A
LÍNGUA É UM ÓRGÃO SEXUAL MUITO USADO PELOS JOVENS PARA FALAR.
Mobilidade e portabilidade são termos comumente
usados como sinônimos, até porque tudo que é portátil costuma ser móvel. No
entanto, no âmbito da informática, nem tudo que é móvel é portátil (no sentido de ser capaz de portar dados). Um bom
exemplo disso é o pendrive, que
serve para armazenar e transportar arquivos digitais, embora não os exiba de
maneira autônoma. Já os Smartphones,
dumbphones (*), tablets, notebooks e afins tanto armazenam e
transportam quanto exibem arquivos digitais, e ainda podem ser levados facilmente
de lado para outro e/ou utilizados em trânsito ─ razão pela qual são conhecidos
como portáteis, ainda que fosse mais
correto defini-los como móveis.
Questões semânticas à parte, fato é que nossos gadgets precisam de eletricidade para funcionar, e como
depender exclusivamente da rede elétrica contraria os princípios da portabilidade (ou seria da mobilidade?), os fabricantes optaram
pelas baterias recarregáveis ─
solução que foi satisfatória durante algum tempo, mas deixou de atender a
demanda dos novos modelos, que, devido
ao hardware mais poderoso e a gama de funções que cresce a cada nova versão,
requerem recargas cada vez menos espaçadas, conforme vimos nas postagens
anteriores.
Enquanto as "baterias do futuro" ─ desenvolvidas a
partir das alternativas ao íon de lítio
que mencionamos alhures ─ não se tornam padrão de mercado, resta-nos economizar
energia e prolongar ao máximo a autonomia dos nossos aparelhos, o
que pode ser feito mediante recursos
nativos, aplicativos de terceiros
e/ou ajustes oferecidos pelo sistema
operacional. Só não vale se entusiasmar e repetir o feito no PC de mesa ou
notebook que o substitua, a menos que você não se incomode em reduzir o
desempenho do computador para economizar uns poucos reais na conta de luz.
Passando ao que interessa, o intervalo de tempo que um
portátil suporta longe da tomada
depende de diversos fatores, mas sempre será diretamente proporcional à capacidade de carga da bateria e
inversamente proporcional ao consumo do aparelho. Como as informações que
os fabricantes oferecem a propósito se baseiam em "condições ideais" ─
que não refletem o dia a dia dos usuários ─, é melhor você fazer suas próprias
medições. Sem embargo, você pode ter uma ideia aproximada da autonomia
dividindo a capacidade da bateria pelo consumo do aparelho ou recorrendo a
algum aplicativo dedicado ─ a maioria deles proporciona resultados bem mais precisos e se
encarrega do trabalho pesado. Um bom exemplo é BatteryBar,
disponível tanto como shareware quanto como freeware (note que, embora reúna
menos recursos do que a versão paga, a gratuita atende perfeitamente as
necessidade dos usuários domésticos comuns). Uma vez instalado o programinha,
basta pousar o ponteiro do mouse sobre o ícone do medidor para obter diversas
informações atualizadas em tempo real, tais como a capacidade total da bateria,
a taxa de carga e descarga, o tempo de uso e até uma estimativa da vida útil do
componente.
Observação: O Windows 7 dispõe de uma ferramenta
nativa que monitora o sistema por um período pré-definido, aponta erros,
oferece sugestões para economizar energia e apresenta uma estimativa da vida
útil da bateria. Para acessá-la, digite cmd na caixa de pesquisa do menu
Iniciar, clique com o botão direito sobre o ícone respectivo, escolha a
opção Executar como administrador e, na linha de comando, digite powercfg
–energy. Ao final, tecle exit para fechar a janela, localize o
arquivo energy-report.html (em C:\Windows\System32), abra-o no
seu navegador e analise as informações fornecidas. Os valores de DESIGN
CAPACITY e LAST FULL CHARGE, bem no finalzinho do arquivo, remetem à
capacidade de armazenamento de energia; quando maior for a diferença entre
eles, menor será a eficiência do componente.
(*) "Dumbphone" é o nome pelo qual passaram a ser conhecidos os celulares básicos, espartanos, mais pobres em recursos e funções do que os smartphones. O termo Dumb (estúpido, burro) se contrapõe a smart (inteligente, esperto).
Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:
(*) "Dumbphone" é o nome pelo qual passaram a ser conhecidos os celulares básicos, espartanos, mais pobres em recursos e funções do que os smartphones. O termo Dumb (estúpido, burro) se contrapõe a smart (inteligente, esperto).
Passemos agora ao nosso tradicional humor de final de semana:
Namore alguém que tenha o mesmo tipo de carregador que o seu.
Se a bateria do seu celular dura o dia inteiro, é porque ninguém gosta de você.
Odeio esse corretor ortográfico do celular. Não consigo falar nem a porta de um palavrão nessa vossa! É um carvalho mesmo...
Propaganda da Vivo diz que tem bônus para falar de vivo pra vivo. E alguém tá querendo falar com os mortos?
Os “tablets” são smartphones para pessoas com orelhas grandes.
Na semana que vem a gente continua, pessoal. Bom f.d.s., abraços e até segunda.
Se a bateria do seu celular dura o dia inteiro, é porque ninguém gosta de você.
Odeio esse corretor ortográfico do celular. Não consigo falar nem a porta de um palavrão nessa vossa! É um carvalho mesmo...
Propaganda da Vivo diz que tem bônus para falar de vivo pra vivo. E alguém tá querendo falar com os mortos?
Os “tablets” são smartphones para pessoas com orelhas grandes.
Na semana que vem a gente continua, pessoal. Bom f.d.s., abraços e até segunda.