EXISTE A
HISTÓRIA, A HISTÓRIA DA HISTÓRIA E A HISTÓRIA POR TRÁS DA HISTÓRIA.
Bloatware (bloat = inchar) e Crapware (crap = merda) são termos que designam aplicativos que vêm pré-carregados em PCs e smartphones porque os respectivos desenvolvedores remuneram os
fabricantes dos aparelhos (e as operadoras, no caso dos celulares) por cada
cópia instalada.
Manter uma profusão inutilitários ocupando espaço
e disputando memória e ciclos do processador com apps realmente úteis é gastar
boa vela com mau defunto, mas nem sempre é fácil remover essa lixaria — que,
inclusive, retorna quando o Windows
é reinstalado ou o smartphone é
revertido às configurações de fábrica.
Empresas como Samsung,
Asus, LG e distinta companhia sempre atocharam carradas de inutilitários
em seus produtos, de navegadores próprios a lojas de apps, galerias e que
tais. A quantidade vem diminuindo, mas ainda está além do que seria
razoável.
Embora o crapware seja mais comumente associado a
celulares Android, os PCs também não escapam. ASUS, Samsung, LG, Lenovo, Dell, entre outros fabricantes, adicionam, no mínimo, uma
porção de programas de monitoramento e ajuste de performance, enquanto a Microsoft recheia o Windows 10 com
itens da Windows Store que nem
sempre têm utilidade (mas que podem ser removidos mais facilmente que no Android, como veremos na sequência).
Costuma-se dizer que quando não pagamos por
um produto é porque nós somos o produto. Mas
convenhamos: diferentemente dos apps freeware e webservices gratuitos, computadores e smartphones custam um bom
dinheiro — ou muito dinheiro, considerando o poder aquisitivo do brasileiro
e a carga tributária que incide sobre esses produtos (em torno de 40 % nos smartphones e tablets, 50% nos iPads e
30% em PCs com preços acima de R$ 3
mil).
No Windows
10, há pelo menos quatro maneiras de desinstalar aplicativos nativos, três delas a partir de recursos do próprio sistema e uma com o auxílio de ferramentas
de terceiros. O resultado não é 100% garantido, mas, no geral, costuma ser bom.
Como o tutorial é um tanto longo e dividi-lo em duas partes
não me parece uma boa ideia, vou deixar para publicá-lo inteiro na próxima postagem.