TODA NULIDADE TEM OUTRA,
AINDA MAIOR, QUE A ADMIRA.
Para encerrar esta sequência (ufa!), resta dizer como recalibrar
a bateria de um gadget com SO Android, lembrando sempre que
esse procedimento não recupera um componente agonizante, nos estertores da sua
vida útil ─ como foi dito no transcurso das últimas postagens, as baterias
suportam um número finito de ciclos de carga e, com o passar do tempo e o uso
normal do aparelho, tendem a perder progressivamente a capacidade de armazenar
energia. Em sendo esse o caso, só resta ao usuário decidir se é mais
conveniente substituir a
bateria ou o próprio aparelho.
No festejado sistema operacional para dispositivos móveis da Google (Android),
um arquivo chamado Battery Stats indica a capacidade
da bateria e monitora em tempo real seu nível de carga ─ aliás, é com
base nas informações armazenadas em data/system/batterystats.bin que
aparelho entra no modo de economia de energia, quando diversos
recursos são desativados (dentre os quais a sincronização automática, o Wi-Fi, o Bluetooth, o alerta
vibratório, etc.) e outros, reconfigurados (como o brilho do display, a luz
frontal, o tempo de timeout,
etc.) antes de a energia remanescente caia a níveis críticos e o telefone ser
finalmente desligado. No caso de o Battery Stats se corromper e
passar a exibir dados imprecisos, levando à interrupção da recarga antes que a
bateria alcance seu potencial máximo, ou ao desligamento automático quando
ainda há carga suficiente para operar por mais algum tempo, tente o seguinte:
- Ligue o aparelho, coloque-o para carregar e aguarde o sinal indicativo de carga completa.
- Desconecte o carregador e desligue o aparelho.
- Torne a conectar o carregador e, mantendo o aparelho desligado, aguarde até que a mensagem de carga completa seja exibida novamente.
- Desconecte o carregador, ligue o aparelho, ajuste as configurações do aparelho de modo que a tela fique permanentemente iluminada (na falta dessa opção, selecione o maior tempo de espera possível), reconecte o carregador e aguarde o sinal de carga completa.
- Torne a desconectar o carregador, use o aparelho até que ele seja desligado automaticamente, conecte novamente o carregador e aguarde (mais uma vez) o aviso de carga completa.
- Reajuste o timeout conforme sua preferência e use o aparelho normalmente.
- Baixe e instale o app Battery Calibration.
- Carregue totalmente a bateria.
- Abra o Battery Calibration e confira se o parâmetro “mV”, ao lado da porcentagem, continua subindo. Caso afirmativo, mantenha o aparelho na carga até que o valor em questão estabilize.
- Toque no botão Battery Calibration e em seguida reinicie o aparelho, para que o arquivo Battery Stats seja sobrescrito por uma nova versão com os dados atualizados.
(*) Não faltam tutoriais na Web – inclusive
em vídeo – ensinando a rootear smartphones. O procedimento
consiste basicamente em baixar e instalar no PC os drivers do gadget e o
aplicativo que será usado no processo (há miríades de programinhas, tanto pagos
quanto gratuitos, mas é importante escolher um que seja indicado para a marca e
modelo do seu aparelho e respectiva versão do sistema). Ao final, é só conectar
o telefone ao computador via cabo de dados e seguir as instruções do tutorial.
E como hoje é sexta-feira:
Novos vírus que
estão atazanando os usuários de computador:
Vírus IR: Para cada arquivo salvo, ele ocupa o correspondente a 27,5% do
tamanho do HD.
Vírus Repartição Pública: Subdivide o HD em centenas de partições
que não funcionam direito, mas que resistem estoicamente à exclusão.
Vírus Funcionário Público: Ameaça travar seu sistema sempre que você
tenta apagar arquivos inúteis.
Vírus Politicamente Correto: Não admite ser chamado de vírus; prefere
micro-organismo eletrônico.
Vírus Pró-Aborto: Deleta a última versão de cada arquivo
salvo no dia.
Vírus Elvis Presley: Torna o computador gordo, lento e
preguiçoso e ao final o leva à autodestruição.
Vírus Nike: Simplesmente faz!
Vírus Star Trek: Chega onde nenhum vírus chegou antes.
Vírus Assistência Técnica: Testa seu sistema por uma semana. Neste
período, o computador fica totalmente indisponível. Não encontra nenhum defeito
e depois manda uma conta de 300 reais.
Vírus PM: Apaga aleatoriamente arquivos indefesos.
Vírus Adão e Eva: Ataca apenas o Mac OS.
Vírus CPI: Alerta o usuário sobre a ação de outros vírus enquanto se apropria de
todos os recursos do sistema.
Vírus Sertanojo: É conhecido por uma vasta gama de nomes,
mas sempre ataca da mesma forma, produzindo sons enjoados e repetitivos. É da
mesma família dos Vírus Pagode, Lambada e afins.
Abraços a todos e
até mais ler.