O DINHEIRO
COMPRA TUDO. ATÉ AMOR VERDADEIRO.
O Halloween
já passou, mas eguns mal despachados não limitam a
azucrinar os viventes apenas em datas específicas. Diante disso, entre as mais diversas histórias de terror, devemos nos preocupar com os fantasmas digitais, diz a Kaspersky — renomada
empresa russa de cibersegurança que dispensa maiores apresentações.
Dependendo da forma como navegamos
na Web e usamos nossos dispositivos, alguns "espíritos" podem nos
assustar e até causar grandes estragos. Um bom exemplo é o "fantasma do ex". Durante um relacionamento, muitos casais compartilham
playlist e fotos nas redes sociais, logins e senhas de sites ou
plataformas de vídeo e até mesmo informações pessoais/confidenciais. Quando o
relacionamento termina — e sobretudo se o fim da relação não se deu de forma
pacífica — a coisa pode complicar.
É cada vez mais frequente o uso de
ferramentas de colaboração online para compartilhar documentos no ambiente de
trabalho, incluindo ferramentas externas à empresa, como nuvens públicas. Mas o
esqueleto pode deixar o armário quando o projeto é concluído e alguns dos envolvidos são desligados da empresa. Isso porque poucas pessoas tomam o cuidado de
excluir essas informações ou limitar o acesso de ex-colaboradores. De acordo
com a Kaspersky, mais
de 30% dos ex-funcionários têm acesso a arquivos e documentos de um empregador anterior, o que
coloca a integridade dos dados da empresa em xeque.
Igualmente comum (e frequente) é a criação de contas para acessar redes sociais e realizar
transações via net banking e compras em lojas virtuais, por exemplo. Quanto mais
serviços, mais nomes de usuário e senhas de acesso precisam ser memorizadas Ante esse dificuldade, muita gente acaba usando os mesmos dados para os
mais diversos fins, e basta alguém descobrir essa senha para ter acesso a leque de serviços que pode ir de desbloquear a tela do smartphone a acessar a conta
bancária do incauto. Segundo a Kaspersky, 35%
dos brasileiros
usam
entre uma e três senhas
para
todas
as suas contas.
Outra assombração pega carona na proliferação
de apps que instalamos (muitos dos quais sem a menor necessidade). Além de
consumirem ciclos de processamento e espaço na memória, 83%
dos aplicativos Android têm acesso a dados
confidenciais como contatos, mensagens, etc., e alguns podem até fazer chamadas
e enviar SMS, tornando-se um vetor
de ataque.
— Não compartilhe suas credenciais com ninguém. Se por algum motivo você for obrigado fazê-lo, altere suas senhas e retome o controle de suas contas o quanto antes;
— Elimine o acesso total aos documentos na nuvem. Quando um colaborador for desligado do time, não se esqueça de remover seu acesso a serviços compartilhados.
— Use senhas diferentes para cada serviço ou aplicativo. Certifique-se de que elas contenham 12 ou mais caracteres. Dada a impossibilidade de memorizar todas elas, recorra a um gerenciador de senhas, como Kaspersky Password Manager (uma vez instalado o aplicativo, você só precisa memorizar senha-mestra).
— Use uma solução de segurança, como o Kaspersky Security Cloud, que, além de proteger as informações em seus dispositivos, fornece alertas de violações de segurança para os diferentes serviços em que você está inscrito, concitando-o a alterar senhas que podem estar em risco.
— Ative a atualização automática em seus dispositivos e remova todos os aplicativos que você não usa.
Sobrando tempo, dê
uma olhada no vídeo abaixo: