Mostrando postagens com marcador bateria. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador bateria. Mostrar todas as postagens

segunda-feira, 2 de setembro de 2019

O ÍCONE DA BATERIA SUMIU DA ÁREA DE NOTIFICAÇÃO? VEJA COMO RESOLVER

DESINFORMAÇÃO ACIMA DE TUDO; IGNORÂNCIA ACIMA DE TODOS.

Como dizia minha finada avó (quando era viva, naturalmente), tudo que é demais enche. Assim, em homenagem à sábia senhora, achei por bem intercalar alguns posts sobre informática na sequência em que vinha focando a evolução tecnológica no segmento automotivo.

Começo relembrando como solucionar um problema bastante comum em notebooks, que é o desaparecimento do ícone da bateria da Área de Notificação do Windows (ou Bandeja do Sistema, como queiram). Ele está ali para permitir que o usuário tenha uma ideia aproximada do nível de carga e/ou tempo durante o qual será possível usar computador desconectado da rede elétrica. Para isso, basta pousar o cursor do mouse sobre a figurinha que representa a bateria (vide ilustração), desde que ela esteja visível, naturalmente. 

Observação: Dependendo de como seu Windows foi configurado, pode ser preciso clicar na pequena seta para cima (Mostrar ícones ocultos), na extremidade esquerda da Área de Notificação, para visualizar o ícone da bateria (que, por óbvio, só é exibido em computadores portáteis).

Sumiços parecem estar na moda hoje em dia. Some dinheiro do Erário, some vergonha da cara de ministros supremos, some o apoio do presidente da Banânia a seu ministro da Justiça, some Fabrício Queiroz, o fantasminha camarada... ah, peraí, esse a revista Veja achou, talvez porque ele tenha baixado a guarda depois que Toffoli suspendeu as investigações baseadas em dados do Coaf. Mas isso é assunto para nossa seção de política. Vejamos, pois, como fazer o ícone da bateria reaparecer no lugar de onde jamais deveria ter saído.

A primeira coisa que você deve fazer é conferir se a exibição não foi desativada: clique em Iniciar >  Configurações > Personalização > Barra de tarefas, desça pela tela até o campo Área de notificação e clique no link Ativar ou desativar ícones do sistema. Se o ícone da bateria não estiver listado, clique no link Selecione quais ícones devem aparecer na barra de tarefas e faça o ajuste necessário.

Se isso não resolver o problema, você pode reiniciar o computador, mas não custa nada tentar, antes, reiniciar somente o Windows Explorer: dê um clique direito num ponto vazio da Barra de Tarefas, clique em Gerenciador de Tarefas, e, na aba Processos, desça pela tela até encontrar o item Windows Explorer (ou explorer.exe, conforme a versão do Windows), selecione-o e clique no botão Reiniciar.

Se nem assim resolver, tecle Ctrl+Alt+Del, clique em Sair e torne a fazer o logon. Se não funcionar, desligue e religue o computador. Se não der certo, restam pelo menos mais duas possibilidades:

A primeira consiste em abrir o menu Executar(tecle Win+R), digitar regedit, pressionar Enter, navegar até HKEY_CURRENT_USER\Software\Classes\Local\Settings\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\TrayNotify Settings\Software\Microsoft\Windows\CurrentVersion\TrayNotify, deletar os valores IconStreams e PastIconsStream e reiniciar o computador (isso fará com que todas as configurações das opções de notificação retornem à configuração padrão e permitirá ativar o ícone de bateria novamente).

A segunda é digitar gerenciador na caixa de pesquisas da Barra de Tarefas (ou da Cortana, conforme a configuração do seu sistema), selecionar a opção Gerenciador de Dispositivos, expandir a entrada Baterias, dar um clique direito em Bateria de Método de Controle Compatível com ACPI da Microsoft, clicar em Desativar e depois em Ativar.

Observação: Note que esses nomes podem estar em inglês, e que, conforme o build do seu Windows, pode ser preciso clicar em Desinstalar e depois em Verificar se há alterações no Hardware para reinstalá-los.

Feito isso, repita o processo em Adaptador de CA da Microsoft e veja se o ícone reapareceu.

segunda-feira, 6 de maio de 2019

E MAIS DICAS PARA RESOLVER PROBLEMAS... AINDA SOBRE COMO ECONOMIZAR BATERIA


NÃO EXISTE CURA PARA A MORTE, PARA A PREGUIÇA OU PARA A BURRICE.

Complementando o que foi dito na postagem anterior, você pode economizar energia da bateria do seu notebook ao assistir a vídeos pressionando as teclas Win+i, clicando em Aplicativos > Reprodução de vídeo e, em Opções de bateria > Ao assistir filmes e vídeos com a energia da bateria, selecionando Otimizar a duração da bateria explorando as opções de ajuste disponíveis, como usar uma resolução mais baixa, por exemplo. Mas note que é sempre preferível assistir a vídeos, sobretudo os mais longos, quando o computador estiver sendo alimentado pela tomada.

Torne a pressionar as teclas Win+i, clique em Sistema > Bateria > Veja quais apps estão afetando a duração da bateria, avalie quanto cada aplicativo listado está consumindo e escolha quais devem ser permitidos — basta selecionar cada um deles e desmarcar a caixa de verificação Permitir que o Windows decida quando este app pode ser executado em segundo plano. Mas note que (1) esse recurso só está disponível quando o note está sendo alimentado pela bateria, ou seja, desconectado da tomada de energia e que (2) pode não ser possível alterar alguns aplicativos.

Ainda na janela das Configurações, clique em Privacidade > Localização e selecione o botão Alterar para desativar a localização do seu dispositivo. Clique em Dispositivos > Bluetooth e outros dispositivos  e desative o Bluetooth.

Sempre que puder, mantenha seu note conectado à tomada até que a bateria esteja 100% carregada. Para verificar o nível de carga, pouse o ponteiro do mouse sobre o ícone Bateria na barra de tarefas (aquele que costuma desaparece, mas que vimos como recuperar na postagem retrasada) ou tecle Win+i e clique em Configurações > Sistema > Bateria

Reiniciar o computador pode corrigir problemas que comprometem a duração da bateria, e ativar o modo avião quando não for preciso usar a internet, o Bluetooth ou outros meios de comunicação sem fio também ajuda a poupar energia. Para isso, na janela das Configurações, clique em Rede e Internet > Modo avião e ative o dito-cujo.

Segundo a Microsoft, testes mostram que, durante a navegação com o Microsoft Edge, a bateria dura entre 36% e 53% mais por carga do que quando se navega com o Chrome, o Firefox ou o Opera no Windows 10 (acredite se quiser). 

Por último, mas não menos importante, se você tem dispositivos ou acessórios conectados ao note que não estejam sendo utilizados, desligue o computador, desconecte esses dispositivos e torne a ligar o aparelho.

quarta-feira, 29 de agosto de 2018

AINDA SOBRE COMO PROLONGAR A VIDA ÚTIL DO SMARTPHONE

AMAR É DAR O QUE NÃO SE TEM A QUEM NÃO PEDIU.

Num mundo ideal, só compraríamos produtos legítimos em lojas oficiais, mandaríamos consertar o carro em concessionárias ou oficinas autorizadas, usaríamos softwares licenciados, e por aí vai. Só que não vivemos num mundo ideal, mas num país onde há 13 milhões de desempregados, e boa parte dos que ainda têm emprego ganha salários de fome e, portanto, não pode se dar ao luxo de trocar o celular assim que um modelo novo chega ao mercado.

Felizmente, alguns cuidados simples ajudam a prolongar a vida útil dos telefoninhos, conforme a gente viu na semana passada. Agora, veremos como prevenir problemas quando for preciso substituir o carregador, lembrando sempre que baterias não originais podem até ser usadas, desde que homologadas pelo fabricante do smartphone (e o mesmo vale para tablets e notes).

Baterias, carregadores, cabos e acessórios vendidos em “camelódromos” ou por ambulantes — por preços até 90% inferiores aos dos produtos originais — devem ser evitados, pois, além da baixa durabilidade, podem derreter ou até mesmo explodir. Claro que a gente nem sempre se atém a esse detalhe quando precisa recarregar o celular em trânsito — situação em que, embora não devêssemos, costumamos recorrer ao primeiro carregador que aprece. Mas na hora de substituir a bateria, o carregador ou o cabo, ou mesmo comprar uma unidade sobressalente para deixar no escritório, por exemplo, é fundamental atentar para a qualidade do produto.

As baterias acumulam energia e a fornecem ao aparelho ao qual estão conectadas, e como sua autonomia é limitada, elas precisam ser recarregadas regularmente, sendo essa a função dos carregadores. Produtos originais e modelos compatíveis de boa qualidade integram um microchip que “regula” a tensão, evitando sobrecargas e outros danos. Muitos smartphones identificam um carregador inadequado e alertam o usuário, mas os fabricantes de acessórios chinfrins costumam “enganar” os telefoninhos. Como as tensões que esses carregadores fornecem nem sempre é adequada ou uniforme, o tempo de recarga pode aumentar, a vida útil da bateria pode ser reduzida e ainda há risco de eventuais sobretensões derreterem o plugue, o cabo ou o próprio carregador, sem falar na possibilidade de, em situações extremas, a bateria explodir.

Preço alto nem sempre é sinônimo de excelência, mas preços muito baixos sugerem má qualidade. Se você não quiser (ou não puder) comprar acessórios originais, opte ao menos por modelos compatíveis de marcas conhecidas. E não basta que eles “encaixem”; é preciso que a voltagem e a amperagem gravadas na carcaça ou na etiqueta desses dispositivos sejam iguais às do modelo fornecido com seu smartphone, tablet ou notebook.

Se você comprou um carregador “suspeito” e reparou que ele aquece demais, que o ícone da bateria não é acionado durante a recarga, que seu aparelho desliga sozinho durante o processo ou que a bateria descarrega muito rapidamente, é bom pôr as barbichas de molho. Alguns aplicativos disponíveis para Android checam a saúda da bateria e o processo de recarga. Para mais informações, clique aqui.

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

sexta-feira, 3 de novembro de 2017

PILHAS DURACELL VAZANDO

O PASSADO É HISTÓRIA; O FUTURO, UM MISTÉRIO; O PRESENTE, UMA DÁDIVA.

Resolvi interromper brevemente a sequência sobre a memória de massa do computador devido a um problema que pode ser de interesse geral. Vamos à postagem sem mais delongas.

Lembra do coelhinho da Duracell? Aquele que continuava batendo seu tamborzinho depois que os outros, supostamente alimentados por pilhas de outras marcas, paravam de funcionar?  Pois é. Pena que o comercial não dizia que as pilhas poderiam vazar e causar danos aos equipamentos, como vem ocorrendo de uns tempos a esta parte.

Pilhas alcalinas duram mais e as Duracell, mais que as concorrentes. E eu sempre as achei mais seguras, já que utilizam uma substância alcalina como eletrólito (ou ponte salina), em vez do ácido usado nas pilhas comuns, que são mais baratas, mas menos duráveis e pouco confiáveis. Até que um amigo comentou que o controle remoto da sua TV fora danificado por pilhas Duracell e eu resolvi fazer uma pesquisa no Google.

Eu, pessoalmente, nunca tive problemas com produtos Duracell, de modo que dei o dito pelo não dito até alguns dias atrás, quando meu teclado wireless deixou de responder. Em situações assim, a suspeita recai primeiro sobre as pilhas, mas achei improvável que elas estivessem gastas, pois as havia trocado recentemente. No entanto, bastou abrir a portinhola do compartimento para ver que elas estavam recobertas por uma camada esbranquiçada, parecida com aquele azinhavre que se forma no polo positivo das baterias automotivas.

Meu teclado voltou a funcionar depois que eu removi as pilhas, limpei o compartimento com um cotonete umedecido em vinagre ― que, por ser ácido, neutraliza os efeitos da substância alcalina vazada ―, soprei por alguns minutos com o secador de cabelos e coloquei pilhas novas. Mas é bem provável que o resultado fosse outro se o vazamento tivesse ocorrido no controle do meu DVD-Player, por exemplo, que passa meses sem sair da gaveta. 

Como meu estoque de pilhas Duracell está embalagem e dentro do prazo de validade, não vi razão para descartá-lo, mas vou pensar duas vezes antes de tornar a comprar produtos dessa marca.

Amanhã eu complemento esta abordagem, pessoal. Tenham todos uma ótima sexta-feira (e um excelente fim de semana prolongado, para quem emendou o feriado de finados). 

Visite minhas comunidades na Rede .Link:

quarta-feira, 6 de setembro de 2017

CRONÓGRAFO COM PONTEIROS DESSINCRONIZADOS... (PARTE V)

OS IDIOTAS NUNCA TÊM DÚVIDAS.

Antes de encerrar as preliminares e passar ao mote desta sequência, cumpre salientar que o grande “senão” dos relógios de movimento mecânico é a reserva de marcha se esgotar quando nos esquecemos de lhes dar corda. Demais disso, com a honrosa exceção de modelos da alta relojoaria suíça (Rolex, Omega, Panerai, Hublot, IWC, Breitling etc.), esses mecanismos costumam ser (bem) menos precisos que os movidos à quartzo ― embora estes últimos fiquem anos luz aquém dos relógios atômicos.

Observação: Um relógio atômico é basicamente um relógio a quartzo, só que ajustado com base em átomos de césio 133 (que “oscilam” mais de 9 trilhões de vezes por segundo). Sua precisão fica na casa do bilionésimo de segundo ― contra dez milésimos de segundo dos relógios a quartzo comerciais. Em outras palavras, enquanto seu adereço de grife atrasa ou adianta 3,5 segundos por ano, num relógio atômico a variação é de apenas 1 segundo a cada milhão de ano ― podendo chegar a inacreditável marca de 1 segundo a cada 15 bilhões de anos na engenhoca desenvolvida pelo NIST (National Institute of Standards and Technology).

O ajuste da frequência e a exatidão no corte do cristal de quartzo definem a precisão do relógio. Modelos de boa estirpe atrasam ou adiantam míseros segundos por ano, mas você não deve esperar o mesmo comportamento de modelos baratos, vendidos por camelôs e assemelhados. Mas a grande “desvantagem” desses relógios é a bateria que os alimenta, ou melhor, a necessidade de substituí-la a cada dois ou três anos. Isso porque esse procedimento envolve a abertura da caixa (mediante a remoção do fundo ou do vidro que protege o mostrador). 

Assim, se o relojoeiro não for cuidadoso, seu relógio de mergulho passará a não resistir sequer a um banho de chuveiro. Isso sem mencionar que baterias de reposição genéricas ― de baixo custo e péssima qualidade ― não só duram menos como podem vazar, danificando irreversivelmente o módulo do relógio.

Na próxima postagem veremos a diferença entre cronógrafos e cronômetros e, finalmente, como fazer para ajustar os ponteirinhos adicionais, caso eles fiquem desalinhados depois de uma troca de bateria feita por um relojoeiro chinfrim. Até lá.

QUANDO OS IGUAIS SE ATRAEM

Segundo as leis da Física, polos iguais se repelem, mas a Política tem razões que a própria razão desconhece. Cito o caso do senador Renan Calheiros, que é alvo de 17 inquéritos, réu por peculato em um processo no Supremo, e que agora está com Lula (que é réu em 6 processos, investigado em não sei quantos e condenado a nove anos e seis meses de prisão pelo juiz Sérgio Moro). Ele foi mudando aos poucos de natureza no noticiário político e hoje está a caminho de virar um dos grandes nomes da “resistência” contra o mal, a corrupção e a supressão dos direitos populares.

Como bem salientou o jornalista J.R. Guzzo em sua coluna na revista Veja do último dia 30, de Belzebu, o Cangaceiro das Alagoas foi promovido a Anjo ― talvez a Arcanjo ― e reconstruiu sua imagem na mídia gastar um tostão sequer com marqueteiros top de linha como João Santana, por exemplo ― que, por sinal, não está disponível no momento para esse tipo de trabalho. Como conseguiu essa proeza? Foi fácil: passou para o lado de Lula, com quem acabou de aparecer aos abraços em recente excursão do petista pelo nordeste, e já é um dos gigantes de sua campanha para voltar à presidência.

Segundo Antoine Lavoisier, na natureza nada se perde, tudo se transforma. Renan, o mau, transformou-se em Renan, o bom, depois de posar como aliado do eterno aspirante à presidência e notório candidato a hóspede do sistema prisional tupiniquim. É um fenômeno que está ao alcance de todos, pois o petista, até agora, aceitou de tudo ― desde que o postulante a aliado tenha uma folha corrida em estado de guerra aberta com o Código Penal, naturalmente.

Essa lista vai longe: um de seus nomes mais ilustres é o deputado Paulo Maluf, condenado à prisão tanto pela Justiça francesa quanto pelo STF, mas que, por alguma razão incerta e não sabida, continua deputado e com trânsito livre no Congresso Nacional. Ainda há pouco, Maluf declarou que Lula “é um exemplo para todos os brasileiros” e que sua condenação foi “uma injustiça”.

Outro nome espantoso é o ex-governador fluminense Sérgio Cabral, que está na cadeia há quase um ano e responde a uma dúzia de processos (se não me escapa nenhum) e é tido como uma espécie de “ladrão serial” (não há registro de nenhum governador brasileiro que tenha roubado tanto quanto ele nos 128 anos desta República. É outro dos grandes heróis do ex-presidente: “Votar em Sérgio Cabral é uma obrigação moral, ética e política” disse Lula num palanque eleitoral no Rio de Janeiro. Na ocasião, também informou aos eleitores que “estava provado que Cabral era um homem de bem”.

Dizer mais o quê? Tire o leitor suas próprias conclusões.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 1 de setembro de 2017

CRONÓGRAFO COM PONTEIROS DESSINCRONIZADOS? RESOLVA VOCÊ MESMO (Parte II)

RELÓGIO QUE ATRASA NÃO ADIANTA.

Todo relógio precisa de uma fonte de energia para funcionar. No final da década de 60, a maioria dos modelos de pulso continha uma mola (para gerar energia), uma espécie de massa oscilatória (para oferecer referência de tempo), dois (ou três) ponteiros, um mostrador enumerado e diversas engrenagens, até que a Bulova resolveu substituir a roda de balanço por um transistor oscilador, que, alimentado por uma bateria, mantinha um diapasão funcionando a algumas centenas de hertz. Mais adiante, o cristal de quartzo ― cujas propriedades já eram conhecidas e usadas para proporcionar a frequência exata em transmissores/receptores de rádio e computadores ― assumiria as funções desse diapasão e agregaria maior precisão ao mecanismo.

Se você tenciona comprar um relógio, escolha algo que seja funcional e confiável. Caixas de aço ou titânio são excelentes opções. O ouro é mais nobre, naturalmente, mas encarece significativamente o produto e chama a atenção dos amigos do alheio. E o mesmo vale para modelos de grife ― Patek, Rolex, Omega, Panerai, Hublot, IWC, Breitling, Tissot, Tag Heuer e distinta companhia ―, que chegam a custar centenas de milhares de dólares.

Observação: O Grandmaster Chime, da Patek Philippe (confira na foto que ilustra esta postagem) tem duas faces ― dependendo do lado usado para cima, ele exibe as horas ou o calendário perpétuo instantâneo. A caixa redonda de 47,4mm é feita de ouro rosa 18k e adornada com cristais de safira. O preço é de arrepiar: 2,5 milhões de francos suíços (cerca de R$ 8 milhões).

Quanto ao mecanismo responsável pelo movimento (também conhecido como calibre), você pode optar por modelos a quartzo ou mecânicos. No primeiro caso, que, como vimos, utiliza um oscilador regulado por uma peça de quartzo, a alimentação geralmente é feita por uma bateria. Já os modelos mecânicos funcionam “à corda”, que pode ser manual ou automática. Para os verdadeiros connoisseurs, apenas calibres mecânicos ― e de preferência manuais ― são aceitáveis, em que pese sua limitada reserva de marcha (em média, 24 horas). Isso significa que o relógio deixa de trabalhar quando fica muito tempo fora do pulso (modelos automáticos) ou quando não recebe corda (modelos manuais), e aí é preciso ajustar a hora e o calendário antes de voltar a "vesti-lo".

Mecanismos a quartzo alimentados por bateria funcionam ininterruptamente por anos a fio ― modelos com cronógrafo e outras papagaiadas tendem a consumir mais energia, mas uma bateria original ou equivalente costuma durar mais de dois anos. Existem opções alimentadas por energia solar (que dispensam a troca da bateria) ou térmica (como o smartwatch Matrix, que usa o calor do pulso como fonte de energia). 

Quanto à maneira de mostrar as horas, os relógios podem ser analógicos (de ponteiros), digitais (display de cristal líquido) ou híbridos (combinação de ambos). Via de regra, os analógicos consomem mais energia que os digitais ― a menos que você use muito a luzinha que ilumina o display, deixe os contadores de tempo e os alarmes e demais sinais sonoros ativados, e por aí vai. Nos digitais, além dos tradicionais cronógrafo e calendário simples ou duplo (com dia do mês e da semana) que os modelos de ponteiros costumam oferecer, você encontra contador de tempo regressivo, altímetro, bússola, termômetro e uma porção de outras papagaiadas.

Por hoje chega. Amanhã a gente conclui.

MENDES E OS CÃES SEM RABO

Gilmar Mendes, o inefável, não foi feliz na analogia entre juízes que “insistem em desafiá-lo” e rabo do cachorro.

Explicando melhor: o juiz federal Marcelo Bretas ― tido como o “Sérgio Moro carioca” ― mandou prender Jacó Barata Filho, o “rei do ônibus”, e Mendes mandou soltar; Bretas mandou prender de novo, e o supremo ministro do Supremo, de novo, mandou soltar. E emendou: “Em geral, o rabo não abana o cachorro, é o cachorro que abana o rabo”.

A declaração ofensiva, vulgar e imprópria de um juiz da Suprema Corte foi repudiada pela sociedade em geral e pelos magistrados em particular, embora nada tenha de atípica: o magistrado sul-mato-grossense é conhecido pela arrogância, amor ao protagonismo, língua ferina e total falta de comedimento nas relações com seus pares e juízes que estão abaixo dele na hierarquia do Judiciário.

Para qualquer pessoa minimamente racional, o fato de Mendes ter sido padrinho de casamento da filha de Barata com um sobrinho de sua mulher, Guiomar Mendes, que trabalha no escritório de advocacia que defende Barata ― que, por sua vez, é sócio de um cunhado do ministro numa empresa de ônibus ― já deveria bastar para o ministro se dar por impedido de atuar no caso. Mas não Gilmar, para quem “o juiz deve se afastar do caso quando é ‘amigo íntimo’ das partes, e essa qualificação não contempla padrinhos de casamento”.

É tanto compadrio misto que a chega a ser difícil de acreditar, mas o "deus-sol da magistratura" não vê aí “nenhuma suspeição”. Talvez por isso ele seja alvo de abaixo-assinados que pedem sua saída do STF ― o da Change.org já conta com quase 900.000 assinaturas. Ou também por isso, já que fedem suas relações semipresidencialistas com amigão Michel Temer e seus frequentes encontros fortuitos “nos porões do Jaburu”; a soltura de réus como José Dirceu e Eike Batista, que deixa clara sua habitualidade na concessão de habeas corpus a poderosos e põe em dúvida sua imparcialidade; o empenho na absolvição da chapa Dilma-Temer num julgamento patético, que envergonhou o país por ignorar a profusão de provas contra os réus a pretexto de “manter a governabilidade”, e por aí segue a interminável procissão.

Rodrigo Janot, ora no apagar das luzes de sua gestão à frente da PGR, pediu ao Supremo que a quintessência do saber jurídico seja impedida de atuar no caso da máfia do transporte no RJ. Resta saber como a presidente e os demais membros do STF se posicionarão sobre a questão. A sociedade já deixou claro que repudia um membro da mais alta Corte do país que atua não como operador da justiça, mas como distribuidor de privilégios.

Na última segunda-feira, a ministra Cármen Lúcia notificou Mendes sobre o pedido de suspeição apresentado por Janot, para quem “os vínculos são atuais, ultrapassam a barreira dos laços superficiais de cordialidade e atingem a relação íntima de amizade”. Vamos ver que bicho dá.

ObservaçãoNenhum pedido dos 80 pedidos impedimento ou suspeição de ministros do STF foi atendido nos últimos dez anos; todos foram rejeitados pelo presidente do STF da época e não tiveram os méritos discutidos pelo colegiado. 

E como hoje é sexta-feira:


Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 31 de julho de 2017

SMARTPHONE NA GELADEIRA? É FRIA!

POBRE, QUANDO METE A MÃO NO BOLSO, SÓ TIRA OS CINCO DEDOS. SE FOR O POBRE DE ARAQUE, A ALMA VIVA MAIS HONESTA DA GALÁXIA, TIRA SÓ QUATRO.

Houve tempos em que os computadores ocupavam salas inteiras e precisavam ser mantidos sob refrigeração forçada para funcionar. Hoje, bem mais leves e de dimensões bastante reduzidas, esses prodígios da tecnologia têm presença garantida em nossa mesa de trabalho (desktops e all-in-ones), mochila (notebooks), bolsa ou bolso (tablets e smartphones). Mas continuam sensíveis ao calor.

Em algumas regiões do Brasil, a temperatura pode facilmente passar dos 40ºC durante o verão e chegar ao dobro disso no interior do gabinete, daí ser importante manter desobstruídas as aletas (ranhuras) de ventilação dos desktops e notebooks e fazer uma limpeza interna de tempos em tempos). Nos modelos de mesa, qualquer pessoa minimamente experiente é capaz de abrir o gabinete para fazer a faxina (para mais detalhes, clique aqui e aqui), mas nos notebooks a história é outra (confira nesta postagem).

Se você costuma operar seu note no colo e o calor dissipado pelo aparelho chega a incomodar, colocar almofadas, mantas ou travesseiros sob ele é uma péssima ideia, pois isso pode bloquear a circulação do ar e elevar ainda mais a temperatura interna do portátil. Em ambientes fechados, nos dias de muito calor, vale até providenciar um suporte com cooler acoplado.

As consequências do superaquecimento podem ir de um simples travamento à fritura (literal) do processador ― ainda que os modelos de fabricação mais ou menos recente contam com chips que se desligam automaticamente quando a temperatura atinge o patamar pré-definido pelo fabricante. Para complicar, nem sempre é fácil diferenciar o aquecimento normal do superaquecimento, mas o zumbido do cooler girando na velocidade máxima durante muito tempo é um bom indicativo. E caso a tela escureça “do nada”, ou o computador travar quando você tenta abrir arquivos ou inicializar aplicativos mais pesados, ou ainda se ele reinicia sem mais aquela, fique esperto.

Como é sempre melhor prevenir do que remediar, vale a pena recorrer a um monitor dedicado, como o excelente Speccy ― que é oferecido gratuitamente pela Piriform (desenvolvedora do festejado CCleaner). Com esse programinha, basta um clique do mouse para conferir diversas informações sobre o hardware, dentre as quais a temperatura da CPU, da placa-mãe, do HD, e até mesmo da placa gráfica. Demais disso, evite sobrecarregar o processador e demais subsistemas da máquina executando e mantendo abertos muitos programas ao mesmo tempo ― ainda que o sistema seja multitarefa, você não é ―, sem falar que a maioria dos notebooks não é a melhor opção para jogar games radicais ou rodar aplicativos muito pesados (como os de editoração gráfica, por exemplo).

Nos smartphones e tablets, a exposição ao calor é agravada pelo fato de levarmos esse aparelho conosco a toda parte (inclusive à praia, onde o sol, potencializado pelo calor refletido pela areia, pode travar esse gadgets). Outro efeito do calor excessivo nesses aparelhos é reduzir a autonomia da bateria, que descarrega bem mais depressa quando exposta a altas temperaturas ― daí muita gente colocar o smartphone na geladeira por alguns minutos quando a bateria está “no osso” (funciona, mas não espere milagres e nem coloque o aparelho no freezer, pois a bateria não deve “congelar”).

Procure não esquecer o telefone dentro do carro quando estacionar sob o sol: além de potencializar o calor (que pode passar dos 60°C no interior do veículo), esse descuido costuma atrair a atenção dos amigos do alheio, além de causar problemas à bateria, danificar os displays de cristal líquido ou mesmo “enrugar” as partes plásticas do dispositivo.

Habitue-se a ativar recursos como Wi-Fi, 3G/4G e GPS somente se e quando você realmente os for utilizar. Mantê-los operantes o tempo todo aumenta o consumo de energia e sobrecarrega o processador, gerando ainda mais calor. Evite também rodar games ou outros app “pesados” quando o smartphone estiver exposto a altas temperaturas, e caso ele se torne instável, desligue-o imediatamente e deixe-o por alguns minutos num local onde a temperatura seja mais amena. Nesse caso, jamais coloque o aparelho na geladeira, pois o choque térmico só irá piorar a situação.

TEMER E SEU DIA “D”

O dia 6 de junho de 1944 ― data em que os aliados desembarcaram na costa da Normandia, dando início ao fim da Segunda Guerra Mundial ― ficou conhecido mundialmente como o “DIA D”. Já a versão tupiniquim será a próxima quarta-feira, dia 2 de agosto, quando o relatório do deputado Paulo Abi-Ackel, favorável a Michel Temer, deverá ser votado no plenário da Câmara.

Note que essa votação não condena nem absolve o presidente, apenas decide se a denúncia apresentada contra ele pelo procurador-geral Rodrigo Janot será ou não encaminhada ao STF. Para que seja, é preciso que 342 deputados (maioria qualificada de 2/3 dos 513 parlamentares) votem contra o parecer do relator. E para que Temer seja afastado (por 180 dias ou até a deliberação final), é necessário ainda que o Supremo acolha a denúncia. Do contrário, o assunto será encerrado ― ao menos até que Janot solte a próxima flecha, digo, a segunda das três denúncias que prometeu apresentar até 16 de setembro, quando será substituído no comando da PGR pelo hoje subprocuradora Raquel Dodge.

Observação: O deputado Sérgio Zveiter, relator da CCJ da Câmara, havia apresentado parecer favorável ao prosseguimento da investigação, mas aí a tropa de choque do Planalto entrou em ação, as torneiras do cofre foram abertas e os proxenetas da Casa cumpriram sua função. Segundo O GLOBO, nas duas semanas anteriores à votação na CCJ, o governo liberou R$ 15,3 bilhões, entre programas e emendas parlamentares. Com isso, o relator “hostil” foi trocado, boa parte dos membros da comissão foram substituídos por deputados alinhados com os interesses do presidente e o que era noite se fez dia, o que era água se vez vinho, o parecer de Zveiter foi para o lixo e o de Abi-Ackel foi aprovado por 41 votos a 24.

É nítida, portanto, a intenção de Temer de comprar o apoio de deputados venais como prostitutas nas zonas de baixo meretrício. Na CCJ, deu certo. Agora, haverá o enfrentamento decisivo. Quanto mais isso nos custará? Enquanto a equipe econômica peleja para manter o rombo orçamentário dentro da meta (com um déficit de R$ 139 bilhões) ― o que é uma missão quase impossível, devido à recessão, à pífia recuperação da economia, ao aumento das despesas e à redução das receitas ―, FrankensTemer reencarna Dilma, o Zumbi do Planalto, e faz “o diabo” para se manter no cargo, queimando os 5% de aprovação popular que lhe restam com o indecente aumento de impostos sobre os combustíveis. E não me venham dizer que não existe margem para corte nas despesas (se você não leu, leia o que eu escrevi nesta postagem).

Entrementes, especulações campeiam soltas: Janot vai fazer isso, o delator “x” vai contar aquilo, a tropa de choque do Planalto vai, a oposição não vai, o Supremo vai e não vai. Analistas políticos antecipam o fim do mundo várias vezes por dia, enquanto os congressistas gozam suas “merecidas férias de meio de ano”. Para suas excelências não há crise, desemprego ou preocupação com o preço dos combustíveis. Acho que esse povo nem imagina quanto custa o litro da gasolina, do álcool ou do diesel. Muito menos o preço da passagem do ônibus ou do metrô.

E assim la nave va, os cães ladram e a caravana passa. O atual governo mostrou o que sempre foi: a segunda parte da calamidade que foi o governo Dilma. Como bem ressaltou o jornalista J.R. Guzzo em sua coluna na edição de Veja desta semana, Temer continua sendo o ex-presidente que já é há tempos. Paga pelo que fez. Há quinze anos, ou sabe-se lá quantos, vive para servir o ex-presidente Lula e o PT, e para servir-se de ambos.

Os grandes amigos de ontem e inimigos de hoje deram de presente a Michel Temer tanto o cargo de vice quanto o desastre que vinham gestando desde que assumiram o comando do país, em 2003. A vida é dura. Não dá para ser vice de Dilma e acabar bem.

Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

sexta-feira, 31 de março de 2017

DÊ ADEUS AO CARREGADOR DO SEU CELULAR

DEUS ESTÁ NAS COINCIDÊNCIAS.

Não é de hoje que a telefonia móvel celular e os dispositivos que utilizamos para usufruir dessa tecnologia fazem parte do nosso dia a dia e dos apetrechos que levamos conosco a toda parte. E como a utilidade dos diligentes telefoninhos cresceu exponencialmente depois que eles se tornaram “inteligentes” ― e passaram a se chamar “smartphones” ―, a (baixa) autonomia da bateria se tornou uma fonte de aborrecimentos.
Se você utiliza seu smartphone como um computador em miniatura ― coisa que esses brinquedinhos realmente passaram a ser ―, já deve ter ficado sem bateria no meio do dia, mesmo que tenha deixado o aparelho na carga durante toda a noite anterior. 

Claro que as tomadas estão por toda parte ― em casa, na escola, no escritório, na sala de espera do dentista. Além disso, basta dispor de um carregador portátil e conectá-lo a uma saída 12v ― presente na maioria dos veículos de fabricação recente ― para você recarregar seu telefone enquanto se desloca de casa para o trabalho, por exemplo. Mesmo que o tempo de recarga seja bem maior (como quando carregamos o celular a partir de uma portinha USB do computador), essa é uma alternativa útil em determinadas situações ― como quando você está preso no trânsito e a bateria “morre” no exato momento em que você saca seu poderoso smartphone para enviar uma mensagem ou fazer uma chamada urgente.

A boa notícia é que uma solução que promete solucionar (ou minimizar) esse aborrecimento vem sendo desenvolvida por algumas empresas, dentre as quais a ENERGOUS. Trata-se de uma tecnologia mediante a qual a recarga (inclusive simultânea) de celulares, tablets e relógios inteligentes pode ser feita à distância e totalmente independente de conexões, fios e cabos fio, ou seja, dispensando tomadas e os tradicionais carregadores. O truque consiste no uso de um transmissor capaz de enviar energia por ondas de rádio, e promete recarregar os aparelhos a uma distância de até 1,5m.

Claro que ainda há dificuldades a vencer, uma das quais é o fato de a transferência de carga diminuir de maneira inversamente proporcional ao aumento da distância entre o transmissor e o receptor ― até cerca de 1 metro a eficiência é total; a partir daí, quanto maior a distância, menor a potência e maior o tempo que a bateria leva para ser recarregada. Isso sem mencionar que a Comissão de Comunicação Federal, que regula a indústria sem fio nos EUA, ainda precisa decidir se os carregadores sem fio de longa distância são ou não seguros.

Vale salientar que diversas alternativas “intermediárias” já foram, estão sendo e continuarão a ser lançadas no mercado enquanto os carregadores “wireless de verdade” não se tornam comercialmente viáveis. A partir do princípio da indução eletromagnética, foram desenvolvidas bases de carregamento que criam um campo eletromagnético quando a corrente elétrica passa por rolos de arame estrategicamente posicionados em seu interior. Um bom exemplo dessa tecnologia é o Qi, desenvolvido pela Wireless Power Consortium, que se popularizou pelo fato de a Nokia tê-lo utilizado no seu primeiro Windows Phone.

A transmissão de energia por indução alcança de 60% a 70% de eficiência em relação ao carregamento via cabo, e sua maior vantagem é a compatibilidade com diferentes dispositivos, já que você não precisa se preocupar com diferentes plugues e carregadores. Todavia, o telefone precisa ficar em cima da base, que, por sua vez deve, deve estar conectada a uma tomada da rede elétrica.

Observação: Pesquisando no Mercado Livre, é possível encontrar dezenas de carregadores “sem fio” por preços que partem de R$ 20 (dê uma olhada e depois veja quanto custaria substituir o carregador original do seu aparelho, no caso de ele vir a apresentar defeito).
Seja como for, as ações da Energous subiram 136% neste ano, a despeito de o produto final ainda não ter chegado às lojas. Isso sugere que a eliminação de fios e cabos caminha a passos de gigante, e que, em cerca de 5 anos, a tecnologia nos será tão familiar quanto a própria telefonia móvel celular.

Quem viver verá.

E como hoje é sexta-feira:

Um menino de 7 anos queria ganhar 100 reais. Rezou durante 2 semanas para Deus, mas nada aconteceu, e ele resolveu mandar uma carta para o Todo-Poderoso. O correio interpretou o destinatário ― DEUS-BRASIL ― como sendo o presidente da República, e entregou a missiva no Palácio do Planalto. Sensibilizado com o pedido do menino, Temer lhe enviou uma nota de 10 reais (por achar que 100 reais era muito dinheiro para uma criança de apenas 7 anos). O garotinho recebeu os 10 reais e, ao reparar que o envelope vinha de BRASÍLIA-DF, pegou papel e caneta e escreveu a seguinte carta de agradecimento: 

― Prezado Deus, muito obrigado por me mandar o dinheiro que pedi. Da próxima vez, vê se manda direto pro meu endereço, porque, quando passa por BRASÍLIA, aqueles filhos da puta ficam com 90%.


Confira minhas atualizações diárias sobre política em www.cenario-politico-tupiniquim.link.blog.br/

segunda-feira, 29 de agosto de 2016

AINDA SOBRE A BATERIA... (FINAL).

SE OS FATOS SÃO CONTRA MIM, PIOR PARA OS FATOS.

Como vimos no post anterior, há diversas maneiras de fazer com que a bateria do smartphone dure mais ― do ponto de vista da autonomia, não da vida útil do componente, que isso já é outra conversa. Uma delas é recorrer a um app dedicado ― como os que a gente analisou naquela oportunidade ―, mas talvez você obtenha melhores resultados ajustando as configurações do aparelho de maneira reduzir o consumo de energia. Por exemplo, se você diminuir o brilho da tela e o tempo que ela leva para escurecer automaticamente, desativar a maioria das funções que só se justificam em determinadas condições (tais como o flash, o alerta vibratório, o Bluetooth, o 4G, o Wi-Fi, etc.), certamente obterá uma economia considerável e talvez até consiga usar o aparelho durante um dia inteiro sem precisar conectá-lo a uma tomada, carregador veicular ou interface USB do computador.

Igualmente importante é, no momento da compra, escolher um smartphone com bateria de longa duração, já que o aumento da gama de recursos e funções dos aparelhos superou em muito o da capacidade das baterias. Então, verifique no manual do usuário (ou no resumo das especificações técnicas que costuma vir impresso na embalagem) a grandeza expressa em mAh (miliampere/hora) ― via de regra, quanto maior for esse valor, mais tempo o aparelho irá funcionar longe de uma tomada, carregador veicular ou porta USB do computador.

Para quem é fã da Apple, o iPhone 6 Plus é a melhor opção, pois sua bateria (de 2.750 mAh) costuma durar pelo menos um dia, mesmo que você seja um heavy user. O sistema operacional do Google é mais “gestão”, mas você estará razoavelmente bem servido com o Moto X Force (3.760 mAh), o Moto Maxx (3.900 mAh), o Moto X Play (3.630 mAh), o LG G4 e Galaxy Note 5 (ambos com baterias de 3.000 mAh), por exemplo.

Observação: O miliampere/hora) é um submúltiplo do Ah (ampère/hora) e corresponde a 3,6 coulombs (ou seja, a quantidade de carga elétrica transferida por uma corrente estável de um milésimo de ampère durante uma hora). Vale ressaltar que essa grandeza não quantifica a "potência" da bateria (que costuma ser expressa em joule ou watt/hora), mas sim sua capacidade de fornecer energia (que, em última análise, corresponde à autonomia do aparelho que ela alimenta).

Devido a diferentes configurações de hardware (processador, memórias, câmeras, display e uma série de outros componentes), de software (sistema operacional e apps instalados pelo fabricante) e da gama de recursos e funções, aparelhos similares de marcas, modelos e/ou versões diferentes podem consumir mais ou menos energia no mesmo espaço de tempo, daí não ser incomum uma bateria de 3.000 mAh “durar menos” que outra de 2.500 mAh, por exemplo. Aliás, quem ouve música o tempo todo, grava vídeos frequentemente e costuma assistir a clipes ou programas de TV na telinha do smartphone dificilmente consegue passar um dia inteiro sem recarregar a bateria.

Por essas e por outras, tenha em mente que:

― Tanto os carregadores quanto as baterias modernas controlam o fluxo de energia de maneira inteligente, de modo que não há risco significativo de sobrecarga se você deixar seu aparelho carregando durante toda a noite, por exemplo. No entanto, como seguro morreu de velho, o mais indicado é desconectá-lo da tomada assim que a bateria estiver 100% carregada.

― Manter o telefone desligado durante a recarga agiliza o processo, como também ligar o carregador à tomada da rede elétrica. Devido à baixa amperagem, o acendedor de cigarros do carro e a portinha USB do PC devem ficar para situações em que não houver alternativa.

― Com o passar do tempo, as conexões entre a bateria e o telefone tendem a acumular poeira e outras impurezas que prejudicam o contato. A cada dois meses, limpe as interfaces (tanto da bateria quanto dos conectores internos) com um pano macio.

― Remova a bateria somente quando necessário ― se seu aparelho permitir, naturalmente. E ainda que os modelos atuais não sofrem o famigerado “efeito memória” e, portanto, podem ser recarregadas a qualquer momento, o melhor é esperar que a energia remanescente fique entre 40% e 15%.

― O uso normal do aparelho reduz progressivamente a autonomia da bateria, mas como esses componentes costuma suportar cerca de 1.000 recargas, chegam a durar mais de cinco anos se forem recarregados dia sim, dia não, razão pela qual, muito provavelmente, você trocara seu telefone bem antes de a bateria “abrir o bico”. Não sendo o caso, prefira sempre usar componentes de reposição originais (ou compatíveis de boa qualidade) e adquiri-los no mercado formal, com nota fiscal e garantia.

― Evite expor o smartphone a fontes de calor ― deixá-lo dentro do carro sob o sol, por exemplo --, já que temperaturas elevadas aceleram a descarga da bateria.
― Telas grandes e taxas de resolução elevadas aumentam o consumo de energia, mas você pode obter uma economia significativa reduzindo o brilho da tela e o timeout (modo de espera). Se o seu aparelho dispuser de flash, ajuste-o para atuar somente em condições de baixa luminosidade.

― Os smartphones varrem constantemente o ambiente para identificar redes disponíveis, e isso consome um bocado de energia. Assim, só habilite o Wi-Fi, o Bluetooth, a rede 4G/3G e o GPS em situações em que esses recursos sejam realmente necessários. E o mesmo vale para notificações irrelevantes (avisos sonoros ou vibratórios que acusam o recebimento de um SMS ou email, por exemplo). Quanto mais aplicativos permanecerem abertos, maior será o consumo de energia. Habitue-se a encerrar os apps que estejam sendo executados desnecessariamente em segundo plano e a proceder manualmente à sincronização de emails, Facebook, Twitter, etc.

― Use um ringtone como alerta de chamada e deixe o vibra call para situações ou ambientes onde “não cai bem” o telefone berrar o hino do Corinthians ou outro toque musical de gosto igualmente discutível (note que, em termo de consumo, tanto faz usar os toques-padrão do aparelho quanto trechos de arquivos MP3, pois o que voga é o número de vezes que o toque é reproduzido até que a chamada seja atendida).

Era isso, pessoal. Abraços e até a próxima.

sexta-feira, 26 de agosto de 2016

AINDA SOBRE A BATERIA DOS SMARTPHONES (continuação)

O SER HUMANO, TAL COMO IMAGINAMOS, NÃO EXISTE.

Conforme eu mencionei no post anterior, aplicativos que prometem aumentar a autonomia da bateria dos smartphones existem aos montes. O problema é que a maioria não passa de inutilitários ― ou seja, consomem ciclos de processamento e espaço nas memórias do aparelho sem oferecer qualquer contrapartida.

Cheguei a essa conclusão após experimentar diversos “battery savers” integrantes das suítes de segurança e manutenção que avaliei ao longo dos últimos meses, mas como não utilizo o 4G (navegar na Web, somente via Wi-Fi) e uso o telefone quase que exclusivamente para fazer e receber ligações por voz (além de desligá-lo durante a noite), minha bateria costuma durar de 48 a 72 horas, o que pode parecer uma eternidade para quem nunca desliga o smartphone, usa e abusa do WhatsApp, navega na Web o tempo todo e ainda ouve música ou assiste a vídeos regularmente. Assim, resolvi deixar de lado minhas impressões pessoais e compartilhar com vocês os resultados de um teste com 16 aplicativos (para Android, iOS e Windows Phone), publicados na revista da PROTESTE do mês passado. Confira:

Todos os apps para Android que a equipe testou foram considerados fáceis de instalar, mas alguns perderam pontos por não receberem atualizações há anos ― caso do Battery Defender, que foi atualizado pela última vez em 2012 ―, e outros, por serem compatíveis apenas com a versão mais recente do sistema (se seu Android é antigo, anote aí: o DU Battery Saver pode ser usado a partir da versão 2.3 do sistema). 

Com exceção do Battery Doctor, os programinhas limitaram a estimar o tempo de carga restante, sem detalhar a informação por atividade (como navegar na Web, ouvir música, etc.). Aliás, o Battery Doctor foi considerado o melhor do teste, não só por ampliar em mais de 50% o tempo de duração da bateria, mas também por dispor de atualização automática e ser capaz de identificar os aplicativos mais gulosos, embora tenha perdido pontos devido à má organização dos seus recursos e pelo fato de boa parte das instruções estar em inglês.

Se seu sistema é o iOS ou o Windows Phone, a má notícia é que nenhum dos "savers" testados detalhou o consumo de energia por aplicativo. Alguns, como  o Battery Doctor Must Have para iOS, dispõem da “otimização automática”, que desabilita funções do sistema para prolongar a autonomia da bateria, mas para aparelhos com sistema móvel da Microsoft, nenhum deles oferecia esse recurso ― que, vale salientar, é disponibilizado nativamente pelo AndroidiOS  e Windows, podendo ser habilitado a partir do menu Configurações. Mas o melhor mesmo é fazer os ajustes manualmente: no mais das vezes, basta desligar funções como NFC, GPS, Wi-Fi, Bluetooth e 4G, reduzir ao mínimo o tempo e o brilho do display, desabilitar atualizações automáticas de aplicativos, sincronização de emails, controle de gastos e rotação de tela para poupar carga suficiente para esperar aquela ligação importante, por exemplo. No caso de telas com tecnologia AMOLED, usar um papel de parede preto (cor sólida) ajuda a reduzir o consumo de energia.

A conclusão fica para uma próxima postagem. Abraços e até lá.

E como hoje é sexta-feira:

A professora sempre perdia a paciência com Tenóbio:

― Você me deixa louca, menino! Tem jeito não!

Até que um belo dia a mestra chamou a mãe do menino e lhe disse que havia jogado a toalha, que o desempenho do garoto era um desastre, que nunca vira uma criança tão imbecil em seus 10 anos de magistério.

A mãe ficou tão chocada que tirou Tenóbio da escola e se mudou do agreste pernambucano para São Paulo. Vinte anos depois, já aposentada, ela foi acometida de uma cardiopatia incurável, e nos confins do judas onde morava, não havia a menor possibilidade de tratamento.

Assim, a velha juntou seus caraminguás e picou a mula para São Paulo, onde conseguiu ser internado no INCOR e operada por um dos melhores cirurgiões do país. Quando recobrou a consciência e tentou agradecer o sorridente doutor, a paciente não conseguiu pronunciar palavra. Em questão de segundos, sua face passou do branco-cera para o azul marinho e um minuto depois ela estava morta.

O médico, atônito, nada pode fazer para salvar (novamente) a vida da velhinha, e só alguns minutos mais tarde se deu conta de que Tenóbio, o faxineiro, havia desligado os aparelhos para ligar sua enceradeira e lustrar o corredor.

Observação: Se em algum momento você chegou a acreditar que Tenóbio havia se formado médico e operado com sucesso a velha mestra, é bem provável tenha votado em Dilma, nas últimas eleições, e que acredite quando Lula diz ser a alma viva mais honesta do Brasil. Meus parabéns.

quinta-feira, 25 de agosto de 2016

COMO AUMENTAR A AUTONOMIA DA BATERIA DO SMARTPHONE

O ADULTO NÃO EXISTE. O HOMEM É UM MENINO PERENE.

Enquanto a autonomia das baterias dos celulares cresce em progressão aritmética, os recursos e funções dos telefoninhos aumentam exponencialmente, desafiando seus desenvolvedores a encontrar maneiras de mantê-los funcionando longe da tomada por pelo menos um dia inteiro.

Ao contrário das antigas baterias a base de níquel-cádmio, as atuais, de íon de lítio ou polímero de lítio, não são sujeitas ao “efeito memória”, podendo ser recarregadas total ou parcialmente a qualquer momento, independentemente da quantidade de energia remanescente. Entretanto, como bem sabe quem faz uso intenso do smartphone, deixar o aparelho conectado ao carregador durante toda a noite não garante que a carga dure até o final do dia seguinte. E como ninguém revogou a Lei de Murphy, não é incomum o usuário ficar na mão justamente quando está esperando uma ligação ou mensagem importante, por exemplo.

Claro que sempre se pode recorrer a um carregador veicular, mas nem sempre se está no carro quando o aparelho emite o alerta de bateria baixa. Andar com uma bateria sobressalente no bolso também é uma solução, mas não para todos os casos: no tão ambicionado (e caro) iPhone, por exemplo, a bateria não pode ser removida. E agora, José?

Enquanto os pesquisadores não descobrem uma saída funcional e comercialmente viável para aumentar a autonomia das baterias, o jeito é recorrer a medidas paliativas, dentre as quais a melhor, a meu ver, é o Power Bank, que recarrega a bateria a qualquer tempo e em qualquer lugar.

Há modelos que “vestem” aparelho como uma capinha convencional, outros que se parecem com pendrives ou com pequenos HDs externos. A maioria pode ser carregada a partir da rede elétrica e muitos também são capazes tanto de receber quanto fornecer energia via interface USB, o que os torna mais versáteis: além de smartphones, eles alimentam/recarregam câmeras fotográficas, filmadoras, caixas de som energizadas, enfim, qualquer dispositivo que disponha desse tipo de interface.

Alguns Power Banks (mais caros) integram células fotossensíveis ― ou seja, funcionam com energia solar ― e/ou prometem realizar 6, 8 ou mais recargas, mas todos, sem exceção, são uma mão na roda em situações como a que eu mencionei no início desta postagem. E o melhor é que você encontra essas belezinhas a preços bastante palatáveis: os mais simplesinhos podem custar menos que um maço de cigarros, e há modelos solares com preços entre 50 e 100 reais.

Na hora de escolher o dispositivo mais adequado às suas necessidades e possibilidades, atente para a quantidade de ciclos de recarga que ele suporta. Modelos de 500 ciclos são os mais indicados para “heavy users”, já que suportam recargas diárias por quase dois anos. Na falta dessa informação, verifique o tipo de células que o aparelhinho utiliza; as de polímero de lítio apresentam maior capacidade e durabilidade do que as de íon de lítio, mas costumam custar mais caro.

Outro parâmetro que deve ser analisado cuidadosamente é o número de vezes que o dispositivo é capaz de recarregar a bateria do telefone sem que seja preciso conectá-lo a uma tomada ou à portinha USB do computador. Claro que isso depende de diversos fatores, mas o cálculo é simples: um modelo com capacidade de 4000 mAh pode recarregar duas vezes uma bateria de 2070 mAh, como a do Motorola Moto G. Vale lembrar, todavia, que é sempre melhor usar esse recurso em situações de emergência, ou seja, evitar recargas completas, visando, dessa forma, prolongar a vida útil do Power Bank.

Por último, mas não menos importante: diversos apps prometem aumentar o tempo de duração das baterias dos smartphones, mas será que eles realmente funcionam? É o que veremos na próxima postagem. Até lá.

sexta-feira, 8 de janeiro de 2016

COMO CONFERIR O ESTADO DA BATERIA DO SEU NOTE NO WINDOWS 7

NÃO ESTOU CONCORDANDO; SÓ ESTOU SÓ FINGINDO PARA VER SE VOCÊ CALA SUA BOCA.

Desconfiado de que a bateria do seu portátil anda querendo aprontar? Então veja como conferir facilmente o estado da dita-cuja, caso seu sistema operacional seja o Windows 7:

1 – Clique no botão Iniciar e selecione Todos os programas > Acessórios.
 
2 – Dê duplo clique sobre a opção Prompt de Comando.

3 - Na janela do Prompt, digite “powercfg –energy” (desconsidere as aspas, mas observe o espaço entre a primeira palavra e o sinal de menos antes da segunda). Dê Enter e aguarde a exibição do relatório.

Observação: Se surgir um aviso dando conta de que você não tem os privilégios necessários à execução do comando, volte ao item 2 e, em vez do duplo clique sobre o Prompt, clique com o botão direito, selecione a opção Executar como administrador no menu de cortina e insira as informações solicitadas.

4 - Anote o caminho para o local onde o relatório da análise foi gerado e salvo (no formato HTML), feche a janela do Prompt, localize o arquivo em questão (que geralmente fica no diretório system32 ou na pasta pessoal do usuário) e abra-o com seu navegador de internet.

Para os propósitos desta postagem, a parte do relatório que nos interessa fica bem no final. Confira na ilustração acima os valores da CAPACIDADE DO PROJETO e do ÚLTIMO RECARREGAMENTO TOTAL (no detalhe), e veja porque o Windows está sugerindo que eu considere a substituição da bateria do meu note, que em dezembro completará 4 anos de bons serviços prestados. Espero que você tenha melhor sorte com a sua. 

Passemos agora ao nosso tradicional humor de sexta-feira:



Abraços, bom f.d.s. e até segunda, se Deus quiser.

sexta-feira, 17 de julho de 2015

COMO RECALIBRAR A BATERIA DE UM SMARTPHONE COM SO ANDROID

TODA NULIDADE TEM OUTRA, AINDA MAIOR, QUE A ADMIRA.

Para encerrar esta sequência (ufa!), resta dizer como recalibrar a bateria de um gadget com SO Android, lembrando sempre que esse procedimento não recupera um componente agonizante, nos estertores da sua vida útil ─ como foi dito no transcurso das últimas postagens, as baterias suportam um número finito de ciclos de carga e, com o passar do tempo e o uso normal do aparelho, tendem a perder progressivamente a capacidade de armazenar energia. Em sendo esse o caso, só resta ao usuário decidir se é mais conveniente substituir a bateria ou o próprio aparelho.

No festejado sistema operacional para dispositivos móveis da Google (Android), um arquivo chamado Battery Stats indica a capacidade da bateria e monitora em tempo real seu nível de carga ─ aliás, é com base nas informações armazenadas em data/system/batterystats.bin que aparelho entra no modo de economia de energia, quando diversos recursos são desativados (dentre os quais a sincronização automática, o Wi-Fi, o Bluetooth, o alerta vibratório, etc.) e outros, reconfigurados (como o brilho do display, a luz frontal, o tempo de timeout, etc.) antes de a energia remanescente caia a níveis críticos e o telefone ser finalmente desligado. No caso de o Battery Stats se corromper e passar a exibir dados imprecisos, levando à interrupção da recarga antes que a bateria alcance seu potencial máximo, ou ao desligamento automático quando ainda há carga suficiente para operar por mais algum tempo, tente o seguinte:
  • Ligue o aparelho, coloque-o para carregar e aguarde o sinal indicativo de carga completa.
  • Desconecte o carregador e desligue o aparelho.
  • Torne a conectar o carregador e, mantendo o aparelho desligado, aguarde até que a mensagem de carga completa seja exibida novamente.
  • Desconecte o carregador, ligue o aparelho, ajuste as configurações do aparelho de modo que a tela fique permanentemente iluminada (na falta dessa opção, selecione o maior tempo de espera possível), reconecte o carregador e aguarde o sinal de carga completa.
  • Torne a desconectar o carregador, use o aparelho até que ele seja desligado automaticamente, conecte novamente o carregador e aguarde (mais uma vez) o aviso de carga completa.
  • Reajuste o timeout conforme sua preferência e use o aparelho normalmente.
Se você tiver rooteado (*) seu aparelho, utilize a alternativa a seguir:
  • Baixe e instale o app Battery Calibration.
  • Carregue totalmente a bateria.
  • Abra o Battery Calibration e confira se o parâmetro “mV”, ao lado da porcentagem, continua subindo. Caso afirmativo, mantenha o aparelho na carga até que o valor em questão estabilize.
  • Toque no botão Battery Calibration e em seguida reinicie o aparelho, para que o arquivo Battery Stats seja sobrescrito por uma nova versão com os dados atualizados.
Se isso não funcionar, acesse o Modo Recovery do seu aparelho e, na seção Advance, selecione a opção wipe battery stats, que apagará os dados armazenados por ocasião de uma calibragem feita anteriormente ou pela implementação de uma Custom ROM (**). Feito isso, esgote a bateria, desligue o aparelho e proceda a uma recarga completa sem interrupções. Ao final, torne a ligar o aparelho (sem desconectá-lo do carregador), execute o Battery Calibration e assim que lhe for exibida a mensagem calibration succedeed, clique em OK, remova o carregador e encerre o programinha.

(*) Não faltam tutoriais na Web – inclusive em vídeo – ensinando a rootear smartphones. O procedimento consiste basicamente em baixar e instalar no PC os drivers do gadget e o aplicativo que será usado no processo (há miríades de programinhas, tanto pagos quanto gratuitos, mas é importante escolher um que seja indicado para a marca e modelo do seu aparelho e respectiva versão do sistema). Ao final, é só conectar o telefone ao computador via cabo de dados e seguir as instruções do tutorial.

(**Android é baseado no Linux e, na condição de open-source (software livre de código aberto), passível de modificações por usuários avançados, que retrabalham o kernel do sistema para criar versões alternativas, conhecidas como CUSTOM ROMs, que ampliam os recursos e funções do programa original, aprimoram o desempenho mediante overclocks (para saber mais sobre esse “veneno” via software, reveja as postagens publicadas em 18 24 de março de 2009), e por aí vai. Algumas Custom ROMs baseadas no AOSP (Android Open Source Project) chegam a ser melhores do que as versões disponibilizadas pelos fabricantes dos aparelhos, mas isso já é uma história que fica para outra vez.  

E como hoje é sexta-feira:

Novos vírus que estão atazanando os usuários de computador:

Vírus IR: Para cada arquivo salvo, ele ocupa o correspondente a 27,5% do tamanho do HD.

Vírus Repartição Pública: Subdivide o HD em centenas de partições que não funcionam direito, mas que resistem estoicamente à exclusão.

Vírus Funcionário Público: Ameaça travar seu sistema sempre que você tenta apagar arquivos inúteis.

Vírus Politicamente Correto: Não admite ser chamado de vírus; prefere micro-organismo eletrônico.

Vírus Pró-Aborto: Deleta a última versão de cada arquivo salvo no dia.

Vírus Elvis Presley: Torna o computador gordo, lento e preguiçoso e ao final o leva à autodestruição.

Vírus Nike: Simplesmente faz!

Vírus Star Trek: Chega onde nenhum vírus chegou antes.

Vírus Assistência Técnica: Testa seu sistema por uma semana. Neste período, o computador fica totalmente indisponível. Não encontra nenhum defeito e depois manda uma conta de 300 reais.

Vírus PM: Apaga aleatoriamente arquivos indefesos.

Vírus Adão e Eva: Ataca apenas o Mac OS.

Vírus CPI: Alerta o usuário sobre a ação de outros vírus enquanto se apropria de todos os recursos do sistema.

Vírus Sertanojo: É conhecido por uma vasta gama de nomes, mas sempre ataca da mesma forma, produzindo sons enjoados e repetitivos. É da mesma família dos Vírus Pagode, Lambada e afins.

Abraços a todos e até mais ler.