de rodar em
praticamente qualquer sistema operacional, o que a torna amplamente utilizada
em computadores, datacenters, celulares, smartphones, consoles de jogos, set-top
boxes, impressoras, webcams etc.
Além de bibliotecas de suporte da plataforma e o plug-in que permite a execução dos applets Java nos navegadores, o Java Runtime Environment integra uma máquina virtual (Java Virtual Machine) que atua como interprete entre os programas e o sistema operacional, ao passo que softwares escritos em outras linguagens requerem modificações substanciais para se compatibilizar com outros sistemas (ou outra versão de um mesmo sistema, em certos casos).
Além de bibliotecas de suporte da plataforma e o plug-in que permite a execução dos applets Java nos navegadores, o Java Runtime Environment integra uma máquina virtual (Java Virtual Machine) que atua como interprete entre os programas e o sistema operacional, ao passo que softwares escritos em outras linguagens requerem modificações substanciais para se compatibilizar com outros sistemas (ou outra versão de um mesmo sistema, em certos casos).
Muito se vem falando sobre a insegurança do
JAVA, mas é preciso deixar claro que
o “X” da questão não é a linguagem em si, mas o plug-in, que pode apresentar vulnerabilidades das quais a
bandidagem digital se aproveita para burlar as proteções dos sistemas. Segundo a conceituada empresa de segurança russa KASPERSKY, uma das vulnerabilidades mais comuns em PCs tem a ver
com brechas no Java Runtime Environment,
que podem ser exploradas por sites maliciosos através do tal plug-in.
Observação: Convém lembrar que os
softwares atuais são obras complexas de engenharia computacional, e como a
quantidade de bugs (erros) tende a crescer conforme o número de linhas de
código aumenta, a conclusão é óbvia. Então, em vez de criar apelidos jocosos
para o Windows ─ como
“Ruindows” ou “colcha de retalhos” ─ devido à quantidade de remendos que a Microsoft disponibiliza regularmente para fechar
brechas e corrigir bugs, mais vale o usuário fazer sua parte e instalá-los. E o
mesmo vale para os demais aplicativos.
Os applets Java não têm permissão para alterar arquivos do sistema, mas o mecanismo que limita a execução de funções especiais está sujeito a falhas que podem resultar em brechas de segurança e permitir a instalação de códigos maliciosos. A Oracle ─ que adquiriu a Sun Microsystems em 2010 e atualmente é a responsável pelo Java ─ conserta as vulnerabilidades conforme elas são identificadas, mas o miniaplicativo criado no Painel de Controle do Windows, quando da instalação do programa, vem configurado para buscar atualizações somente uma vez por mês. Por conta disso, o usuário pode passar semanas usando uma versão insegura, e ainda que a aba Atualizações permita ajustar a periodicidade e o horário em que a busca deve ser empreendida, isso nem sempre funciona, de modo que o melhor a fazer é buscar atualizações manualmente pelo menos uma vez por semana.
Os applets Java não têm permissão para alterar arquivos do sistema, mas o mecanismo que limita a execução de funções especiais está sujeito a falhas que podem resultar em brechas de segurança e permitir a instalação de códigos maliciosos. A Oracle ─ que adquiriu a Sun Microsystems em 2010 e atualmente é a responsável pelo Java ─ conserta as vulnerabilidades conforme elas são identificadas, mas o miniaplicativo criado no Painel de Controle do Windows, quando da instalação do programa, vem configurado para buscar atualizações somente uma vez por mês. Por conta disso, o usuário pode passar semanas usando uma versão insegura, e ainda que a aba Atualizações permita ajustar a periodicidade e o horário em que a busca deve ser empreendida, isso nem sempre funciona, de modo que o melhor a fazer é buscar atualizações manualmente pelo menos uma vez por semana.
Observação:
Embora essa questão tenha sido abordada
uma porção de vezes, não custa repetir, em atenção aos esquecidos e aos
recém-chegados, que as atualizações
automáticas do Windows e o Windows
Update/Microsoft Update contemplam somente o sistema, seus componentes e outros
produtos Microsoft, como o MS Office. Para atualizar os demais
aplicativos sem grande trabalho, recorra a freewares como o FileHippo App Manager ou o OUTADATEfighter,
dentre diversas outras opções disponíveis no SUPERDOWNLOADS, BAIXAKI,
ALLMYAPPS
PC MANAGER e outros repositórios que tais.
Tudo isso é muito interessante (ou nem
tanto), dirá o leitor, mas a pergunta é: devemos ou não desabilitar o plug-in
do Java em nossos navegadores? Por uma questão de espaço, a resposta fica para
a próxima postagem. Abraços a todos e até lá.