AMAR É DAR O QUE NÃO SE TEM A QUEM NÃO PEDIU.
Num mundo ideal, só compraríamos produtos legítimos em lojas
oficiais, mandaríamos consertar o carro em concessionárias ou oficinas
autorizadas, usaríamos softwares licenciados, e por aí vai. Só que não
vivemos num mundo ideal, mas num país onde há 13 milhões de desempregados, e
boa parte dos que ainda têm emprego ganha salários de fome e, portanto, não
pode se dar ao luxo de trocar o celular assim que um modelo novo chega ao
mercado.
Felizmente, alguns cuidados simples ajudam a prolongar a
vida útil dos telefoninhos, conforme a gente viu na semana passada. Agora, veremos
como prevenir problemas quando for preciso substituir o carregador, lembrando
sempre que baterias não originais podem até ser usadas, desde que homologadas
pelo fabricante do smartphone (e o mesmo vale para tablets e notes).
Baterias, carregadores, cabos e acessórios vendidos em “camelódromos”
ou por ambulantes — por preços até 90% inferiores aos dos produtos originais —
devem ser evitados, pois, além da baixa durabilidade, podem derreter ou até
mesmo explodir. Claro que a gente nem sempre se atém a esse detalhe quando
precisa recarregar o celular em trânsito — situação em que, embora não devêssemos,
costumamos recorrer ao primeiro carregador que aprece. Mas na hora de
substituir a bateria, o carregador ou o cabo, ou mesmo comprar uma unidade
sobressalente para deixar no escritório, por exemplo, é fundamental atentar
para a qualidade do produto.
As baterias acumulam energia e a fornecem ao aparelho ao
qual estão conectadas, e como sua autonomia é limitada, elas precisam ser
recarregadas regularmente, sendo essa a função dos carregadores. Produtos originais e modelos compatíveis de boa qualidade integram um microchip que “regula”
a tensão, evitando sobrecargas e outros danos. Muitos smartphones identificam
um carregador inadequado e alertam o usuário, mas os fabricantes de acessórios chinfrins costumam “enganar” os telefoninhos. Como as tensões
que esses carregadores fornecem nem sempre é adequada ou uniforme, o tempo de
recarga pode aumentar, a vida útil da bateria pode ser reduzida
e ainda há risco de eventuais sobretensões derreterem o plugue, o cabo ou o próprio
carregador, sem falar na possibilidade de, em situações extremas, a bateria
explodir.
Preço alto nem sempre é sinônimo de excelência, mas preços
muito baixos sugerem má qualidade. Se você não quiser (ou não puder) comprar acessórios
originais, opte ao menos por modelos compatíveis de marcas conhecidas. E não
basta que eles “encaixem”; é preciso que a voltagem e a amperagem gravadas na carcaça ou na etiqueta desses dispositivos sejam iguais às do modelo fornecido
com seu smartphone, tablet ou notebook.
Se você comprou um carregador “suspeito” e reparou que ele aquece demais, que o ícone da bateria não é acionado durante a recarga, que seu aparelho desliga sozinho durante o processo ou que a bateria descarrega muito rapidamente, é bom pôr as barbichas de molho. Alguns aplicativos disponíveis para Android checam a saúda da bateria e o processo de recarga. Para mais informações, clique aqui.
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